Chilling In The Summertime escrita por itskatejonas
Notas iniciais do capítulo
Agora iremos conheçer uma partezinha dos Jonas, na verdade beem pequena UHAUA
Já tinha passado duas semanas desde que as aulas haviam começado, e eu andava com umas dores de cabeça muito fortes, e já havia ido ao médico umas três vezes, e eu precisaria mais uma consulta, para esse aval dos infernos, e para ter que usar o maldito óculos. Sem contar que ultimamente, a HHFC estava tendo muito trabalho.
“Você tem 1 minuto pra sair da sala e ir para a portaria”- falava, ou melhor, estava escrito na mensagem que iria terminar com o tédio da aula de Biologia.
Sai da sala, antes do almoço, era umas 11h56min, por ai.
Fui até a portaria, e Sarina me esperava.
- Hey there – riu ela – pronta pro sacrifício?
- Argh – falei eu – eu não consigo andar de cólica – reclamei.
- Autch – falou ela – senta ai, e vamos lá. Pelo menos, vamos resolver esse olho – riu ela.
- A minha mãe vai ir lá? – perguntei enquanto ela arrancava.
- Sim – falou ela dando uma pausa – vamos no oftalmologista e depois você come – falou ela rindo.
- Por mim – falei eu – esse colírio dói tanto, que eu posso vomitar se comer.
- Menos Kate, menos - riu Sarina – e você deve ficar uma graça de óculos.
- Eu duvido – ri eu.
- O médico poderia até ter te dado esse óculos antes, mas ele achou que fosse algo neurológico – riu ela.
- Mas o meu pai sabia que não era, e o médico, era um idiota, só sabia anotar e falar huhum – falei eu prestando atenção no trânsito.
- Como? – perguntou Sarina.
- Por que eu não conseguia ver o placar do ultimo jogo de Baseball – falei revirando os olhos.
- Que pena – falou Sarina estacionando – hoje a vida de Kate será resolvida, e a sua dor de cabeça também – falou Sarina com uma voz de locutora.
Eu precisei rir. Entramos no hospital, e fomos encontrar a minha mãe.
- Bom dia 4 olhos – riu ela – será que hoje você vai levar a receita dos óculos? – riu ela.
- Haha, I had some funny – falei debochada.
- Bom dia pra você também. Desculpe querida, não resisti– riu ela me dando um beijo.
- Bom dia Sarina – riu minha mãe.
Fomos pra sala que o oftalmologista tinha no hospital, enquanto Sarina esperava. Coloquei o colírio e fiquei esperando. Pingaram mais duas vezes ainda.
- Kathryn Marie – falou uma voz saindo do consultório.
- Aqui, Paul- falou minha mãe.
- Ah, oi Lilian – riu ele – é sua? – perguntou ele apontando pra mim.
- Sim, é – riu ela entrando no consultório.
– Vamos ver o que essa garota tem. Quais os sintomas? – perguntou o médico olhando pra mim.
- Dor de cabeça – falei enumerando – dor nos olhos, embaraçamento.
- Huh – falou ele – vamos pra maquina, ver isso.
Ele fez uns exames e virou pra minha mãe:
- Ela tem 3 graus de miopia nos dois olhos – riu ele – 3,25, no esquerdo, e3 no direito. Como a miopia dela cresceu rápido.
- Muito – falou minha mãe assentindo – meu marido achou que era, mas o neurologista falou que era melhor esperar, pra verse não era da cabeça mesmo.
- Sei – falou ele colocando uma luzinha do meu olho – pode acontecer, nada impede. Mas era bom ter feito óculos antes de qualquer coisa.
- Por? – perguntou minha mãe.
- Por que vai diminuir a dor de cabeça dela – falou ele – em 99%.
- Sério? - perguntei.
- Sim, garotinha – falou ele passando o dedo no meu nariz – tudo pronto Lillian – sorriu ele.
- Muito obrigada – sorriu ela – quanto?
- Nada – sorriu ele – a receita, te dou depois.
- Ook – sorriu ela – obrigada.
- Tchau – sorri eu.
- Boa sorte, e me traga os óculos antes de usar, ok?! – sorriu ele.
- Ook – sorri eu.
Saímos e minha mãe olhou pra mim:
- Você vai usar esses óculos toda hora, essa miopia cresceu demais .
- E a armação? - perguntei- não quero parecer uma anta de óculos.
