Chilling In The Summertime escrita por itskatejonas


Capítulo 6
Welcome to the jungle




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/203666/chapter/6

As férias passaram a todo o vapor. Lola e Mary logo foram embora e minha mãe já tinha me colocado na aula de violino, há duas quadras de casa, e me colocou num trabalho social, tipo uma ONG que o hospital prestava auxílio para orfanatos (HHFC – Helping hands for children). Lá eu lia histórias e ajudava minha mãe a pesar as crianças, medir, e etc. Alguns dias antes das férias acabarem, minha mãe me apresentou pra uma filha dum colega dela. O colega da minha mãe se chamava John, e a filha dele se chamava Abby. Minha mãe e John tinham sido colegas por algum tempo na universidade (UCLA), antes de minha mãe ir pro Brasil (sim, minha mãe morava em LA antes de conhecer o meu pai.). Abby era legal, e passamos a ultima semana de férias passeando por LA junto com Emily, a melhor amiga de Abby e no projeto do hospital, Elas eram muito divertidas, e me fizeram me sentir bem.

Liguei pra Lola algumas vezes, e nos falamos por IM também. Logo chegou o primeiro dia de aula.

Eu nem tinha feito questão de me arrumar demais. Tinha acordado cansada, por ter passado o dia anterior no orfanato. Só tinha tomado banho, colocado o uniforme, catado um brinco e tiara que combinassem, e coloquei os calçados da escola. Droga – pensei eu – por que diabos eu não usei os sapatos em casa primeiro? Eles apertavam demais. Fui pro banheiro me maquiar, só passei base, um delineador, peguei minha mochila e desci as escadas.

 - Bom dia – sorriu Sarina – E o café?

 - Tá no lugar – ri eu – é onde deveria estar... – ri ligando a TV da sala.

- Kate, volta aqui – bronqueou Sarina – você precisa tomar esse café.

- Não preciso – falei eu cética colocando a cara pra dentro da cozinha – eu já estou atrazada – reclamei eu.

 - Não – riu ela - você não está.

 - Sim – ri eu – são 08h00min, e a aula começa ás 08h20min.

 - Merda - exclamou ela – vamos agora, você pode tomar café lá.

-Aaargh – falei eu com uma cara de nojo – eu fico sem café, vamos agora?

- Sim – respondeu ela – vai indo lá pra frente.

Quando cheguei na escola, liguei pra Abby.

E: Abby?

A: Oi, já chegou?

E: Sim, vocês tão aonde?

A: Bem atrás de você.

Eu precisei rir.

- Ooi - sorri eu dando um abraço nela.

 - E então, pronta? – perguntou Emily sorrindo.

  - Welcome to the jungle – sorriu Abby.

   Eu sabia o que aquilo significava, realmente. Pelo que Abby havia falado, não era nada fácil fazer qualquer amizade na escola.

  Entramos no ginásio da escola, e a diretora veio fazer uma fala, mas esperou o pessoal se organizar. Enquanto não se acalmavam, senti meu telefone vibrar, e era uma mensagem da Lola.

‘ Hey apple, senti a sua falta quando cheguei na escola. Você vai me ligar hoje? Eu espero que sim. Liga na hora do almoço. Beijos na Abby, e boa aula. ’

Sorri e mostrei pra Abby, que estava sentada do meu lado. Ela fez um sinal de beijo pra mim, e apontou pro celular. Fiz um sinal afirmativo com a cabeça, e respondi a mensagem.

‘ Hey Best! Saudades suas também, é estranho ficar sem a sua companhia de manhã também. Ligo na hora do almoço sim, e nos falamos melhor. Beijos meus e da Abby. ’

A diretora logo começou a falar. Era um discurso longo, e demorado. Quando ela acabou, fomos para os armários, colocar as coisas lá.

 - Hey, teremos aula de musica agora – sorriu Emily.

 - Sério? – perguntei eu indo ver o papel que ela trazia nas mãos.

 - Com o Ezra? – perguntou Abby.

 - Oh yeah – riu Emily.

Peguei o meu caderno de partituras, e fomos pra aula.

 - Sério, eu não me importo. Nós damos três oportunidades, e ela erra nas três... Manda ela de onde ela veio – falava o professor pra um aluno enquanto entrava na sala.

