L No Hana 2 escrita por Emika


Capítulo 5
Cap. 4 - Invasão


Notas iniciais do capítulo

outro capítulo! a vdd é que sempre esqueço o que ia escrever aqui '-' mas tinha certeza que era algo importante '-' mas leiam logo, não prestem atenção aqui kk



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L e Hana estavam no terraço, quando Mello os chamou.

- Parem de se engolir porque Near tá chamando vocês. – avisou encostado na porta que ligava ao terraço, comendo um chocolate, como sempre.

Eles nem se importaram com o comentário de Mello e voltaram para o QG.

- O que foi, Near? – L perguntou.

- Achei onde aquele tal Bryan está. – respondeu sem sentimentos enquanto brincava com um boneco.

- Isso foi rápido... – Hana comentou baixinho. Bryan se encontrava do outro lado do Japão, e parecia que mesmo sendo americano, estava de férias no país. Provavelmente havia parentes ou conhecidos no Japão.

- Acha que devemos contatá-lo? – Matt perguntou, o que era raro.

- Sim. Mas não agora. – L respondeu. – Entretanto, nós deveríamos ir breve, já que não sabemos quando B poderá matá-lo. Então acho que o mais sensato seria partir amanhã ou no máximo, daqui dois dias.

E com isso, encerrou-se outro dia de investigações. Anormalmente, Hana estava cansada naquele dia, e então acabou caindo no sono mais cedo. O detetive estava no quarto observando-a dormir, enquanto fazia carinho no cabelo dela, já que não tinha sono. Mas por um infortúnio, a paz deles acabaria de ser interrompida novamente.

O computador de L apitou, anunciando uma mensagem de Watari.

- Ryuzaki, fomos invadidos. – falou descaradamente, mas num tom calmo e civilizado. Ele só tentou refletir sobre isso, B não seria tão descuidado de fazer algo assim.

- Delete tudo. – respondeu com firmeza.

- Ryuzaki, alguém invadiu o sistema de segurança! – Matt apareceu dizendo.

- Sim, eu sei. Watari acabara de me informar.

- E as últimas imagens da câmera de segurança foram uns homens entrando no prédio. – completou.

Isso sim era grave. Nem parou muito para pensar, e então subitamente pegou Hana no colo, ainda adormecida.

- Leve os outros para a passagem. – apenas disse apressado. Carregava Hana nas costas, a segurando apenas com uma mão. A outra conseguiu pegar o laptop de Hana apenas, pois achou isso importante para ela.

Saiu correndo pelo corredor, desesperado para que ninguém encostasse nela. Pegou a escada de emergência, para chegar ao segundo andar. E então passou pela cozinha e chegou à dispensa.

Lá ele avistou um pacote de doces, e não conseguiu resistir a pegá-los. Carregando o doce pela boca, o laptop e Hana em suas mãos, tentou chutar um tijolo próximo ao chão.

Ao fazer isso, fechou a porta, e as prateleiras se reorganizaram, de forma que abrisse uma porta com escadas que provavelmente os levaria para o subsolo. Porém, no ato de tentar abrir a passagem, Hana acordara.

- Ryuzaki...? – perguntou sonolenta. – O que... Está fazendo?

- Depois eu te explico. – falou com a língua presa, devido ao pacote de doces em sua boca. Ela demorou um pouco para entender o que ele quis dizer. E logo em seguida, estranhou muito tudo isso, e não conseguia se lembrar aonde estava. Não se lembrava dessas escadas escuras.

- O que você tem na boca? – ela perguntou ao reparar na voz dele. Como ela estava sobre o ombro dele, e seu rosto estava voltado para as costas, não conseguia enxergar. Tentou virar sua cabeça para poder ver o rosto dele, mas não conseguiu vê-lo direito.

- Um bacote de oces – ele respondeu enrolado.

- O quê?

- Um bacote de oces. – ele repetiu mais alto. Ele estava se preocupando mais sobre as pessoas que invadiram. B não mandaria pessoas ir atrás dela, iria? Não parecia algo que ele faria. Mas então, quem faria?

