Minha Melhor Amiga É Uma Assassina escrita por B Volturi


Capítulo 18
Capítulo 18-Para salvar o Anjo ligue para o Capeta




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-Matt, rápido acorda. A Lisa levou a Soph! – Pulei em cima dele tentando fazer ele se levantar.

   Ele foi até o banheiro, em seguida olhou a cama.

-Tem certeza de que ela não foi lá embaixo?

-Ela vai fazer cinco anos, Matt. CINCO ANOS, ela me acorda só pra dizer que vai ao banheiro, não desceria sem me avisar.

     Então meu telefone toca, olhei o numero. Era desconhecido. