Chilling In The Summertime escrita por itskatejonas
As férias passaram a todo o vapor. Lola e Mary logo foram embora e minha mãe já tinha me colocado na aula de violino, há duas quadras de casa, e me colocou num trabalho social, tipo uma ONG que o hospital prestava auxílio para orfanatos (HHFC – Helping hands for children). Lá eu lia histórias e ajudava minha mãe a pesar as crianças, medir, e etc. Alguns dias antes das férias acabarem, minha mãe me apresentou pra uma filha dum colega dela. O colega da minha mãe se chamava John, e a filha dele se chamava Abby. Minha mãe e John tinham sido colegas por algum tempo na universidade (UCLA), antes de minha mãe ir pro Brasil (sim, minha mãe morava em LA antes de conhecer o meu pai.). Abby era legal, e passamos a ultima semana de férias passeando por LA junto com Emily, a melhor amiga de Abby e no projeto do hospital, Elas eram muito divertidas, e me fizeram me sentir bem.
Liguei pra Lola algumas vezes, e nos falamos por IM também. Logo chegou o primeiro dia de aula.
Eu nem tinha feito questão de me arrumar demais. Tinha acordado cansada, por ter passado o dia anterior no orfanato. Só tinha tomado banho, colocado o uniforme, catado um brinco e tiara que combinassem, e coloquei os calçados da escola. Droga – pensei eu – por que diabos eu não usei os sapatos em casa primeiro? Eles apertavam demais. Fui pro banheiro me maquiar, só passei base, um delineador, peguei minha mochila e desci as escadas.
- Bom dia – sorriu Sarina – E o café?
- Tá no lugar – ri eu – é onde deveria estar... – ri ligando a TV da sala.
- Kate, volta aqui – bronqueou Sarina – você precisa tomar esse café.
- Não preciso – falei eu cética colocando a cara pra dentro da cozinha – eu já estou atrazada – reclamei eu.
- Não – riu ela - você não está.
- Sim – ri eu – são 08h00min, e a aula começa ás 08h20min.
- Merda - exclamou ela – vamos agora, você pode tomar café lá.
-Aaargh – falei eu com uma cara de nojo – eu fico sem café, vamos agora?
- Sim – respondeu ela – vai indo lá pra frente.
Quando cheguei na escola, liguei pra Abby.
E: Abby?
A: Oi, já chegou?
E: Sim, vocês tão aonde?
A: Bem atrás de você.
Eu precisei rir.
- Ooi - sorri eu dando um abraço nela.
- E então, pronta? – perguntou Emily sorrindo.
- Welcome to the jungle – sorriu Abby.
Eu sabia o que aquilo significava, realmente. Pelo que Abby havia falado, não era nada fácil fazer qualquer amizade na escola.
Entramos no ginásio da escola, e a diretora veio fazer uma fala, mas esperou o pessoal se organizar. Enquanto não se acalmavam, senti meu telefone vibrar, e era uma mensagem da Lola.
‘ Hey apple, senti a sua falta quando cheguei na escola. Você vai me ligar hoje? Eu espero que sim. Liga na hora do almoço. Beijos na Abby, e boa aula. ’
Sorri e mostrei pra Abby, que estava sentada do meu lado. Ela fez um sinal de beijo pra mim, e apontou pro celular. Fiz um sinal afirmativo com a cabeça, e respondi a mensagem.
‘ Hey Best! Saudades suas também, é estranho ficar sem a sua companhia de manhã também. Ligo na hora do almoço sim, e nos falamos melhor. Beijos meus e da Abby. ’
A diretora logo começou a falar. Era um discurso longo, e demorado. Quando ela acabou, fomos para os armários, colocar as coisas lá.
- Hey, teremos aula de musica agora – sorriu Emily.
- Sério? – perguntei eu indo ver o papel que ela trazia nas mãos.
- Com o Ezra? – perguntou Abby.
- Oh yeah – riu Emily.
Peguei o meu caderno de partituras, e fomos pra aula.
- Sério, eu não me importo. Nós damos três oportunidades, e ela erra nas três... Manda ela de onde ela veio – falava o professor pra um aluno enquanto entrava na sala.