Ela desistiu de continuar perguntando sobre o que ele tinha na boca, ou onde estavam, ou o que estava acontecendo. E após um relativamente grande circuito de escadas, chegaram em um local mais amplo e claro. Ele então a tirou das costas e a colocou gentilmente no chão.

Hana agora pode ver que ele carregava um pacote de doces em sua boca. Ela deu uma risada, e então tirou o pacote da boca dele, e quando ia beijá-lo, percebeu que não estavam sozinhos.

Ela observou o local, onde também estavam os garotos do orfanato. Não havia muitos objetos no local, apenas uma prateleira com um grande cofre e então uma espécie de trailer.

- O que está acontecendo? – ela voltou a perguntar.

- Nós... – L começou, mas fora impedido de terminar.

- Parece que a segurança desse local é tão boa, que uns carinhas chegaram e arrombaram o nosso sistema. – Mello dizia com ignorância.

- Mas quem...? – Hana então se lembrou que Ryuzaki havia dito sobre uma passagem secreta, então deduziu que estavam nela. Ela então começou a se perguntar. Como L, não achava que BB faria algo desse tipo.

- Ah, Watari, você está aqui. – L falou aliviado ao vê-lo. – Entrem no caminhão, Watari venha aqui.

Ele caminhou até a única prateleira com um cofre, e então ele colocou sua impressão digital no local indicado e logo depois olhou no leitor de retina, e digitou uma senha.

O cofre se abriu, revelando algumas armas, escutas e câmeras, e granadas de fumaça e luz dentro.

- Por que não falou que aqui havia armas? – Mello perguntou, tirando uma pistola do cofre.

- Não falei para entrar no trailer? – L perguntou um pouco irritado, tirando a arma da mão do garoto.

- Tsc, até parece que vou receber ordens de você. Mas nem quero isso mesmo, eu já tenho a minha mesmo. – ele respondeu tocando no cinto, onde parecia que realmente havia uma arma.

Watari pegou o sniper, por prevenção, e L as câmeras e escutas. Parecia também que havia um pen drive dentro do cofre, e ele o pegou. E por fim, inseguro sobre se deveria pegar uma arma para defender ou não. Dar à Hana algo tão perigoso não seria uma boa opção, mesmo se ela soubesse usar uma. Mas mesmo assim, não pegou a arma. Apenas pegou as granadas de luz e fumaça, e então as colocou por de baixo da blusa.

Eles entraram no caminhão, que estava disfarçado de nada menos do que um caminhão de carga de doces. Watari entrou na cabine do motorista e então programou um GPS para que conseguissem sair dali por um lugar mais rápido e seguro possível.

Os outros entraram pela parte de trás do caminhão, onde aparentemente seria o lugar da carga. Porém, lá havia alguns bancos e um compartimento para guardar coisas, que estava cheio de doces. Também havia aparelhos, como monitores e computadores, para que tornasse possível realizar investigações por ele.

- Esse B maldito... – Mello reclamava por ele ter o tirado de seu conforto.

- Tecnicamente, não podemos dizer que foi ele com certeza, mas já que as probabilidades são mais de 50%, então poderemos dizer por enquanto, que esse ato fora praticado por ele. – Near respondeu, fazendo Mello bufar.

- Para onde vamos agora? – Hana perguntou baixo, abraçando L. Ela também, apesar de não admitir, estava ligeiramente com medo. E também, não gostava do fato de abandonar o local desse jeito.

Para falar a verdade, nem L sabia direito para onde ir. Todavia, como a investigação deveria continuar, então seria mais sensato ir para o próximo passo.

– Nós vamos encontrar aquele Bryan. – ele respondeu, beijando a cabeça dela.

–--

Como ele se encontrava do outro lado do país, demoraria um pouco para poderem chegar. E também não poderiam pegar um trem bala, ou outro meio de transporte público mais rápido, já que não poderiam se expor tanto.

E também, para chamarem um helicóptero ou um jato, precisariam chegar até uma cidade próxima para que pudessem o fazer com mais segurança. Por isso, iriam até Osaka, onde poderiam ter mais sossego.

