L No Hana 2 escrita por Emika


Capítulo 4
Cap.3 - Wammy's House


Notas iniciais do capítulo

mais um capítulooo o/ espero que gostem hehe



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/203797/chapter/4

A presença daquela garota desmaiada os fazia lembrar-se da primeira vez que a viram.

Flash Back On

– Ryuzaki, para onde estamos indo? – Hana perguntou no carro.

– Você verá... Veremos alguns amigos.

– Amigos...?

Após um tempo de viajem, eles chegaram ao local.

– Ryuzaki, chegamos. – Watari anunciou.

Eles desceram do carro, e Hana pode ler Wammy’s House. Ela perguntou a ele o que seria isso, e ele explicou que é um orfanato para superdotados que Watari construíra para suceder L.

– Por acaso vai me colocar no orfanato? – perguntou brincando. Ele riu, e passou um braço entorno do pescoço dela e beijou a testa dela.

Eles passaram por alguns corredores, e Hana percebeu que nas salas estavam dando matérias muito avançadas para a idade dos alunos. Depois, chegaram em um amplo pátio, onde as crianças deveriam estar no intervalo. Ryuzaki a levou para um canto, onde havia uma criança de cabelos brancos sentado no chão de costas, construindo um castelo de Legos e dados.

– Olá, Near. Quero que conheça uma pessoa. – Ryuzaki falou, fazendo o garoto se sentar de frente a eles, logo observando o anel na mão de Hana.

– Vejo que você conseguiu uma noiva. – ele comentou sem emoção em sua voz.

– Sim, eu sou Hana. – ela estendeu a mão com a intenção de cumprimentá-lo, mas ele apenas observou a mão dela. – Vamos, eu não mordo. – falou sorrindo.

Ele não era muito de se comunicar com as pessoas, mas havia algo no sorriso dela que o alegrava. E então, ainda não demonstrando nenhuma emoção, apertou a mão dela.

– Viu? É fácil fazer isso. – ela riu.

– Perdoe-me, Ryuzaki. Mas nunca pensei que você teria uma noiva. – Near falou diretamente a ele, fazendo L ficar com uma “poker face”.

– Oh meu deus, que castelo mais lindo! E complexo. – falou admirando a obra que Near fez. – Posso te ajudar? – ela perguntou com os olhos brilhando.

– Não será necessário. – respondeu frio e voltou a fazer o castelo.

– Ei, você quer sim minha ajuda. – ela fez bico como uma criança e se sentou no chão, e então começou a ajudá-lo.

– Não, essa peça ter que vir aqui. – ele respondeu a ela, tirando o Lego da mão dela.

– Okay... – ela respondeu tristemente, mas com tom de brincadeira. Ele achava que aquela alegria vinda dela era contagiante, mesmo não movendo um músculo do lábio para sorrir.

– Vamos, Hana. Temos mais pessoas para conhecer. – Ryuzaki falou.

– Ah, mas já? Que pressa Ryuzaki. – ela levantou e beijou levemente os lábios dele. Near apenas ignorou e continuou montando o castelo.

– Depois nós conversamos, Near. – Ryuzaki falou enquanto se afastava.

– Ele é tão fofo, Ryuzaki! – ela exclamou. – Por causa dele, agora eu quero ter filhos! – ela falou contente. Ele apenas regalou os olhos, e ela riu. – É brincadeira. – e beijou a bochecha dele.

“Até que não é má ideia...” L pensou sorrindo para ela.

Depois de andarem o pátio inteiro, o detetive ainda não achara quem procurava. Ele então perguntou a um professor onde eles deveriam estar, e ele respondeu que talvez estava atrás da quadra.

Eles andaram até a quadra que havia perto do pátio, e então encontraram dois garotos, um loiro e um ruivo.

– E aí, maior QI do mundo? – o loiro perguntou enquanto mordia uma barra de chocolate.

– Olá Mello e Matt. – ele respondeu.

– E quem é essa daí? – o loiro chamado Mello perguntou.

– Bem, eu sou a... – Hana começou a falar.

– Minha noiva, Hana. – L respondeu por ela.

– Nunca pensei que você teria uma namorada, muito menos uma noiva! – Mello falou rindo, e Matt segurou o riso enquanto jogava.

– Near disse a mesma coisa... – L falou coçando a cabeça.

– Eeeei, me dá um pedaço do seu chocolate? – Hana perguntou contemplando o doce na mãos do menino.

– Nem fuden... – mas ele recebeu um olhar reprovador do L. – Mesmo assim não vou dar o meu chocolate para ela.

– Aff, tudo bem. Nem queria mesmo. – Hana cruzou os braços. Ela virou a cabeça e percebeu que o ruivo jogava algo no aparelho PSP. – O que você tá jogando?

– Você não deve conhecer. – ele falou indiferente. Ela então foi até o lado dele e espiou o que estava na tela.

– Claro que conheço! – ela bufou – Quem não conhece? Eu já zerei três vezes.

– Hunf, eu to zerando pela quinta vez. – ele respondeu.

– Nossa, então tá. – ela riu – Você tem algum jogo aí que dá para jogar de dois? – ela mostrou o PSP dela que estava na bolsa. Ela sentou do lado dele e começaram a jogar, e então L ficou parado observando, que logo começou a falar com Mello.

– Nossa, você também joga isso? – ela falava. Descobriram que tinham mais jogos em comum, e ele até se impressionou ao saber que ela era uma jogadora famosa.

– Ahn, Hana-chan, vamos indo? – ele perguntou, desviando os olhos de Mello, que agora estava de pé.

– Okay. – ela respondeu, e se despediu de Matt. L segurou a mão de Hana e então começaram a andar. O detetive ouviu Matt reprovando Mello, e então ele olhou para trás e conseguiu ouvir:

– Não é pra ficar olhando para a bunda da noiva do L! – Matt reclamou, recebendo um dedo do meio do Mello. E então, L encarou Mello furiosamente.

Flash back off

– Near, eles já estão chegando? – L perguntou.

– Sim, me ligaram já há algum tempo. – o menino respondeu. Dito isso, logo Mello e Matt chegaram carregando a garota.

– O que aconteceu com ela? – o detetive perguntou preocupado ao vê-la desmaiada.

– Nada, ela tá bem. – Mello respondeu normalmente.

– O que você fez com ela? – agora ele perguntava mais bravo, trincando os dentes.

– Só a trouxe em segurança. Nada mais fácil do que drogá-la para carregar até aqui, você queria que... - Mello foi falando com tranquilidade, mas L começou a se aproximar nervoso.

– Você fez o que? Você a drogou?

– Daqui a pouco ela acorda. – Matt interferiu, a fim de acalmar a situação.

– Por quê? Algum problema? – Mello perguntou irritado, ignorando o que Matt disse – Eu a trouxe pra cá sem que aquele idiota interferisse, não está feliz?

– Mas você sabe o risco de drogá-la? – L estava a ponto de dar um chute em Mello. – Se você machucá-la... – ele começou mas um bocejo o interrompeu.

– O que aconteceu? – era Hana que acordara. – Eu estava na casa e... Ei?! Mello? Matt? Near? – ela perguntou olhando para cada rosto deles. – O que aconteceu? – repetiu ela para L. O detetive fez menção de falar, mas Matt foi mais rápido.

– Ele nos chamou para ajudar vocês.

– Então foi você que me drogou!? – Hana perguntou diretamente para Mello, ela sabia que só ele poderia ter feito isso. – E porque você o deixou fazer isso? – agora se dirigiu irritada para L.

– Não deixei. – ele respondeu com tranquilidade. – Foi ele que decidiu fazer isso. – falou cerrando o punho, enquanto Mello voltava a morder a barra de chocolate.

– Eu já trouxe a droga dessa garota. E ela já está aqui bem e feliz, então minha droga de trabalho acabou. – Mello falou irritado, e saiu da sala.

– E em primeiro lugar, porque você os chamou se eu pedi que não? – Hana perguntou, ignorando o pequeno ataque de Mello.

– É que...

– Você não acha que posso me defender sozinha? – ela o interrompeu – E podia pelo menos ter me contado se fez isso!

– Hana... – L sussurrou cabisbaixo. – Me desculpe...

Ela teve que usar todo seu esforço para não se render à aqueles olhos negros e profundos dele, mas mesmo assim ficou um tempo paralisada admirando-o. Porém, logo que recuperou do choque, foi para seu quarto, irritada, sem falar nada.

L apenas olhou para Near, procurando algum ponto de apoio. Mas continuava sentado observando, enquanto enrolava o cabelo com a ponta do dedo. O detetive suspirou, e foi à cozinha comer outro doce para se acalmar.

–---

No outro dia, Hana já aceitara mais o fato de que os garotos do orfanato estavam lá, e não estava tão brava. Ela então passou os códigos que havia descoberto na casa para L.

– Isso parece uma data... – Matt chegou interferindo.

– Sim, é a data de um futuro assassinato. – L respondeu.

– Ou no dia onde ele pretende alcançar o seu objetivo. – Hana completou.

– O que daria quase na mesma. – o detetive completou. – Pois provavelmente vai cumprir seu objetivo matando alguém. – O coração dele apertou. E se ele concluísse o objetivo matando Hana? Ele nem conseguia imaginar o que faria.