Reparei no aluno, ele era lindo. Tinha um cabelo preto, e uma pele totalmente branca. Os olhos dele eram castanho escuro, e eram grandes. Na hora me senti sem graça.

- Como é o nome dele? – perguntei apontando.

- Alex - sorriu Abby – Alex Garbovsky.

 - E o professor? – perguntei eu.

 - Ezra – riu Emily – ele é o pai do Alex  - falou ela apontando - e do Jason.

 - Jason? – perguntei eu rindo.

 - Sim – riu Emily – Jason.

Revirei os olhos, e logo estávamos nos apresentando na sala.

 - Muito bem classe, todos vocês eu já conheço – falou Ezra – menos ele – falou ele apontando para Alex.

          Toda a turma riu.

- Eu quero saber o nome de todos os alunos novos, inclusive a senhorita que está junto com a Abby... – falou ele apontando pra mim.

  - Kathryn – ri eu.

 - Ook Kathryn – sorriu ele - não espere que eu decore seu nome tão fácil - advertiu - me ele.

Ergui os braços num sinal de ‘ ok, nem espero’, e ele riu.

- Galera, vou dividir vocês em grupos de quatro – falou ele dando uma pausa e contando - Yeah, ainda conto com os meus dedos.

– Mas agora, – sorriu Ezra - eu quero que vocês façam uma lista de musicas que sabem solfejar, - toda a turma reclamou – podem ir parando,é isso ou coral no fim do ano – falou ele sério.

 - Esse ano vai ser um musical? – perguntou Abby.

 - Provavelmente senhorita DiLaurentis – sorriu ele.

 - Que idiota – reclamei eu.

 - Como, senhorita? – perguntou ele fazendo de conta que não havia ouvido.

 - Que idiota, professor – falei eu reclamando – se querem fazer um recital, façam, se querem fazer um teatro, façam. Mas geralmente – falei eu dando uma pausa – não funcionam os dois juntos.

 - Exatamente – concordou Alex – sobra pro pessoal da musica fazer o que é do pessoal do teatro – reclamou.

Ezra sorriu, e continuou:

 - Por isso – nós iremos fazer um recital de musica clássica. Alguém se opõe? – perguntou ele olhando ao redor.

 Só uns três levantaram a mão.

 - Muito bem,quem não quer,vai fazer parte do teatro, ok?! – perguntou ele debochado.

Eles concordaram.

 - Não vão não – riu ele – TODOS irão fazer o recital, a nota do bimestre depende dele, qual é gente.

A maioria riu.

 - Então, vamos começar a aula. Vocês têm 15 minutos para sugerir musicas para o recital, e para listar as que vocês gostariam de aprender, as que sabem solfejar e escolher a área. Lembrem – se, o horário varia, de instrumento pra instrumento. Podem começar.

Nós pegamos uma folha de caderno normal, e começamos a escrever, até os 15 minutos, e o professor recolheu. Depois teríamos aula de inglês até o almoço.

A aula de inglês poderia até ter sido legal, se eu não tivesse tropeçado na Phebe. Deixa eu explicar melhor.

Eu nem tinha saído da sala de musica, e Corina,uma colega que não me conhecia,veio conversar, e Phebe, era amiga dela, interrompeu Corina:

 - Vamos Cor? – perguntou ela se enganchando – Tenho certeza que a novata não quer saber de você.

Corina sorriu e foi com Phebe. Na hora de entrar na sala de inglês, passei por Phebe, e ela me puxou pelo braço:

  - Olha querida – falou ela num tom totalmente falso, com um sorriso amarelo – se você roubar a Corina de mim, você deve voltar de onde veio. Não chegue mais perto dela, ok?!

 - Phebe, o que eu fiz?  - perguntei eu perplexa – o que eu fiz pra você?

 - Nasceu baby, nasceu - falou ela piscando – você me dá nos nervos, sai de perto de mim, some.

 - Os incomodados que se retirem – falei eu rindo e saindo – vamos brincar de voltar à toca, volta pro inferno, ok?! – falei rindo sarcasticamente.

Ela me segurou pelo braço, e ainda me falou:

- Só pra você saber, eu não gosto de você – falou ela com uma cara engraçada.

 - Sério? – perguntei eu fazendo surpresa – não sabia que era grama, pra vaca gostar de mim.

Ela resmungou e saiu.

