L No Hana 2 escrita por Emika


Capítulo 9
Capítulo 8 - Captura


Notas iniciais do capítulo

E aeee, mais um cap ^^ ME DESCULPEM, A ESCANEADORA TÁ QUEBRADA, SÉRIO T.T eu ia pedi pro meu pai escanear o desenho no trabalho, mas ele esqueceu mimi



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- As suspeitas de que Hisashi queira vingança por Kira são de 60%. – L anunciou para os outros.

            - Porém, precisamos de mais provas sobre isso. – Hana continuou.

            - E também precisaremos de um plano para que ele não nos atrapalhe por um tempo... – Near acrescentou com sua cara fria.

            - Sim... – L concordou, e então começaram a pensar, mas Mello os interrompeu.

            - Hunf, isso vai ser fácil. Minha máfia pode encontrá-los bem mais rápido do que vocês. São os Berserkers, não? Provavelmente até já sabem onde é o esconderijo deles.

             - Hm, eu não gosto muito da ideia de ter que pedir ajuda para uma Máfia, mas parece que iremos que aceitá-la nesse momento. – L falou. – Será que seus aliados podem infiltrar na Máfia para que possamos ter informações?

            - Isso será até fácil demais para eles. Mandarei colocarem escutas, câmeras e localizadores em alguns integrantes.

            - Muito obrigado, Mello. Isso será de muita ajuda. – apenas agradeceu ao loiro que já saia da sala com Matt.

            - Uma vez na vida ele vai fazer algo útil. – Hana comentou com uma risada discreta.

            - Acho que agora devemos apenas esperar, já que com as informações e os localizadores poderemos saber onde eles estarão, assim, nós os evitaremos por enquanto. – Ryuzaki continuou falando.

            - É, mas então não poderemos sair até as informações chegarem, não é? – Hana perguntou. – Mas a próxima morte ocorrerá daqui alguns dias!

            - Não se preocupe, Mello conseguirá a tempo. – L a acalmou abraçando. Hana virou-se para olhar Near, mas ele já estava em um canto brincando com os Legos e dados.

             Hana ainda estava agoniada pelo o que BB dissera quando surtara.  Nunca tentou pensar em Watari dessa forma, que ele provavelmente deve ter desprezado B por ligar mais para L. A pergunta sobre porque isso ocorreu não conseguia se calar na mente dela, ficava rodando e rodando, causando-a uma grande dor de cabeça. Não suportando mais isso, decidiu então perguntar a L.

            - Ryuzaki, o B me disse que... – mas então se lembrou das palavras finais, e num ato súbito, colocou a mão sobre a boca.

            - Quando BB veio falar com você? – L perguntou bravo, mas aflito ao mesmo tempo.

            - Não, é que... É... – ela agora entrara num túnel sem saída, não sabia o que dizer além de gaguejar as palavras “não é isso”.

            - Hana. – ele colocou as mãos nos ombros dela, e a fitou intensamente seus olhos. – Diga-me a verdade.

             Se falasse a verdade, Beyond o machucaria. Se não contasse, ficaria com uma dor enorme em seu peito. É claro que se contasse, isso seria um ato mais egoísta, mas parecia ser o mais certo naquele momento. Naquele momento, ela odiou B, odiou ela mesma por se achar tão idiota.

            E ainda se sentiu mais idiota, quando sentiu a lágrima quente descendo por sua bochecha.

Tentou refletir um pouco, e pensou: B realmente o machucaria, assim, saindo de seus planos? Ou teria planejado tudo, sabendo que ela contaria, para então conseguir cumprir sua promessa?  Não aguentava mais ter que pensar tudo sozinha.

            - B...Me encontrou um dia... – ela sussurrou em um tom inaudível, fazendo com que Ryuzaki pedisse para repetisse.

            - Eu disse que – enfatizou – que BB estava aqui, no nosso quarto.

            - O que? – perguntou indignado. – E por que nunca me contou sobre isso? – ele voltou com sua calma.

            - É que... Ele disse que, caso eu te contasse, que ele iria... Ele iria... – deixou-se ficar cega pelas lágrimas novamente. – Que machucaria você. – ela o abraçou impulsivamente.

            - Hana... Ele... – ele ficou um pouco sem reação ao sentir os braços dela o envolvendo. Ele então apenas acariciou seus cabelos castanhos. – Ele poderia estar blefando...

            - É, eu sei disso. Mas... – suas lágrimas se acalmaram um pouco. – Mas eu tive medo. – Ela enxugou as lágrimas, e depois deu uma risadinha: - Eu... Sou muito chorona mesmo. E medrosa. E...

            Suas palavras sumiram da sua boca, assim que os lábios de L a interromperam.

            - Não diga isso. Você é perfeita para mim.

            Talvez ela não aguentasse mais ter que fingir que nada ocorreu, que B não apareceu, e que estava bem. Talvez porque, simplesmente, nós precisamos “explodir” de vez em quando. Mas não importava o motivo agora, ela apenas voltou a chorar no peito de L ao ouvir essas palavras.

            Ele esperou algum tempo para que se acalmasse, mas parecia como que ela tivesse lido os pensamentos dele, ela respondeu a sua pergunta:

            - Ah é... Você quer saber o que aconteceu... – ela deu uma pausa, e olhou para aqueles olhos negros a encarando. – Bem, acho que ele veio aqui só para me atormentar... – ela contou tudo o que acontecera.

            - E o que você ia me perguntar?

            - É que eu estava me perguntando... Que ele disse que Watari nunca deu atenção para ele. É verdade...? Ele parecia tão... Bom...

            Mas essa questão era algo surpreende para o grande detetive, e nem ele conseguiu respondê-la.