É claro que, com o sistema de GPS instalado no veículo, chegariam muito mais rápido lá, já que pegariam rotas que talvez nem estivessem nos mapas. Às vezes paravam em uma pequena cidade para pegar mais suprimentos ou apenas para descansar um pouco de toda aquela correria.

Já estavam no segundo dia de viagem, e ninguém parecia ainda estar os perseguindo. E agora faltava muito pouco para chegarem à entrada da cidade de Osaka. L se preocupava se Bryan já havia morrido, ou se já tivesse saído do Hotel, por isso chegava sobre a localização dele constantemente.

- Ryuzaki, já não está ficando muito paranoico? – Hana perguntou. – Já estamos chegando em Osaka, e depois já estaremos na metade do caminho para aquele Hotel, não se preocupe tanto.

- Mas se eu deixar algo escapar, se eu cometer um deslize... E se esse deslize fizer você... – ele não conseguia nem terminar a frase. – Eu tenho que ficar atento.

Ela suspirou, e então voltou a ficar vagando nos pensamentos, já que não havia mais nada a fazer dentro daquele caminhão. Às vezes gostava de imaginar que tudo isso acabara, que não havia mais problemas, não havia mais desespero ou correria. Imaginava-se caminhando por um longo tapete, vestida com um lindo vestido branco, e a pessoa que mais amava à sua frente. E depois, começava a suspirar novamente por isso ser apenas em seus pensamentos.

- Bem Vindos a Osaka. – Watari falou na parte da frente, interrompendo a imaginação frustrada de Hana. Logo ela então lembrou de uma coisa.

- Espera, Osaka... – dizia desconfiada, apertando os olhos - Essa é a cidade uma modelo chamada Misa nasceu, não meu caro Ryuzaki? – ela perguntou a ele.

- Sim, e...? – ele falava de boca cheia. – Você não estaria com ciú...

- Claro que não. – ela começou a rir, fingindo. – Você acha? Uma coisa tão ridícula. Mas ela não estaria aqui, não é? – perguntou séria.

- Não sei... Se quiser eu entro no fã site dela e... – ele continuou inocente.

- Não. – respondeu decidida, mas brava. – E como você sabe o fã site dela?

- Qualquer um sabe, é só entrar na internet e pesquisar. – dizia normalmente – Porque você está tão implicante quanto a isso, Hana? Tem certeza que você não...

- Tenho sim. – ela respondeu encarando-o furiosamente, e então voltou aos seus pensamentos. Ela não estaria com ciúmes dela, só estaria receosa a quanto de encontrar aquela garota, mesmo que ela tenha abdicado do Death Note e não se lembra de nada.

–---

Em algum lugar em Tóquio.

- Como assim você não os encontrou no prédio? – um homem sentado numa poltrona sobre as sombras perguntava furiosamente.

- É-é co-como disse, meu senhor. – um garoto amedrontado gaguejava. – Nós vasculhamos o prédio inteiro, mas nenhum sinal deles. E além disso, os arquivos...

- O que? Ainda tem um problema com os arquivos? – o homem perguntou mais nervoso.

- É que aparentemente, apagaram tudo relativo ao caso Kira ou sobre qualquer outra coisa. A única coisa que encontramos foram doces e roupas dos hospedados.

O homem já cerrava os punhos, e se contentava para não bater no garoto. Sabia que não seria tão fácil se vingar daquele detetive, já que se tratava do melhor detetive do Mundo. Já era de se pensar que L faria algo desse tipo.

Ele dispensou o garoto, e tentou manter a calma, mas não conseguiu.

- Kira! Eu vou te vingar, custe o que custar! – gritou.

Aquele homem, na verdade, era alguém que nem Kira havia pensado que isso aconteceria. Um homem que uma vez o contatara em segredo, faria algo desse tipo. Esse era um elemento imprevisto até para L.


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Notas finais do capítulo

ta daaa A presença de alguém novo apareceu! :O o que acham sobre isso? kkk
p.s.: pra falar a vdd, acho que na 1 parte eles venceram muito fácil, tinha que ter algo a mais relacionado hehe