 - Novata dois, Phebe zero – falou uma voz atrás de mim.

Me virei e percebi que era Alex, instantaneamente olhei pra ele, e sorri.

 - Você joga vôlei garota?  - perguntou ele se escorando em mim.

 - Por quê?  - perguntei eu rindo e pensando – as cortadas, certo? – ri eu.

 - Of course – riu ele – gostei de você. Como é seu nome?

 -Kathryn – ri eu – mas pode me chamar de Kate.

 - Prazer – falou ele sorrindo – Alex.

Sorri pra ele.

 - Se você quizer se juntar com a gente – sorriu ele apontando para um grupo de pessoas – Essa é a Anna, aquele é o Zeek, aquela é a Sue e o outro com fone de ouvido é o Harry – riu ele apresentando cada um, e cada um me saudando.

 - Obrigada – sorri eu – estou com Abby e com a Emily - falei apontando.

 - Uh, ok – sorriu ele - De qualquer modo, é um prazer te conhecer. Se quizer ir com a gente, sinta – se a vontade – sorriu ele.b

 - Obrigada Alex – sorri eu.

Fui para perto das meninas, e Abby começou a comentar:

 - Ok garota, o que foi aquilo? – riu ela – nunca ninguém respondeu Phebe á altura. 

- Tudo tem uma primeira vez, certo? – ri eu.

Emily concordou, e Abby também.

 - Ela parece ser dona da Corina – pensei eu enquanto falava.

Ficamos na aula de inglês até bater para o almoço. Fui pegar algo para comer, sentei e liguei para Lola. Ela me contou as novidades da escola, e contou que havia ganhado um cachorro de manhã.

- Sissy, ele é tão doce. Quando eu for pra LA, eu levo ele – falava ela empolgada.

 - Sempre – falei eu rindo - Que raça ele é? – perguntei eu me esforçando para ouvir, tapando o outro ouvido, por causa do barulho da cantina.

 - Um Spitz Alemão, o nome dele é Jack – falou ela empolgada.

 - Me mande uma foto do meu sobrinho – ri eu – ele vai ser grande.

 - Ahm – concordou ela - Você já recebe, só espera a gente terminar de conversar. Mas e você, como estão as aulas por ai?

Contei pra ela sobre Phebe, e sobre Alex.

  - Baby, você é fogo – riu ela – acredite, Mrs. cherry bomb, você faz tsunami em copo de remédio.

 - Eu sei, eu sei – ri eu – mas eu preciso desligar, Sissy. Preciso comer – falei eu com pena de desligar.

 - Ok, te vejo no IM hoje? – perguntou ela.

 - Jackie Chan tem dublê? – perguntei rindo.

- Ás 16?  - perguntou ela.

 - Ok, estarei lá – respondi eu – Love you, byebye.

 - Eu também te amo – riu ela – boa aula.

Comi, e voltei pra sala. Era hora de álgebra I. Que nojo.

O professor era legal, e fazia a matéria ser interessante, mas não mudava o fato de que eu estava contando os segundos pra sair da sala. Logo recebi um email com a foto do Jack. Coloquei ela como papel de parede do meu Iphone. Logo a aula terminou, e Sarina veio me buscar.

 - Hello there – sorriu ela – como foi a aula?

 - Foi legal, nada demais – ri eu.

 - Alguém legal na sala? – perguntou ela sorrindo.

 - Abby, Alex e Emily – respondi eu – e uma galerinha que eu mandei um hi 5 – ri – Anna, Zeek, Sue e Harry, acho.

 - Acho – falou Sarina meio pensando e rindo - Abby é aquela que ia tomar banho de piscina com voce? – ela me perguntou tentando puxar na memória.

 - Sim – ri eu – a morena.

Eu concordei, subi me trocar e fui tomar banho de piscina. Saí do banho, e fui pra internet falar com a Lola. Demorei umas 2 horas na internet, e quando desci, Sarina estava terminando o jantar. Olhei o relógio, eram 19h45min.

 - Sarina, eu mostrei o cachorro da Lola pra você? – perguntei sentada na mesa, mexendo no Iphone.

  - Não – respondeu ela – você tem ai? Me mostra!

 Mostrei pra ela e ela riu.

- Que coisa fofa, a cara da Lorelai!

Eu ri e comentei:

 - Mas o que importa, é a saúde, eu acho.