- Você vê quando não estiver com a pupila dilatada, vai com a Sarina comprar a armação – falou ela – Até depois, hoje saio mais cedo, ok?! E nós podemos ir comprar umas roupas pra você.
- Ook- falei eu – e maquiagem.
- Ok, até depois. Você precisa deitar um pouco agora, ok?! - falou ela me dando um beijo na testa.
- Ook – respondi indo até onde Sarina estava – até depois, te amo.
- Love ya, bye bye – sorria minha mãe enquanto eu ia pra perto de Sarina.
- E então? - perguntava Sarina enquanto eu ia saindo com ela em direção ao carro.
- Óculos – respondi eu – parece que meu olho anda meio louco.
- Por quê? – perguntou ela já entrando no carro.
- Por crescer muito a miopia em pouco tempo – falei eu.
- Fase de crescimento – falou ela- eu precisei usar óculos também.
- Sério? – perguntei entrando no carro.
- Ow yes- riu ela arrancando com o carro – mas fiz cirurgia pra arrumar o olho o grau estacionou.
- Huh, que medo – ri eu.
Quando estávamos chegando em casa, ela olhou pra mim e riu:
- Parece que tudo gira, né?!
- Com certeza, eu to muito tonta – ri.
Chegamos em casa, Sarina aqueceu o almoço que já tinha feito, enquanto eu tomava banho. Tomei um remédio pra cólica, um banho, e fui comer.
- Essa cozinha tá cheirando tortilla – ri eu.
- Claro – riu Sarina – se eu fiz tortilla, a cozinha fica com cheiro de tortilla.
- O que tem pra comer junto? – perguntei rindo.
Ela riu e colocou os molhos na mesa.
- Você está bem? – riu ela enquanto eu comia.
- Sim, ok. Vou andar de patins depois do almoço – falei – você precisa de ajuda em algo?
- Não – falou ela rindo – bom passeio, a sua mãe chega mais cedo hoje, para ir ao orfanato.
- Ok – falei eu – vou andar de patins e já volto.
- Bom passeio – riu Sarina.
Subi, escovei os dentes e peguei meus patins. Aproveitei e peguei meu Ipod, com algumas musicas. A rua não estava movimentada, mas eu precisava andar com cuidado, por causa da pupila dilatada.
Resolvi andar pela rua de baixo, quando um menino saiu correndo na minha frente, e a mãe dele, uma mulher com cabelo preto, gritava pra ele voltar. Achei engraçada a cena, até que ele atravessou a rua, antes de mim, e eu consegui passar, mas o carro ia atropelar o garoto. Resolvi ir rápido, consegui pegar o menino pela cintura, e me atirei na calçada, e o carro buzinou. Ele começou a chorar.
- Eu quero minha mãe – falava ele chorando.
- Calma pequeno – ri eu- você não pode fugir da mamãe – falei limpando o choro dele com a blusa do Homem Aranha que ele estava usando – vamos achar a sua mãe? – perguntei dando minha mão pra ele. – vamos combinar que você não foge mais da mamãe?
Ele fez que sim com a cabeça, eu tirei meus patins e peguei-o no colo.
- Como você se chama? – perguntei subindo a rua.
- Fran... – ia falando ele, quando a mesma mulher que gritava o chamou.
- Frankie, honey, não fuja de mim, garoto. Ok?! – falou ela aparentemente assustada.
Ele fez que sim com a cabeça, e quis descer do meu colo.
- Nós já combinamos, não é parceiro!?Você não pode fugir da mamãe – ri colocando os patins.
- Querida, muito obrigada – falou ela sorrindo – como você se chama?
Olhei pra ela, aquele rosto me parecia familiar, mas não sabia por que.
- Kathryn – sorri eu – Kathryn Drummont.
- Denise – sorriu ela – e esse é o meu filho, Frankie.
Ela era extremamente querida, e me passava uma enorme confiança, sem contar na calma. Em tão pouco tempo, eu já tinha gostado dela.
- Olá Denise – ri eu– vocês são novos na vizinhança?
- Não me chama de dona, por favor, parece que eu fico mais velha do que sou – riu ela – não muito, viemos esse mês ainda – sorriu ela pegando o Frankie no colo.
- Nós viemos três semanas antes das férias – falei mexendo a cabeça e contando.
- E você gostou de Los Angeles? – perguntou ela rindo – ainda não me acostumei, éramos de New Jersey.
