L No Hana 2 escrita por Emika


Capítulo 3
Cap. 2 - Desfecho de Raito e a primeira pista


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem por ter atrasado tanto e por estar meio curto T.T É que tive que fazer redação da escola, e daí toda a minha inspiração foi gasta naquilo çç E depois fiquei sem tempo para escrever. E fico curto pq senão ia fica muito flash back, na minha opinao hehe



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No dia seguinte, Hana estava caminhando para sua faculdade.

Hana’s POV

Ultimamente eu venho relembrando muito sobre o caso Kira. Fora um caso bem difícil. Mas não é só isso, quero dizer, tudo também que passei com L. E ás vezes, me lembro também dos Yagami. Deve ter sido bem difícil para eles aceitarem isso, apesar de que eu não tenha pensado nisso quando tentei incriminá-lo. Então, antes de L voltar do caso do vírus, fui à casa de Soichiro perguntar.

Ele me dissera que até hoje, a mãe e a irmã de Raito não sabem sobre nada. Um pouco estranho, e nem me perguntem qual desculpa ele inventou para explicar a morte dele. Alguns amigos de vez em quando vão a casa do falecido Raito em respeito ao mesmo.

Quando incriminamos Raito, ele foi sentenciado no tribunal à prisão perpétua. Mas depois decidiram mudar para a sentença de morte. Entretanto, houve algo inesperado. Alguns dias antes da execução de Raito, ele sofrera um ataque cardíaco e não suportou. E obviamente, eu tenho minhas suspeitas.

Já Misa, se deu um pouco melhor. Devido ao meu trato com Remu, ela apenas pegou um ano de prisão, para também não causar escândalo aos fãs. Mas até hoje, ela vem fazendo secretamente trabalhos comunitários. Ainda acho que ela merecia mais punição. Senão, agora que voltou a ser modelo e tudo, logo L irá continuar com aquela pequena obsessão por ela. Como se eu fosse o deixar voltar a comprar aquelas revistas idiotas, claro.

Quando voltei da casa dos Yagami, alguém viera falar comigo.

Flash back on

– E aí, Hana? – uma voz disse. Me virei para trás e vi o shinigami Ryuuk.

– Ah, olá Ryuk.

– Você conseguiu mesmo pegar o Raito, hein? – ele riu – Mas se bem que, agora não tenho mais nada para fazer, tá muito tédio aqui. – ele falou virando a cabeça para o lado, tentando fazer graça.

– Então me perdoe por isso. – Por mais que eu já havia me acostumado com shinigamis, não significa que eu gostasse da presença deles. Eu queria terminar aquela conversa logo, mesmo que ele tenha uma cara mais simpática. Porém, não consegui resistir a perguntar:

– Foi você que matou Raito, não?

– Você realmente é muito inteligente – disse rindo. – Claro que foi eu, eu disse a Raito que isso iria acontecer.

– Entendo... E o que faz por aqui no mundo dos humanos?

– Procurando outra pessoa para usar o Death Note – ele abriu um sorriso um pouco maligno. Ok, depois disso eu realmente estava me preparando para ir embora, mas ele, sem mais delongas, perguntou:

– Hana, por acaso gostaria de ter o Death Note de Raito? – agora o sorriso dele tornou-se um pouco mais alegre do que sombrio.

– Eu nunca aceitaria ter esse maldito caderno assassino. – disse rispidamente.

– É, pensei que falaria isso. Souji disse mesmo que você seria difícil de convencer... Mas não xingue o meu pobre caderno. – ele disse desanimado e um pouco ofendido, porém logo mudou de humor – Ah é, eu posso ver a sua Death Mark?

Ele sorria animadamente, e então eu tirei a munhequeira e lhe mostrei a marca.

– Olha que legal, eu nunca tinha visto uma. – ele soltou uma risadinha. – Quando decidi pegar uma com o Rei, já haviam mudado para castigo dos humanos. A propósito, você tem uma maçã?

Aquela conversa já estava indo longe demais, eu queria acabar logo com isso. Respondi friamente que não, mas ele ficou me seguindo até em casa e me irritando. E então decidi passar em frente a um mercado para comprar uma maldita maçã.

Flash Back off

Hana’s POV off

Quando Hana voltara da faculdade e ela viu L no computador.

– O que foi? – ela perguntou preocupada.

– Nada. – ele bloqueou a tela.

– Não acredito que você não vai me contar.

– Não há nada para ser contado. – ele respondeu decidido. Então ela foi no computador, colocou a senha dele e viu o que ele estava fazendo.

– Como sabia a minha senha? – ele perguntou incrédulo.

– É fácil. – ela respondeu vendo o arquivo. – B... Quando você ia me contar o que ele tá fazendo?

– Não quero que você se envolva... Ele pode te machucar de novo.

– É, mas eu já me envolvi, ele já veio me ver. – ela respondeu brava. – Ele falou com você, não foi? O que ele quer? – L deu um suspiro.

– Ele quer competir comigo de novo. Ver quem ganha. – não quis entrar em detalhes.

– E...?

– E... – ele suspirou de novo. – E ele quer você. Ele quer ver se eu consigo te salvar.

– Viu? Já estou envolvida mesmo. Me mostre a foto do assassinato.

Ele mexeu no computador, e então mostrou uma foto. Havia uma mulher morta por facadas. No quarto onde ela foi morta, que aparentemente era o próprio quarto dela, havia um piano. No piano, podia se ver que havia sangue em algumas teclas. O corpo dela estava no chão, com os braços esticados.

