Já se tinham passado uma semana, desde que eu tinha conhecido Denise, e minha agenda realmente estava pegando nos trancos. Ia á aula de violino ás quartas – feiras, ia ao clube jogar golf e natação aos sábados,e sempre dava um jeito de sair com Abby, Emily, com Zoe, filha do meu professor de violino, ou com Christina, a filha do dono do clube que meus pais haviam se associado. E para a minha máxima alegria, eu tinha comprado o cd dos Jonas , chamado Its About Time. O CD era perfeito, e desde que eu havia comprado (acho que comprei o CD num sábado, antes de ir pro clube) não tinha parado de escutar. E para a minha mínima alegria, tinha começado a usar os óculos. Não que eu não gostasse, mas era estranho. Graças a Deus, tinha me adaptado rapidamente.

   Naquela quarta feira, a chuva tinha dado uma trégua, antes de o sol nascer. Eu tinha ido pra aula, e tinha prometido sair com a Christina, para ela me ajudar a comprar uns equipamentos de Tênis, e mais algumas coisas. Saí da aula e fui pro clube. Precisei pegar um ônibus para ir até lá, mas ok. Quando cheguei, Christina estava lendo um tablóide.

 - Algo interessante? – perguntei sentando do lado dela.

 - Não muito – falou ela virando a página – sabe aquela banda, Jonas?

 - Sim – falei – o que tem eles?

 - Eles vão tocar no Master Hall – falou ela – vai bombar.Vamos?

 - Oh yes – ri eu.

 - Eu só não entendo, 70% dos Estados Unidos conhece eles, e eles não são tão famosos.

 - Boa pergunta – falei eu – eles vivem de shows, pelo que eu li numa revista. A oportunidade que falta, é alguém investir neles.

 - Isso – falou ela erguendo o dedo – eles são famosos desde 2005 – riu ela.

 - Eu sou viciada em Mandy e em Please be mine- ri.

 - Voce viu aquele programa que eles foram? – perguntou ela.

 - Mas não era só do Nick? – perguntei coçando a cabeça – era um de fundo amarelo?

 - Eu não sei – falou ela fazendo uma cara engraçada – voce viu ele?

 - Sim, o Nick parece ter um sotaque britânico – ri – é estranho – falei fazendo uma careta – e ele era pequeno. É estranho.

 - E você não era daquele tamanho, até ano passado? E ele é estranho como voce – riu Christina – voce fala de um jeito muito polido...

 - Eu pelo menos não falo Please com uma batata na boca – ri.

Christina riu e largou a revista.

 - Voce já foi em algum show deles? – riu ela.

- Sim – falei rindo – em San Francisco.

 - Eles estão numa turnê pra divulgar o cd– falou ela pensado – isso vai trazer muita coisa positiva.

 - Já trouxe – falei eu – positivamente.

 - Ok – falou Christina pegando a bolsa dela – não vamos pagar as contas deles hoje, vamos lá.

 - Claro – ri.

Fomos a pé até o shopping, e ficamos lá até umas 16h30min, por que eu teria aula de violino ás 17h. Cheguei em casa, troquei de roupa, e fui pra aula de violino. Pedi para Sarina me levar. Cheguei e meu professor, Brandon, estava me esperando na porta.

  - Olá raio de sol – riu ele – Zoe está esperando por você.

 - Por quê? – perguntei rindo e entrando.

 - Parece que ela quer te mostrar alguma coisa no violino – falou ele rindo- voce pode ficar um tempo a mais hoje?

 - Sim – ri eu – não tenho nada mais pra fazer em casa.

 - Ok, ela está na biblioteca, e depois que sair de lá, me procurem – falou ele indo para a cozinha.

 Fui até a biblioteca deles, e ela estava lá, tocando algo no violino.

 - Hey ya – falei eu rindo – então, o que voce tem para me mostrar?

 - Isso – falou ela ligando o violino num amplificador e tocando uma melodia.

 - Oh my god – falei perplexa – que coisa mais linda.

 - Eu sei, eu sei – riu ela – obrigada, a música também – riu ela.

 - Como você descobriu? – ri.

 - Eu resolvi faltar aula hoje – falou ela rindo.

 - Era pra ser aula de que? – perguntei sentando.

 - De violino – riu ela–eu faço duas aulas.

 - Good job – ri eu fazendo uma careta – mas eu vou pra aula, até logo.

 - Até – riu ela – eu já vou tocar com você.

Fui para a aula e meu professor estava tocando uma melodia no violino.

Fui para o meu lugar e ele se virou para mim.

 - Conhece The Corrs?

 - Sim – falei pegando o violino – por quê?

  - Conhece Only When I Sleep? – perguntou ele rindo.

 - Sim – ri eu – vou aprender ela?

 - Vai – falou ele rindo – chega de clássicas pra voce.

 - Yes – falei rindo.

 - Por hoje – falou ele completando a frase. E eu fiz uma cara de poker face- ._.

- Ook – falou ele sorrindo – tente isso.

Ele colocou a musica e eu escutei. Quando a música terminou, ele colocou a partitura dela no suporte.

 - Esse vai ser seu trabalho por hoje – riu ele – e de tema, Caro Mio Bien.

 - Eu amo essa musica – falei prestando atenção na partitura da musica – as duas.

 - E como está a adaptação dos óculos? – perguntou ele rindo.

 - Boa- ri prendendo o cabelo num coque – muito boa.

 - Voce não cansa às vezes ? – riu ele.

 - Não, eu uso pra aula, e pra sair na rua, pra charme – ri – não posso cansar.

 - Sua boba – riu ele me dando um tapinha nas costas – eu vou te deixar sozinha pra tocar a musica, já volto.

 -Ok – ri eu – é fácil.

Ele assentiu com a cabeça e saiu. Fiquei treinando, e quando estava pronta, mostrei pra ele. Ele me deu o tema, e chamou Zoe pra tocar comigo. Ficamos tocando até acertar todas as notas.Terminei a aula e fui embora. Olhei no relógio, eram 18h30min. Dei uma apressadinha no passo, e cheguei em casa 15 minutos depois. Sarina ainda estava lá em casa. Subi, coloquei um pijama, e fiquei olhando um filme, Como perder um homem em 10 dias. Era umas 19h10min e meu telefone tocou.

 - Kate?

 - Ela mesma. Quem é? – perguntei meio sem reconhecer a voz.

 - É o Alex – falou a voz.

 - Ahm – ri revirando os olhos. Como não reconheci a voz? – oi.

 - Você tem alguma coisa pra fazer, hoje? – perguntou ele pausadamente.

 - Nada programado, e você? 

 - Na verdade, eu liguei pra ver se voce não queria ir no boliche comigo, e com o pessoal – falou ele visivelmente nervoso.

 - Eu iria gostar – falei rindo – onde? Que horas?

 - Ás 19h30min – falou ele rindo – no boliche do shopping.

 - Ook, eu posso ir sim – falei rindo – talvez eu demore um pouco, mas vou.

 - Ook, nos vemos lá então. Voce não quer ligar pra Abby? – perguntou ele gentilmente.

 - Bom, eu posso ligar, mas acho que ela iria estar ocupada hoje – falei pensando.

 - Sem problemas, só pra convidar – riu ele.

 - Claro – sorri eu.

- See you later, alligator - riu ele.

 - In a while, crocodile – ri eu desligando o telefone.

Não podia acreditar que o Alex estava ligando pra mim. Um dos caras mais cobiçado da escola, o cara que eu estava a fim, ou quase isso me convidando pra sair. Era só pra ir no boliche, mas eu iria estar com ele.

Fiquei gelada, mas liguei meu computador, e a Lola estava online. Chameipra uma chamada de vídeo, e ela aceitou. Me ajudou a escolher a roupa para ir no boliche, e ficava fazendo piadinhas, que eu iria ter um encontro. Liguei pra Abby,e ela iria ir também. Enquanto isso, Lola na chamada de vídeo comigo. Enfim, escolhi a roupa. Um short preto, com meia calça, uma sapatilha azul, e uma blusa de gola boba azul. Já ia terminando o look, e Lola precisavam sair, levar Jack caminhar.

 - Sissy – falou ela – voce precisa tirar fotos, dos seus looks prontos, e colocar na porta do roupeiro – riu ela – e não esqueça o cintinho, ele vai te deixar sexy – riu ela.

 - Eu sou sexy – ri – eu não preciso de um cinto pra isso.

 - Ok senhorita I’m sexy and I know it – riu Lola- Bom boliche,não esqueça do anel, da pulseira e de mim e faz um strike – riu ela tomando um milk shake – na pista e no Alex – riu ela erguendo o dedo.

 - Vadia louca – ri – eu estou tremendo ainda,e estou gelada.

 - Boa sorte - riu ela – Eu vou levar o Jack. Voce viu que são 19h17min? Devia ir.

 - Ook mãe – ri - tchau, te amo.

 - Eu também – falou ela roncando o milk shake –te amo.

Desliguei o computador, passei um delineador, uma sombra rosa, e ia fazendo um rabo de cavalo, enquanto descia as escadas, e meus pais chegaram.

 - Olá querida – riu minha mãe – pronta pro jantar?

 - Que jantar mãe? – perguntei me olhando no espelho – eu vou irpro boliche com a Abby.

 - Na Denise, querida. – falou minha mãe – seu pai e eu fomos comprar um vinho bom, pra levar.

 - Não me lembrava, marquei de sair com a Abby e com o Alex – falei.

 - Voce devia ir – falou meu pai – eu posso te levar.

 - Não, esquece isso – falei rindo – eu vou colocar um vestido e ligar pro Alex – falei subindo as escadas.

 - Espera – falou meu pai rindo – isso não era um encontro, certo? Eu quero conhecer ele antes.

 - Não, isso não é um encontro – falei eu pensando – todo mundo vai ir. E voce vai saber quando eu tiver um encontro.

 - Legal – riu minha mãe – tem certeza que não vai?

 - Absoluta, nós estamos quase atrasados – ri – vou trocar de roupa.

 - Espera – riu meu pai – coloca uma roupa menos chique, mas não menos bonita.

 - Vou de all star – ri .

 - Você que sabe – falou minha mãe dando de ombros.

Subi, liguei pra Alex e pra Abby. Alex parecia desapontado, mas nada que uma conversa não resolvesse.Coloquei essa roupa (

) e coloquei 

e coloquei ainda um brinco de bolinha branco e uma corrente com o pingente que eu tinha ganhado, com meu apelido. Tirei o delineador, e passei um rímel.

 - Pronta? – perguntou meu pai abrindo a porta do quarto.

 - Sim – falei rindo – você parece empolgado.

 - Hoje tem Champions League – riu ele – Bayern – falou ele torcendo.

 Eu fiz uma cara de LOL e ri.

Fui pra sala, e minha mãe já estava pronta.

 - Estamos atrasados? Não, Lillian, nós estamos em tempo – riu ela fazendo deboche – estamos atrasados 10 minutos! 10 minutos – falou ela rindo e olhando pra nós.

 - Nós demoramos pra comprar o vinho, e voce se atrasou – riu meu pai – e tem ainda o presente. O presente está no carro? – perguntou ele.

 - Sim – riu minha mãe.

  - Podemos conversar no carro, gente? – perguntou meu pai empurrando nós duas.

Fomos para o carro, e estávamos chegando quando meu pai me chamou a atenção:

 - Kate, nós compramos uns presentes pra você, mas voce vai me prometer que vai jogar só um pouco.

 - Que presente? – perguntei rindo.

 - Lembra, do Nitendo Wii? – riu ele.

 - Eu não acredito – ri eu – voce comprou?

 - Não, só estava perguntando – falou ele estacionando o carro.

 - Bobo – falei rindo.

 - Feio – riu minha mãe – desce e pega o vídeo game pra voce jogar com os filhos da Denise – riu ela.

 - Pai, muito obrigada – falei dando um abraço no meu pai – sério, obrigada mesmo.

 - Voce merece - riu meu pai – nós merecemos, certo parceira?!   - falou ele descendo do carro, e me entregando uma bolsa, tirada do porta mala.

 - Certo – ri eu.

 - E eu, não ganho abraço? – falou minha mãe quase batendo na porta.

 - Por quê? – ri eu.

 - Eu que paguei – riu ela.

 - Nós pagamos, querida – riu meu pai – eu esqueci, pega os jogos, e a pilhado controle, na minha pasta, aqui.

 - Ok – falou minha mãe – batendo em 3, 2,1.

Ela bateu na porta, e alguém gritou lá dentro, que atendia.

 Alguém atendeu a porta, com um sorriso enorme.

 - Olá – sorriu o menino – vocês devem ser Lillian, Kate e Paul. Entrem, prazer. Meu nome é Joseph.

Ok, um nome comum – pensei eu – mas a voz parece do...

 - Olá Kate, Lillian, e Paul – falou Denise vindo da cozinha com mais uma menina – que bom que vocês chegaram –prazer – falou Denise cumprimentado meu pai- eu ainda não conhecia você, só as garotas – riu ela – Joseph, vai chamar o seu pai.

 - Ok – falou ele indo.

 - Querido, voce cumprimentou as visitas? – perguntou ela rindo.

 - Não, Denise – riu ele voltando – voce não me deixou cumprimentar.

Ele cumprimentou meu pai, e minha mãe, e parou em mim:

 - Então, Kate, voce consegue falar em sinais comigo? – falou ele com uma risada engraçada, me abraçando – minha mãe falou que voce estava aprendendo com ela.

  - Eu não sei quase... – falava eu quando o reconheci – Ok cara, eu não acredito que é você.

 - Não me conte que é nossa fã – riu Joe.

 - Não sou, sou hater – ri – mentira, eu amo vocês.

Todos na sala riram.

 -Sério? – falou Joe me dando um abraço bem apertado – voce não sabe o quanto significa pra nós.

