L No Hana 2 escrita por Emika


Capítulo 8
Capítulo 7 - Peça perdida


Notas iniciais do capítulo

whaaatzz up? kkk desculpe por demorar tanto, é que desde sexta nem deu pra entra no pc direito :X e além disso, bem... eu tinha desenhado a capa do L no Hana, mas minha escaneadora travou :X no próximo cap. eu posto a capa ^^ e vou tenta atualizar amanha hehe



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Três dias se passaram desde a visita de B, e nada de diferente acontecera no local descrito no código. O local era uma floricultura, o que deixava bem claro que BB adorava esse trocadilho com o nome de Hana.

            - Iremos lá para podermos averiguar se existe alguma pessoa que possa ser vítima de B, ou encontrar algum código. – L concluiu.

Hana ainda estava um pouco apreensiva em relação a B. Ainda sentia arrepios quando escutava o nome dele. E claro, que algo sutil como isso, o grande detetive não iria deixar passar. Mas evitava perguntar sobre isso com Hana. 

- Tá, mas todos precisam ir naquele maldito lugar? - Mello reclamou. - É só necessário de que alguns vão, e caso não descubram o maldito código, vocês tiram fotos e nos mostram.

- Tudo bem... – Ryuzaki suspirou, se esforçando para que não discutisse com ele - Então venha Near, eu e Hana estamos indo. 

                Como sempre, Near ficou calado, apenas seguindo L. Watari os levou para o tal lugar escrito no código, porem ele permaneceu dentro do carro, que estava escondido algumas quadras dali. 

A floricultura era um pouco peculiar, não era tão colorido com aquele ar alegre, como todas as outras.  Parecia estar um pouco abandonado, mas ainda não tinha uma atmosfera pesada, ainda havia uma pequena luz saindo das janelas, iluminando as pequenas e frágeis flores, a única coisa lá que dava um pouco de esperança para o local.

Havia uma estrutura muito ruim, era bem abafado, mais parecendo uma verdadeira estufa do que uma loja.

            Ryuzaki perguntava para uma senhora vendedora qual o nome dela, para saber se por acaso começava com B. Em seguida, ele foi totalmente franco, dizendo que precisariam ter que investigar o local, mas que a loja dela não seria prejudicada.

            Hana e L começaram a andar pelo pequeno local, procurando por pistas. E Near, ficara sentado em um lado, investigando mais a fundo.

             - Ryuzaki-san, Hana-san, venham aqui. – Near os chamou, e quase imediatamente os dois se aproximaram do garoto.

Ele estava contando o que acabara de descobrir, quando foram interrompidos por um tenebroso. Um barulho rápido, alto, e agonizante. Um barulho que todos sabem que não é uma boa coisa de se ouvir, e caso o ouçam, sabem também que algo não muito agradável poderia acontecer.

Era o temível barulho de um tiro.

O tiro havia atingido de raspão a senhora vendedora da loja, e isso provavelmente significava um aviso.

- Quem...? – Hana tentou se perguntar quem poderia ter feito isso, mas L, num gesto rápido, tirou uma das granadas de fumaça, e então puxou Hana com uma mão, e com a outra puxou Near.

Hana se sentia agora muito idiota por sempre sentir tanto medo a ponto de não conseguir fazer nada. O único pensamento agora era dizer para si mesma que deveria correr, e não se soltar da mão de L. Suas pernas tremiam como nunca, se impressionava até com o fato de ainda conseguir correr.

Quando estão quase o alcançando, o detetive vira-se para trás e vê alguns homens os perseguindo.

            - Vamos! – abriu a porta do carro e todos entraram em pânico. Os homens então começaram a atirar, nem um pouco preocupados com as testemunhas no local. – Watari, vá para o mais longe daqui.

            Watari saiu acelerou o carro, “cantando” os pneus, e começou a fugir. Podia-se ver os capangas no horizonte, desistindo de correr. Mas pareciam muito seguros do que deveriam estar, fazendo Hana estranhar.

            Agora lá já se recuperara um pouco, apesar de ainda estar em choque. Com certeza, não fora obra de Beyond Birthday.  

            - Quem poderia estar atrás disso? – Hana conseguiu fazer finalmente sua pergunta.

            - Com certeza não era BB. – Near afirmou, e ela respondeu que pensava a mesma coisa. Então o garoto ligou para uma emergência socorrer a mulher baleada que deixaram na floricultura.

            L apenas continuava a checar frequentemente se havia alguém os seguindo, mas não parecia ter nada suspeito.            

            - Watari, por favor, depois poderia voltar a floricultura para inspecionar a bala que atingiu a senhora da loja? – Ryuzaki pediu.

            - Claro. – ele respondeu.

            - Tente achar a maior quantidade de informações possíveis. – concluiu.

            Quando estavam começando a fazer o caminho de volta para o hotel, L mandou Watari parar e desceu do carro.

            Ficou rondando o carro, procurando algo. Conseguiu então achar um localizador atrás da placa do carro.

            - Watari, por acaso viu se alguém passou perto da traseira do carro.

