Chilling In The Summertime escrita por itskatejonas


Capítulo 7
Santo óculos...


Notas iniciais do capítulo

Agora iremos conheçer uma partezinha dos Jonas, na verdade beem pequena UHAUA



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/203666/chapter/7

Já tinha passado duas semanas desde que as aulas haviam começado, e eu andava com umas dores de cabeça muito fortes, e já havia ido ao médico umas três vezes, e eu precisaria mais uma consulta, para esse aval dos infernos, e para ter que usar o maldito óculos. Sem contar que ultimamente, a HHFC estava tendo muito trabalho.

“Você tem 1 minuto pra sair da sala e ir para a portaria”- falava, ou melhor, estava escrito na mensagem que iria terminar com o tédio da aula de Biologia.

Sai da sala, antes do almoço, era umas 11h56min, por ai.

Fui até a portaria, e Sarina me esperava.

 - Hey there – riu ela – pronta pro sacrifício?

 - Argh – falei eu – eu não consigo andar de cólica – reclamei.

 - Autch – falou ela – senta ai, e vamos lá. Pelo menos, vamos resolver esse olho – riu ela.

 - A minha mãe vai ir lá? – perguntei enquanto ela arrancava.

 - Sim – falou ela dando uma pausa – vamos no oftalmologista e depois você come – falou ela rindo.

 - Por mim – falei eu – esse colírio dói tanto, que eu posso vomitar se comer.

 - Menos Kate, menos - riu Sarina – e você deve ficar uma graça de óculos.

 - Eu duvido – ri eu.

 - O médico poderia até ter te dado esse óculos antes, mas ele achou que fosse algo neurológico – riu ela.

 - Mas o meu pai sabia que não era, e o médico, era um idiota, só sabia anotar e falar huhum – falei eu prestando atenção no trânsito.

 - Como? – perguntou Sarina.

 - Por que eu não conseguia ver o placar do ultimo jogo de Baseball – falei revirando os olhos.

 - Que pena – falou Sarina estacionando – hoje a vida de Kate será resolvida, e a sua dor de cabeça também – falou Sarina com uma voz de locutora.

 Eu precisei rir. Entramos no hospital, e fomos encontrar a minha mãe.

 - Bom dia 4 olhos – riu ela – será que hoje você vai levar a receita dos óculos? – riu ela.

 - Haha, I had some funny – falei debochada.

 - Bom dia pra você também. Desculpe querida, não resisti– riu ela me dando um beijo.

 - Bom dia Sarina – riu minha mãe.

Fomos pra sala que o oftalmologista tinha no hospital, enquanto Sarina esperava. Coloquei o colírio e fiquei esperando. Pingaram mais duas vezes ainda.

 - Kathryn Marie – falou uma voz saindo do consultório.

 - Aqui, Paul- falou minha mãe.

 - Ah, oi Lilian – riu ele – é sua? – perguntou ele apontando pra mim.

 - Sim, é – riu ela entrando no consultório.

 – Vamos ver o que essa garota tem. Quais os sintomas? – perguntou o médico olhando pra mim.

 - Dor de cabeça – falei enumerando – dor nos olhos, embaraçamento.

 - Huh – falou ele – vamos pra maquina, ver isso.

Ele fez uns exames e virou pra minha mãe:

 - Ela tem 3 graus de miopia nos dois olhos – riu ele – 3,25, no esquerdo, e3 no direito. Como a miopia dela cresceu rápido.

 - Muito – falou minha mãe assentindo – meu marido achou que era, mas o neurologista falou que era melhor esperar, pra verse não era da cabeça mesmo.

 - Sei – falou ele colocando uma luzinha do meu olho – pode acontecer, nada impede. Mas era bom ter feito óculos antes de qualquer coisa.

 - Por? – perguntou minha mãe.

 - Por que vai diminuir a dor de cabeça dela – falou ele – em 99%.

 - Sério?  - perguntei.

 - Sim, garotinha – falou ele passando o dedo no meu nariz – tudo pronto Lillian – sorriu ele.

 - Muito obrigada – sorriu ela – quanto?

 - Nada – sorriu ele – a receita, te dou depois.

 - Ook – sorriu ela – obrigada.

 - Tchau – sorri eu.

  - Boa sorte, e me traga os óculos antes de usar, ok?! – sorriu ele.

  - Ook – sorri eu.

Saímos e minha mãe olhou pra mim:

 - Você vai usar esses óculos toda hora, essa miopia cresceu demais .

 - E a armação?  - perguntei- não quero parecer uma anta de óculos.