 - Omg – riu minha mãe – Eu não acredito que eles são seus filhos.

 Denise riu:

 - São- falou ela dando uma pausa – e vocês conhecem eles de onde?

 - Da TV – ri eu – de um show e do CD novo.

 - Voce tem ele? – riu Joe.

 - Claro – ri eu.

 - Denise – falou uma voz de menina na cozinha – a água tá fervendo.

 - Miley, querida, vem aqui conhecer os vizinhos novos – falou ela rindo – Joseph, seu folgado, vai chamar seu pai – falou ela dando um tapa no bumbum dele.

Ele subiu as escadas, e Miley apareceu:

 - Eu te conheço – riu ela – foi pra voce que minha irmã abanou!

 - Yes – ri eu – Kate.

 - Miley – riu ela- sem apresentações maiores. Olá- falou ela olhando para meus pais.

 Nós rimos, e enquanto isso, o marido de Denise chegou.

 - Olá, pessoal. Desculpe, eu estava lendo– falou ele sorrindo e cumprimentando cada um de nós – que coisa boa receber vocês aqui.

 - Nós que agradecemos – riu meu pai.

 - Querido, eles são brasileiros – falou ela rindo – voce acredita?

 Sr. Jonas sorriu, e falou:

 - Nós tínhamos uma empregada brasileira, e amigos também – falou ele dando uma pausa – não que ela não fosse nossa amiga, mas enfim... O Brasil é muito bom.

 - Eu sou brasileiro – riu meu pai – e a Kathryn também, a Lillian é daqui mesmo.

 - De Los Angeles ?– riu Sr.Jonas – que interessante.

Nessa hora, Frankie desceu as escadas quase caindo:

 - Pai, pai, a Champions League vai começar – falou ele ligando a TV.

 - É verdade – falou Sr.Jonas – Voce olha? – perguntou ele olhando pro meu pai.

- Com certeza – riu meu pai.

 - Mulheres, uma palavra pra vocês – riu Sr. Jonas – C – O – Z – I – N – H – A. Aqui é território de homens agora.

 - A sala de TV, é território de homens – riu Denise.

 - Deixa ela pras crianças – riu Sr. Jonas – tem Nitendo.

 - Vou terminar a janta – riu Denise – vamos pra cozinha?

 - Sim – falou minha mãe rindo – a gente trouxe um vinho, mas não sabemos se vocês tomam.

 - Sim – falou Denise – vamos lá na cozinha servir.

 Estávamos indo para a cozinha, quando Joe desceu as escadas.

 - Miles, voce queria que eu te levasse embora, não?! – falou ele correndo – desculpa, os meninos estavam tentando arrumar o computador do Nick...

 - Não Joe, obrigada – riu Miley – eu vou indo, estava ajudando a Denise. Voce não avisou o Nick que eu estava aqui?

 - Não – riu Joe.

 - Voce vai ficar pra jantar, Miley – riu Denise – aproveite conhecer a Kate.

 - Não, sogra – riu ela – obrigada, mas eu preciso ir.

 - Então fique um pouco mais, o Nick já desce – falou ela – Nicholas, desde aqui, garoto mal educado, Kevin, você também – falava ela rindo.

 - Eles não vão ouvir – falou Joe – eu vou subir.

 - Não mesmo – falou Denise – avise o Nick pra vir aqui, por que ele nãosabe que a Miley tá aqui.

 - Mas se eu não posso subir – riu Joe – como eu posso avisar ele?

 - Joseph Adam Jonas – riu Sr. Jonas – vai chamar os garotos, mas volte.

 - Ok – riu ele.

 Fomos para a cozinha, e Frankie foi atrás:

 - Mãe, posso ver desenho aqui? Eu não quero olhar mais futebol, não posso conversar.

 - Pode querido – riu ela.

   Enquanto eu e Miley conversávamos sobre Los Angeles e sobre amigos, Denise e minha mãe estavam servindo o vinho, e vendo a janta, Joe desceu.

 - O Nicholas disse pra voce subir Miles – falou ele – e voce, Kate, gosta de fazer o que?

 - De conhecer os vizinhos novos, se eles descerem – riu Denise, e nós todos rimos – os meninos estão fazendo o que?

 - Estão tentando arrumar o computador do Nick – falou ele rindo – ele é um besta, sempre o computador dele dá problema.

Denise riu

 - Vai ajudar o Nick – riu ela – e vamos ver se o seu não estraga, quando ele souber que ele é um besta.

Enquanto Frankie se entertia com o desenho, eu e Miley continuávamos conversando.

 - E você, o que faz de legal aqui? – perguntou ela rindo – não vi até agora alguém pra conversar.

 - Sério? – ri eu – tenho alguns colegas de aula que eu falo, tem duas colegas que são minhas amigas e mais a filha do dono do clube, e a filha do professor de musica.

 - Eu não tenho aula em escola – riu ela – iria ser loucura.

 - Concordo – ri – mas a sua irmã, falou que passa bastante tempo com voce.

 - Passa – riu ela – mas eu quero alguém, só amigo, entende?

 - Sem o fator genética – ri eu – e a Emily?

 - Ela é chata – riu Miley – muito chata.

 - O que voce tem pra fazer essa semana? – ri eu – podemos fazer alguma coisa.

 - Eu... adoraria – falou ela rindo – eu gostei de voce, voce não me perguntou nada sobre Hannah Montana até agora, e como é ser famoso.

 - Eu odeio gente que fica se gabando disso – ri eu – e voce não se gabou. E eu adoro o seriado, a propósito.

 - Obrigada – sorriu ela de um jeito muito singelo -Amigas? – perguntou ela rindo e mostrando o mindinho, de um jeito que me fez sentir a vontade.

 - Amigas – falei eu rindo- de verdade.

Joe apareceu de novo, dessa vez Frankie pulou no colo dele, e Joe virou Frankie de cabeça para baixo.

 - Quem é o cara mais legal? – perguntava Joe fazendo cócegas em Frankie.

 - Voce – ria Frankie se contorcendo – voce é o cara mais legal.

Joe parou e abraçou Denise:

 - Mom, mommy, mother – falava ele enrolando – eu preciso te confessar uma coisa – falou ele fingindo chorar.

 - O que, Joe? – perguntou Denise – voce não colocou o Nick trancado no Box do banheiro de novo, não?!

Todas nós na cozinha rimos.

 - Não dessa vez – falou ele – eu... não fui no mercado – riu ele.

 - Good job – falou Frankie fazendo o sinal de positivo, ironicamente.

 - Voce vai ter que ir, de carro – falou ela- mas a sua carteira ainda não saiu...

 - Eu vou falar pro Kevin ir – falou Joe.

 - Vai junto com ele – falou Denise – e Joe, leva as garotas lá em cima também.

 - Ok – falou ele – vamos, garotas?

 - Vamos nessa – ri eu.

Subimos as escadas, e fomos num quarto que era pra ser do Kevin. Joe bateu na porta, e Kevin atendeu.

 - Hey Miles- riu ele – entra. Olá vizinha – riu ele me abraçando - prazer, Kevin.

 - Prazer, Kate – ri eu.

 - Ela é nossa fã – falou Joe rindo.

 - Serio? – riu Kevin – Ok, pode entrar. Nick, vem dar oi pra nossa vizinha – riu Kevin – e fã.

Nick chegou na porta, eu quase fiquei sem ar. O que era aquilo? Ele era muito lindo, e tinha um sorriso devastador. Ele tinha mudado desde a ultima vez que eu tinha visto eles. Mais que os outros.

  - Olá- sorriu ele me dando um abraço e um mega sorriso– prazer, Nick.

 - Kate – sorri eu retribuindo o abraço.

 - E você, quem é? – riu Nick dando um selinho na Miley – por que não me avisou que vinha?

 - Eu quis fazer uma surpresa – riu Miley.

 Nick sorriu, deu um abraço em Miley, e colocou uma mecha do cabelo dela pra trás.

Kevin fez sinal pra gente entrar, fez um arrulho de pomba,e todos nós rimos.

- Nós estávamos tentando arrumar o computador do Nick, mas eu não sei muito bem – riu ele desligando a TV.

 - Estavam olhando o que? – riu Joe.

 - Nada – riu Nick com Miley no colo – o que é isso nessa bolsa, um Wii? – riu ele apontando pra mim.

 - Sim – ri eu – ganhei agora.

 Nick desligou o computador, e riu:

 - Vamos jogar?  - riu ele – Quantos controles você tem?

 - Eu tenho dois – ri eu .

 - Tem a guitarra ai? – perguntou Kevin arrumando algumas coisas no quarto.

 - Não – ri eu – preciso comprar.

 - Que jogos voce tem? – perguntou Nick.

 - Não sei – falei rindo – tão com o meu pai.

 - Vamos jogar onde, Kev? – perguntou Nick.

 - Eu não sei, aqui talvez? – perguntou ele rindo .

 - Pode ser – falou Nick – eu vou buscar os 4 controles lá.

- E eu vou pegar os jogos – ri.

 - Só não esquece dos controles – falou Kevin sorrindo – e das pilhas.

 - Nós jogamos com energia solar – riu Joe pegando o violão – sem problemas.

Todos nós rimos.

Desci a escada, e Nick propôs:

 - Vamos ver quem faz o percurso mais rápido –falou ele rindo.

 - No 3 – ri eu – 1...3 !– ri eu saindo em disparada.

Nick que estava só de meia, levou um tombo na escada, e eu me desatei a rir.

 - Voce tá bem? – ri eu . Ele sorriu pra mim, e me estendeu a mão para ajudá – lo a levantar. Peguei na mão dele, e fiquei olhando – o.

 - Sim – riu ele já levantado – e voce?

 - Bem – ri eu – me deixa ver esse olho, parece que machucou. Senta ai.                                               

Nick fez uma careta, e sentou na escada. Me abaixei, e ele fechou os olhos, enquanto olhava. Fiquei olhando pra ele, e vendo como ele era fofo de perto. Eu estava absorta em meus pensamentos , quando ele me deu um susto:

 - Tem algo ai? – riu ele.

 - Não vi nada – ri olhando agora de verdade o lugar onde ele bateu – abre os olhos, me deixa ver.

Eu sabia que ele iria notar que eu queria ver os olhos dele, mas e daí? O cara tinha namorada, e ela era muito fofa com ele, pelo que eu vi, ele gostava dela. Balancei a cabeça, tentando tirar qualquer pensamento que me fizesse gostar dele.

Ele abriu os olhos, e era uma sensação estranha. Parecia que os olhos dele estavam sorrindo enquanto olhavam pra mim.

 - Não tem nada aqui – falei eu olhando bem o olho dele – mas tá ficando roxo. Desculpa.

  - Não foi nada – riu ele levantando – ainda bem que eu não me cortei.

 - Por quê? – ri eu – Não vai me dizer que voce tem...

 - Sim – me interrompeu ele – diabetes, descobri mês passado.

 - Foi mal – falei com uma careta – sinto muito.

  - Mas isso passou – riu ele fraco – mas a fúria do Kevin se a gente não pegar os controles, não passa– riu ele – vem.

Me levantei , e fomos pegar as coisas. Nick e eu passamos pela sala, e eu fui pegar os jogos na pasta do meu pai.

Nick passou pela sala, e me avisou :

 - Kate, só não esquece as pilhas, eu vou subindo – falou ele sorrindo.

 - Ahn, ok – ri eu pegando os controles e devolvendo o sorriso.

-Nick, filho, já cumprimentou as visitas? – falou Sr. Jonas interrompendo a nossa troca de sorrisos toscos.

- Não – falou ele notando ter alguém mais na sala – Prazer, Nick

 - Prazer, Paul– riu meu pai – Voce tem uma ótima voz – riu ele- sou seu fã, cara.

 - Obrigada – sorriu Nick – ela ainda tá mudando.

 - Eu vi – riu meu pai – mas ela vai ser muito boa, e pelo jeito ela já mudou um monte, desde que eu te ouvi em San Francisco.

Nick sorriu satisfeito.

  - Filho, o que foi? – perguntou Sr.Jonas – voce tá com o rosto estranho.

 - Não meche ai pai – falou Nick – ta doendo.

 - O que foi? – perguntou Sr. Jonas.

 - Eu cai na escada agora – falou ele se segurando pra não rir, e eu também – mas eu não quero colocar gelo.

 - Você não teve nada a ver com isso, certo Kathryn Marie? – riu meu pai.

 - Não senhor – falou Nick – eu tropecei por causa das meias.

 - Cuidado filho – riu Sr. Jonas – use o óculos, e põe gelo depois ai.

Nick me deu um tapa nas costas, de “Vamos nessa” , e nós nos viramos.

Íamos subindo as escadas, e Kevin apareceu:

 - Achei que tinham se perdido na casa – riu ele – me dá isso.

Nick deu os controles para ele, e Kevin olhou os meus.

 - Nossa, nem saíram da embalagem – falou ele rindo.

 - Ganhei agora, mas as pilhas tão aqui – ri.

 - Ok, vou subindo – riu Kevin – parece que vamos ter que ir no mercado, daqui a pouco.

 - E podemos deixar a Miley em casa já – falou Nick com um sorriso de pena.

 - Eu acho – falou Kevin devolvendo os controles – dêem os controles pro Joe arrumar lá, vou falar com a mãe.

 Nick pegou os controles, e fomos em direção ao quarto de Kevin, quando passamos por um quarto todo azul e branco, e ele fechou a porta.

 - De quem é o quarto? – ri eu.

 - Meu, mas o Joe tava dormindo essa noite comigo, então tá inabitável – falou ele dando uma risada de “não conte pra ninguém”

Fomos para o quarto, e Joe e Miley estavam conversando sobre uma musica, e Joe já estava ligando a TV.

 - Eai – riu ele- achei que não tinha achado os controles.

 - Estavam na caixa, por um milagre – riu Nick colocando numa espécie de sofá ao lado da escrivaninha onde ficava o computador.

Joe começou a arrumar um jogo de corrida, com 4 participantes.

 - Vamos nós quarto ou esperamos o Kevin? – riu Joe.

 - Eu acho que vamos jogando, com os nossos – riu Nick – quer jogar, honey? – perguntou Nick para Miley.

 - Ok, eu jogo – riu ela pegando um controle.

 Nick me deu o outro, e Joe pegou um e estava selecionando o jogo, quando Kevin chegou:

 - Hahá – falou ele abrindo a porta de surpresa – sabia que não podiam esperar.

 - Pensou certo, brother – riu Joe – quer meu lugar?

  - Não, obrigada – riu ele sorrindo – vai em frente.

Começamos a jogar, e Miley e Joe iam muito bem, mas eu e Nick estávamos perdendo. Kevin ajudou Nick a passar, e Nick passou o controle para Kevin, e foi me ajudar. Estava tão concentrada, que nem percebi alguém sentando atrás de mim.

 - Continua acelerando – riu Nick pegando na minha mão – não tira a mão daqui – falou Nick rindo e sentando mais perto de mim.

Senti a minha bochecha ficar vermelha, e o meu sangue congelar todo. Droga Kate, por que voce estraga tudo? – ri eu pensando. Fiquei prestando atenção ao que ele fazia e falava, mas ele pouco falou também. Devia odiar quando alguém interrompia o jogo com conversa, assim como eu.

Terminamos a primeira partida, e Joe perdeu. Nick, que estava sentado atrás de mim, no sofá, subiu para a parte de cima.

  - Uhuuuuuu – ria Miley fazendo uma dancinha – to no terceiro, to no terceiro.

 - E eu no primeiro – falou Kevin rindo debochado – por sorte, a Kate teve ajuda do Nick.

 - Eu ia ter perdido também – ri.

 Joe riu e argumentou:

 - Eu deixei a Miley ganhar – riu ele.

 - E quando ela não joga, qual a sua desculpa? – riu Nick.

Eu atirei uma almofada, e Joe atirou de volta.

 Joe pegou e deu uma chave de braço no Nick, e deu um cascudo.

 - Só pra voce aprender quem manda- riu Joe.

 - Topam terminar a rodada? – riu Kevin.

 - Vamos jogar de novo – sugeriu Nick.

 - Vamos jogar com eliminatória – riu Joe.

 - Concordo – ri – mas Joe, voce não joga – falei eu sem entender.

Ele fez uma cara de poker face, e pegou o computador do Nick

 - Posso? – perguntou ele pra Nick.

 - Por que não? – riu ele – só a internet tá ruim hoje.

 - Não importa – riu ele.

 Nick deu de ombros.

Kevin me ofereceu ajuda, e Nick me olhou:

 - Posso te ajudar?

 - Pode – sorri eu, sabendo o que ele falaria, quando pegasse em minhas mãos.

 - Kate, voce não tá com frio? – riu ele dum jeito fofo, que me deixou sem jeito.

 - Não – falei fazendo de conta que era normal – eu sou gelada assim mesmo.

 Ele fez uma cara de “se voce diz”, e continuamos a jogar.

 - Joe, me ajuda – berrou Miley de um jeito engraçado, curto e fino.

Joe largou o computador numa velocidade ninja, e pulou para o lado de Miley. Nick continuava atrás de mim, e com as mãos dele em cima das minhas. Sua cabeça estava apoiada no meu ombro, de maneira que ele pudesse ver a TV.

Terminado o jogo, Miley foi eliminada, sobrando eu (com o Nick) e Kevin.

Estávamos no meio da partida, quando alguém bateu na porta.

 - Já vai – falou Kevin, jogando.

Continuamos jogando, e alguém bateu na porta mais uma vez, e abriu.

 - Mãe – falou Kevin – podia ter entrado, sem bater. Ia desconcentrar menos – reclamou ele.

 - Desculpa querido – falou ela – mas a Tish ligou pra Miley ir embora, por que eles vão sair, e vocês precisam ir no mercado.

 - Nãaooo- falaram os três meninos.

 - E Joe, não deixa a Mandy falando sozinha no IM – riu Denise vendo o computador – 10 minutos – falou ela.

 - 15 – falou Kevin decidido.

 - Por que Kevin? – riu ela.

 - O jogo, mãe, o jogo – falou ele apontando.

 - Ok, eu aviso a Tish, e boa sorte. Deixem a porta aberta, pode ser?

 - Sim – riu Kevin – não sei por que fechei.

Ela sorriu e saiu.

Nós continuamos jogando. No fim, Kevin ganhou, e eu estava bem quentinha, com Nick perto de mim (Que amiga, não Kathryn? A sua amiga bem ali, e o namorado dela bem confortável com voce...)

 - Bem feito – riu Miley abraçando Nick, e mostrando a língua pra ele. Ele riu.

 - Voce é boa, mas não é o Kevin – riu Joe desligando o computador – Nick, a Mandy mandou um beijinho pro Nick.

 - Manda outro – sorriu ele.

 - E diz pra ela, que eu também gosto dela, ela pode me mandar beijos, mesmo eu tendo namorada – riu Kevin.

 - Ok – riu Joe – mandei – falou Joe digitando – ela mandou um beijo,e achou que voce não tava junto.

 - Ahn – riu Kevin – faz sentido.

 - Sempre o Joe fica do meu lado no PC – riu Nick.

Joe riu e desligou o computador.

  - Ela vai ir no acampamento, Kevin – riu Joe – ela e a Dani.

 - Sério? – riu Kevin – a Dani não me disse.

 - Ela não precisa te falar tudo – falou Miley dando um tapinha nas costas de Kevin.

Nós rimos, e fomos descendo as escadas.

 - Voce vai no acampamento? – perguntou Miley para Nick.

 - Eu não sei – falou ele – algum problema se eu for?

 - Não!  - falou ela rapidamente – voce vai estar com o Joe e o Kevin.

 - Mas e a Mandy? – riu Nick.

  - Ela é sua amiga, não tem problema – falou Miley abraçando Nick.

Fomos todos para a cozinha, e Denise perguntou :

 - Quem ganhou? – perguntou ela toda empolgada.

 - O Kevin – riu Joe – quem mais ia ganhar de todos aqui?

Denise riu, e entregou a lista de compras. Kevin e Nick notaram a presença da minha mãe, e cumprimentaram ela.

 - Eu sabia que conhecia esse rosto – falou minha mãe olhando para Nick e Denise – eles são muito parecidos, com vocês dois – riu minha mãe.

 - Totalmente – riu Denise – Frankie é uma miniatura do pai dele.

 - É só isso? – perguntou Joe vendo a lista.

 - Não, Joseph, eu não terminei de escrever – riu Denise debochada – mas que menino, se eu te dei a lista, o que voce acha?

 - Ok – riu Joe – mas tem que pegar pão, leite...

 - Se voce lembrar de alguma coisa, trás – falou Denise – mas vão logo! A Tish vai ter um enfarto.

  - Coloca casaco Nicholas! – falou Denise.

 - Tá bom – falou Nick.

 - Eu        quero ir junto – reclamou Frankie – posso ir, mãe?

 - Não, não pode – falou Denise – o carro vai lotar – falou ela.

 - Voce vai junto, Kate? – perguntou Joe.

 - Eu não sei – falei olhando pra minha mãe.

 - Sim, vai – falou minha mãe rindo e me colocando o casaco dela, e me dando uma nota de 10 dólares.

 - Juízo, ok?! – riu Denise apontando pro Kevin– e vai com o seu carro...

 - Ok – falou ele – vamos? - falou Kevin estalando os dedos

Todos saímos numa porta que dava da cozinha pra garagem.

Joe abriu a porta da garagem, e Nick, Miley e eu sentamos atrás.

Estávamos chegando na casa de Miley, quando ela reclamou

 - Tem alguma coisa vibrando na minha bunda ...

 Todo mundo riu.

 - É sério cara – riu ela levantando e tirando o cinto.

 - É um Iphone de onçinha – riu ela mexendo – é uma mensagem: Sissy, vou te ligar ás 22h. Como tá o boliche? XO, Lo.

 - Miley, nós não lemos as coisas dos outros – falou Nick dando um tapa nela.

 - Vocês, homens. Nós mulheres podemos – riu ela – tocai Kate.

 Toquei e ela riu

  - Já que voce leu, responde pra mim? – ri.

Miley riu um monte.

 - A gente chegou aqui em casa – falou ela fazendo uma careta.

Paramos na frente de uma casa linda. Não era muito diferente da minha, mas tinha um mega jardim.

 - Eu... moro aqui – riu Miley – me passa o teu telefone? Ai a gente pode marcar pra se ver.

 - Claro - ri eu ditando meu numero. Ela deu um toque pra mim, e eu salvei o numero.

 Joe abriu a porta, e tirou o cinto. Ergueu o banco, e nós saímos de dentro do carro.

 - Tchau baby – sorriu ela se pendurando em Nick e dando um selinho nele – te amo.

- Tchau swettie - sorriu ele – Love you too.

- Tchau Kate – sorriu ela me dando um abraço – prazer em te conhecer.

 - Prazer é meu – ri.

 Miley abanou, e entrou em casa. Nós arrancamos o carro, e Kevin olhou pra nós.

 - Tá todo mundo com pressa de chegar em casa? – riu ele.

 - De jeito nenhum – riu Joe.

 - Então nós vamos pro hiper mercado – riu ele – eu preciso caminhar hoje.

  Nós rimos, e Nick se colocou pra frente.

 -O que voce quer? – perguntou Joe.

 - O nosso CD, pra colocar ali – falou Nick – vai demorar pra chegar.

 - Ahn – falou Joe catando o CD e colocando – o.

 - Qual você quer, Kate? – riu Kevin.

 - Qualquer uma – sorri – gosto de todas.

 - Ok – falou Joe colocando o CD no som, e prestando atenção no transito.

Respondi a mensagem da Lola, e vi que era recém 21 horas. Era “cedo”, ainda tinha um bom pedaço da noite. Não podia negar, eu não estava conseguindo acreditar, que eu estava de frente com os meninos. Era tipo, um sonho, e eu parecia não ter acordado. E o Nick? Ele tinha me conquistado de primeira, eu não estava nem acreditando nele, ele tinha um imã, parecia que eu precisava estar perto dele todo o tempo e ...

 - Acho que a ida pro hiper mercado vai ser cancelada – riu Kevin olhando a highway que se formava há duas quadras da casa de Miley, interrompendo meus pensamentos – tem muito transito.

 - Então vamos naquele perto de casa – riu Joe – sem problemas, por que eu tenho tema de educação artística.

 - Eu não acredito que voce não fez – riu Nick – era só desenhar alguma coisa que voce goste, e explicar o por que.

 - Desenha a Mandy – riu Kevin e Nick se contorcia ao meu lado no banco de passageiro rindo.

 Andamos umas quadras mais pra dentro, da rua da Miley, e tinha um Wal-Mart. Entramos lá mesmo.

 - Vai junto Kate, ou vai ficar no carro? – perguntou Joe saindo.

  - Vou ir junto – ri – eu quero tomar uma coca, to morrendo de sede.

 - Então, mãos a obra, mosqueteiros – riu Kevin – Joe, me dá a lista.

Kevin deu uma olhada na lista, e olhou pra nós

 - É pouca coisa, pouca mesmo, eu vou com o Nick, e voce vai com o Joe- sugeriu Kevin.

 - Não – falou Nick de um jeito rápido – eu quero ir com o Joe.

Kevin pareceu entender, e riu.

 - Ok – falou Joe – então vem, the President, que a gente tá com pressa.

Os dois saíram enganchados, os que me fez rir. Eles eram muito fofos, e se davam hiper bem.

Kevin e eu saímos conversando, e pude notar como ele era legal, e que eu realmente podia contar com ele. Ele me contou que tinha uma namorada, que eles estavam juntos desde a minha idade, e que ele queria noivar com ela, mas queria esperar o projeto “Jonas Brothers” decolar de vez.

 - Eu tenho certeza que decola – ri eu – vocês eram famosos, antes de serem conhecidos – ri eu – entende?

 - Sim – riu ele – essa é a parte que eu ainda não entendo, às vezes – falou ele olhando umas frutas para um fondue.

 - Vocês têm alguma coisa, que, vamos dizer... é de marca? – ri eu esperando que ele entendesse.

 - Poor unfortunate souls – riu Kevin – acabamos de gravar, e vai ir pro ar.

 - A musica da pequena sereia? – ri eu tentando raciocinar.

 - É – riu ele – mas é uma versão mais caprichada, eles colocaram nossos apelidos – riu Kevin.

 - Eu não sei os apelidos de vocês – ri.

 - O Joe é o DJ Danger – riu ele – ele sempre tá caindo, e fazendo tudo rápido, quando ele era pequeno, a minha mãe achava que ele era hiperativo . O Nick é o The President – riu Kevin- ele sempre diz que vai ser presidente. E eu...  – falou ele dando uma pausa – sou o KJ2 , por que tenho o mesmo nome do meu pai, ou quase – riu ele.

 - DJ Danger – falei eu rindo – então ele ainda tá calmo... Eu tenho o mesmo nome que a minha mãe. Quer dizer, o segundo – ri fazendo um gesto com os braços.

 - Legal – sorriu ele – qual é?

 - Marie – falei sorrindo – uma brasileira, com nenhum nome brasileiro, que bonito.

 - A nossa babá também não tinha o nome brasileiro – riu ele – mas ela era uma ótima cozinheira – riu ele – você cozinha?

   - Sim – ri eu – não muito, nós temos empregada, mas eu sei cozinhar, minha outra mãe me ensinava. Ou minhas avós. Minha mãe cozinha, mas só quando precisa muito.

 - Outra mãe? – falou Joe rindo e entrando na conversa.

 - A mãe da minha melhor amiga – falei rindo – você acha, DJ Danger, que a minha mãe, e o meu pai conseguem me cuidar, trabalhando tudo isso?

  - Não sei – riu ele – conseguem?

 - Não – falei rindo e tentando levar numa boa – é que, eu cresci com a Mary me cuidando, e a filha dela é a minha melhor amiga, e ela é minha mãe – ri – entende? Mas meus pais sempre estão inteirados de mim – ri.

 - É legal isso – a gente tinha uma irmã nesse estilo – riu Nick.

 - É, mas nem liga – riu Kevin – pouco tempo depois, ela estava namorando o Joe.

Nós rimos, e eu pensei: “Bom, um passo. Nick me aguarde”.

 Fomos para o caixa, e eu me esqueci de comprar os refrigerantes.

 - Quem quer um refri? – perguntei indo pegar.

 - Eu quero uma gatorate – riu Joe.

 - Do que? – perguntei.

 - Laranja – falou Joe.

Pro Kevin eu ia pegar um chá, sabia que ele gostava, por causa de uma revista que eu tinha comprado, onde tinha uma entrevista com eles.

Peguei a gatorate, um chá gelado pro Kevin, e peguei duas Coca Cola diet.

Nick foi comigo no caixa, e estávamos indo, quando vi um DVD com uma coletânea de Elvis Presley, Elvis Costello e Johnny Cash. Parei pra olhar.

 - O que é isso? – perguntou Nick olhando o DVD.

 - Tem the river of fire – ri eu com uma cara de *O* e achei que ele não ia entender.

 - Eu quero isso – riu Nick pegando um – eu preciso.

E ri, e suspirei aliviada. Peguei um, e fui pro caixa. Parei na outra estante, tinha um livro com tirinhas do Garfield. Vooolta Kate ver tirinhas do Garfield.

Dei uma olhada no livro, e fui pro caixa, pra não demorar. Passei as coisas (não me esqueci do DVD, nem morta)e os meninos estavam terminando as deles. Vi que estavam conversando, e Nick tentava se explicar de alguma coisa. Logo alguém os surpreendeu. Eram duas garotas. Esperei sentada no lado de fora.

 - Hey – sorriu Nick – desculpa a demora... essas fãs... – falou ele rindo e balançando a cabeça.

 - Te estressam? – ri eu entregando a coca cola diet.

Ele deu risada. Era uma risada muito gostosa, e o sorriso dele, era surreal.

 - Não – falou ele enquanto entravamos – devemos tudo pra vocês. Tudo mesmo. Kevin e Joe assentiram com a cabeça- mas sei lá, pareciam poser.

 - Por quê? – perguntei sem entender.

 - Elas... – falou Kevin ainda meio parado, desapontado – não lembraram, que eu era da banda.

 - Cadê elas? – perguntei grudando minha cara no vidro – eu mato aquelas vadias – falei rindo

Os três me olharam e riram.

  - É sério gente – reclamei – sem Kevin, não tem Jonas Brothers. E quem é fã, gosta dos três, igualmente.  – falei bufando.

  - Nossa Kate – riu Nick abismado com a minha atitude – voce não sabe como é legal ouvir isso.

 - Não sei mesmo – ri – mas eu to falando a verdade. – falei pausadamente – a primeira vez que vi vocês, foi num programa de New Jersey, e eu...me apaixonei por vocês. Depois de lá, eu fiquei louca, catando qualquer coisa sobre vocês, mas não tinha. Nem CD – ri eu, e eles tinham um sorriso. Kevin dirigia concentrado – mas agora, eu tenho três revistas, que vocês saíram – falei contando nos dedos – tenho o CD, e tenho os ensaios fotográficos de vocês – falei – e não é justo. Ainda me sinto pelada em relação á vocês. Qual é... - falei terminando o meu discurso.

Eles riram, e Joe virou, antes de chegarmos na rua deles.

 - Kate, e voce pode anotar, vai gastar muito dinheiro comprando revistas e coisas assim, sobre nós – falou ele com uma cara de: Anota ai.

 - E não vai demorar – riu Nick.

 - Por quê? – perguntei meio sem entender.

 - Nós estamos QUASE fechando com a Hollywood – falou Kevin e eu quase dei um mega grito, mas me segurei – só precisamos dar um tempo, e ter o dinheiro. Esse CD precisa dar lucro – falou ele balançando a cabeça – e nós vamos abrir shows, só precisamos da Miley ajudar.

 - Ela ajudando? – ri eu - Legal! Quantas cópias vocês fizeram ? – perguntei eu.

 - 60 mil – falou Joe suspirando – eles não acreditam em nós.

 - Mas que m... – ia falando eu quando Kevin abriu a porta.

Dei um sorriso, e fui entregar pro meu pai, o DVD. Ele riu, e chamou minha mãe.

 - O que, querido? Preciso terminar de ajudar a Denise! – falou ela com pressa visível.

 - 20 dólares – riu meu pai mostrando o DVD – eu te falei que ela ia comprar.

 Minha mãe riu

 - Eu quero olhar também – riu ela – depois daqui, vamos olhar?

 - Yes – ri eu.

Nós fomos pra cozinha, e Denise parecia tonta, com os meninos falando ao mesmo tempo, sobre as fãs que esqueceram o Kevin.

 - Elas eram posers, já falei – ri eu.

 - Ela ficou falando isso, e se declarando no meio do caminho – riu Kevin.

Minha mãe e Denise se olharam. Declarar? O que?

  - Eu falei que eu era fã DOS TRES – falei rindo – e eles nem tinham CD nem nada – ri – suas mentes poluídas.

 - Suas feias – riu Nick me abraçando. Denise congelou por um curto tempo olhando para nós. Ela parecia ter percebido algo.

 - Bom, o passeio foi legal – riu Kevin – e mãe, eu acho que escolhi certo as frutas – sorriu ele.

 - Sim, querido – sorriu ela – escolheu certo sim. E Joe, o senhor recebeu uma ligação, de uma Isabel – falou Denise.

 - Quem? – riu Nick – a vampira?

 - Não, a nossa vizinha da rua de cima, e ela é bem legal – riu Joe – ela... Queria ajuda de alguém que entendesse de musica – riu.

 - Ahn – ri eu – não mente, vocês saíram.

 - Olha na minha cara – falou Joe rindo, e ficando serio em seguida – eu não vou mentir pra voce, a gente só se falou uma vez.

 - No encontro – riu Nick entrando na brincadeira.

Joe riu, vendo que a gente tinha entendido, mas estava brincando.

  - Me apresenta ela – ri – se é vizinha, serve.

 - Ela mora do lado duma casa enorme – riu Nick – no caminho pra Miley.

 - Qual? – ri eu

 - Uma salmão, marrom – falou Nick – tem uma garagem com uma porta do lado, dois portões verdes.

 - Dois coqueiros do lado da porta? – ri entendendo que era a minha casa.

 - Isso – riu Nick.

 - É a minha casa – ri – ela é minha vizinha, e não é uma vampira. Ela usa maquiagem mais forte – falei com um ar de “eu sei, vocês não”

 - Ok – falou Joe rindo – então voce já conhece.

 - Não, na verdade, só dei oi – ri fazendo uma careta.

Todos na cozinha riram.

 - Eu vou pra sala de TV – falou Joe num tom de convite.

 - Não toquem alto demais – falou Denise – tem gente dormindo.

 - Eles não se importam – riu Kevin- e não pagam o meu pão.

 Os três iam saindo, e eu fiquei com a minha mãe e com Denise, quando Nick notou minha falta

 - Kate, você não vem? – riu ele .

 - Ahn, acho que sim – falei olhando pra minha mãe.

 - Pega leve, Janis Joplin – riu ela.

 - Não gosto dela – ri.

 - Ok, Cherrie Currie – riu ela de novo.

Kevin abriu uma porta de correr, e aquela porta parecia miragem. Eles tinham uma espécie de palco montado (sem estarem elevados, claro). Tinha uma bateria, e três guitarras, e mais um piano branco.

 - Voce, toca alguma coisa Kate? – riu Joe.

 - Campainha – ri – e saio correndo.

Os três riram.

 - Sério, voce toca alguma coisa? – falou Joe se recompondo.

 - Um pouco de guitarra, de piano, violino por que eu faço aula e bateria – falei rindo.

 - Só isso? – riu Nick- eu .. adoro violino.

- E você canta? – riu Joe.

 - No chuveiro sim – ri – a minha voz é estranha, eu não gosto dela, prefiro compor.

 - Então vamos ver essa voz terrível – riu Joe – escolhe o que voce quer.

 - Esse – falei pegando uma meia – lua que tinha no sofá.

 - Boa tentativa – riu Nick – mas não. Você vai cantar. Sabe alguma nossa de cor?

 - Sei – ri eu – mas eu quero... I am what I am – ri.

- DJ, solta o som – riu Kevin pegando a guitarra.

 - Kate, você assume a voz do Joe, Joe pega a bateria e eu fico na guitarra, ok?! – falou Nick pensando – pode ser Kev?

 - Sim – sorriu ele – pode.

 - Eu só vou pegar a minha SG – sorriu Nick – quer essa ou a SG?

 - Quero essa – falei apontando pra Stratocaster que Nick segurava – é igual a do meu pai.

 - Pega – falou Nick me alcançando – eu pego a SG lá em cima.

 - Não – falou Kevin – pega a minha. Até voce subir...

 - Eu vou pegar a minha – falou Nick sorrindo de um jeito “eu preciso falar com o Joe”.

 - Eu te ajudo – falou Joe indo com Nick.

 - Que fracos – ri eu – precisam ir em dois, só pra pegar uma guitarra.

 Kevin riu, e logo meu pai e o Sr.Jonas apareceram na sala.

 - Crianças – riu meu pai – já vamos comer. Não façam muita bagunça – falou ele pegando a Stratocaster do Nick.

 - Eu vou tocar com ela – ri eu.

 - Boa escolha – riu Sr.Jonas – milagre que o Nick deixou você tocar com ela, ele não deixa ninguém pegar.

Nós rimos.

 - Eu amei o piano branco – ri – a gente tem um vinho.

 - Sério?  - riu Kevin – e voce já fez alguma musica nele?

 - Sim – sorriu meu pai tocando alguma melodia num violão – ela tem uma perfeita, Born this way.

 - E o que ela fala? – riu Sr.Jonas

 - Ahn, que Deus não comete erros – sorri – e por isso nós somos perfeitos do jeito que nascemos.

 - Então, nos mostra? – riu Sr.Jonas

 - Eu... não sei... – falei meio com vergonha – eu não...

 - O que voce não sabe? – perguntou Nick passando a guitarra pro Kevin que já ia arrumando os cabos.

 - Nada – sorri eu.

 - Ela não quer mostrar uma musica pra nós – falou Kevin

 - Ahn senhor – ri eu – eu tenho vergonha. Se eu errar, ninguém ri.

 - Ok – concordaram Joe e Nick.

Sentei no piano, e comecei a tocar uma entrada.

http://letras.mus.br/lady-gaga/born-this-way/traducao.html

- Fim – ri fechando o piano e saindo dele, com uma cara de “que coisa mais podre”.

 - Oh my god – riu Kevin – essa musica é muito boa.

 - Concerteza – sorriu Sr.Jonas – muito boa mesmo, quero ouvir mais musicas suas.

 - Obrigada – ri eu – mas não tem mais nenhuma que valha a pena.

 - Muito bom, Kate, mas agora a gente precisa jantar – riu Denise – vamos, pessoal?

Todos concordamos e fomos para a sala de jantar. Denise tinha preparado uma lasanha ótima, de bolonhesa, sem contar no resto das coisas que tinham. Comemos e conversamos um monte, quando meu celular começou a tocar, na mesa. Já sabia o que meu pai ia falar.

 - Kate, na mesa não – falou ele num tom sério.

 - Pai, é a Lola – falei eu – ela acha que eu to no boliche.

 - Ok – falou meu pai – mas rápido.

Atendi o celular.

 - Hey, monkey – riu Lola – eu não consegui te ligar antes.

 - Não faz mal – ri- eu to jantando na minha vizinha.

 - Que vizinha?  - riu Lola – Por que voce não me ligou, ou mandou sms?

 - Eu vim jantar na minha vizinha, e a gente precisou ir no mercado, e levar a nora dela embora – falei suspirando – e a gente se enterteu...

 - Desculpa aceita – riu Lola- como voce ta?

 - Eu... to ... ok – falei rindo e falando cada uma das palavras pausadamente – e voce, sissy?

 - Eu também – riu ela – levei Jack passear e vi a Joan.

 - E como ela tá? – perguntei.

 - Tá bem – sorriu ela – cara, voce não tá normal, Kate. Me conta o que foi.

 - Ahn Lo – ri eu – eu não posso falar agora. Só posso dizer que tem os Jonas no meio da historia.

 - Ok – falou Lola a beira de um ataque – me diz o nome desses caras que te seqüestraram.

Eu ri

 - Joseph, Kevin e ... Nicholas – ri eu.

 - Kathryn Marie Sullivan Drummont – falou Lola rindo – só não me fala que voce está jantando com eles.

 - Ok – ri olhando pro três na mesa – não falo.

 - Argh- riu Lola – voce me mata.

 - São eles ou não? – riu Lola.      

Respirei fundo, e resolvi falar pra ela. TUDO.

 - Ok, são. E eu to gostando do Nicholas, e só conheci ele hoje, e ele tem namorada – falei mordendo os lábios – ta bom pra voce agora?

 - Calma garota – riu Lola – eu vou falar devagar, o que eu entendi, e voce me confirma, ok?!

 - Ok – ri – até por que eles podem ouvir.

