L No Hana 2 escrita por Emika


Capítulo 19
Cap. 14 - Descartado Peão


Notas iniciais do capítulo

EAEE, COMO PROMETIDO, UM CAPÍTULO HOJE!! Bem, nem lembro se falei nas notas do outro, mas bem, AQUI ESTÁ!! ehehehe Ah, esqueci de dedicar o extra '-' Mas bem, então vou dedicar esse daqui a pequenaapaixonadaporletras e a Hiretsuna, QUE NUNCA VEM AQUI NÉ? E também, como elas eram do cap. anterior, eu dedico esse daqui (ja que nunca dedico :P) para minhas queridas leitoras que estão sumidas T^T Até listaria todas, mas essa lista é meio grande e as notas já tão grandes T.T mas bem, dedico a elas.



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- Como se atreveu a fazer isso, sua vadia! – esbravejou Katsuo, tentando se movimentar, mas devido às cordas que eles amarraram em torno dele, isto não era possível. Hana, obviamente, queria também dar o troco por causa daquele dia. Porém, não iria bater nele ou algo parecido, apenas amarrá-lo, já que não se rebaixaria ao nível deles.

            - Hana, não quer fazer o interrogatório como sempre fazemos? – perguntou L, que estava ao seu lado, e não atrás de uma tela como sempre. – Ainda não concordo em fazer isto dessa maneira... Talvez não possamos controlá-lo... – temia que ela se machucasse por causa do frio homem à frente deles, e então se culparia por isso.

            - Agora que já começamos, não podemos simplesmente voltar a nos esconder. Já começou isso assim, e vai terminar do mesmo jeito! – ela falou decidida, e realmente não sentia medo de Katsuo agora.

            Matt e Near também estavam presentes, mas estavam mais escondidos, em um pequeno canto da sala onde o homem não poderia vê-los. Talvez L queria proteger pelo menos eles, mas na verdade, todos concordaram – inclusive os mesmos – de esconderem os dois garotos. L respirou fundo, e então se virou para Yoshida:

            - Yoshida Katsuo, acho que já sabe o porquê de estar aqui.

            - Você acha que sou vidente para adivinhar? – ele perguntou ironicamente, fazendo uma cara de idiota, que segundo Hana, havia conseguido ficar pior do que seu rosto original.

            - Uma pessoa com o mínimo de cérebro já saberia. – Hana falou nervosa. – Mas bem, está aqui para nós o fazer algumas perguntas, já que é o mais próximo a Hisashi. Pode até contar a ele que o capturamos, não vai fazer diferença mesmo. E ainda irá sobrar para você. – ao falar isso, Katsuo a encarou com mais fúria.

            - Pois bem, precisamos que você nos diga tudo o que sabe sobre quando Kira havia contado seu chefe, cerca de dois anos atrás. – L continuou.

            - Você acha que eu vou saber? Tivesse capturado Hisashi invés de mim, teria tido mais respostas!

            - Podemos não ter tantas provas, mas temos o suficiente para provar que ele te conta tantas coisas, que isso seria até banal em comparação. – Hana interrompeu.

            Katsuo virou a cabeça, desviando o olhar junto. Trincou os dentes por alguns segundos, enquanto um silêncio pairava no ar.

            - Então...? – Hana perguntou a ele, ainda com seu duro olhar – Vai falar do modo fácil ou do difícil? – ela fechou o punho, como se estivesse prestes a bater nele.

            - Hana-chan, acalme-se. – L pediu a ela, e depois se direcionou à Katsuo – Tudo bem, voltaremos nessa questão mais tarde. Então me diga algo que compense tanto quanto a informação que queremos.

            Mas, ele continuou em silêncio.

            - Falei que ele tá precisando do modo difícil! – Hana comentou, quase não suportando a raiva.

            - Nossa, como você dá medo! – o homem amarrado na cadeira finalmente comentou algo.

            - Ryuzaki! Por favor! – ela pediu.

            - Hana, você mesmo era contra quando torturamos Misa!

            - Mas ela é diferente! Ela pode não ser tão legal assim, mas ela ainda era mil vezes melhor do que esse verme! – ela aumentou o tom, apontando para Katsuo.

            - Se não fosse essas amarras... – ele sussurrou.