Reparei no aluno, ele era lindo. Tinha um cabelo preto, e uma pele totalmente branca. Os olhos dele eram castanho escuro, e eram grandes. Na hora me senti sem graça.
- Como é o nome dele? – perguntei apontando.
- Alex - sorriu Abby – Alex Garbovsky.
- E o professor? – perguntei eu.
- Ezra – riu Emily – ele é o pai do Alex - falou ela apontando - e do Jason.
- Jason? – perguntei eu rindo.
- Sim – riu Emily – Jason.
Revirei os olhos, e logo estávamos nos apresentando na sala.
- Muito bem classe, todos vocês eu já conheço – falou Ezra – menos ele – falou ele apontando para Alex.
Toda a turma riu.
- Eu quero saber o nome de todos os alunos novos, inclusive a senhorita que está junto com a Abby... – falou ele apontando pra mim.
- Kathryn – ri eu.
- Ook Kathryn – sorriu ele - não espere que eu decore seu nome tão fácil - advertiu - me ele.
Ergui os braços num sinal de ‘ ok, nem espero’, e ele riu.
- Galera, vou dividir vocês em grupos de quatro – falou ele dando uma pausa e contando - Yeah, ainda conto com os meus dedos.
– Mas agora, – sorriu Ezra - eu quero que vocês façam uma lista de musicas que sabem solfejar, - toda a turma reclamou – podem ir parando,é isso ou coral no fim do ano – falou ele sério.
- Esse ano vai ser um musical? – perguntou Abby.
- Provavelmente senhorita DiLaurentis – sorriu ele.
- Que idiota – reclamei eu.
- Como, senhorita? – perguntou ele fazendo de conta que não havia ouvido.
- Que idiota, professor – falei eu reclamando – se querem fazer um recital, façam, se querem fazer um teatro, façam. Mas geralmente – falei eu dando uma pausa – não funcionam os dois juntos.
- Exatamente – concordou Alex – sobra pro pessoal da musica fazer o que é do pessoal do teatro – reclamou.
Ezra sorriu, e continuou:
- Por isso – nós iremos fazer um recital de musica clássica. Alguém se opõe? – perguntou ele olhando ao redor.
Só uns três levantaram a mão.
- Muito bem,quem não quer,vai fazer parte do teatro, ok?! – perguntou ele debochado.
Eles concordaram.
- Não vão não – riu ele – TODOS irão fazer o recital, a nota do bimestre depende dele, qual é gente.
A maioria riu.
- Então, vamos começar a aula. Vocês têm 15 minutos para sugerir musicas para o recital, e para listar as que vocês gostariam de aprender, as que sabem solfejar e escolher a área. Lembrem – se, o horário varia, de instrumento pra instrumento. Podem começar.
Nós pegamos uma folha de caderno normal, e começamos a escrever, até os 15 minutos, e o professor recolheu. Depois teríamos aula de inglês até o almoço.
A aula de inglês poderia até ter sido legal, se eu não tivesse tropeçado na Phebe. Deixa eu explicar melhor.
Eu nem tinha saído da sala de musica, e Corina,uma colega que não me conhecia,veio conversar, e Phebe, era amiga dela, interrompeu Corina:
- Vamos Cor? – perguntou ela se enganchando – Tenho certeza que a novata não quer saber de você.
Corina sorriu e foi com Phebe. Na hora de entrar na sala de inglês, passei por Phebe, e ela me puxou pelo braço:
- Olha querida – falou ela num tom totalmente falso, com um sorriso amarelo – se você roubar a Corina de mim, você deve voltar de onde veio. Não chegue mais perto dela, ok?!
- Phebe, o que eu fiz? - perguntei eu perplexa – o que eu fiz pra você?
- Nasceu baby, nasceu - falou ela piscando – você me dá nos nervos, sai de perto de mim, some.
- Os incomodados que se retirem – falei eu rindo e saindo – vamos brincar de voltar à toca, volta pro inferno, ok?! – falei rindo sarcasticamente.
Ela me segurou pelo braço, e ainda me falou:
- Só pra você saber, eu não gosto de você – falou ela com uma cara engraçada.
- Sério? – perguntei eu fazendo surpresa – não sabia que era grama, pra vaca gostar de mim.