– Vish, to atrasada de novo. – Hana comentou ao ver o relógio. – To indo Ryuzaki. – ela despediu, e ele beijou a testa dela.

Saiu correndo para a faculdade, e não se importava que era um pouco longe. Ela sempre recusara a carona de Watari, talvez porque gostava de ir apreciando o lugar. Mas dessa vez, não teve tempo para isso.

O dia na faculdade até fora normal. Tirando o fato que no final da aula encontrara uma folha de papel em sua mesa. Olhou rapidamente, e já pode ver que essa não era a matéria que estava estudando, pensou então que poderia ser de outra pessoa. Procurou um nome, e encontrara que pertencia à alguém chamado Bryan Buttom.

Foi até a secretaria dizer que alguém havia perdido, mas lhe informaram que não havia ninguém com esse nome. Um nome exótico no Japão, já que era americano. Estranhando isso, resolveu ler mais profundamente o texto. Reparou que havia algo estranho no texto, não sabia dizer o que era.

Continuou lendo e relendo, procurando por algo. Até que finalmente achou algo, uma mensagem. Porém, não estava conseguindo decifrá-la por inteiro, e decidiu levá-la até os garotos.

Quando mostrou a eles, fora bem rápido de descobrir. Era outra pista de B, uma pista sobre a hora que seria o assassinato.

– Near, procure pelo nome dessa pessoa escrita no papel. Talvez seja a próxima vítima dele. – L pediu, e o garoto logo saiu andando pesquisar.

– Eu tenho que fazer uma pesquisa... – comentou Hana cansada daquela faculdade. Ryuzaki já havia perguntado se ela queria sair da faculdade, mas ela queria continuar estudando até o fim daquilo. – Se vocês descobrirem algo me chame. – ela completou, e foi se arrastando até o quarto.

Após aquela gigantesca pesquisa, já estava quase de noite, e então ela voltara para a sala, onde todos estavam. Perguntara se havia acontecido algo novo, mas nada. Hana percebeu algo de diferente na voz de L, achava que ele não estava bem.

– Ryuzaki, você está... – ela começou.

– Eu vou pensar um pouco. – se levantou da cadeira e foi andando. Ela apenas ficou observando, talvez um pouco de tempo sozinho para pensar realmente seria bom. Isso se ela conseguisse ficar muito tempo longe dele.

– Hana, vai jogar hoje? – Matt perguntou.

– Não... – ela respondeu um pouco baixo, ainda preocupada com seu noivo. Ela sabia exatamente onde ele estaria, mas tentou dar um tempo para ele refletir. Voltou para seu quarto e também tentou relaxar, até tomou um banho para tentar com que as preocupações fossem embora pelo ralo.

Em seguida, foi ao elevador e clicou no último andar, o terraço. Assim como pensado, ele estava lá, sentado olhando para a cidade inteira sob os pés do prédio. A única luz naquele lugar era a lua e as estrelas que agora apareciam. Estava um tom meio cinzento sobre o detetive sentado, e um silêncio quase mortal.

Silenciosamente, se aproximou dele e sentou-se ao lado dele, decidindo então quebrar o silêncio.

– L...? – ela o chamou. Ele continuou quieto, mas pegou na mão dela. Após alguns instantes, virou a cabeça para vê-la, observando-a como era linda.

– Estou preocupado. – por fim disse. – Eu não quero te perder. – sussurrou no pé do ouvido dela. Ela o abraçou, não sabendo o que dizer.

– L, eu nunca deixaria que nada nos separasse. – ela conseguiu dizer. Ele acariciou o rosto dela, e então deitou no chão para observar as estrelas. Ela fez o mesmo, e encostou a cabeça no peito dele.

– Olha, o constelação do escorpião. – ela falou apontando para o céu, mudando de assunto. Continuaram a observar as estrelas e planetas, apontando para suas localizações. Ás vezes eles riam, às vezes eles contavam histórias, descontraindo um pouco a tensão que havia neles.

– L, eu te amo. – ela falou repentinamente. Ele sorriu, e sussurrou:

– Eu também te amo. E amo quando me chama de L. Pode repetir?

– L... – ela falou sorrindo. Ele então se aproximou e a beijou delicadamente. Terminaram um pouco o beijo, mas ela continuava segurando o cabelo dele.

– Sabe aquela sua ideia no Wammy’s House? – ele perguntou. – Seria legal se tivéssemos filhos. – ele respondeu sorrindo, e ela fez uma careta. – Depois que nos casarmos – completou, mas ele nem ouvia direito, e voltou a beijá-lo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

desculpem por nao mostrar os códigos detalhadamente çç é que eu sou burra, nao consegui pensa que tão bem que nem o B ou o L mimi kkk mas tentei '-' e também, seria complicado de explica aqui '-' reviews?