Histórias Na Fogueira escrita por Lua, Aline, JúliaS


Capítulo 29
Problema C


Notas iniciais do capítulo

Olá gente
Dessa vez nem demoramos haha
rapidas.org (¿)
ok
aproveitemmmm
esse capitulo vai pra toda essa galera que não abandonou a gente depois de tudo: AMAMOS VOCES.



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POV Travis

Olá seres da Terra e Marte.  O meu nome é Travis Stoll, e essa é a minha declaração formal de orbito. Por que orbito, você deve estar se perguntando. Menino doido, você deve estar comentando mentalmente. E agora eu vou responder. Com uma história.

Desde que o Connor passou por algumas complicações com o seu gênero, ele está deixando sua masculinidade, agora recuperada, aflorar. Mas acontece que o afloramento dela foi extremo. Eu não sei se é efeito colateral, ou é somente o meu irmão tentando ser machão pra ocultar a sua imagem de biquini na cabeça de todos, só sei que a convivência com ele está pior que nunca. 

Hoje mais cedo, eu contei uma piada muito engraçada sobre um velhinho e ele começou a rir o mais, hum, grosso que ele já riu em toda sua vida, e me deu uns tapas nas costas enquanto gritava "Muito boa irmão!!!!!!". Os tapas ainda estão ardendo, e, hum, são 6 da noite. Acho que vou pedir para algum dos meus irmãos um creme da loja de conveniências do acampamento. 

Mais ou menos na hora do almoço chegou um campista novo, e assim que ele roubou a caneta que Quíron o emprestou para assinar o formulário de responsabilidade, ele foi declarado filho de Hermes. Isso ai, mais um irmão. Acho que eu iria gostar desse cara, se eu tivesse a oportunidade de falar com ele. O Connor deu um abraço forte nele, e deu aqueles tapas que os homens dão nas costas um do outro enquanto abraçam. O pobre Fábio ficou traumatizado. Toda vez que ele me vê sai correndo, achando que eu sou o meu irmão. 

 Ah, e eu acho que não é só na convivência que ele está mudando. Eu já vi ele saindo do banheiro com umas três meninas hoje. Ou seja, ou eles estão fazendo coisas femininas no banheiro, ou estão fazendo coisas indecentes no banheiro. Mais provável que seja a segunda opção. É, eu sei, também não aprovo isso. 

 E quase já ia esquecendo, ele fez a Juliet chorar. A JULIET. A menina que ele era apaixonado até, sei lá, virar mulher, e depois quando ela foi perguntar como ele estava, ele falou "Estava perfeitamente bem, até você aparecer." E depois mandou ela se mandar. 

 O comportamento do meu irmão está inaceitável. 

 E é por isso que nós vamos juntar a nossa liga da justiça mais uma vez, e dar uma liçãozinha nele. Mas só que dessa vez não vamos envolver strippers e etc.

 Pelo menos eu acho que não. 

 A Rachel e a Katie e a Annabeth que estão no departamento criativo. Eu e o Percy estamos encarregados de fazer o que elas mandarem. Hunf. 

POV Percy

O Travis falou errado. Não faremos o que elas mandarem, vamos só absorver as suas ideias e depois, se aprovarmos ou não, as executaremos. (N/Annabeth: oh, meu machão fofucho!) Assim eu fico encabulado Annie... Posso até sentir as minhas bochechas ficando vermelhas. (N/Rachel: tá, ok machão.) Cale-se Rachel eu estou tentando narrar a história. 