Ela resmungou e saiu.
- Novata dois, Phebe zero – falou uma voz atrás de mim.
Me virei e percebi que era Alex, instantaneamente olhei pra ele, e sorri.
- Você joga vôlei garota? - perguntou ele se escorando em mim.
- Por quê? - perguntei eu rindo e pensando – as cortadas, certo? – ri eu.
- Of course – riu ele – gostei de você. Como é seu nome?
-Kathryn – ri eu – mas pode me chamar de Kate.
- Prazer – falou ele sorrindo – Alex.
Sorri pra ele.
- Se você quizer se juntar com a gente – sorriu ele apontando para um grupo de pessoas – Essa é a Anna, aquele é o Zeek, aquela é a Sue e o outro com fone de ouvido é o Harry – riu ele apresentando cada um, e cada um me saudando.
- Obrigada – sorri eu – estou com Abby e com a Emily - falei apontando.
- Uh, ok – sorriu ele - De qualquer modo, é um prazer te conhecer. Se quizer ir com a gente, sinta – se a vontade – sorriu ele.b
- Obrigada Alex – sorri eu.
Fui para perto das meninas, e Abby começou a comentar:
- Ok garota, o que foi aquilo? – riu ela – nunca ninguém respondeu Phebe á altura.
- Tudo tem uma primeira vez, certo? – ri eu.
Emily concordou, e Abby também.
- Ela parece ser dona da Corina – pensei eu enquanto falava.
Ficamos na aula de inglês até bater para o almoço. Fui pegar algo para comer, sentei e liguei para Lola. Ela me contou as novidades da escola, e contou que havia ganhado um cachorro de manhã.
- Sissy, ele é tão doce. Quando eu for pra LA, eu levo ele – falava ela empolgada.
- Sempre – falei eu rindo - Que raça ele é? – perguntei eu me esforçando para ouvir, tapando o outro ouvido, por causa do barulho da cantina.
- Um Spitz Alemão, o nome dele é Jack – falou ela empolgada.
- Me mande uma foto do meu sobrinho – ri eu – ele vai ser grande.
- Ahm – concordou ela - Você já recebe, só espera a gente terminar de conversar. Mas e você, como estão as aulas por ai?
Contei pra ela sobre Phebe, e sobre Alex.
- Baby, você é fogo – riu ela – acredite, Mrs. cherry bomb, você faz tsunami em copo de remédio.
- Eu sei, eu sei – ri eu – mas eu preciso desligar, Sissy. Preciso comer – falei eu com pena de desligar.
- Ok, te vejo no IM hoje? – perguntou ela.
- Jackie Chan tem dublê? – perguntei rindo.
- Ás 16? - perguntou ela.
- Ok, estarei lá – respondi eu – Love you, byebye.
- Eu também te amo – riu ela – boa aula.
Comi, e voltei pra sala. Era hora de álgebra I. Que nojo.
O professor era legal, e fazia a matéria ser interessante, mas não mudava o fato de que eu estava contando os segundos pra sair da sala. Logo recebi um email com a foto do Jack. Coloquei ela como papel de parede do meu Iphone. Logo a aula terminou, e Sarina veio me buscar.
- Hello there – sorriu ela – como foi a aula?
- Foi legal, nada demais – ri eu.
- Alguém legal na sala? – perguntou ela sorrindo.
- Abby, Alex e Emily – respondi eu – e uma galerinha que eu mandei um hi 5 – ri – Anna, Zeek, Sue e Harry, acho.
- Acho – falou Sarina meio pensando e rindo - Abby é aquela que ia tomar banho de piscina com voce? – ela me perguntou tentando puxar na memória.
- Sim – ri eu – a morena.
Eu concordei, subi me trocar e fui tomar banho de piscina. Saí do banho, e fui pra internet falar com a Lola. Demorei umas 2 horas na internet, e quando desci, Sarina estava terminando o jantar. Olhei o relógio, eram 19h45min.
- Sarina, eu mostrei o cachorro da Lola pra você? – perguntei sentada na mesa, mexendo no Iphone.
- Não – respondeu ela – você tem ai? Me mostra!
Mostrei pra ela e ela riu.
- Que coisa fofa, a cara da Lorelai!