- Sim – sorri - é legal ir á praia, ou caminhar. Gostei de ir no parque da esquina – falei apontando – é divertido.
- Eu também acho divertido – falou Frankie – o balanço vai bem alto.
- Verdade – ri eu – gostei da altura dele também, toca aqui.
Ele tocou e riu.
- Você gosta de carrinho? – perguntou ele rindo – Hotweels?
- Eu amo – ri – meu pai tem um monte de carrinhos, mas não é Hotweels, um dia você pode ir ver, se sua mãe deixar.
- Eu quero ir ver agora – falou ele – mamãe, posso ir lá com a Kate?
- Filho, você nem conhece ela – falou ela dando risada –e não se chama as pessoas por apelido, você sabe se ela gosta?
- Não é nome feio – falou ele se explicando.
Denise riu, e fez carinho nele.
- Mas se ela quizer, está convidada para um café com a gente – falou sorrindo – eu só preciso descarregar umas compras.
- Eu ajudo – sorri.
- Então você ajuda a gente com as compras, fica pro café e brinca de carrinho comigo – falou Frankie.
- Frankie – riu Denise.
Eu precisei rir, como ele era tão “dado” assim? Por que ele gostava tanto de mim?
- Eu posso ajudar Denise, se você quizer – falei dando ênfase ao nome dela– eu só não posso ficar para o café.
- Ok,você pode ajudar – riu ela – uma mão amiga é sempre boa – falou ela abrindo o porta malas de uma mini van.
Descarregamos um batalhão de compras, e Frankie resolveu buscar a coleção de carrinhos e ir lá na cozinha,me mostrar um por um, o modelo e o ano que estava imitando, e Denise ria e perguntava também. Quando eu percebi, Denise já tinha arrumado a mesa pra um café.
- Vamos comer pessoal? – perguntou ela chegando e se abaixando no chão da cozinha, onde eu e Frankie estávamos sentados.
- Oh my god – falei eu apavorada – que horas são?
- São 17h45min – falou ela rindo – você tem algum compromisso?
- Na verdade sim – falei rindo – mas minha mãe ainda não deve ter chegado – ri.
- Então, está resolvido – riu ela – você fica para o café.
- Ok – ri eu – assim posso terminar de ver a coleção de carrinhos do Frankie.
- Yes – falou ele – viu como ela gosta de mim?
Denise riu. Sentamos a mesa e tomamos um café, quando notei uma foto dela e de uma menina loira.
- Que foto legal – ri eu – onde era isso?
- Era uma aula de sinais – falou ela – ela era minha aluna.
- Ela era surda? – perguntei perplexa.
- A Mandy? – riu ela – não, ela quer ser fonoaudióloga, e estava aprendendo comigo, eu era sogra dela.
Eu precisei rir.
- Sério?
- Sim – riu ela – mas precisamos vir pra cá, e ela e o Joseph acabaram terminando.
- Que pena – ri eu – sempre quis aprender essa linguagem.
- Woow – riu ela – sério? É raro alguém querer aprender isso, eu aprendi por ser mulher de pastor.
- Duas coisas legais – ri eu- ser mulher de pastor e falar a linguagem dos sinais.
- Não posso negar – riu ela – realmente são duas coisas legais.
- Se você quer aprender, precisa começar com o básico – riu ela – vou fazer o gesto, e você repete, ok?!
- Ok – ri eu.
Ela me mostrou um monte de sinais enquanto tomávamos café, até que meu celular tocou.
- Where the hell are you? –perguntava minha mãe aparentemente caminhando. (n/a : traduzido, é tipo: onde você está?)
- Na rua de baixo- falei calma – não morri, não ainda.
Ela riu e respondeu:
- Você vai me ajudar na HHFC?
- Sim, só vou dar tchau aqui – falei.
- Onde você esta? – riu ela – eu vou e te pego com o carro.
- Desce a rua, e na outra rua, dobra á esquerda – dei uma pausa – entendeu?
- Antes daquele parque? – perguntou ela raciocinando.
- Sim, aqui. Vou estar ali na frente.
- Ok Mrs. Marie – riu ela- até logo. Quer algum casaco?
- Sim, aquele com orelhas de gato, o azul.
- Ok, beijos.
- Beijo, até logo.
Desliguei o telefone, e pedi desculpas.
- Eu devia ter ficado em casa, tinha que ir no orfanato – ri fazendo uma careta.
Denise riu.