            - Hana... – Ryuzaki a olhou com um pouco de reprovação.

            - Desde quando você não faz tudo o que for necessário para resolver algo? Hein? – mas ele continuou a encarando – Droga, eu já falei que não consigo ficar brava com você! Tá bom. – virou-se para Katsuo – Olha, se você não responder nada, nós vamos prender sua mãe. Sabemos que ela andou se prostituindo e fazendo tráfego de drogas desde uns vinte anos atrás, mas nunca conseguiram provas suficientes. Então, agora ela pode ser presa, não é uma maravilha?!

            - Você está blefando! Você acha? Minha mãe? – ele gritou, demonstrando um pouco de seu nervosismo. Hana e L balançaram suas cabeças, negativamente. – Ok! Então vocês querem mesmo saber?! – gritou, revelando um olhar quase assombroso.

Flash Back On

            Quando Remu deu seu Death Note para Higuchi, Kira havia lhe dado explícitas instruções, e uma delas seria que, caso o “novo” Kira não seguisse de forma desejada, deveria ter mais alguém ciente disso, para que pudesse roubar o Death Note. Claro, que isso seria em última opção, mas Raito era uma pessoa bem precavida. Ele não tinha muita noção de quem iria pegar o Death Note, mas tinha uma ligeira preferência para quem iria “vigiar”, e Remu sabia disso.

            Essa pessoa era ninguém mais do que Hisashi.

            Hisashi conhecia Higuchi, mas eram mais colegas do que amigos. Talvez até apenas conhecidos. Higuchi sempre tivera esse espírito ambicioso e competitivo, aquelas típicas pessoas que fariam de tudo para subir na vida. Porém, sua índole não era tão , a princípio. Talvez, ele deve ter ficado assim, não só por causa de Kira, mas pelo seu remoto passado que foi relembrando mais fervorosamente conforme o tempo.

            Higuchi estava trabalhando, em um dia ensolarado qualquer, em uma pequena empreendedora. Ele era mais novo, e não ainda não tinha sua expressão envelhecida mais do que o normal, e nem suas rugas de preocupação. Mesmo assim, aparentava ter muito mais idade.

Quando saía de sua empresa, quase nem percebeu algo tocando sua mão, e revelando um assustador shinigami. Remu. Ele lhe explicou que fora “escolhido” por Kira para um plano. Claro que ele não contou os detalhes, dizendo que seria apenas um peão descartado no tabuleiro, mas mesmo assim aceitou. Se havia algo que não mudara em dois anos, e que nunca mudou ou mudaria, é sua adoração por Kira.

            - Mas, Remu! – Hisashi chamou o shinigami na rua deserta.

            - O que foi, Watanabe Hisashi?

            - Eu... Eu poderei ter esse tal de Death Note? – perguntou encantado – Não que eu queira julgar como Kira, mas seria uma grande honra, e...

            - Sinto muito, mas Kira me dera regras explícitas que não deveria pegar o Death Note sem que o plano tenha dado errado.

            - Entendo... – falou desanimado. – Mas eu poderia, pelo menos, saber o nome de meu Deus? – Remu hesitou um pouco, mas que mal faria dizer apenas o nome para seu “seguidor”?

            - Bom, ele se chama Yagami Raito.

            - Oh, Yagami Raito! Juro por minha vida ser fiel a ele!

            E então, ele tentou o máximo ficar a par de toda a situação do caso Kira. Mas, vendo que o plano parecia que estava totalmente perfeito, e que não precisaria de sua ajuda, ele não ficou revoltado. Ele apenas ficou mais fiel à Kira, rezando promessas quase impossíveis.

Flash Back off

            -Ah, nem é tão sombrio assim! Do jeito que ele olhou, achei que seria até legal a história! – comentou Hana, se levantando do chão, pois havia sentado para que pudesse ouvir o curto conto melhor.

            - O que você esperava? – Katsuo perguntou incrédulo e num tom quase irônico.

            - Obrigado por ter nos contado. – L agradeceu devidamente, ignorando os dois – Poderia nos dizer sobre o passado dele também?

            - Desculpe-me, mas isso é algo que ele guarda mais do que sua própria vida. – ele disse sombrio, deixando a imaginação fértil de Hana voar longe.

            - Uh! Imagina como deve ser então! Isso deve ser sombrio! – ela exclamou.

            - Tudo bem. Então, precisamos provar que ele está tentando completar a missão de Kira, concluindo, precisamos de mais informações. – continuou L.

            - Bem, não sei se isso ajudaria, mas consigo provas de que ele andou tentando fazer Death Notes através de rituais, mas claro, foi em vão. – Katsuo falou um pouco relutante.

            - Isso poderia ajudar... – L colocou o polegar na boca. – E por fim, só te soltaremos caso você prometer solenemente.

            - Prometer o quê?

            - Prometer que, assim que o soltarmos, você nos ajudará, agindo como se fosse um agente duplo. – Hana completou a frase de L.

            - Isso não! É impossível! Se Hisashi descobrir... – ele falou aflito.

            - É isso ou iremos prender sua mãe. E Watari poderia usar alguns métodos para fazer você prometer... – ela cruzou os braços, encarando-o.

            Ryuzaki a encarou, em um pouco de desaprovação, mas logo desistiu. Talvez, não o torturasse, mas fazer como fez com Misa não teria muitos problemas. Deixá-lo preso sem comida ou bebida por uns tempos não seria tanta coisa... O problema, é que não teriam tanto tempo assim.

            Katsuo voltou com seu inconfortável silêncio.

            - E-Eu... Eu prometo. – falou baixo, fitando o chão como se houvesse algo muito interessante lá.

            - Sério? Fácil assim? – Hana perguntou incrédula. – Bem, isso é o melhor. Então, acho que devemos soltá-lo, não L?

            - É...   

            Hana se aproximou dele, e desamarrou as cordas, e ele num salto saiu da cadeira. A encarou furiosamente, e quase chego à bater nela, mas acho que não era uma boa opção com Ryuzaki ao lado dela.

            Quando Katsuo se viu livre de tudo isso, e saiu daquele lugar abandonado, deu cara com uma cópia idêntica a L, mas uma que ele temia fervorosamente.

            -Oh! Yoshida Katsuo, como é bom ver o senhor em um lugar como esse!

            - O-O que você quer?

            - Oras, nada demais. Só ia visitar certa pessoa, e acabamos nos trombando! Diga ao seu chefe, que talvez eu vá visitá-lo também em breve.

            - T-Tudo bem... – ele saiu correndo de medo, com suas pernas bambas. Beyond soltou uma pequena risada pela covardia de um brutamonte.

-----

            - Vocês gravaram tudo, né? – Hana perguntou para Near e Matt escondidos.

            - Sim. – Near respondeu sem emoção, novamente.

            - Então vamos voltar ao hotel, não seria bom ficarmos tão tarde assim aqui. – Ryuzaki comentou, levando Hana para a saída.

            Ela se sentiu aliviada por ter que sair desse lugar sombrio, porém, essa sua “felicidade” momentânea sumiu rapidamente, assim que avistou um par de olhos vermelhos a observando de longe. Não disse nada, apenas apressou o passo, contraindo seus braços contra seu corpo, como se quisesse se proteger, deixando os outros para trás. Entrou rapidamente no carro, esperando que eles entrassem. L ficou um pouco receoso quanto a esse estranho comportamento dela, mas ficou calado, tentando prestar mais atenção aos detalhes, quando encontrou também o que havia amedrontado Hana.

            Lá estava ele, em cima de uma construção próxima, com seu sorriso como se o triunfo estivesse bem próximo. Não parecia portar nenhuma arma letal dessa vez, a não ser seu olhar amaldiçoado que quase parecia mortal, exalando um espírito de morte. Ele observava seu “irmãozinho” caminhar em direção ao carro, onde sua noiva se encontrava.

Ele observava com algo parecido com nojo daquela pessoa, e toda vez que a via, pensava em seu querido sonho de tomar seu lugar. Mas no fundo, também existia a pequena frustração que sempre estava escondido sobre seu ser, o qual foi causado por um homem que havia criado ambos, que apesar tiverem a mesma aparência, sempre preferia um. L. Lawliet.  


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Notas finais do capítulo

ACHAM QUE EU MEREÇO REVIIIIEWS? E bem, esqueci o que ia fala '-' Bem, mas no próximo capítulo eu dedico a outras leitoras hehehehe



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