Eu ri e comentei:
- Mas o que importa, é a saúde, eu acho.
Sarina riu e precisou se apoiar, de falta de ar, de tanto rir.
- Você, Kate Drummont, como pode ser tão cruel? – perguntou ela fingindo cara de indignação.
- Eu sou assim – ri eu – eu só tava brincando – me expliquei.
Ela riu e pegou a bolsa.
- Preciso ir, Kate. Tá fincando tarde – sorriu ela – você fica bem?
- Claro – sorri eu.
Fui levar Sarina até a porta, peguei o violão e fiquei sentada no portão, até meus pais chegarem. Toquei um monte de musicas, e logo apareceu uma menina. Ela devia ter uns 16 anos.
- Hey – sorriu ela.
- Hey – respondi eu.
- Nova por aqui? – perguntou ela rindo e fitando o chão.
- Não muito, e você? – ri eu.
- Não muito também, mas faz uns cinco meses que moro na rua de cima – respondeu ela, apontando – qual o seu nome?
- Kathryn, e o seu? Perguntei sorrindo, e oferecendo um lugar ao meu lado, no portão.
- Brandi – sorriu ela – bem vinda, vizinha.
- Obrigada, vizinha – falei rindo.
- Você sabe tocar essa coisa? – perguntou ela rindo, e pegando o violão.
- Vamos dizer que sim – ri eu – e você?
- Também – falou ela – toco mais pra se divertir, às vezes, sabe? – falou ela olhando o céu, com estrelas.
- Huh – respondi eu – legal.
-Eu ajudo minha irmã á compor, é o único jeito de ficarmos juntas – riu ela.
- Ela é tão ocupada assim? – perguntei rindo.
Ela balançou a cabeça positivamente.
- Miley Cyrus – riu ela – ela é minha irmã.
- Wow – ri eu – ela vai ficar cada vez mais ocupada.
- Mas ainda assim arruma tempo para namorar – falou Brandi rindo - Miles não leva jeito, não escuta ninguém.
Eu ri.
- Com quem ela namora? – perguntei rindo.
- Não é um namoro, namoro, é tipo, uma amizade mais que colorida... Com o Nick Jonas, da rua de baixo – falou ela desistindo de explicar a espécie de relacionamento que eles tinham.
- Sério? Eu sou vizinha dos meus ídolos e não sabia – ri.
Brandi riu como uma condenada.
- Eles ainda nem são tão famosos, são mais... conhecidos, vamos dizer – riu ela – precisam de um empurrão, assim como a Miley.
-Concordo – ri eu – conheço eles desde o ano passado, e meio que viciei – ri.
- Eles começaram a fazer turnê, antes de serem bem famosos – riu ela.
- Pra divulgar – ri eu – eu fui no show deles, em maio, eu acho.
- Eu escutei eles tocando aqui em LA mesmo – riu ela – eles tão com um CD novo, é bem diferente.
- Nome? – ri
- Its about time - riu Brandi – eu recomendo...
Logo ouvimos alguém gritar o nome dela,e olhamos para cima. Era o pai dela, Billy.
- Hey, dad – berrou ela – estou aqui em baixo.
Logo vimos ele descer a rua.
- Onde você estava menina? Você tinha ido chamar a Miley, e sumiu.
- Droga, esqueci disso – reclamou ela – mas a Miles deve ta na casa do Nick, ou andando de bicicleta.
- Huh, sei – falou o pai dela – Olá querida – falou ele me vendo.
- Olá – sorri eu.
- Desculpa pela Brandi, ela se empolga demais quando começa a conversar – falou ele abraçando Brandi.
- É bom ter alguém pra conversar, por aqui – ri eu – sem problemas.
- Ok – riu Billy – quando der, você conhece a Miley, você deve ver ela na TV, mas pessoalmente, ela é bem diferente.
- Ela é a louca que passa aqui andando de bicicleta – riu Brandi – ela é muito louca.
- Você quis dizer voando, ok?! – riu Billy.
- Tanto faz – riu ela – Kate, qualquer dia desses podemos fazer alguma coisa.
- Claro – sorri eu.
- Mas agora precisamos resgatar um membro do clã Cyrus – riu Billy – até mais tarde, vizinha!