- Com certeza. Tá tudo bem com a sua mãe?
- Sim, eu só tenho que ir ajudar a minha mãe – ri – Frankie, preciso ir, brow - falei passando a mão no cabelo dele.
- Você pode vir aqui, toda quarta feira, que é quando eu mais estou em casa – falou ela sorrindo – eu posso te ensinar a língua dos sinais.
- Eu adoraria – falei sorrindo – mas agora, preciso ir.
Ela sorriu, e fomos indo até o gramado. Ficamos conversando um pouco, quando minha mãe passou por nós, e parou.
- Hey there – riu ela – eu achei que você estava no parque, andando, ou lá na quadra.
- Mas a Sarina não te avisou nada? – perguntei.
- Não – falou ela pensando – ela saiu antes que eu chegasse. Olá – falou ela sorrindo e cumprimentando Denise – prazer, Lillian.
- Prazer, Denise – sorriu ela – então Kate é sua filha?
- Sim – falou ela sorrindo e me entregando o casaco que eu havia pedido.
Frankie chegou e pediu colo pra Denise.
- E esse é o Frankie – riu Denise,tirando o bico da boca dele – diga olá querido.
- Olá – falou ele encabulado – essa é a sua mãe Kate?
- Sim – falei sorrindo – é ela.
- Novos por aqui? – perguntou minha mãe tentando puxar assunto.
- Não muito – falou Denise – mas o suficiente pra se adaptar.
- Eu sei- riu minha mãe – eu cresci aqui, mas é difícil se acostumar. Kate até agora, só tem duas amigas aqui.
- Meus garotos também tem poucos amigos – riu Denise – tenho mais três.
- Uou – riu minha mãe – parabéns.
Denise riu.
- São umas figuras. Tem 13,17 e 18. E tem o Frankie, com 4.
- Eu não sei – riu minha mãe –Kate... Você queria ter um irmão Kate? – perguntou ela olhando pra mim.
- Eu acho que sim – ri – você gosta de ter irmãos, Frankie?
- Eu gosto – riu ele – são muito legais.
- Mas você não tem outro por falta de tempo? – riu Denise ajeitando Frankie no colo.
- Sim, mas não muito,porque eu sou pediatra – riu minha mãe – acho que prefiro cuidar das crianças dos outros. É suficiente pra mim.
- Ok , resposta aceita – riu Denise -eu vi que Kate era inteligente demais para essas meninas de Los Angeles, ela parece ter um lado mais medicinal – riu ela.
Minha mãe riu.
- E você, o que faz?
- Eu cuido da casa – riu Denise – com 5 homens numa casa, se tem muito trabalho. Os meninos me ajudam, mas eles precisam estudar também.
- Claro – riu minha mãe – quero me organizar, pra atender em horário normal no hospital, mas ter empregada é tão bom. Só de pensar que ia precisar fazer tudo...
Denise riu.
- Eu tinha uma empregada brasileira, era uma ótima pessoa, nós a demitimos quando viemos pra cá.
- Meu marido é brasileiro – riu minha mãe- e Kate também.
Vi o semblante de Denise mudar.
- Eu amo os brasileiros, são muito abertos e receptivos – riu ela – eles parecem ter um calor. Devia ter notado isso antes, Kate.
Eu ri.
- Nós devíamos marcar para nos conhecermos melhor – continuou Denise – se você tiver tempo, é claro.
- Eu tenho – falou minha mãe ficando feliz – eu crio tempo, se eu precisar – riu minha mãe.
- Vamos deixar marcado, uma janta, então? – riu Denise – Se ficarmos de nos telefonar, nunca vamos nos encontrar.
- Claro – falou minha mãe – já deixo o plantão encaminhado. Pra quando?
- Well – falou Denise – pode serna próxima quarta feira?
- Ook – falou minha mãe sorrindo – perfeito. Onde?
- Aqui – falou Denise.
- Ook – falou minha mãe – ás 19h30min?
- Just in time – riu Denise – qualquer coisa, nos falamos. É bom conhecer a vizinhança.
- Claro – sorriu minha mãe – e vocês vão á alguma igreja?
- Não – falou Denise – meu marido é pastor, mas estamos sem igreja para ir.
- Eu vi uma igreja, no centro da cidade, poderíamos marcar de ir, todos juntos – falou minha mãe.
- Com certeza – sorriu Denise – me passa o telefone, e a gente pode manter contato.