            - Sinto muito, mas houve muitas pessoas que atravessaram a rua que estavam próximas, então não poderia lhe dizer com precisão quem seria.

            - Então, nesse caso, mande procurarem impressões digitais nisso. – ele lhe entregou o pequeno aparelho.

            - Por isso estavam tão seguros... – Hana comentou.

            O detetive continuou a procurar por mais aparelhos escondidos, mas não havia mais nada, voltando para dentro do carro.

            - Watari, faça mais uma volta pela cidade, por precaução. Depois, vá reformar esse carro de forma que fique irreconhecível. E troque a placa também.

            - Como quiser, Ryuzaki. – Watari respondeu. - Ryuzaki, poderia lhe fazer uma pergunta?

            - Claro Watari. – respondeu, e segurou a mão de Hana.

            - Quando pretendem ter filhos? – ele perguntou sem mais nem menos, e Ryuzaki ficou uma cara meio chocada pela pergunta repentina. Hana apenas riu.

            - Acho que tem alguém querendo netinhos para ensiná-los a serem gênios. – Hana comentou rindo. Entretanto, por um minuto se lembrou do que B disse, que Watari sempre gostara mais de L, e isso lhe deixou um pouco preocupada por deixar seus futuros filhos com aquele senhor. E também, nem que seja por um milésimo de segundo, sentiu uma minúscula pena daquele homem que até matava, para que pudesse superar seu irmão.

             ----

- Então, se juntarmos tudo isso, teremos o nome de Bethany Bennett. E também, conseguiremos obter a data e a hora da morte da mesma. – Near explicou – Porém, podemos afirmar que esse não é o objetivo final dele.

- Ótimo. Viu? Eu falei que nem todos precisariam ir! – Mello exclamou.

- É... E o que vocês fizeram todo esse tempo sozinhos? -  Hana perguntou, fazendo uma cara maliciosa.

- Nós apenas... – Matt começou, não percebendo a malícia porque estava jogando. Mas foi interrompido por Mello.

- Sua idiota, por acaso tá insinuando que eu seja gay?

- Não só insinuando... – Hana continuou.

- Você tá querendo morrer, não é?

- Ooh, até parece que vou ter medo de um moleque! – ela disse irônica. – Cresça e venha falar comigo.

- Uuh – Matt provocava mais.

- Hunf, não parece que sou eu que tenho que crescer. Eu sou mais novo que você, mas ainda sou mais alto. E menos infantil. – retrucou.

            - Nossa, eu não deixava! – Matt continuou.

            Hana ameaçou ir para cima de Mello, mas L entrou na frente e a segurou.

            - Não provoque ele, Hana-chan. – se dirigia agora para Mello: - E você, se você encostasse um dedo nela...

            - Tsc. – ele falou entediado enquanto mordia a barra de chocolate.

            - Até parece que eu vou ter medo de você. – Hana ainda o provocava. – Depois que eu te bater, eu venho atrás de você Matt! “Noossa, eu não deixava”. – o imitou com uma voz afinada.

            - Vamos Hana. – ele a puxou até para o quarto deles.

            - Um dia acabo com aquele idiota... – ela sussurrou.

            - Ah, Near, pesquise sobre a mulher que estava no código. – ele gritou do outro lado da sala.

            Depois, não demorou muito para que Near voltasse ao quarto dos dois e anunciasse as informações obtidas sobre Bennett. Parecia que ela havia se mudado para o Japão faz quatro anos, mas sua cidade natal era a Inglaterra. Morava em um bairro bem afastado do centro, do outro lado da cidade.

            - Excelente, Near. – L o agradeceu.

            - Ah, esqueci-me de te dar isso. – Hana comentou olhando para tela de seu notebook. Se levantou  e pegou um pacote em sua mala. – Eu tinha comprado isso no hotel, mas não tinha me lembrado de entregar... Eu sou meio avoada as vezes...

            - O-obrigado. – ele falou envergonhado. Ele logo abriu o pacote, que dentro havia várias pecinhas de Lego.

            - Nem sabia que agora vendiam Lego em hotéis! Mas quando vi, logo quis comprar para você.  – Hana riu. Ele agradeceu novamente, e saiu rapidamente do local.

----

            Não passou muito tempo para que Watari voltasse com as informações pedidas. As impressões digitais correspondiam a um homem chamado Yoshida Eikichi, que provavelmente seria um dos homens que os perseguiram. E na bala não tinha muitas informações extras também. Pediu então para que Mello pesquisasse sobre esse cara, mas não fora uma boa ideia, já que ele não quis aceitar.

            Hana se perguntava o porquê Mello ainda estava aqui se não havia feito nada até agora. Ela decidiu que ela mesma iria pesquisar sobre esse cara.

            Conseguiu encontrar informações de que ele trabalhava para uma das máfias mais famosas do Japão, chamada Berserkers, que é liderada por Watanabe Hisashi.

            - Até que foi fácil encontrar o cara que está nos perseguindo... Mas a questão seria: por quê? – Hana perguntou.

            - Sim. Temo que seja uma peça perdida de Kira. – L respondeu.


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Notas finais do capítulo

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