 Marcamos outra reunião na caverna, só que meia noite, pra podermos fugir do Connor (relax baby, pedimos ajuda para os nossos camaradas de Hefesto e eles bloquearam Connor de ler ou interromper qualquer coisa que escrevermos nesse capítulo *risada maléfica*) . A Rachel até comprou uns lanchinhos pra nóis cumê. (N/Rachel: Percy, era você que tinha que comprar comida.) Era, é? (N/Katie: uhum.) Ops (N/Travis: ótimo, além de lerdo tem perda de memória recente.) (N/Rachel: Você é parente da Dory??) (N/Katie: Deve ser, ela é um peixe...) (N/Travis: Vocês tão sabendo que vai ter procurando a Dory?) (N/Malcom: PROCURANDO A DORY? AI MEU DEUS IOSAHJKFSD) (N/Todos: SAI DAQUI MALCOM) É MALCOM, se manda! Deuses, essa galera fica interrompendo a minha parte de narrar, como se eu não pudesse fazer nada sozinho. (N/Annabeth: Oh, bebê, não fique assim! Quer sair pra comprar os docinhos?) Uhum... Mas onde? (N/Annabeth: Vamos na lojinha daqui mesmo, a gente aproveita e compra o creme do Travis) (N/Travis: weeeheeeeeeeeeeeee) Me encontra aqui então? Eu tenho uns dracmas sobrando... (N/Rachel: Não gastem tudo. Eu vou precisar de um.) Pra que? (N/Rachel: só tragam pra mim.) Ih, menina misteriosa. Mas ok, Rach, eu levo. 

 - Percyy, cheguei! - Era a voz de Annie. Hora de ir pra lojinha. #partiu #comprar #comida. 

 E nem deu tempo de narrar direito, poxa. 

- To indo amor!!!! - Eu respondi, enquanto pegava o meu dinheiro e saia do chalé.

POV Katie

 Assim que Percy e Annabeth sairam, eu, Travis e Rachel passamos a pensar sobre o que nós iriamos fazer em relação do Problema C (N/Travis: Problema C?) É Travis, o Problema Connor! (N/Travis: Mas porque a gente não fala Problema Connor simplesmente?) (N/Rachel: Tem que ser secreto para o Connor não descobrir!) (N/Travis: Mas isso não é secreto! Qualquer idiota percebe o que significa Problema C!) (N/Rachel: Você não percebeu!) (N/Travis: Eu estava distraido, ok?) CHEGA DE NOTAS QUE ISSO AQUI ESTÁ UM MERENGUE PIOR QUE O DO PERCY!!!! (N/Travis: merengue?) CALA-TE TRAVIS! (N/Tr...— EU DISSE PRA SE CALAR!

  #sucesso

 Ok, aonde eu estava mesmo? Sim, sim... Problema C. Eu estou indo agora mesmo para a caverna da Rachel com o Travis! Gostaria de me acompanhar? Como se você tivesse escolha, bobinho! (N/Rachel: o que diabos você está fazendo?) Interagindo com os leitores, olha! (N/Rachel: Mas...) Eu não tinha falado pra parar com esse negócio de notas?!!?!??!? Venha comigo, ser vivo alfabetizado que é disponibilizado de internet. Adentre o mundo mágico do acampamento Meio Sangue, e tudo que o compõe.

  POV Travis

 Ela se drogou?? Eu acho melhor eu narrar a partir desse ponto, nada pessoal Katie querida, só acho que você passou muito tempo sem interagir com o outro lado da tela, e acabou esquecendo como se faz isso direito. 

 Eu estava no caminho de pegar a Katie no chalé 4, para irmos juntos para a super-caverna-maneira-do-oráculo, quando ouvi uns barulhos. Barulhos de passos. Rápidamente me escondi atraz da moita, como um ninja! Peguei na minha mochila os meus óculos de visão noturna que eu casualmente carregava por ai sem compromisso para ver quem, ou o que, estava no meu caminho. 

 Era o Connor. Ele me procurava. Eu precisava de uma distração, algo rápido, que poderia afasta-lo daqui á tempo de eu conseguir pegar a Katie para irmos juntos até a super-caverna-maneira-do... Ah, você já entendeu. 

 Pensei na primeira coisa que atrairia o Connor: garotas. Mas eu não carregava nenhuma garota casualmente na minha mochila sem compromisso como eu carregava óculos de visão noturna e chaves de fenda. Não, eu precisava de algo mais acessível. 

 E foi aí que eu avistei uma pedra no chão, bem ao lado do meu pé esquerdo. Nada.

 Mas depois eu pensei que se eu jogasse a pedra na outra direção, ele iria para lá, averiguar o que tinha sido jogado, ou se era um monstro que precisava ser morto.

 Joguei a pedra.

 Aparentemente o meu genial plano improvisado havia falhado, porque ao invés de ir na direção da pedra, ele veio na minha. Droga, deveria ter previsto isso. 