- Até – ri eu olhando enquanto eles se afastavam.
Dez minutos depois passaram Billy, Brandi e Miley do outro lado da rua,e Brandi me abanou. Mandei um Hi5 de volta, e fiquei esperando meus pais chegarem.
Resolvi brincar com um carrinho de controle remoto, que eu havia ganhado do meu tio Travis, irmão da minha mãe, até que meu Iphone tocou:
- Alo?
- Kate? – perguntou a voz.
- Ooi mãe, o que aconteceu? Estou esperando vocês há um tempão, são 20h37min...
- Honey – falou ela tentando se explicar - aconteceu que acabei ficando para ajudar numa cirurgia.
- Huh – falei pensando – é numa criança?
- Sim – falou ela suspirando - daqui a 15 minutos ela vai pro bloco. Chuva, pai bêbado, trânsito turbulento, briga de casal...
- Pai morto e criança com seqüelas – falei tentando me inteirar do assunto – certo?
- Não sei – falou ela – a mãe está por um fio, mas a menina que estava sem cinto, só se arranhou. Ela tem 4 anos.
- O que a menina tem? – perguntei eu.
- Tinha alguma escoriação no abdômen dela – falou minha mãe – vamos fazer raios-X pra ver o que mais aconteceu.
- Ok, é uma criança, espero que fique bem – sorri – ela não tem culpa.
- A mãe dela, tem 16 anos, ela tinha, eu não sei como ela tá, você pode acreditar nisso? – perguntou minha mãe perplexa.
- De jeito nenhum – ri eu.
- Querida, recebi um bip da UTI – falou ela com barulho de macas – parece que a mãe da criança... – O que? – perguntava ela pra outra pessoa – huh... Ok, só avise os pais.
- Mãe, tudo bem ai? - perguntei.
- Not so well (n/a: Não muito bem, em português) – falou ela suspirando – a mãe da criança tá com hemorragia interna muito forte, e não sabem se conseguem estancar...
- E? – perguntei eu.
- Ela vai morrer – falou ela num tom normal – Só isso.
- Nossa – falei eu perplexa, vendo um carro que passava na rua.
- Você está ai fora? – perguntou minha mãe rindo.
- Sim – falei eu – mas enfim, o que vai acontecer com a menininha?
- Não sei – falou ela - cheguei na UTI, preciso desligar.
- Ok, até mais.
Resolvi ir até a garagem, e jogar basquete com a cesta que estava posta em cima da porta da garagem.
Fiquei até as 21h40min e meu pai chegou. Abri o portão pra ele e fui para dentro.
Meu pai chegou tirando os calçados.
- Hey – sorriu ele – estava jogando basquete?
- Sim – ri eu – mas já terminei.
- Contra quem? – riu ele.
- Gasparzinho – ri eu.
- Sério que você ainda não arrumou amigos na vizinhança? – riu ele.
- Conheci a Brandi, filha do Billy Ray – falei eu – hoje, depois que a Sarina foi embora.
- Sério? – perguntou ele rindo – é Los Angeles, precisamos nos acostumar com isso – falou ele rindo mais ainda.
- Sim, e ele também, são bem legais, estavam atrás da Miley – falei rindo.
- E eles acharam ela? – riu ele – no seriado ela parece meio louca...
- Sim – ri eu – agora, vem a parte mais importante.
- Qual? – riu meu pai – Os olhos dela chegam a brilhar meu deus – riu ele.
- Ok, senta ai – falei apontando pro sofá – e para de besteira que eu não conto.
- Qual é a parte importante? – riu meu pai.
- Sabe os Jonas Brothers, do show que nós fomos lá em San Francisco? – ri eu.
- Sim, eu sei. A banda que voce é louca. O que têm eles? E o Nicholas tem voz de criança... – riu meu pai –
- Eles são nossos vizinhos – ri eu dando um tapinha no meu pai – e o Nick é namorado da Miley. E chega disso, a voz dele é legal.
- Ela vai ser perfeita – riu meu pai – lembra da voz do Doug, seu primo?
- Você só pode estar brincando, Kate – riu ele.
Eu balancei a cabeça negativamente.