 - Sim- riu Lola de um jeito divertido – voce... tá jantando na casa deles?

 - Sim – falei eu.

 - E o Nick te pegou de jeito... – riu ela

 - Bingo – ri eu

 - E ele tem namorada – falou Lola.

 - Sim – falei suspirando.

 - Sissy, que situação – riu ela – mas relaxa. Você tá, só sem jeito? E o Alex?

 - Alex, pro raio que o parta, haha. Amanha vou ver ele – ri eu – sério, parece que ele tem um imã, eu preciso ficar perto dele.

 - Foi isso que a minha mãe fala – riu Lola – sobre o meu pai. O Alex ou o Nick tem um ima?

 - Não.. Não o Alex... o outro – falei confirmando – que menina mais lenta, senhor – ri.

 - Ok sissy – riu Lola- muito obrigada.

 - De nada – ri eu – eu to mentindo, bundona . Eu te amo.

 - Eu sei – riu Lola gargalhando de um jeito fofo – ahn, sissy, eu queria estar ai. Só por favor, me promete que voce não vai cair de cabeça dessa vez? – riu ela.

 - Não sei, Lola – sorri e olhei pra Nick conversando com Kevin, aquele sorriso me deixava, tão feliz– ele, tem alguma coisa diferente...

 - O que ele tem que Alex não tem? – riu Lola.

 - Ele não me olha como se me devorasse – ri – ele me olha com ...um olhar de amigo, eu acho.

Lola deu um suspiro e uma risada debochada.

 - Nunca te vi falar assim Kate – sorriu ela- voce sabe o que tem que fazer, se ele tem namorada. E ele vai achar que você é falsa, se se aproximar só pra ficar com ele...

 - Eu sei, e ela me adorou, e eu adorei ela – ri – e relaxa, eu não vou contar pra ele.

 - Quem é a namorada? – perguntou Lola.

 - Miley Cyrus – ri.

 - Ok sissy, você está numa enrascada – riu Lola – mas eu já falei com você por hoje – sorriu ela – tchau, baby.

 - Tchau, honey – sorri – boa noite, sonhe com anjos.

 - E voce, com o Nick – riu Lola- mas é melhor com o Alex... Quer saber?! – riu ela – sonha comigo, é mais fácil do que escolher os dois, então.

- Ok,sissy – sorri – tchau.

Voltei pra mesa, e Denise tinha trazido o fondue. Tinha vários “molhos”, e tinha também varias frutas. Estava muito bom. Terminado o fondue, voltamos pra sala de estar/estúdio.

 - Ok – falou Nick – a mesma coisa de antes, e Joe, toca mais baixo, mais leve .

Joe começou a tocar baixo na guitarra, e Nick revirou os olhos.

 - Essa é baixa até pra voce, Joseph – riu Nick

 - Eu sei – falou Joe fazendo uma careta e pegando as baquetas.

 - Kate, pega aquele microfone – falou Nick apontando – é melhor.

 - Ok- falei arrumando o microfone para a minha altura.

- 3, 4 e... – falou Kevin começando I am what I am.

Tocamos a musica, e Nick me olhava toda vez que era pra eu cantar, e sorria. Assim era fácil saber quando era a minha vez. A parte mais legal era a ‘ Cuz what you see is what you get’, nós cantamos e rimos. Quando Kevin fazia o solinho, ele fazia uma cara engraçada, e eu seguia Nick nos acordes. Nós riamos feito loucos. Tocamos Time to me to fly, e mais alguma. Quando olhamos pro relógio, eram 23h57min.

 - Meu deus – ri eu – como o tempo passou rápido.

 - Muito – riu Nick tirando a alça da guitarra – muito mesmo.

 - Eu vou tomar água – sorriu Kevin – Nick, mostra a musica que você fez pra Miley.

 - Se voce, quizer ouvir- riu Nick – eu vou tocar outra.

 - Não – sorri eu – toca a que você fez pra Miley – sorri. Claro, Kate... Esperta. Assim você via o que o Nick sentia pela Miley.

Ele suspirou, pegou o violão e tocou Hello Beatiful. Eu fiquei perplexa, a voz dele tinha mudado muito, eu sabia. Mas a voz dele ali, parecia ter mudado demais, estava muito bonita. Fiquei observando cada gesto dele, até a musica terminar. A musica em si, não tinha nada explicito que fosse pra Miley, a não ser os olhos dela, que eram realmente lindos, não posso mentir. Eu me sentia cada vez mais presa nele.  Fiquei, desde àquela hora, querendo ser a beautiful que ele falava. Calma Kate, para de pensar nisso, mal conhece o garoto – pensava revirando os olhos – como voce poderia gostar dele? Era só uma queda, logo passa.

Ele terminou de cantar, e olhou pra mim:

 - Você acha que ela vai gostar?

 - Eu acho que sim – sorri – eu adorei, quer dizer, eu ia amar se alguém fizesse uma musica assim pra mim.  O que Kate? Tá dando indireta? Calma mulher, esqueceu que ele tem namorada?

 - Eu acho que a musica tá aprovada – sorriu Nick.

 - Você vai cantar pra ela, não? – ri eu, mordendo o lábio inferior.

 - Eu acho que no aniversario dela – sorriu Nick – quer dizer, se a gente estiver“juntos” até lá – falou ele fazendo um sinal de aspas, com um sorriso fofo no rosto. Na hora eu murchei. Quer dizer que ele, não tem esperança nela?  O que ele sabe que eu não sei?

 Eu ri e não perdi a oportunidade:

 - Bom... Por acaso, você já pegou ela com uma faca,em cima de ti,tentando arrancar as tuas tripas? – ri – ou ela uivou pra lua quando vocês foram pra praia?

Nick tirou aquele sorriso, e gargalhou uma risada muito, mas muito fofa.

 - Não – riu ele – deixa pra lá, voce não ia entender.

 - Se você diz – sorri e falei engolindo o fato de que talvez ele não confiasse em mim. Meu semblante deve ter mudado demais, e Nick deve ter percebido.

 - Não que voce não entenda – riu Nick – mas nem eu entendo ainda, sabe? E por favor, é segredo. Não conta pra ela.

 - Ahn – concordei eu fazendo aquele movimento típico de “entendi”.

 - Kate, nós estamos indo – sorriu minha mãe ao abrir a porta da sala – tchau garotos – sorriu minha mãe abanando pra eles.

 - Tchau – falaram os três em coro, sorrindo.

Fomos para a porta, e Joe sorriu:

 - Hey, me passa o teu celular.

 Passei meu iphone pra ele e ele deu uma risada debochada

 - Eu to falando sério – riu ele – me dá teu numero...

- Qual o teu? – ri – eu te dou um toque...

Ele me passou, e Kevin também. Nick estava conversando com meu pai, e com o Sr.Jonas e eu o interrompi:

- Hey monkey, qual é o teu celular? Não me diz que é um Iphone.

- Eu vou te dar um toque por que eu não sei de cor – riu ele.

Dei de ombros. Recebi o toque, e ele olhou pra mim:

 - Qual o teu numero? – riu ele.

Passei e revisei com ele, e ele sorriu.

 - Vem cá, vamos tirar uma foto pra colocar no teu numero – riu ele.

 - Ok – ri eu. Nick sorriu e eu fiz cara de má. Nós rimos ao ver a foto.

 - Me passa por email, a foto? – ri antes de ir.

 - Claro – sorriu ele – ai te adiciono no IM também.

 - Mas voce não tem o meu e mail – ri e ele fez uma cara de “Nick, seu burro” , e ele riu.

Passei meu email, e voltei a conversar com Joe, e Kevin quando realmente meus pais estavam indo embora, Joe lembrou:

 - O teu Wii!

 - Ahn, droga – ri eu – deixa ai, amanha eu pego. Tchau – falei dando um abraço no Joe.

 - Até logo – sorriu ele.

 - Tchau KJ2 - sorri.

 - Tchau, querida – riu ele – prazer em te conhecer.

 - O mesmo – sorri ajeitando os óculos.

 - Tchau Nick – falei acenando de longe. Eu odiava ser “obrigada” a dar abraços.

 - E o meu abraço? – riu ele – qual é, esses dois ganham e eu não? – riu ele com uma expressão divertida no rosto.

 - Ok - ri eu – eu te dou um abraço, então – falei falando como se aquilo fosse a coisa mais difícil do mundo.

Dei o abraço nele, um abraço que começou leve, mas terminou apertado. Sorri ao sentir os braços dele em volta de mim, era uma sensação engraçada, de que dentro daquele abraço, caberia o mundo, e que eu estaria salva. Era um abraço forte, muito bom. Exatamente do jeito que Lola sempre me abraçava. E o rosto dele, encostado no meu, era tão macio, e aquele perfume dele, era muito bom.

 - Até logo – sorriu ele – quem sabe o Joe vá ver a Isahell e eu passo por lá.

 - Ook – sorri eu e parei. Eu tinha esquecido algo.

 - Sim – riu Frankie e eu me arrepiei inteira. O menino era uma espécie de mãe Diná, cara – voce se esqueceu de mim.

 - Ahn, desculpa dude – sorri me abaixando e dando um abraço nele.

 Dei um abraço na Denise, e um aperto de mão no Sr. Jonas, e fomos embora. Meu pai guardava o carro na garagem, quando vi uma correspondência, do meu tio Travis. No envelope dizia : Para Lillian. Entreguei a carta, e ia subindo.

 - Ei - riu minha mãe – aonde voce vai?

 - Vou dormir, por quê? – perguntei fingindo bocejar.

 - E o DVD que voce comprou? – riu ela.

 - Tá com o wii – ri.

- E você deixou lá? – riu minha mãe.

 - Sim, amanhã eu pego, se der. Vou na Zoe de tarde, eu acho – ri.

 - Ok – falou minha mãe com uma expressão estranha na cara Ela estava desconfiando de algo, eu sabia. Age normal, Kate. Eu precisava ir deitar, e pensar no Nick. Cara, como isso pode acontecer? Ele era tão diferente dos meninos que eu conhecia. Ele tinha um jeito de olhar pra mim, idêntico ao do meu primo, Lucas. Era um olhar de, sei lá, carinho. Ele não tinha medo de mim, nem de me abraçar, nem de “pegar” em mim. Eu sou e fui assim a minha vida inteira, mas eram raras as pessoas que agiam como eu, eu sabia. Já tinham me chamado de tudo, por viver abraçada no Matthew ou em meus outros amigos, mas eu não me importava. O que eles diziam, não me fazia ser o que eles falavam. Eu sabia disso.

 - Moçinha, onde esta indo? – perguntou meu pai, entrando em casa.

 - Dormir – sorri eu e ele fez uma cara de desconfiado também – oh senhor, por que ninguém acredita em mim?

Ele riu e olhou pra minha mãe, e parecia obcecada pelo que estava lendo.

 - Tudo bem querida? – riu ele com uma cara de preocupação.

 - Sim – sorriu ela tirando os olhos do que estava lendo – Kate,filha, vai dormir, ok?!

 - Ok – falei dando de ombros – boa noite.

 - Boa noite querida – sorriu meu pai, minha mãe me atirou um beijo.

Fui pro quarto, e liguei meu som. Escovei os dentes, soltei meu cabelo, coloquei meu pijama e fui dormir. Fiquei pensando em Nick, e em várias coisas absurdas, mas logo fui interrompida pelo cansaço. Desliguei o som e fui dormir.

 ********************************************

Nick’s POV:

 - Cara, sério. Desce lá que tu ta perdendo – riu Joe enquanto eu tentava arrumar meu computador, estirado na cadeira.

 Eu ri e me virei.

 - Vai com calma, respira. O que tem lá? – perguntei coçando os olhos.

 -Não finge, Nick, isso é baixo até pra voce – riu Joe – sabe aquela menina, loira, que mora no caminho pra Miley?

 - Ahn – falei eu não entendendo nada – o que tem?

 - Aquela que tava tocando violão na garagem, seu burro, ou alguma coisa desse tipo– riu Joe – que você ficou bobo quando olhou pra ela?

 - Sei – falei entendendo e fingindo não lembrar, pra ver o que Joe ia falar– o que tem ela?

 - Cara, ela é uma gata, e é muito legal. Eu te juro, ela é muito diferente, é tipo a Mandy. E o nome dela é Kate, e ela conhece a gente. E a mãe conhece ela há uma semana. E ela foi ao nosso show em San Franciso – falou ele me despejando as palavras.

 - Sério? – falei eu me surpreendo – eu sabia que conhecia aquele rosto...

- Meu deus – riu Kevin prestando atenção na conversa – agora vai me dizer que lembra das pessoas do show.

Fiz um sinal para Kevin ficar quieto, e fique pensando.

- Bingo – falou Joe agitando as mãos no ar– eu sabia que conhecia ela, mas não sabia de onde – riu Joe sentando numa cadeira – mas é ela, e ela tá no maior papo com a Miley.  Sei por que ela tem as covinhas no rosto, como voce me falou, e isso é raro – falou Joe revirando os olhos.

- Ela tá ai? – perguntei dando um pulo da cadeira, com o coração saindo da boca.

 - Eu esqueci, só vim subir pra chamar vocês, e lembrei do rosto dela. Ela não demorou pra me reconhecer. E a Miley tá ai também.

 - Nick – falou Kevin chamando a minha atenção – você não gosta dela, certo?!