 - Você vê quando não estiver com a pupila dilatada, vai com a Sarina comprar a armação – falou ela – Até depois, hoje saio mais cedo, ok?! E nós podemos ir comprar umas roupas pra você.

 - Ook- falei eu – e maquiagem.

 - Ok, até depois. Você precisa deitar um pouco agora, ok?!  - falou ela me dando um beijo na testa.

 - Ook – respondi indo até onde Sarina estava – até depois, te amo.

 - Love ya, bye bye – sorria minha mãe enquanto eu ia pra perto de Sarina.

 - E então?  - perguntava Sarina enquanto eu ia saindo com ela em direção ao carro.

 - Óculos – respondi eu – parece que meu olho anda meio louco.

 - Por quê? – perguntou ela já entrando no carro.

 - Por crescer muito a miopia em pouco tempo – falei eu.

 - Fase de crescimento – falou ela- eu precisei usar óculos também.

 - Sério? – perguntei entrando no carro.

 - Ow yes- riu ela arrancando com o carro – mas fiz cirurgia pra arrumar o olho o grau estacionou.

 - Huh, que medo – ri eu.

Quando estávamos chegando em casa, ela olhou pra mim e riu:

 - Parece que tudo gira, né?!

 - Com certeza, eu to muito tonta – ri.

Chegamos em casa, Sarina aqueceu o almoço que já tinha feito, enquanto eu tomava banho. Tomei um remédio pra cólica, um banho, e fui comer.

 - Essa cozinha tá cheirando tortilla – ri eu.

 - Claro – riu Sarina – se eu fiz tortilla, a cozinha fica com cheiro de tortilla.

 - O que tem pra comer junto? – perguntei rindo.

Ela riu e colocou os molhos na mesa.

 - Você está bem? – riu ela enquanto eu comia.

 - Sim, ok. Vou andar de patins depois do almoço – falei – você precisa de ajuda em algo?

 - Não – falou ela rindo – bom passeio, a sua mãe chega mais cedo hoje, para ir ao orfanato.

 - Ok – falei eu – vou andar de patins e já volto.

 - Bom passeio – riu Sarina.

Subi, escovei os dentes e peguei meus patins. Aproveitei e peguei meu Ipod, com algumas musicas. A rua não estava movimentada, mas eu precisava andar com cuidado, por causa da pupila dilatada.

Resolvi andar pela rua de baixo, quando um menino saiu correndo na minha frente, e a mãe dele, uma mulher com cabelo preto, gritava pra ele voltar. Achei engraçada a cena, até que ele atravessou a rua, antes de mim, e eu consegui passar, mas o carro ia atropelar o garoto. Resolvi ir rápido, consegui pegar o menino pela cintura, e me atirei na calçada, e o carro buzinou.  Ele começou a chorar.

 - Eu quero minha mãe – falava ele chorando.

 - Calma pequeno – ri eu- você não pode fugir da mamãe – falei limpando o choro dele com a blusa do Homem Aranha que ele estava usando – vamos achar a sua mãe? – perguntei dando minha mão pra ele. – vamos combinar que você não foge mais da mamãe?

Ele fez que sim com a cabeça, eu tirei meus patins e peguei-o no colo.

 - Como você se chama? – perguntei subindo a rua.

 - Fran... – ia falando ele, quando a mesma mulher que gritava o chamou.

 - Frankie, honey, não fuja de mim, garoto. Ok?! – falou ela aparentemente assustada.

Ele fez que sim com a cabeça, e quis descer do meu colo.

 - Nós já combinamos, não é parceiro!?Você não pode fugir da mamãe – ri colocando os patins.

 - Querida, muito obrigada – falou ela sorrindo – como você se chama?

  Olhei pra ela, aquele rosto me parecia familiar, mas não sabia por que.

- Kathryn – sorri eu – Kathryn Drummont.

- Denise – sorriu ela – e esse é o meu filho, Frankie.

Ela era extremamente querida, e me passava uma enorme confiança, sem contar na calma. Em tão pouco tempo, eu já tinha gostado dela.

 - Olá Denise – ri eu– vocês são novos na vizinhança?

 - Não me chama de dona, por favor, parece que eu fico mais velha do que sou – riu ela – não muito, viemos esse mês ainda – sorriu ela pegando o Frankie no colo.

 - Nós viemos três semanas antes das férias – falei mexendo a cabeça e contando.

 - E você gostou de Los Angeles? – perguntou ela rindo – ainda não me acostumei, éramos de New Jersey.