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            - Mas que droga! – Hana gritou. – Amanhã temos que ir impedir que Bethany Bennet seja morta, e aquele idiota ainda não chegou!

            - Ele deve estar a caminho. – Near explicou.

            - É Hana, não se estresse. – L completou. – Pelo menos, ele nos ligou mandando algumas informações sobre eles.

            - É, mas o essencial, os localizadores, ainda não chegaram!

            - Tenho certeza que chegará a tempo.

            Porém, apenas essas palavras não bastariam para que isso se tornasse real. Esperam por ele ou por alguma informação, mas já era tarde demais, pois se passara um dia.

            Era o dia onde Bethany Bennett morreria.

            - Teremos que ir sem Mello mesmo. – L concluiu com um suspiro.

            - Eu falei. Quando Mello inventa de fazer uma coisa útil, ele nem faz isso direito. – Hana bufou.

            - Near, você terá que ficar aqui, e caso Mello chegue de última hora, nos ligue. – L falou para o menino de cabelos brancos. Logo em seguida, ligou para Watari pedindo para que preparasse o carro.

            A viagem fora um pouco longa, já que ela morava do outro lado da cidade. Pediram permissão para que entrassem no edifício, e rapidamente subiram. Watari ficara de vigília no lado de fora, caso algo inesperado ocorresse.

            Era um pequeno apartamento, com espaço suficiente apenas para aquela mãe e a filha. De acordo com a idade da mãe, sua filha provavelmente deve ter por volta de 16 anos. O local não parecia tão sombrio como Hana imaginou ser, já que imaginou a cena já com um corpo sem vida. Porém, ao chegarem ao apartamento, apenas a mãe da futura vítima estava em casa. Eles explicaram um pouco da situação, mas é claro, não lhe contando tudo, para principalmente não assustá-la.

            - Você sabe para onde ela foi? – Hana perguntou tentando mostrar tranquilidade na voz.

            - Ela estava na aula de ballet, deve voltar em alguns minutos. – a mãe disse calmamente, ainda não entendendo totalmente a situação.

            - Quando começava a aula? – Agora era Ryuzaki que perguntava.

            - Às três da tarde, e como agora é quatro da tarde, ela deveria estar aqui. – agora ela disse um pouco mais preocupada.

            - Hana, fique com Watari lá embaixo, eu irei procurá-la. – dirigiu-se então para a mãe. – Qual era o caminho que ela geralmente frequenta?

            A mãe lhe deus as coordenadas, e Hana reclamou dizendo que iria junto.

            - Não, Hana. Será mais seguro que você fique com Watari. – ele falou isso, e então correu para a saída do prédio.

            Ela agradeceu à senhora, e então desceu pelo elevador, e então procurou Watari na entrada. Ela não conseguiu avistar nada, nem L e nem Watari. Porém, apareceu uma menina andando em direção ao prédio, e Hana deduziu que era Bethany. “Ela deve ter voltado por outro caminho hoje...” ela pensou, pois L foi na direção contrária. Tentou procurar também pelo psicopata, mas não havia nada de suspeito.

            “Geralmente, Beyond Birthday os mata em seus próprios quartos. Mas com a mãe lá, ele não se arriscaria assim” pensou. Ela decidiu então ir conversar com a menina.

            - Oi, você é Bethany Bennett?

            - Sim... Como sabe meu nome? – perguntou desconfiada.

            - Bem, é uma longa história... Acho que sua mãe está um pouco preocupada, acho melhor você apressar o passo.

            Hana acompanhou a menina até seu apartamento, e a mãe ficara mais aliviada. Contudo, o celular da senhora Bennet tocou.

            - Filha, é uma emergência... – ela disse preocupada, e então se dirigiu a Hana – Você poderá cuidar dela enquanto não estou aqui? Tenho que tratar de um assunto...

            - Mãe, eu sei me virar sozinha. Você fala como se eu tivesse sete anos! – a menina gritou revoltada.

            - Ela tá preocupada com você. – Hana respondeu um pouco bruscamente. Não gostou da atitude dela, já que ela faria de tudo para que ainda tivesse uma mãe que se preocupava com ela. – Você corre perigo. Devia agradecer a sua mãe, porque tem pessoas que nem isso tem... – ela sussurrou cabisbaixa.

            A menina ficou sem entender, e também ficou com pena da garota em sua frente. Ela apenas ficou quieta. A mãe sussurrou um obrigado para a estranha garota com cabelos cacheados.

            Hana explicou o mínimo para a garota, e ficava constantemente observando a rua pela janela, procurando por Ryuzaki. Alguns minutos depois, ela avistou no prédio abandonado em frente um garoto com cabelos negros. Um sorriso maldoso, e uma faca que brilhava na escuridão do quarto.

            - B! – ela gritou. Ela decidiu que iria salvar a menina de qualquer jeito, mas se saísse de lá, ele poderia ser mais rápido de chegar em Bethany antes. Porém, seus pensamentos foram interrompidos por um grito da menina ao lado.

            Ela se encontrava caída no chão, desmaiada. Mas não teve tanto tempo para socorrê-la, já que sentira um cheiro tão forte que caíra inconsciente no chão. Logo depois, a pessoa que havia feito isso, amarrou as mãos e os pés de Hana, e colocou uma mordaça nela.

            - Pronto, chefe. Já a peguei. – o homem falou com uma escuta.

            - Excelente. Esqueça o detetive, volte apenas com a garota. Mudei meus planos. – a voz do outro lado respondeu.


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Notas finais do capítulo

espero receber reviews ^^(apesar que acho que ninguem leu o cap. anterior T.T)