Não, Kevin – era o que eu mais queria falar, mas não conseguia. Não podia admitir isso, eu tinha a Miley e eu a amava, sem duvida nenhuma. A primeira vez que eu tinha visto ela, ela estava jogando basquete, na frente da casa dela. Ela parecia entediada, mas tinha um sorriso na cara. Ela ficava brincando com a bola, e parecia narrar o jogo, em voz baixa, comemorando cada cesta. Precisava admitir, como minha mãe diria: “ela é uma graçinha”, ela parecia muito engraçada. O sorriso dela era muito diferente. Ela usava uma bandana igual a do Axel Rose. Fiquei pensando qual seria a personalidade dela, a bandana com o all stars, ou o sorriso. Se ela era durona, ou se era sorridente assim mesmo. Fiquei uns minutos parado, pensando no que meu pai falava: “toda paixão vem da curiosidade”, até que ela resolveu ir para dentro da garagem. Fiquei torcendo pra que eu só ficasse sem graça perto dela.

 - Nicholas – falou Kevin me olhando seriamente – voce gosta dela?

 - Não – falei eu – só achei ela muito bonita. E ela parecia ser legal, de longe ...

 - Ahn – riu Kevin – sei.

 - Fica sabendo ai – ri dando um tapinha nas costas dele– vou trocar de roupa. Eu só acho ela bonita,cara – falei tentando colocar isso na minha cabeça. Ela era tão linda, tão doce, que eu tinha medo de chegar perto dela. Ela parecia tão frágil...

Sai do quarto, e fui trocar de roupa. Coloquei uma blusa vermelha, uma bermuda , e um all star preto.

Voltei pro quarto, e Joe tinha sumido.

 - Cadê ele? – ri pro Kevin que tentava arrumar meu computador também.

 - Ele desceu, e vai trazer as meninas aqui – falou ele rindo debochado – as duas.

 - Sem graça – ri eu .

 - Sério? – riu Kevin vendo que eu agia estranhamente – ela é tão linda assim?

 - Ela é diferente – falei tentando explicar pro Kevin – sei lá – falei pensando.

 - Ele tá todo pensativo – riu Kevin- eu quero só ver como ela é.

  - Eu vou tentar ser amigável – ri – eu quero ter ela como amiga. Ela parece ser legal. Eu não entendi ela. Ela sorria, tinha um jeito meio inibido, mas usava uma bandana do Axel, sabe? – ri fazendo uma careta de “que tipo de pessoa faz isso?”

 - Eu não sei – falou Kevin sorrindo – mas ela pode ser um lado, ou outro. Lembra de quando as pessoas te vêem, e acham que voce tem vergonha? Eu te conheço, e sei que voce é quieto, e não envergonhado.

  - Eu só vou saber... conhecendo ela? – perguntei pausadamente.

 - É o que eu penso – falou Kevin dando de ombros. Eu gostava disso nele. Ele podia ter tido o assunto mais sério do mundo, e logo já estava normal.

 - Eu quero só ver – ri eu – vai ser muito estanho...

- Se você diz – sorriu Kevin – seja normal, vê como ela reage com as coisas, tenta descobrir algo sobre ela.

 Ficamos em silêncio, e logo alguém bateu na porta. Senti meu estomago revirar.

- Finge que não sabe dela, ok?! – ri.

 Kevin acentiu com a cabeça, e abriu a porta.

- Hey Miles - riu ele – entra. Olá vizinha – riu ele fazendo uma voz engraçada, abraçando Kate - prazer, Kevin.

 - Prazer, Kate – riu ela

 - Ela é nossa fã – falou Joe rindo.

 - Serio? – riu Kevin – Ok, pode entrar. Nick, vem dar oi pra nossa vizinha – riu Kevin – e fã.

Eu cheguei na porta, respirando fundo. Cumprimentei ela com um abraço, e disse o meu nome, e ela o dela. Ela sorriu com aquelas covinhas, o que me fez sorrir .

 - E você, quem é? – ri eu dando um selinho na Miley – por que não me avisou que vinha?

 - Eu quis fazer uma surpresa – riu Miley. Adorei a surpresa, precisava admitir.

Sorri, dei um abraço em Miley, e coloquei uma mecha do cabelo dela pra trás.

Kevin fez sinal pra gente entrar, fez um arrulho de pomba,e todos nós rimos.

Estávamos conversando e resolvemos jogar wii. Fui buscar as coisas, e ela foi buscas os jogos. Resolvi apostar corrida com ela, ao descer a escada, e ela fez uma pegadinha comigo. Cai um tombo enorme. Tinha me esquecido que eu estava só de meia.

 - Droga, ela deve me achar idiota. E se eu me cortei na quina da escada? – pensava quando ela me interrompeu:

- Voce tá bem? – riu ela . Sorri pra ela e estendi a minha mão.Ela pegou na minha mão e ficou me olhando.

- Sim – ri eu levantando – e voce?

- Bem – riu ela dum jeito engraçado – me deixa ver esse olho, parece que machucou. Senta ai.

Fiz uma careta, e sentei. Ela ficou olhando um tempão, e ela me deu um leve tapinha, como se tivesse terminado. Abri meus olhos lentamente.

- Não tem nada aqui – falou ela olhando no meu olho– mas tá ficando roxo. Desculpa.

  - Não foi nada – ri levantando– ainda bem que eu não me cortei.

- Por quê? – riu ela – Não vai me dizer que voce tem...

Ela era esperta. Muito esperta. Aquilo não era bom. Logo ela saberia minhas manias, e saberia distinguir facilmente como eu estava. Isso não era bom. Ou era? Só o tempo mesmo, pra dizer.

- Sim – falei eu rápido – diabetes, descobri mês passado.

Achei que tinha falado dum jeito meio grosso, mas ela me provou o contrário.

- Foi mal – falou ela fazendo uma careta de “que pena” – sinto muito.

Eu fiquei aliviado, ao ver que ela não sentia pena de mim por isso. Odiava quando as pessoas sentiam pena de mim, eu me sentia pior pela pena do que pela doença.

Pegamos as coisas, e passamos pela sala onde meu pai e o pai dela estavam. Cumprimentei ele, e ele falou que era meu fã. Legal.

Íamos subindo as escadas, e Kevin apareceu:

 - Achei que tinham se perdido na casa – riu ele – me dá isso.

Dei meus controles pra ele, e Kevin olhou os da Kate.

 - Nossa, nem saíram da embalagem – falou ele rindo.

 - Ganhei agora, mas as pilhas tão aqui – riu ela.

 - Ok, vou subindo – riu Kevin – parece que vamos ter que ir no mercado, daqui a pouco.

 - E podemos deixar a Miley em casa já – falei com pena. Eu realmente gostava da Miley, mas a Kate... Sei lá. Eu sabia que eu tava gostando da Kate, mas precisava dar um tempo nisso, sei lá. Ver como a coisa andava.

 - Eu acho – falou Kevin devolvendo os controles – dêem os controles pro Joe arrumar lá, vou falar com a mãe.

Peguei os controles, e fomos em direção ao quarto de Kevin, quando passamos pelo meu quarto.

 - De quem é o quarto? – riu ela.

 - Meu, mas o Joe tava dormindo essa noite comigo, então tá inabitável –falei com uma cara de quem dissesse que nem morta eu entraria ali.

Fomos para o quarto, e Joe e Miley estavam conversando sobre uma musica, e Joe já estava ligando a TV.

 - Eai – riu ele - achei que não tinha achado os controles.

 - Estavam na caixa, por um milagre – ri eu colocando numa espécie de sofá ao lado da escrivaninha onde ficava o computador.

Joe começou a arrumar um jogo de corrida, com 4 participantes.

 - Vamos nós quarto ou esperamos o Kevin? – riu Joe.

 - Eu acho que vamos jogando, com os nossos – ri – quer jogar, honey? – perguntei pra Miley.

 - Ok, eu jogo – riu ela pegando um controle.

Dei o outro controle pra Kate , e Joe pegou um e estava selecionando o jogo, quando Kevin chegou:

 - Hahá – falou ele abrindo a porta de surpresa – sabia que não podiam esperar.

 - Pensou certo, brother – riu Joe – quer meu lugar?

  - Não, obrigada – riu ele sorrindo – vai em frente.

Começamos a jogar, e Miley e Joe iam muito bem, mas a Kate e eu estávamos perdendo. Kevin me ajudou a passar e eu entreguei o controle pro Kevin, e fui ajudar a Kate. Cara, por que ela tinha uma espécie de ima? Lembrei de como ela parecia poder caber o mundo todo dentro do abraço dela, e da concentração dela no jogo de basquete, quando eu a vi pela primeira vez. Ela estava tão concentrada, que não deve ter percebido eu sentar atrás dela.

 - Continua acelerando – ri pegando na mão dela, lentamente pra ela não se assustar – não tira a mão daqui – falei rindo e sentando mais perto dela.

Encostei minha mão na dela, e a pele dela parecia fria. Ri quando pensei que ela poderia estar com vergonha de eu ter feito aquilo. Mas a pele dela era tão macia, e ela tinha um perfume tão bom, que eu nem me importei. Depois de estarmos quase no fim da partida, percebi que ela tinha levado numa boa.

Terminamos a primeira partida, e Joe perdeu. Eu, que estava sentado atrás de Kate, fui pra parte de cima do sofá.

  - Uhuuuuuu – ria Miley fazendo uma dança que eu achava muito engraçada– to no terceiro, to no terceiro.

 - E eu no primeiro – falou Kevin rindo debochado – por sorte, a Kate teve ajuda do Nick.

 - Eu ia ter perdido também – riu Kate colocando uma mecha do cabelo dela pra trás, e ajeitando os óculos.

 Joe riu e argumentou:

 - Eu deixei a Miley ganhar – riu ele.

 - E quando ela não joga, qual a sua desculpa? – precisava zoar com ele. A bola tinha quicado, por que não chutar?

Kate atirou uma almofada no Joe, e Joe atirou de volta.

 Joe pegou e deu uma chave de braço em mim, e um cascudo.

 - Só pra voce aprender quem manda - riu Joe.

 - Topam terminar a rodada? – riu Kevin.

 - Vamos jogar de novo – falei pensando em como eu faria pra chegar perto dela de novo.

 - Vamos jogar com eliminatória – riu Joe.

 - Concordo – falou Kate sorrindo – mas Joe, voce não joga – Kate falou com uma cara engraçada de quem não estava entendendo. Fazia sentido, se não joga, não opina, certo?

Joe fez uma cara de poker face, e pegou meu notebook.

 - Posso? – perguntou ele pra mim.

 - Por que não? – ri eu. Ele era meu irmão... Pra que perguntar se pode?  – só a internet tá ruim hoje.

 - Não importa – riu ele.

Dei de ombros.

Kevin deve ter notado os ciúmes da Miley, e se ofereceu pra ajudar Kate, mas eu precisava oferecer minha ajuda também. Miley odiava a minha ajuda, sei lá por que.

 - Posso te ajudar? – perguntei quase hesitando.

 - Pode – riu ela com uma cara de “por que não?”

 - Kate, voce não tá com frio? – ri ao sentir a mão gelada dela, de novo.

 - Não – falou ela sorrindo– eu sou gelada assim mesmo.

Dei um sorriso, e continuamos a jogar.

 - Joe, me ajuda – berrou Miley de um jeito engraçado, curto e fino. Dei um sorriso ao lembrar quando eu conheci Miley. Ela e eu tínhamos passado a noite no telefone, e ela tinha contado uma piada pra mim, com essa voz.

Joe largou o computador numa velocidade ninja, e pulou para o lado de Miley. Eu continuava atrás de Kate, com minhas mãos em cima da dela. Tinha apoiado meu queixo no ombro dela, pra poder ver a TV. Eu queria ganhar, e eu não me importava com frescuras.

Terminado o jogo, Miley foi eliminada, sobrando eu com a Kate e Kevin.

Estávamos no meio da partida, quando alguém bateu na porta.

 - Já vai – falou Kevin, jogando.

Continuamos jogando, e alguém bateu na porta mais uma vez, e abriu.

 - Mãe – falou Kevin – podia ter entrado, sem bater. Ia desconcentrar menos – reclamou ele.

 - Desculpa querido – falou ela – mas a Tish ligou pra Miley ir embora, por que eles vão sair, e vocês precisam ir no mercado.

 - Nãaooo – falamos os três em coro. Depois eu me lembrei que sem a Miley, eu poderia conhecer a Kate melhor. Ou a Kate poderia ficar quieta, já que poderia ter vergonha. Maldita insegurança.

 - E Joe, não deixa a Mandy falando sozinha no IM – riu minha mãe vendo o computador – 10 minutos – falou ela.

 - 15 – falou Kevin decidido.

 - Por que, Kevin? – riu ela.

 - O jogo, mãe, o jogo – falou ele apontando.

 - Ok, eu aviso a Tish, e boa sorte. Deixem a porta aberta, pode ser?

 - Sim – riu Kevin – não sei por que fechei.

Ela sorriu e saiu.

Nós continuamos jogando. No fim, Kevin ganhou, e Kate estava mais quente, devido ao fato de eu estar bem perto dela.

- Bem feito – riu Miley me abraçando e mostrando a língua pra mim, de um jeito engraçado. Precisei sorrir ao ver a sorte que eu tinha.

 - Voce é boa, mas não é o Kevin – riu Joe desligando o computador – Nick, a Mandy mandou um beijinho pra voce.

 - Manda outro – sorri eu.

 - E diz pra ela, que eu também gosto dela, ela pode me mandar beijos, mesmo eu tendo namorada – riu Kevin.

 - Ok – riu Joe – mandei – falou Joe digitando – ela mandou um beijo,e achou que voce não tava junto.

 - Ahn – riu Kevin – faz sentido.

 - Sempre o Joe fica do MEU lado no PC – ri eu

Joe riu e desligou o computador.

  - Ela vai ir no acampamento, Kevin – riu Joe – ela e a Dani.

 - Sério? – riu Kevin – a Dani não me disse.

 - Ela não precisa te falar tudo – falou Miley dando um tapinha nas costas de Kevin.

Nós rimos, e fomos descendo as escadas.

 - Voce vai no acampamento? – perguntou Miley pra mim.

 - Eu não sei – falei pensando. Se ela tivesse problemas com o fato de eu ir, não me importaria de não ir – algum problema se eu for?

 - Não!  - falou ela rapidamente – voce vai estar com o Joe e o Kevin.

 - Mas e a Mandy? – ri tentando ver se rolava ciúmes.

  - Ela é sua amiga, não tem problema – falou Miley me abraçando de um jeito doce. Eu amava quando ela falava daquele jeito, tão decidida...

Fomos todos para a cozinha, e minha mãe perguntou :

 - Quem ganhou?

- O Kevin – riu Joe – quem mais ia ganhar de todos aqui?

Ri, e cumprimentei a mãe de Kate.

 - Eu sabia que conhecia esse rosto – falou a mãe da Kate olhando pra mim e pra minha mãe – eles são muito parecidos, com vocês dois – riu ela.

 - Totalmente – riu minha mãe – já Frankie, é uma miniatura do pai dele.

 - É só isso? – perguntou Joe vendo a lista.

 - Não, Joseph, eu não terminei de escrever – riu minha mãe debochada – mas que menino, se eu te dei a lista, o que voce acha?

 - Ok – riu Joe – mas tem que pegar pão, leite...

 - Se voce lembrar de alguma coisa, trás – falou ela– mas vão logo! A Tish vai ter um infarto.

  - Coloca casaco Nicholas! – falou minha mãe num tom hiper mandão.

 - Tá bom – falei respirando fundo.

 - Eu        quero ir junto – reclamou Frankie – posso ir, mãe?

 - Não, não pode – falou ela -o carro vai lotar.

 - Voce vai junto, Kate? – perguntou Joe.

 - Eu não sei – falou ela tentando ter aprovação da mãe.

 - Sim, vai – falou a mãe dela colocando um casaco nela, e dando dinheiro.

 - Juízo, ok?! – riu minha mãe pro Kevin – e vai com o seu carro...

 - Ok – falou ele – vamos? - falou Kevin estalando os dedos

Todos saímos numa porta que dava da cozinha pra garagem.

Joe abriu a porta da garagem, e os mais novos sentaram atrás.

Estávamos chegando na casa de Miley, quando ela reclamou

 - Tem alguma coisa vibrando na minha bunda...

 Todo mundo riu.

 - É sério cara – riu ela levantando e tirando o cinto.

 - É um Iphone de onçinha – riu ela mexendo – é uma mensagem: Sissy, vou te ligar ás 22h. Como tá o boliche? XO, Lo.

 - Miley, nós não lemos as coisas dos outros – falei rindo e dando um tapa nela.

 - Vocês, homens. Nós mulheres podemos – riu ela – tocai Kate.

Kate tocou e ela riu.

  - Já que voce leu, responde pra mim? – riu Kate.

Miley riu um monte.

 - A gente chegou aqui em casa – falou ela fazendo uma careta.

Chegamos na casa de Miley e as meninas trocaram telefones. Joe abriu a porta, e tirou o cinto. Ergueu o banco, e nós saímos de dentro do carro.

 - Tchau baby – sorriu Miley se pendurando em mim, e me dando um selinho – te amo.

- Tchau swettie – sorri eu – Love you too.

- Tchau Kate – sorriu Miley dando um abraço em Kate– prazer em te conhecer.

 - Prazer é meu – sorriu Kate.

 Miley abanou, e entrou em casa. Nós arrancamos o carro, e Kevin olhou pra nós.

 - Tá todo mundo com pressa de chegar em casa? – riu ele.

 - De jeito nenhum – riu Joe.

 - Então nós vamos pro hiper mercado – riu ele – eu preciso caminhar hoje.

  Nós rimos, e Nick eu fui tentar colocar o nosso cd pra tocar.

 - O que voce quer? – perguntou Joe.

 - O nosso CD, pra colocar ali – falei – vai demorar pra chegar.

 - Ahn – falou Joe catando o CD e colocando – o.

 - Qual você quer, Kate? – riu Kevin.

 - Qualquer uma – riu ela olhando pro lado de fora do carro – gosto de todas.

 - Ok – falou Joe colocando o CD no som, e prestando atenção no transito.

Fiquei quieto, e ninguém deve ter notado. Fiquei pensando, o que tinha me feito gostar da Miley. Ela era doce, engraçada, inteligente, mas não parecia sentir a minha falta. Se sentia, não demonstrava. Olhei pra Kate, e ela estava ocupada, mexendo no Iphone dela. Ainda estava pensando sobre Miley, quando Kevin interrompeu meus pensamentos.

- Acho que a ida pro hiper mercado vai ser cancelada – riu Kevin olhando a highway que se formava há duas quadras da casa de Miley– tem muito transito.

 - Então vamos naquele perto de casa – riu Joe – sem problemas, por que eu tenho tema de educação artística.

 - Eu não acredito que voce não fez – ri eu fingindo estar decepcionado.  – era só desenhar alguma coisa que voce goste, e explicar o porquê.

 - Desenha a Mandy – riu Kevin não perdendo a piada, e eu precisei rir.

 Andamos umas quadras mais pra dentro, da rua da Miley, e tinha um Wal-Mart. Entramos lá mesmo.

 - Vai junto Kate, ou vai ficar no carro? – perguntou Joe saindo.

  - Vou ir junto – riu ela – eu quero tomar uma coca, to morrendo de sede.

 - Então, mãos a obra, mosqueteiros – riu Kevin – Joe, me dá a lista.

Kevin deu uma olhada na lista, e olhou pra nós

 - É pouca coisa, pouca mesmo, eu vou com o Nick, e voce vai com o Joe - sugeriu Kevin.

 - Não – falei dum jeito meio... bruto, mas assustado. Eu precisava falar com o Joe – eu quero ir com o Joe.

Kevin pareceu entender, e riu.

 - Ok – falou Joe – então vem, the President, que a gente tá com pressa.

Saí enganchado com Joe, e fomos pegar as coisas que Kevin tinha pedido.

Esperei dar uma distância considerável, e Joe começou:

 - E então? – riu ele com uma cara engraçada, olhando alguma coisa na prateleira.

 - Eu acho que era só impressão, a parte durona. Sabe, fachada – falei explicando.

- Eu também acho – falou Joe num tom de voz diferente – mas acho que voce tem que lembrar que tem namorada.

 - Eu sei – falei pensando – mas voce viu, como ela é diferente da Miley? Ela não chega tomando espaço, ela vem conquistado – falei pensando – não comparando, só vendo a personalidade... E quem disse que eu gosto dela?

 - Ahn, o jeito que voce fica perto dela, ou como voce falou dela até agora, pode escolher – falou Joe– mas eu acho que é bem assim. A Miley é bonita, e é legal. Mas a Kate, é diferente...

 - Diferente? – perguntei tentando entender o raciocínio dele.

- É, ela não se importou em voce sentar atrás dela, pareceu normal pra ela – falou ele – ela não fica pensando que o cara quer alguma coisa com ela.

Precisei rir.

 - Como mamãe diria – ri eu – ela é fofa. A Miley gostou dela, e ela têm um radar pra pessoas falsas, então eu gosto dela também.

 - Claro – riu Joe- faz sentido. Vamos convidar ela pra ir no Starbucks, um dia desses.

Continuamos conversando sobre como Kate era legal, parecia ser boa companhia, e vendo ela e Kevin conversar.

 - Nossa, parece intenso o que eles tão conversando – falou Joe rindo – aposto que o Kevin ta falando da namorada .

 - Algum problema, solteiro? – ri.

 - Engraçadinho você, Nick. Melhor do que gostar de alguém, e estar namorando outra – falou ele cochichando.

 - Eu não to gostando dela, ela só me deixa, sem graça – falei enfim, entendendo – ela parece ser mais inteligente, sei lá. Isso passa, e voce já deve ter tido isso.

 - Eu já tive – falou Joe – e passou mesmo. Se voce for igual a mim...

- Eu só to envergonhado – falei completando a frase.

 Joe assentiu, e me deu um tapinha nas costas.

 - Vem, Romeu, vamos lá com o Kevin.

Fomos lá, e Joe se intrometeu no meio da conversa.

- Outra mãe? – falou Joe rindo.

 - A mãe da minha melhor amiga – falou ela rindo – você acha, DJ Danger, que a minha mãe, e o meu pai conseguem me cuidar, trabalhando tudo isso?

  - Não sei – riu ele – conseguem?

 - Não – falou ela rindo e suspirando – é que, eu cresci com a Mary me cuidando, e a filha dela é a minha melhor amiga, e ela é minha mãe , entende? Mas meus pais sempre estão inteirados de mim – riu ela.

 - É legal isso, a gente tinha uma irmã nesse estilo – ri eu concordando .

 - É, mas nem liga – riu Kevin – pouco tempo depois, ela estava namorando o Joe.

Fomos para o caixa, e ela resolveu comprar refrigerantes.

 - Quem quer um refri? – perguntou ela pro Joe.

 - Eu quero uma gatorate – riu Joe.

 - Do que? – perguntei.

 - Laranja.

Ela pegou um chá pro Kevin, uma gatorate, e duas cocas diet, e eu fui no caixa com ela. Me distraí olhando algumas coisas, quando vi ela segurando um DVD.

- O que é isso?  - perguntei olhando o DVD. Ela gostava de Elvis Costello, e de Johnny Cash? Só faltava ela colocar o dedo no meu rosto e dizer “ET, telefone, casa”. Era raro quem gostasse deles, ainda mais meninas.

 - Tem the river of fire – riu ela.

 - Eu quero isso – ri eu – eu preciso.

Fui no caixa com os meninos, e ela esperou na porta.

 - Cara, ela gosta de Johnny Cash – ri eu – dá pra acreditar?

 - Não – riu Joe – e voce vai dar isso pra ela?

- Não – falei rindo – eu vou pegar pra mim, um.

 - Hhhn – falou ele – foi mal por achar que voce ia...

 - Não faz mal – ri eu.

Logo umas fãs cercaram a gente, e nos deixaram doidos. Elas pediram autógrafo, e foto. E ainda, esqueceram que o Kevin era da banda. Que fãs.

Saímos do mercado, e ela parecia entediada.

 - Hey – sorri eu – desculpa a demora... essas fãs... – falei rindo e balançando a cabeça.

- Te estressam? – riu ela me entregando a coca.

 - Não – falei enquanto entravamos – devemos tudo pra vocês. Tudo mesmo. Kevin e Joe assentiram com a cabeça - mas sei lá, pareciam poser.

 - Por quê? – perguntou ela.

 - Elas... – falou Kevin ainda meio parado, desapontado – não lembraram, que eu era da banda.

 - Cadê elas? – perguntou ela com uma cara engraçada – eu mato aquelas vadias – falou ela rindo

Olhamos pra ela, e rimos.

  - É sério gente – riu ela– sem Kevin, não tem Jonas Brothers. E quem é fã, gosta dos três, igualmente.  – falou ela bufando

  - Nossa Kate – ri abismado, ao ver que ela era nossa fã, de verdade– voce não sabe como é legal ouvir isso.

 - Não sei mesmo,mas eu to falando a verdade. – falou ela pausadamente – a primeira vez que vi vocês, foi num programa de New Jersey, e eu... me apaixonei por vocês. Depois de lá, eu fiquei louca, catando qualquer coisa sobre vocês, mas não tinha. Nem CD – riu ela, meu rosto esboçava um sorriso – mas agora, eu tenho três revistas, que vocês saíram – falou ela contando nos dedos – tenho o CD, e tenho os ensaios fotográficos de vocês, e não é justo. Ainda me sinto pelada em relação á vocês. Qual é... –falou ela terminando o discurso.

Eles riram, e Joe virou, antes de chegarmos na rua deles.

 - Kate, e voce pode anotar, vai gastar muito dinheiro comprando revistas e coisas assim, sobre nós – falou ele com uma cara de : Anota ai.

 - E não vai demorar – completei eu.

 - Por quê? – perguntou ela, meio que entendendo, eu acho.

 - Nós estamos QUASE fechando com a Hollywood – falou Kevin e vi ela quase surtar, mas se segurou– só precisamos dar um tempo, e ter o dinheiro. Esse CD precisa dar lucro – falou ele balançando a cabeça – e nós vamos abrir shows, só precisamos da Miley ajudar.

 - Ela ajudando? Legal! Quantas cópias vocês fizeram ? – perguntou ela.

 - 60 mil – falou Joe suspirando – eles não acreditam em nós.

 - Mas que m... – ela ia falando quando Kevin abriu a porta.

Fomos pra cozinha, contar pra nossa mãe o que aconteceu no mercado, até que Kate nos deu um susto

 - Elas eram posers, já falei – riu ela.

 - Ela ficou falando isso, e se declarando no meio do caminho – riu Kevin.

  - Eu falei que eu era fã DOS TRES – falou ela rindo, com as bochechas vermelhas – e eles nem tinham CD nem nada, suas mentes poluídas.

 - Suas feias – ri abraçando ela, para entrar na brincadeira. Minha mãe pareceu notar alguma coisa.

 - Bom, o passeio foi legal – riu Kevin – e mãe, eu acho que escolhi certo as frutas – sorriu ele.

 - Sim, querido – sorriu ela – escolheu certo sim. E Joe, o senhor recebeu uma ligação, de uma Isabel – falou minha mãe.

 - Quem? – ri eu - a vampira?

 - Não, a nossa vizinha da rua de cima, e ela é bem legal – riu Joe – ela... queria ajuda de alguém que entendesse de musica – riu.

 - Ahn – riu Kate – não mente, vocês saíram.

 - Olha na minha cara – falou Joe rindo, e ficando serio em seguida – eu não vou mentir pra voce, a gente só se falou uma vez.

 - No encontro – ri incomodando Joe.

Joe riu, vendo que a gente tinha entendido, mas estava brincando.

