Minha Melhor Amiga É Uma Assassina escrita por B Volturi


Capítulo 19
Capítulo 19 - Nada como o som da morte




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  No meu sonho estava em uma cabana no meio do nada, havia um choro de recém-nascido vindo do lado de fora, eu tentava correr, mas minhas pernas não se mexiam, o choro do bebe aumentava cada vez mais. Quando a criança se calou eu não estava mais na cabana, estava em um buraco cavado na grama, meu corpo estava molhado e doía muito, uma figura vestida de preto jogava camadas de terra em mim. Gritei.

-Hey amor, o que houve?  - Perguntou Matt, dando beijos no meu ombro.

-Nada, só um pesadelo. – Automaticamente me lembrei de que hoje era meu aniversário, perfeito.

-Fe... – Ele começou a dizer

-Não tudo menos isso. – Eu o interrompi. – Pode me xingar de todos os palavrões que você sabe, mas pelo amor do Pai, não me deseja um feliz aniversário.

-Hey, tudo bem. – Ele me deu um selinho. – Vamos esperar ela ligar? – Matt apontou para o celular na cômoda.

     Na mesma hora me lembrei de algo no passado.

Flash Back on

      Estávamos no carro, eu, Lisa, Anne e a mãe de Anne. Íamos a praia, passar no final de semana na praia.

-Mãe, já estamos chegando? – Perguntou Anne

-Ainda não.

-Hey, olha só aquela casinha isolada. – Comentei – Parece até coisa do “Massacre da Serra Elétrica.”

-É bom pra esconder um corpo lá dentro ou algo assim. – Lisa riu, nós a acompanhamos inocentemente sem ter ideia de que pra ela não era só uma piada, era uma hipótese.

Flash Back Of

-Matt, Matt, eu já sei onde aquela louca pode está.

-Como?  - Contei a ele a história e o que Lisa tinha dito em relação à casinha.

-Peggy, como nós vamos acha lá se existem milhões de rodovias e milhões de casas abandonadas na beira das estradas.

-Ela ligou pra gente, não ligou? Então podemos rastrear a ligação.

-Ok, vamos pega suas coisas conheço perfeitamente quem pode fazer isso.

        Matt dirigia rápido literalmente voando baixo na estrada, em poucos minutos estávamos no centro da cidade. Ele foi direto para um apartamento com aparência de antigo que devia ter sido construído antes da Segunda Guerra Mundial. Pegamos o elevador até a cobertura

-Cara, você não é o irmão da minha ex-namorada? – O homem que atendeu a porta falou.

-Sou sim e preciso de um favor. – Matt disse convicto, eu olhava assustada, nunca tinha visto tanta testosterona junta em um único lugar.

-Quem disse que eu vou te ajudar? – Aquilo foi o suficiente para que eu mesma sacasse a arma e apontasse para homem.

-Escuta aqui, eu não sei quem é você ou porque meu namorado quis sua ajuda, eu só sei que eu to estressada, tem uma louca com a minha irmã e minha TPM chegou mais cedo, então se você não me ajudar eu vou estourar sue brinquedinho e é claro que você não vai querer isso. – Gritei pra que o homem soubesse que eu não brincava.

-C-claro, por a-aqui. –Ele apontou para dentro do apartamento. O interior era simplesmente surpreendente, totalmente desarmonizado com a fachada do prédio, havia sofás que, provavelmente custavam mais que minha casa, estantes abarrotadas de livros e quadros, muitos quadros, que provavelmente fariam um museu implorar por aquela variedade de obras.

-Então. – Ele apontou para o sofá de couro. – Porque querem tanto a minha ajuda?

Continua.   


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Notas finais do capítulo

Gente espero que gostem desse capitulo, já que na minha opinião o outro não ficou muito bom, então acho que esse pode compensar vocês de alguma forma. Beijos. Um agradecimento mais do que especial a Oliver Adkins, que tem sido um grande leitor. Beijos (de novo).