 - Travis? O que você está fazendo aqui? - Perguntou o meu irmão gêmeo e menos bonito que eu, Connor. 

 - Eu... - Como sempre, bom em enrolar nas respostas desde 1995.

 - E que óculos são esses, cara?

 Resolvi fugir do assunto "o que você está fazendo escondido numa moita" e pulei logo para o assunto mais recente, como o menino atualizado que sou.

 - Eu os achei na bolsa de Pansy, aquela menina chata que nunca dividia o almoço, na quinta série, lembra? 

 - Ah, lembro... - Algo me diz, acho que são suas feições comprimidas (que eu posso enxergar graças aos meus óculos super legais) que ele está desconfiado de algo. Será que as hastes rosa do óculos me deixam feio??!!?!!!? - E porquê você está enfiado no meio dessas plantas, cara? 

 Ufa, não estava feio. Obrigada novamente, Afrodite, por me beneficiar com esse belo dom, que é a lindeza. Um beijo, gata.

 Opa, ele acabou de trazer o tópico da moita de novo para a conversa. O que eu faço, o que eu faço, o que eu faço???? Como eu tinha essas dúvidas pairando na cabeça que não me deixavam pensar como o Travis Stoll, tão quente quanto o sol, e me fez pensar na ÚLTIMA, e que isso fique claro, coisa que poderia passar pela minha cabeça.

 - Estava espionando a Katie. 

 Claro que eu me arrependi depois de ter falado isso. Ele vai voltar a me zoar. Ele vai espalhar para todos. Eles vão voltar a dizer calúnias sobre mim e Katie!!!!

 - Ah, ok então. Me avisa quando chegar no chalé.

 E ele saiu andando. Simples assim. Tipo: quem é você e o que você fez com o meu irmão, Connor Stoll, não tão quente quanto o Sol?? Não que eu esteja reclamando, claro. 

 Me levantei e fui até a porta de Katie, quer dizer, do chalé de Deméter, e executei na porta o código morsa préviamente combinado para ocasiões como essa. Esperei Katie sair. Katie saiu. Começamos a caminhar á caminho da super-caverna-blablabla.

 - Oi Travis. - Disse a Katie, toda alegre. Mas por que motivos ela estaria feliz, desse jeito? 

 - Oi, Katie. Alguma razão especial para essa euforia toda? 

 "Alguma razão especial para você soar como um velho?"

 - Não. - Ela respondeu. Simples e direta. Como se eu não fosse um motivo coerente para alguém ficar de bem com a vida. Como se eu fosse um nada.

 E, pera, por que Connor estava tão relaxado depois de eu ter dito que eu estava espionando a Katie? Isso não é nada previsível vindo de mim, tipo, por que eu iria espionar a Katie??

 Será que foi um truque para me distrair? Será que ele estava nos seguindo? Coloquei meus óculos maneiros de volta, e olhei para tras rapidamente, como uM NINJA!!! 

 Não tinha ninguém atrás de nós, eu heim. Meu irmão pirou na batatinha.

 A Katie deve ter pirado junto, porque ela estava rindo pra dedéu. 

 - Que foi? - eu perguntei.

 - QUE FOI? - ela riu mais um pouquinho *cof* montão *cof* - O QUE FOI ISSO QUE VOCE FEZ AGORA, TRAVIS!?!??? - ela disse isso entre altas risadas. - AI MEU DEUS!!!!!!

 Tirei os meus óculos, e gentilmente os coloquei no bolso especial da minha mochila, enquanto ela se acalmava aos poucos. Desisti de esperar ela se acalmar.

 - Isso, Gardner, foi uma pequena parte do que aprendi no meu treinamento ninja pelo correio do Sensei Takumi. Queria ter certeza que o Connor não estava nos seguindo. 

 Ela tentou se mostrar uma pessoa calma, e não continuou rindo tão alto quanto antes. Ela só apertou minha bochecha direita e disse: 

 - Claro que sim, fofo. 

 Depois ela saiu andando calmamente até a super-caverna-etc. Essa galera ta maluca, meu.


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Notas finais do capítulo

pfvr comentem
proximo capitulo parte 4/final do bonus cobrem de julinha bjsss
/lua



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