  - Me apresenta ela – riu Kate – se é vizinha, serve.

 - Ela mora do lado duma casa enorme – falei tentando lembrar – no caminho pra Miley.

 - Qual? – riu ela

 - Uma salmão, marrom – falei eu – tem uma garagem com uma porta do lado, dois portões verdes.

 - Dois coqueiros do lado da porta? – riu ela.

- Isso – ri eu assentindo com a cabeça.

- É a minha casa – riu ela – ela é minha vizinha, e não é uma vampira. Ela usa maquiagem mais forte.

 - Ok – falou Joe rindo – então voce já conhece.

 - Não, na verdade, só dei oi – riu ela.

Todos na cozinha riram.

 - Eu vou pra sala de TV – falou Joe num tom de convite.

 - Não toquem alto demais – falou minha mãe – tem gente dormindo.

 - Eles não se importam – riu Kevin - e não pagam o meu pão.

Íamos saindo quando me lembrei de Kate. Nada melhor pra quebrar o gelo.

 - Kate, você não vem? – ri eu.

 - Ahn, acho que sim – falou ela olhando pra mãe dela.

 - Pega leve, Janis Joplin – riu ela.

 - Não gosto dela – riu Kate fazendo bico.

 - Ok, Cherrie Currie – riu ela de novo.

- Voce, toca alguma coisa Kate? – riu Joe.

 - Campainha – riu ela fazendo uma cara engraçada, igual a que Miley fazia – e saio correndo.

Todos rimos.

 - Sério, voce toca alguma coisa? – falou Joe se recompondo.

 - Um pouco de guitarra, de piano, violino por que eu faço aula e bateria – falou ela rindo.

 - Só isso? – ri eu. Espera, ela disse violino? Eu adoro violino - eu ..adoro violino – falei sorrindo.

- E você canta? – riu Joe.

 - No chuveiro sim – riu ela – a minha voz é estranha, eu não gosto dela, prefiro compor.

 - Então vamos ver essa voz terrível – riu Joe – escolhe o que voce quer.

 - Esse – falou ela pegando uma meia – lua que tinha no sofá.

 - Boa tentativa – ri eu – mas não. Você vai cantar. Sabe alguma nossa de cor?

 - Sei – riu ela – mas eu quero... I am what I am.

- DJ, solta o som – riu Kevin pegando a guitarra.

 - Kate, você assume a voz do Joe, Joe pega a bateria e eu fico na guitarra, ok?! – falei pensando – pode ser Kev?

 - Sim – sorriu ele – pode.

 - Eu só vou pegar a minha SG – ri eu – quer essa ou a SG?

 - Quero essa – falou ela apontando pra Stratocaster que eu segurava – é igual a do meu pai. Droga Nick, seu estúpido, pra que oferecer a SG pra ela? E se ela não souber tocar? Agora deixa...

 - Pega – falei alcançando – eu pego a SG lá em cima.

 - Não – falou Kevin – pega a minha. Até voce subir...

 - Eu vou pegar a minha –falei dum jeito meio grosso, olhando pro Joe.

- Eu te ajudo – falou Joe indo comigo.

 - Ok – falou Joe – o que voce quer agora?

 - Eu vou pedir ajuda dela, pra ver da musica da Miley- falei – e vou cantar pra ver a reação dela.

 - E depois, ele diz que não tá gostando dela... – riu Joe.

- É diferente, eu quero que ela tenha uma boa impressão minha – falei me explicando e pegando minha SG.

 - Voce que sabe – sorriu Joe.

Descemos as escadas e chegamos na sala. Escutei alguma coisa, e resolvi perguntar

- O que voce não sabe? – perguntei, passando a guitarra pro Kevin que já ia arrumando os cabos.

 - Nada – sorriu ela.

 - Ela não quer mostrar uma musica pra nós – falou Kevin

 - Ahn senhor – riu ela – eu tenho vergonha. Se eu errar, ninguém ri.

 - Ok – concordamos eu e Joe..

Ela tocou uma espécie de pop, uma musica dela, pela intimidade que ela tinha com o piano. Era muito boa a musica. Agora, eu teria pra quem pedir ajuda, na hora de escrever musicas. Fiquei boquiaberto com o refrão, a musica era realmente contagiante. A voz dela parecia se moldar a qualquer tipo de musica, sei lá porque.

- Fim – riu ela fechando o piano e saindo dele, com uma cara de “que coisa mais podre”.

 - Oh my god – riu Kevin – essa musica é muito boa.

 - Concerteza – sorriu meu pai – muito boa mesmo, quero ouvir mais musicas suas.

 - Obrigada – riu ela – mas não tem mais nenhuma que valha a pena.

  - Muito bom, Kate, mas agora a gente precisa jantar – riu minha mãe – vamos, pessoal?

Jantamos, e minha mãe trouxe o fondue. Kate saiu para atender o telefone.

Terminado o fondue, voltamos pra sala de estar/estúdio.

 - Ok – falei eu – a mesma coisa de antes, e Joe, toca mais baixo, mais leve .

Joe começou a tocar baixo na guitarra, e eu precisei revirar os olhos. As gracinhas fora de hora do Joe, às vezes me estressavam.

 - Essa é baixa até pra voce, Joseph – ri.

 - Eu sei – falou Joe fazendo uma careta e pegando as baquetas.

 - Kate, pega aquele microfone – apontando pra um sem fio – é melhor.

 - Ok –falou ela ajustando o microfone.

- 3, 4 e... – falou Kevin começando I am what I am.

Ela era realmente boa. Aquela história de saber muito mal, vários instrumentos, não rolava com ela. Pelo que parecia, ela devia ter aprendido sozinha. Tocamos mais algumas musicas, e Kate se apavorou:

- Meu deus – riu ela – como o tempo passou rápido.

 - Muito – ri – muito mesmo.

 - Eu vou tomar água – sorriu Kevin – Nick, mostra a musica que você fez pra Miley.

 - Se voce, quizer ouvir –ri eu – se não eu vou tocar outra.

 - Não – sorriu ela – toca a que você fez pra Miley .

Suspirei, e comecei a cantar. Vi que ela tinha gostado da musica, muito. Cantei olhando nos olhos dela, eu não tinha me acostumado a olhar pra pessoa enquanto cantava, mas enfim...

 - Você acha que ela vai gostar? – perguntei tentando ter o aval dela.

 - Eu acho que sim – sorriu ela – eu adorei, quer dizer, eu ia amar se alguém fizesse uma musica assim pra mim. 

- Eu acho que a musica tá aprovada – ri eu.

 - Você vai cantar pra ela, não? – riu ela.

 - Eu acho que no aniversario dela – sorri fraco – quer dizer, se a gente estiver “juntos” até lá – falei fazendo o sinal de aspas com a mão. Nessa altura, não sabia mais nem meu nome.

 - Bom... Por acaso, você já pegou ela com uma faca,em cima de ti, tentando arrancar as tuas tripas? – riu ela com uma cara engraçada. – ou ela uivou pra lua quando vocês foram pra praia?

Dei uma gargalhada, e respondi

 - Não – ri eu balançando a cabeça – deixa pra lá, voce não ia entender.

 - Se você diz – falou ela com um sorriso meio forçado.

 - Não que voce não entenda – ri eu vendo que ela tinha ficado com vergonha – mas nem eu entendo ainda, sabe? E por favor, é segredo. Não conta pra ela.

 - Ahn – concordou ela rindo, com uma cara engraçada, de criança que acabou de aprontar.

 - Kate, nós estamos indo – falou a mãe dela abrindo a porta da sala– tchau garotos – sorriu ela abanando.

 - Tchau – falamos os três em coro.

Fomos pra porta, e eu fui conversar com meu pai e com o pai da Kate, quando ela me interrompeu:

- Hey monkey, qual é o teu celular? Não me diz que é um Iphone. – riu ela. Provavelmente ela não deve cair na piada de dizer a marca, ou de entregarem o telefone pra ela.

- Eu vou te dar um toque por que eu não sei de cor – ri eu.

Ela deu de ombros. Me passou o numero dela, e revisou.

- Vem cá, vamos tirar uma foto pra colocar no teu numero – ri eu.

 - Ok – riu ela. Eu sorri, e ela fez cara de má. Nós rimos ao ver a foto.

 - Me passa por email, a foto? – riu ela antes de ir.

 - Claro – sorri eu – ai te adiciono no IM também.

 - Mas voce não tem o meu e mail – riuela com uma careta engraçada.

Ela me passou o email, e eu voltei a conversar com o meu pai e com o pai da Kate.

 - O teu Wii!  - riu Joe.

 - Ahn, droga – riu ela dando um abraço no Joe – deixa ai, amanha eu pego. Tchau

- Até logo – sorriu ele.

 - Tchau KJ2 – sorriu ela.

 - Tchau, querida – riu ele – prazer em te conhecer.

 - O mesmo – sorriu ela ajeitando os óculos.

 - Tchau Nick – falou ela abanando de longe. Eu queria um abraço dela, o abraço dela era tão bom. Ela abraçava forte, e eu gostava disso.

- E o meu abraço? – ri eu fazendo careta – qual é, esses dois ganham e eu não?

- Ok – riu ela – eu te dou um abraço, então – falou ela rindo.

Deu um abraço forte nela, e pude perceber que a nossa diferença de altura era mínima. Foi um abraço que começou fraco, mas depois ficou forte.

- Até logo – sorri eu – quem sabe o Joe vá ver a Isahell e eu passo por lá.

 - Ook – sorriu ela parando. Provavelmente devia ter esquecido algo, pela expressão.

- Sim – riu Frankie– voce se esqueceu de mim.

 - Ahn, desculpa dude – riu ela abraçando Frankie. Esperamos eles arrancar o carro, e entramos.

 - Boa noite, pessoal. Eu vou dormir – falou Joe.

 - Essa hora? – riu minha mãe?

 - Eu tenho tema – falou Joe.

 - Bom, bom tema. Boa noite querido – riu minha mãe.

Joe subiu, e Kevin foi ajudar a minha mãe com algumas coisas. Passei pelo meu pai, dei boa noite e subi também.

Fui pra porta do quarto do Joe, e bati. Ele abriu a porta, e eu sentei na cama, e começamos a conversar.

 - Chega Joe, chega – resmungava ele – voce não sabe desenhar.

Olhei o que ele estava desenhando, e estava um desastre.

 - O que é isso? – perguntei segurando o riso – tá terrível, brow.

  - Engraçadinho – falou ele rindo e me atirando a folha – se sabe faz melhor.

Comecei a perceber o desenho, e ele estava desenhando uma parte de New Jersey que era muito legal. Era uma espécie de parque, onde íamos caminhar. Eu realmente gostava daquele lugar.

 - Deixa que eu termino – ri – é o Winettka, certo?

 - Sim – riu ele – mas voce consegue desenhar?

 - Sim – ri eu – enquanto isso, voce faz meus temas de álgebra, haha – ri.

 - Qualquer coisa – riu ele – menos ficar desenhando.

 - Tão na segunda prateleira da minha escrivaninha – ri.

Ele saiu e buscou as coisas. Eu tinha sentado no carpete, usando a cama de mesa, e Joe optou por fazer isso também, no lado oposto ao qual eu estava.

 - Sabe Nick, eu andei pensando... – falava ele vendo se eu estava ouvindo, e calculando alguma coisa.

 - Hn? – perguntei fazendo uma arvore no desenho.

 - Se voce passasse mais tempo com a Kate, ia começar a agir normal com ela – falou ele com uma cara de quem soubesse tudo.

 - E? – perguntei tentando entender onde isso ia chegar.

 - Eu quero ser amigo dela, ela realmente é legal, diferente das garotas da escola – falou Joe pensando.

 - Joe... sério, chega disso. A gente falou sobre isso um monte de vezes – reclamei eu arqueando as sobrancelhas.

 - Eu só to tentando te ajudar,Nick – riu Joe – calma. E vou até apostar com voce.

 - Apostar o que? – ri eu.

  - Que voce vai ficar normal perto dela, na segunda vez que a gente ver ela – falou ele rindo e tirando alguns dólares do bolso.

 - Ok, eu to dentro – ri tirando uns centavos do bolso – sem fingir.

 - Sem fingir – concordou Joe.

 - Eu não vou apostar, droga nenhuma, Joe – falei rindo – eu já to ok. Já passou, ok?!

 - Bom, eu te falei – riu Joe – mas tá me devendo um café no Starbucks – riu ele.

 - Ok, eu ia ter que pagar de qualquer jeito – ri. Ele me deu um empurrão de leve, e minha mãe bateu na porta.

 - Garotos, hora de dormir – falou ela rindo e se escorando na porta.

 -A gente tá com tema – falou Joe, e minha mãe se aproximou.

 - Sério? E por que o Nick tá fazendo o teu tema, e voce ta com a lapiseira dele?

 - Ele ta com preguiça de calcular, e eu de desenhar – riu Joe.

 - Espertos – riu Denise – mas passa a limpo amanhã, Nicholas.

 - Sim – falei eu terminando o desenho – tá bom, Picasso?

Joe riu e olhou o desenho.

 - Close enought – riu ele.

 - Bom, eu vou dormir, e voce tem trabalho – ri pro Joe.

 - Haha, I had some funny – riu ele – boa noite irmãozinho.

 - Boa noite, seu louco – ri eu – boa noite, mãe.

 - Boa noite, meu anjo, durma com Deus – riu ela me dando um beijo.

Fui pro meu quarto, coloquei meu pijama, e fiquei na cama, vendo uma revista da Rolling Stones, até ter sono. Fiquei pensando como eu estava me sentindo normal quando Kate estava indo embora, como eu tinha parado de ficar nervoso. Ainda ouvi meu pai vir ligar o climatizador, por que tinha ficado quente.

Nick’s (POV off)