- Nem morta – ri eu – eles moram na rua de baixo.
- Agora você vai ir sempre pela rua deles pra aula de violino – riu ele.
- Eu não – ri –não sou tão chata.
- Quando nós fomos no show, você quase enfartou - riu ele.
- Ok, deixa essa parte pra trás – ri
Nós rimos e meu pai foi pra cozinha preparar a janta.
Eu fui junto, liguei a TV e fiquei olhando.
- Macarrão ou panqueca? – perguntou meu pai mexendo na geladeira.
- Tanto faz, quero ver o filme que vai dar daqui a pouco no HBO – ri olhando e passando de canal.
- Qual? – riu ele – É bom?
- As namoradinhas do papai – ri eu – é antigo, muito antigo.
- Você tem essa fita – riu ele.
- Sério? – ri eu – nem lembrava.
- É com as gêmeas Olsen, certo? – perguntou ele pegando uma massa semi-pronta de panqueca.
- Sim – ri eu – eu quero achar esse filme, e passar pra DVD.
- Deve estar no sótão – riu meu pai – ou na casa dos seus avós.
- Pai, me explica – falei pegando um mel e uma massa de panqueca que ele tinha acabado de fazer – essa casa era dos meus avôs?
- Era – falou ele sorrindo – mas os seus avós, não são a Pauline, e o Mark, tecnicamente – riu ele – os seus avós eram tipo biólogos malucos, e eles faleceram numa queda de avião – riu meu pai.
- Eu não lembrava disso – ri eu – a mãe nunca me contou.
- A sua mãe era muito pequena – falou ele colocando algumas coisas na mesa – e o Travis também, deviam ter 3 e 5 anos.
- E a vó Pauline é que criou eles? – perguntei rindo.
- Sim – falou ele – eles eram padrinhos do teu tio e da tua mãe.
- Ok – ri eu – e ai essa casa era dos meus avôs?
- Sim, era – riu ele – mas ficou fechada por anos, só soubemos dela esses dias, antes de vir.
- Sério? – perguntei eu.
- Sim Kate, a Lillian não fala muito sobre isso, e teus avôs não querem forçar, entende? - meu pai sorriu fraco.
- Sim – ri eu – e a casa do campo, onde o vô e a vó moram? – perguntei eu.
- Essa é deles - falou meu pai – a gente só comprou a parte do teu tio Travis, por que eles iam vender a casa.
- Ai o vô e a vó iam dar o dinheiro da casa pro tio e pra mãe? – perguntei.
- Sim – falou ele – o filme tá começando – falou ele aumentando o volume.
- E o tio Travis, você fala com ele? Faz tempo que eu não consigo falar.
- Falei esses dias – falou meu pai rindo – é muito ruim pra ele, mas esse ano ele falou que vai vir.
- Bom – falei prestando atenção no filme – muito bom.
Ficamos olhando o filme, e logo chegou a hora do intervalo.
- E como foi o primeiro dia de aula? – perguntou meu pai rindo.
- Bom – falei – ha não ser por uma colega chata, Phebe.
- Chato – falou ele me colocando mais uma panqueca no prato – sua mãe está demorando.
- Ela ia operar uma menininha, de 4 anos – falei com uma faca na mão, fingindo ser um ninja atacando com ela.
Meu pai riu e me serviu um copo de coca.
- Eu vou olhar baseball, quer que eu avise o resultado? – perguntou ele rindo – tomara que a menina fique bem.
- Sim – ri eu – vou terminar o filme e dormir.
- Ok – riu meu pai – você que sabe.
Fiquei esperando o filme terminar e logo minha mãe chegou.
- Olá gente – riu ela colocando o casaco no sofá do hall de entrada.
- Olá – respondeu meu pai – estamos olhando baseball.
Ela passou por lá, nos deu um beijo e foi pra cozinha.
- Tem cerveja ainda? – perguntou ela catando na geladeira.
- Deve ter uma Budweiser ainda – riu ele apontando pra cozinha.
- Quanto a quanto? – perguntou minha mãe com a latinha na mão e sentando no sofá.
- Olhe por você mesma – riu meu pai – Yankees vencendo...
- Woow – riu ela.
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E ai, review? ;3 DUASHDIAU