Sarina riu e precisou se apoiar, de falta de ar, de tanto rir.

 - Você, Kate Drummont, como pode ser tão cruel? – perguntou ela fingindo cara de indignação.

 - Eu sou assim – ri eu – eu só tava brincando – me expliquei.

Ela riu e pegou a bolsa.

 - Preciso ir, Kate. Tá fincando tarde – sorriu ela – você fica bem?

 - Claro – sorri eu.

Fui levar Sarina até a porta, peguei o violão e fiquei sentada no portão, até meus pais chegarem. Toquei um monte de musicas, e logo apareceu uma menina. Ela devia ter uns 16 anos.

 - Hey – sorriu ela.

 - Hey – respondi eu.

 - Nova por aqui? – perguntou ela rindo e fitando o chão.

 - Não muito, e você? – ri eu.

 - Não muito também, mas faz uns cinco meses que moro na rua de cima – respondeu ela, apontando – qual o seu nome?

 - Kathryn, e o seu? Perguntei sorrindo, e oferecendo um lugar ao meu lado, no portão.

 - Brandi – sorriu ela – bem vinda, vizinha.

 - Obrigada, vizinha – falei rindo.

 - Você sabe tocar essa coisa? – perguntou ela rindo, e pegando o violão.

 - Vamos dizer que sim – ri eu – e você?

 - Também – falou ela – toco mais pra se divertir, às vezes, sabe? – falou ela olhando o céu, com estrelas.

 - Huh – respondi eu – legal.

 -Eu ajudo minha irmã á compor, é o único jeito de ficarmos juntas – riu ela.

 - Ela é tão ocupada assim? – perguntei rindo.

Ela balançou a cabeça positivamente.

 - Miley Cyrus – riu ela – ela é minha irmã.

 - Wow – ri eu – ela vai ficar cada vez mais ocupada.

- Mas ainda assim arruma tempo para namorar – falou Brandi rindo - Miles não leva jeito, não escuta ninguém.

Eu ri.

 - Com quem ela namora? – perguntei rindo.

 - Não é um namoro, namoro, é tipo, uma amizade mais que colorida... Com o Nick Jonas, da rua de baixo – falou ela desistindo de explicar a espécie de relacionamento que eles tinham.

 - Sério? Eu sou vizinha dos meus ídolos e não sabia – ri.

Brandi riu como uma condenada.

 - Eles ainda nem são tão famosos, são mais... conhecidos, vamos dizer – riu ela – precisam de um empurrão, assim como a Miley.

-Concordo – ri eu – conheço eles desde o ano passado, e meio que viciei – ri.

 - Eles começaram a fazer turnê, antes de serem bem famosos – riu ela.

 - Pra divulgar – ri eu – eu fui no show deles, em maio, eu acho.

 - Eu escutei eles tocando aqui em LA mesmo – riu ela – eles tão com um CD novo, é bem diferente.

  - Nome? – ri

 - Its about time - riu Brandi – eu recomendo...

Logo ouvimos alguém gritar o nome dela,e olhamos para cima. Era o pai dela, Billy.

 - Hey, dad – berrou ela – estou aqui em baixo.

Logo vimos ele descer a rua.                   

 - Onde você estava menina? Você tinha ido chamar a Miley, e sumiu.

 - Droga, esqueci disso – reclamou ela – mas a Miles deve ta na casa do Nick, ou andando de bicicleta.

 - Huh, sei – falou o pai dela – Olá querida – falou ele me vendo.

 - Olá – sorri eu.

 - Desculpa pela Brandi, ela se empolga demais quando começa a conversar – falou ele abraçando Brandi.

 - É bom ter alguém pra conversar, por aqui – ri eu – sem problemas.

 - Ok – riu Billy – quando der, você conhece a Miley, você deve ver ela na TV, mas pessoalmente, ela é bem diferente.

 - Ela é a louca que passa aqui andando de bicicleta – riu Brandi – ela é muito louca.

 - Você quis dizer voando, ok?! – riu Billy.

 - Tanto faz – riu ela – Kate, qualquer dia desses podemos fazer alguma coisa.

 - Claro – sorri eu.

 - Mas agora precisamos resgatar um membro do clã Cyrus – riu Billy – até mais tarde, vizinha!

  - Até – ri eu olhando enquanto eles se afastavam.