 - Sim – sorri - é legal ir á praia, ou caminhar. Gostei de ir no parque da esquina – falei apontando – é divertido.

 - Eu também acho divertido – falou Frankie – o balanço vai bem alto.

 - Verdade – ri eu – gostei da altura dele também, toca aqui.

Ele tocou e riu.

 - Você gosta de carrinho? – perguntou ele rindo – Hotweels?

 - Eu amo – ri – meu pai tem um monte de carrinhos, mas não é Hotweels, um dia você pode ir ver, se sua mãe deixar.

 - Eu quero ir ver agora – falou ele – mamãe, posso ir lá com a Kate?

 - Filho, você nem conhece ela – falou ela dando risada –e não se chama as pessoas por apelido, você sabe se ela gosta?

 - Não é nome feio – falou ele se explicando.

Denise riu, e fez carinho nele.

 - Mas se ela quizer, está convidada para um café com a gente – falou sorrindo – eu só preciso descarregar umas compras.

 - Eu ajudo – sorri.

 - Então você ajuda a gente com as compras, fica pro café e brinca de carrinho comigo – falou Frankie.

 - Frankie – riu Denise.

Eu precisei rir, como ele era tão “dado” assim? Por que ele gostava tanto de mim?

 - Eu posso ajudar Denise, se você quizer – falei dando ênfase ao nome dela– eu só não posso ficar para o café.

 - Ok,você pode ajudar – riu ela – uma mão amiga é sempre boa – falou ela abrindo o porta malas de uma mini van.

 Descarregamos um batalhão de compras, e Frankie resolveu buscar a coleção de carrinhos e ir lá na cozinha,me mostrar um por um, o modelo e o ano que estava imitando, e Denise ria e perguntava também. Quando eu percebi, Denise já tinha arrumado a mesa pra um café.

 - Vamos comer pessoal? – perguntou ela chegando e se abaixando no chão da cozinha, onde eu e Frankie estávamos sentados.

 - Oh my god – falei eu apavorada – que horas são?

 - São 17h45min – falou ela rindo – você tem algum compromisso?

 - Na verdade sim – falei rindo – mas minha mãe ainda não deve ter chegado – ri.

 - Então, está resolvido – riu ela – você fica para o café.

 - Ok – ri eu – assim posso terminar de ver a coleção de carrinhos do Frankie.

 - Yes – falou ele – viu como ela gosta de mim?

Denise riu. Sentamos a mesa e tomamos um café, quando notei uma foto dela e de uma menina loira.

 - Que foto legal – ri eu – onde era isso?

 - Era uma aula de sinais – falou ela – ela era minha aluna.

 - Ela era surda? – perguntei perplexa.

 - A Mandy? – riu ela – não, ela quer ser fonoaudióloga, e estava aprendendo comigo, eu era sogra dela.

 Eu precisei rir.

 - Sério? 

 - Sim – riu ela – mas precisamos vir pra cá, e ela e o Joseph acabaram terminando.

 - Que pena – ri eu – sempre quis aprender essa linguagem.

 - Woow – riu ela – sério? É raro alguém querer aprender isso, eu aprendi por ser mulher de pastor.

 - Duas coisas legais – ri eu- ser mulher de pastor e falar a linguagem dos sinais.

 - Não posso negar – riu ela – realmente são duas coisas legais.

 - Se você quer aprender, precisa começar com o básico – riu ela – vou fazer o gesto, e você repete, ok?!

 - Ok – ri eu.

Ela me mostrou um monte de sinais enquanto tomávamos café, até que meu celular tocou.

 - Where the hell are you? –perguntava minha mãe aparentemente caminhando.  (n/a : traduzido, é tipo: onde você está?)

 - Na rua de baixo- falei calma – não morri, não ainda.

 Ela riu e respondeu:

 - Você vai me ajudar na HHFC?

 - Sim, só vou dar tchau aqui – falei.

 - Onde você esta? – riu ela – eu vou e te pego com o carro.

 - Desce a rua, e na outra rua, dobra á esquerda – dei uma pausa – entendeu?

 - Antes daquele parque? – perguntou ela raciocinando.

 - Sim, aqui. Vou estar ali na frente.

 - Ok Mrs. Marie – riu ela- até logo. Quer algum casaco?

 - Sim, aquele com orelhas de gato, o azul.

 - Ok, beijos.

 - Beijo, até logo.

Desliguei o telefone, e pedi desculpas.

 - Eu devia ter ficado em casa, tinha que ir no orfanato – ri fazendo uma careta.

  Denise riu.

 - Com certeza. Tá tudo bem com a sua mãe?

 - Sim, eu só tenho que ir ajudar a minha mãe – ri – Frankie, preciso ir, brow - falei passando a mão no cabelo dele.

 - Você pode vir aqui, toda quarta feira, que é quando eu mais estou em casa – falou ela sorrindo – eu posso te ensinar a língua dos sinais.

 - Eu adoraria – falei sorrindo – mas agora, preciso ir.

 Ela sorriu, e fomos indo até o gramado. Ficamos conversando um pouco, quando minha mãe passou por nós, e parou.

 - Hey there – riu ela – eu achei que você estava no parque, andando, ou lá na quadra.

 - Mas a Sarina não te avisou nada? – perguntei.

 - Não – falou ela pensando – ela saiu antes que eu chegasse. Olá – falou ela sorrindo e cumprimentando Denise – prazer, Lillian.

 - Prazer, Denise – sorriu ela – então Kate é sua filha?

 - Sim – falou ela sorrindo e me entregando o casaco que eu havia pedido.

Frankie chegou e pediu colo pra Denise.

 - E esse é o Frankie – riu Denise,tirando o bico da boca dele – diga olá querido.

 - Olá – falou ele encabulado – essa é a sua mãe Kate?

 - Sim – falei sorrindo – é ela.

 - Novos por aqui? – perguntou minha mãe tentando puxar assunto.

 - Não muito – falou Denise – mas o suficiente pra se adaptar.

 - Eu sei- riu minha mãe – eu cresci aqui, mas é difícil se acostumar. Kate até agora, só tem duas amigas aqui.

- Meus garotos também tem poucos amigos – riu Denise – tenho mais três.

 - Uou – riu minha mãe – parabéns.

Denise riu.

 - São umas figuras. Tem 13,17 e 18. E tem o Frankie, com 4.

 - Eu não sei – riu minha mãe –Kate... Você queria ter um irmão Kate? – perguntou ela olhando pra mim.

 - Eu acho que sim – ri – você gosta de ter irmãos, Frankie?

 - Eu gosto – riu ele – são muito legais.

 - Mas você não tem outro por falta de tempo? – riu Denise ajeitando Frankie no colo.

 - Sim, mas não muito,porque eu sou pediatra – riu minha mãe – acho que prefiro cuidar das crianças dos outros. É suficiente pra mim.

 - Ok , resposta aceita – riu Denise -eu vi que Kate era inteligente demais para essas meninas de Los Angeles, ela parece ter um lado mais medicinal – riu ela.

 Minha mãe riu.

 - E você, o que faz?

 - Eu cuido da casa – riu Denise – com 5 homens numa casa, se tem muito trabalho. Os meninos me ajudam, mas eles precisam estudar também.

 - Claro – riu minha mãe – quero me organizar, pra atender em horário normal no hospital, mas ter empregada é tão bom. Só de pensar que ia precisar fazer tudo...

 Denise riu.

 - Eu tinha uma empregada brasileira, era uma ótima pessoa, nós a demitimos quando viemos pra cá.

 - Meu marido é brasileiro – riu minha mãe- e Kate também.

Vi o semblante de Denise mudar.

 - Eu amo os brasileiros, são muito abertos e receptivos – riu ela – eles parecem ter um calor. Devia ter notado isso antes, Kate.

Eu ri.

 - Nós devíamos marcar para nos conhecermos melhor – continuou Denise – se você tiver tempo, é claro.

 - Eu tenho – falou minha mãe ficando feliz – eu crio tempo, se eu precisar – riu minha mãe.

  - Vamos deixar marcado, uma janta, então? – riu Denise – Se ficarmos de nos telefonar, nunca vamos nos encontrar.

 - Claro – falou minha mãe – já deixo o plantão encaminhado. Pra quando?

 - Well – falou Denise – pode serna próxima quarta feira?

 - Ook – falou minha mãe sorrindo – perfeito. Onde?

 - Aqui – falou Denise.

 - Ook – falou minha mãe – ás 19h30min?

 - Just in time – riu Denise – qualquer coisa, nos falamos. É bom conhecer a vizinhança.

 - Claro – sorriu minha mãe – e vocês vão á alguma igreja?

 - Não – falou Denise – meu marido é pastor, mas estamos sem igreja para ir.

 - Eu vi uma igreja, no centro da cidade, poderíamos marcar de ir, todos juntos – falou minha mãe.

 - Com certeza – sorriu Denise – me passa o telefone, e a gente pode manter contato.

 Minha mãe passou o telefone e eu passei o meu, e pegamos o de Denise, até que John, o pai de Abby ligou pra minha mãe, pedindo se ela iria demorar, que tinha uma pessoa esperando por ela no orfanato.

 - Precisamos ir, Kate – falou minha mãe – todos estão lá.

 - Ook – falei eu vestindo o casaco – vamos indo. Tchau Denise.

 Denise sorriu e me deu um beijo.

 - Tchau querida – falou ela – volte quando quizer. Os meninos iam adorar te conhecer, que pena que os três estão viajando.

 - Tchau Lillian – falou Denise – graças a Deus achei alguém aqui. Prazer em te conhecer.

 - Nem me fale isso – falou minha mãe – o prazer é meu, Denise. Vamos conversar mais.

 - Claro – falou ela – tchau garotas.

Entramos no carro, e fomos o caminho inteiro conversando sobre Denise e a consulta do oftalmologista.

Chegamos no orfanato, e John estava com alguém no colo. Parei pra prestar atenção na menininha. Ela tinha traços orientais, e reconheceu minha mãe.

 - Oi tia Lillian – sorriu ela – que bom que você veio. Quem é essa?

 - Essa é Kate, minha filha, você lembra que eu te falei dela?

 - Sim- sorriu ela – você falou que ela era bonita, como eu.

Minha mãe sorriu, pude ver que ela gostava da menina.

 - Essa é a menina que eu te falei Kate – falou ela pegando a menina no colo – o nome dela é Rosalie, nós nos conhecemos no hospital, lembra?

 - Você tinha um problema no quadril,certo? Que nome bonito você tem, Rosalie – sorri – tudo bem com voce?

 - Sim – sorriu ela – tia, eles me deixaram aqui, e falaram que eu ia ter uma mamãe nova.

 - Sério? – perguntou minha mãe pra John, que assistia a conversa empolgado.

 - Aparentemente sim – falou ele – e então Rose, gostou da Abby também?

 - Sim – falou ela – mas ela foi embora. Quem vai brincar comigo?

 - Eu brinco – sorri – se voce quizer.

 - Eu quero – falou Rosalie me pegando pela mão.

 - Por que a Abby não ficou? – perguntei pra John.

 - Ela está nos avos dela – falou ele assentindo – nos pais da mãe dela

- Ok – falei sorrindo – então eu vou contar história pras crianças – Quem quer ouvir uma história, pessoal? – perguntei falando alto, para as crianças escutarem.

 - Mas eu quero brincar, Kate – reclamou Rosalie.

 - Nós já vamos – falei pegando ela no colo – hoje a história vai ser rápida.

Peguei um livro do ursinho Pooh que andava na estante e contei para as crianças. Elas escutaram, e a maioria foi fazer os temas. Brinquei com Rosalie de Barbie, de boneca, e depois fiz uma trança no cabelo dela.

 - Eu queria ter uma irmã – falou ela pra mim, enquanto terminava a trança.

 - Eu também – ri – mas eu tenho uma amiga, que é muito legal, e ela é a minha irmã.

Rosalie sorriu, e eu ainda terminei de falar:

 - Sabe Rose ,não precisa ser de sangue, pra ser irmã. Nem mãe.

 - Sério? – perguntou ela rindo – Eu posso ser sua irmã?

 - Se quizer – falei sorrindo e dando um abraço nela.

 - Eu quero, irmã – falou ela descendo do banco e me abraçando.

Ficamos até tarde lá no orfanato, e na volta, minha mãe me perguntou:

 - O que você acha da Rosalie?

 - Ela é querida – falei rindo – e é doce. Ela que perdeu a mãe e o pai no acidente de carro?

 - Sim, e você acredita, que dificilmente ela vai ser adotada? – perguntou ela fazendo uma careta que devia significar por que.

 - Por quê? – perguntei prestando atenção nela.

 - Por que todo mundo quer criança pequena – falou ela – de 4 anos pra baixo.

 - Que pena – falei pensando – pobre Rose.

 Minha mãe assentiu com a cabeça, e continuou:

 - Acho que iria ser legal, ter mais uma criança, eu iria ganhar licença, mas esperar nove meses... – riu minha mãe – esquece, eu sou velha demais pra ter mais uma criança.

Eu ri e concordei. Minha mãe ficou quieta todo o percurso de volta pra casa. Chegamos, eu fiquei olhando um filme,e fui dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

No proximo capitulo a Kate conheçe os Jonas :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Chilling In The Summertime" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.