– Espera... Você consegue aumentar a imagem no piano? – Hana perguntou, ele então aumentou.

– Acho que pode ter um código nas teclas. – ele falou, um pouco a contragosto.

– Sim, era o que eu pensava... – ela então observou as teclas atentamente, e depois começou a mexer os dedos, como se estivesse tocando um piano imaginário. – É isso! Eu conheço essas notas... São da minha música favorita!

Ele ficou um pouco surpreso por ela ter reconhecido tão rápido, mesmo sabendo que ela sabia um pouco sobre música. Ela demonstrou que onde parecia haver duas manchas, significava que tinha que tocar a nota novamente, ou depois voltar a tocar a mesma. Mas havia algo errado. Ela procurou em sua mente pela música certa, e conseguiu então identificar as notas erradas.

Anotaram as notas em um pedaço de papel, e então se você juntasse todos os nomes das notas, e depois lesse de trás pra frente, estaria escrito uma mensagem. Estava escrito outro nome de uma música. Isso foi relativamente fácil para eles.

– Deve ter outra partitura no quarto dela. Vamos ter que ir para lá. – Hana enfim se pronunciou.

– Não Hana, é muito arriscado.

– E vamos fazer o que? Ficar parados e mandar outra “Naomi Misora” ir atrás? - ela perguntava incrédula.

– Mas Hana, talvez se você for para lá, seja exatamente o que B queira...

– Eu ainda acho que devemos ir para lá. – ela disse brava, e então foi para seu quarto.

Depois de algum tempo, Hana sabia que não adiantaria discutir com L. Mas também, não conseguiria sair escondida, já que o prédio possui várias câmeras. Isso caso ela não invadisse o sistema de segurança. Ela conseguiu desligar as câmeras temporariamente, após certificar-se que L estava ocupado em outro lugar.

Ela então conseguiu escapar, e foi direto para o endereço da mulher. Ela teria que pegar um ou dois três para conseguir chegar próximo ao local. Entretanto, L não é uma das pessoas mais fáceis para se enganar, e ela sabia disso.

O detetive sabia que ela iria fazer algo parecido, e por mais de seus medos sobre o que acontecer com ela, achou melhor deixá-la ir. Mas é claro, que não a deixaria sozinha sem vigilância. Quando B machucou Hana, ele já havia contatado algumas pessoas, que provavelmente já deveriam estar chegando. Disse a si mesmo então que não deveria se preocupar.

Hana continuou andando pela rua, negando que não estava apavorada. Olhava frequentemente para os lados da rua escura, como se estivesse esperando que algo inusitado acontecesse. Ela segurava mais forte a barra de seu casaco, para tentar se proteger com o mesmo. Até gostaria que L estivesse com ela, a abraçando.

Chegou ao local onde havia anotado no papel, e então abriu a porta com uma chave que pegara escondido de L. Pulou todas as faixas da polícia de interditado, e então logo foi para o quarto. Na porta havia um cadeado, como no caso de Los Angeles, mas o mesmo estava aberto.

No quarto, não havia nenhuma diferença com a foto, tirando a fita crepe em forma do corpo da vítima. Ela então colocou uma luva e foi procurar no piano mais partituras. Tinha várias, mas nenhuma com o nome desejado. Ela tentou pensar como B pensaria para escondê-lo, mas não obteve sucesso. Era muito difícil e ele era imprevisível.

Por fim, pegou a foto da morte, procurando por alguma pista. Ela percebeu um dos braços esticados, e seguiu a direção para onde a fita com o contorno apontava. A mão mostrava em baixo de uma mesa, onde parecia que havia muitas roupas, papel, e caixas. Ela então olhara dentro de uma caixa, e finalmente encontrou o que procurava.

Colocou a partitura em cima da mesa, e começou a observá-la. Ela riscava algumas notas, destacava outras, ou contava em que número da linha ou espaço na partitura ficava. Depois de decodificar tudo, somar tudo, e por fim formular a frase, obteve o resultado.

– Consegui! A mensagem é... – dizia a si mesma, mas fora interrompida.

– Graças a Deus. – e então ela sentiu algo sendo colocado no seu nariz, um cheiro forte, e desmaiou. – Agora podemos levar ela de volta. Isso não é trabalho para mim, ficar trazendo a garota pro L, pareço uma babá.

– Não acho que quando L falou: “Traga-a com segurança”, não queria dizer para drogá-la e carregá-la até o prédio. – um ruivo falou.

– Tsc, ele até vai me agradecer por devolver a noivinha dele sem que aquele maníaco interfira. – respondeu um loiro, que carregava Hana nas costas, e com a outra mão mordia uma barra de chocolate – Vamos, Matt. – ele disse ao ruivo.

– Near, já estamos trazendo ela. – Matt falou por um celular.

Tudo bem, irei comunicar a Ryuzaki. – falou do outro lado da linha, e desligou o aparelho.

A presença daquela garota desmaiada os fazia lembrar-se da primeira vez que a viram


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Notas finais do capítulo

E ME PERDOEM! Nunca imaginei como seria difícil "entrar na mente do B" pra conseguir escrever çç Eu tentei ler uns textos sobre psicopatia, e até li um mangá que uma leitora recomendo pra eu ver a diferença com gótico.Pelo menos consegui ter uma noção básica dele. Se quiserem, mandem opinoes sobre como B seria hehe mas só se quiserem T.T