Dez minutos depois passaram Billy, Brandi e Miley do outro lado da rua,e Brandi me abanou. Mandei um Hi5 de volta, e fiquei esperando meus pais chegarem.

Resolvi brincar com um carrinho de controle remoto, que eu havia ganhado do meu tio Travis, irmão da minha mãe, até que meu Iphone tocou:

 - Alo?

 - Kate? – perguntou a voz.

 - Ooi mãe, o que aconteceu? Estou esperando vocês há um tempão, são 20h37min...

 - Honey – falou ela tentando se explicar - aconteceu que acabei ficando para ajudar numa cirurgia.

 - Huh – falei pensando – é numa criança?

 - Sim – falou ela suspirando - daqui a 15 minutos ela vai pro bloco. Chuva, pai bêbado, trânsito turbulento, briga de casal...

 - Pai morto e criança com seqüelas – falei tentando me inteirar do assunto – certo?

 - Não sei – falou ela – a mãe está por um fio, mas a menina que estava sem cinto, só se arranhou. Ela tem 4 anos.

 - O que a menina tem? – perguntei eu.

 - Tinha alguma escoriação no abdômen dela – falou minha mãe – vamos fazer raios-X pra ver o que mais aconteceu.

 - Ok, é uma criança, espero que fique bem – sorri – ela não tem culpa.

 - A mãe dela, tem 16 anos, ela tinha, eu não sei como ela tá, você pode acreditar nisso? – perguntou minha mãe perplexa.

 - De jeito nenhum – ri eu.

 - Querida, recebi um bip da UTI – falou ela com barulho de macas – parece que a mãe da criança... – O que? – perguntava ela pra outra pessoa – huh... Ok, só avise os pais.

 - Mãe, tudo bem ai?  - perguntei.

 - Not so well (n/a: Não muito bem, em português) – falou ela suspirando – a mãe da criança tá com hemorragia interna muito forte, e não sabem se conseguem estancar...

 - E? – perguntei eu.

 - Ela vai morrer – falou ela num tom normal – Só isso.

 - Nossa – falei eu perplexa, vendo um carro que passava na rua.

 - Você está ai fora? – perguntou minha mãe rindo.

 - Sim – falei eu – mas enfim, o que vai acontecer com a menininha?

 - Não sei – falou ela - cheguei na UTI, preciso desligar.

 - Ok, até mais.

Resolvi ir até a garagem, e jogar basquete com a cesta que estava posta em cima da porta da garagem.

Fiquei até as 21h40min e meu pai chegou. Abri o portão pra ele e fui para dentro.

Meu pai chegou tirando os calçados.

 - Hey – sorriu ele – estava jogando basquete?

 - Sim – ri eu – mas já terminei.

 - Contra quem? – riu ele.

 - Gasparzinho – ri eu.

 - Sério que você ainda não arrumou amigos na vizinhança? – riu ele.

 - Conheci a Brandi, filha do Billy Ray – falei eu – hoje, depois que a Sarina foi embora.

 - Sério? – perguntou ele rindo – é Los Angeles, precisamos nos acostumar com isso – falou ele rindo mais ainda.

 - Sim, e ele também, são bem legais, estavam atrás da Miley – falei rindo.

 - E eles acharam ela? – riu ele – no seriado ela parece meio louca...

 - Sim – ri eu – agora, vem a parte mais importante.

 - Qual? – riu meu pai – Os olhos dela chegam a brilhar meu deus – riu ele.

 - Ok, senta ai – falei apontando pro sofá – e para de besteira que eu não conto.

 - Qual é a parte importante? – riu meu pai.

 - Sabe os Jonas Brothers, do show que nós fomos lá em San Francisco? – ri eu.

 - Sim, eu sei. A banda que voce é louca. O que têm eles? E o Nicholas tem voz de criança... – riu meu pai –

 - Eles são nossos vizinhos – ri eu dando um tapinha no meu pai – e o Nick é namorado da Miley. E chega disso, a voz dele é legal.

 - Ela vai ser perfeita – riu meu pai – lembra da voz do Doug, seu primo?

 - Você só pode estar brincando, Kate – riu ele.

Eu balancei a cabeça negativamente.

 - Nem morta – ri eu – eles moram na rua de baixo.

 - Agora você vai ir sempre pela rua deles pra aula de violino – riu ele.

 - Eu não – ri –não sou tão chata.

  - Quando nós fomos no show, você quase enfartou - riu ele.

 - Ok, deixa essa parte pra trás – ri

Nós rimos e meu pai foi pra cozinha preparar a janta.

Eu fui junto, liguei a TV e fiquei olhando.

 - Macarrão ou panqueca? – perguntou meu pai mexendo na geladeira.

 - Tanto faz, quero ver o filme que vai dar daqui a pouco no HBO – ri olhando e passando de canal.

 - Qual? – riu ele – É bom?

 - As namoradinhas do papai – ri eu – é antigo, muito antigo.

 - Você tem essa fita – riu ele.

 - Sério? – ri eu – nem lembrava.

 - É com as gêmeas Olsen, certo? – perguntou ele pegando uma massa semi-pronta de panqueca.

 - Sim – ri eu – eu quero achar esse filme, e passar pra DVD.

 - Deve estar no sótão – riu meu pai – ou na casa dos seus avós.

 - Pai, me explica – falei pegando um mel e uma massa de panqueca que ele tinha acabado de fazer – essa casa era dos meus avôs?

 - Era – falou ele sorrindo – mas os seus avós, não são a Pauline, e o Mark, tecnicamente – riu ele – os seus avós eram tipo biólogos malucos, e eles faleceram numa queda de avião – riu meu pai.

 - Eu não lembrava disso – ri eu – a mãe nunca me contou.

 - A sua mãe era muito pequena – falou ele colocando algumas coisas na mesa – e o Travis também, deviam ter 3 e 5 anos.

 - E a vó Pauline é que criou eles? – perguntei rindo.

 - Sim – falou ele – eles eram padrinhos do teu tio e da tua mãe.

 - Ok – ri eu – e ai essa casa era dos meus avôs?

 - Sim, era – riu ele – mas ficou fechada por anos, só soubemos dela esses dias, antes de vir.

 - Sério? – perguntei eu.

 - Sim Kate, a Lillian não fala muito sobre isso, e teus avôs não querem forçar, entende?  - meu pai sorriu fraco.

 - Sim – ri eu – e a casa do campo, onde o vô e a vó moram? – perguntei eu.

 - Essa é deles - falou meu pai – a gente só comprou a parte do teu tio Travis, por que eles iam vender a casa.

 - Ai o vô e a vó iam dar o dinheiro da casa pro tio e pra mãe? – perguntei.

 - Sim – falou ele – o filme tá começando – falou ele aumentando o volume.

 - E o tio Travis, você fala com ele? Faz tempo que eu não consigo falar.

 - Falei esses dias – falou meu pai rindo – é muito ruim pra ele, mas esse ano ele falou que vai vir.

 - Bom – falei prestando atenção no filme – muito bom.

Ficamos olhando o filme, e logo chegou a hora do intervalo.

 - E como foi o primeiro dia de aula? – perguntou meu pai rindo.

 - Bom – falei – ha não ser por uma colega chata, Phebe.

 - Chato – falou ele me colocando mais uma panqueca no prato – sua mãe está demorando.

 - Ela ia operar uma menininha, de 4 anos – falei com uma faca na mão, fingindo ser um ninja atacando com ela.

Meu pai riu e me serviu um copo de coca.

 - Eu vou olhar baseball, quer que eu avise o resultado? – perguntou ele rindo – tomara que a menina fique bem.

 - Sim – ri eu – vou terminar o filme e dormir.

 - Ok – riu meu pai – você que sabe.

Fiquei esperando o filme terminar e logo minha mãe chegou.

 - Olá gente – riu ela colocando o casaco no sofá do hall de entrada.

 - Olá – respondeu meu pai – estamos olhando baseball.

 Ela passou por lá, nos deu um beijo e foi pra cozinha.

 - Tem cerveja ainda? – perguntou ela catando na geladeira.

 - Deve ter uma Budweiser ainda – riu ele apontando pra cozinha.

 - Quanto a quanto? – perguntou minha mãe com a latinha na mão e sentando no sofá.

  - Olhe por você mesma – riu meu pai – Yankees vencendo...

 - Woow – riu ela.

Ficamos olhando o jogo ainda, e ficamos acordados até as 02h00min da manhã


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, review? ;3 DUASHDIAU



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Chilling In The Summertime" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.