Minha mãe passou o telefone e eu passei o meu, e pegamos o de Denise, até que John, o pai de Abby ligou pra minha mãe, pedindo se ela iria demorar, que tinha uma pessoa esperando por ela no orfanato.
- Precisamos ir, Kate – falou minha mãe – todos estão lá.
- Ook – falei eu vestindo o casaco – vamos indo. Tchau Denise.
Denise sorriu e me deu um beijo.
- Tchau querida – falou ela – volte quando quizer. Os meninos iam adorar te conhecer, que pena que os três estão viajando.
- Tchau Lillian – falou Denise – graças a Deus achei alguém aqui. Prazer em te conhecer.
- Nem me fale isso – falou minha mãe – o prazer é meu, Denise. Vamos conversar mais.
- Claro – falou ela – tchau garotas.
Entramos no carro, e fomos o caminho inteiro conversando sobre Denise e a consulta do oftalmologista.
Chegamos no orfanato, e John estava com alguém no colo. Parei pra prestar atenção na menininha. Ela tinha traços orientais, e reconheceu minha mãe.
- Oi tia Lillian – sorriu ela – que bom que você veio. Quem é essa?
- Essa é Kate, minha filha, você lembra que eu te falei dela?
- Sim- sorriu ela – você falou que ela era bonita, como eu.
Minha mãe sorriu, pude ver que ela gostava da menina.
- Essa é a menina que eu te falei Kate – falou ela pegando a menina no colo – o nome dela é Rosalie, nós nos conhecemos no hospital, lembra?
- Você tinha um problema no quadril,certo? Que nome bonito você tem, Rosalie – sorri – tudo bem com voce?
- Sim – sorriu ela – tia, eles me deixaram aqui, e falaram que eu ia ter uma mamãe nova.
- Sério? – perguntou minha mãe pra John, que assistia a conversa empolgado.
- Aparentemente sim – falou ele – e então Rose, gostou da Abby também?
- Sim – falou ela – mas ela foi embora. Quem vai brincar comigo?
- Eu brinco – sorri – se voce quizer.
- Eu quero – falou Rosalie me pegando pela mão.
- Por que a Abby não ficou? – perguntei pra John.
- Ela está nos avos dela – falou ele assentindo – nos pais da mãe dela
- Ok – falei sorrindo – então eu vou contar história pras crianças – Quem quer ouvir uma história, pessoal? – perguntei falando alto, para as crianças escutarem.
- Mas eu quero brincar, Kate – reclamou Rosalie.
- Nós já vamos – falei pegando ela no colo – hoje a história vai ser rápida.
Peguei um livro do ursinho Pooh que andava na estante e contei para as crianças. Elas escutaram, e a maioria foi fazer os temas. Brinquei com Rosalie de Barbie, de boneca, e depois fiz uma trança no cabelo dela.
- Eu queria ter uma irmã – falou ela pra mim, enquanto terminava a trança.
- Eu também – ri – mas eu tenho uma amiga, que é muito legal, e ela é a minha irmã.
Rosalie sorriu, e eu ainda terminei de falar:
- Sabe Rose ,não precisa ser de sangue, pra ser irmã. Nem mãe.
- Sério? – perguntou ela rindo – Eu posso ser sua irmã?
- Se quizer – falei sorrindo e dando um abraço nela.
- Eu quero, irmã – falou ela descendo do banco e me abraçando.
Ficamos até tarde lá no orfanato, e na volta, minha mãe me perguntou:
- O que você acha da Rosalie?
- Ela é querida – falei rindo – e é doce. Ela que perdeu a mãe e o pai no acidente de carro?
- Sim, e você acredita, que dificilmente ela vai ser adotada? – perguntou ela fazendo uma careta que devia significar por que.
- Por quê? – perguntei prestando atenção nela.
- Por que todo mundo quer criança pequena – falou ela – de 4 anos pra baixo.
- Que pena – falei pensando – pobre Rose.
Minha mãe assentiu com a cabeça, e continuou:
- Acho que iria ser legal, ter mais uma criança, eu iria ganhar licença, mas esperar nove meses... – riu minha mãe – esquece, eu sou velha demais pra ter mais uma criança.
Eu ri e concordei. Minha mãe ficou quieta todo o percurso de volta pra casa. Chegamos, eu fiquei olhando um filme,e fui dormir.
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No proximo capitulo a Kate conheçe os Jonas :D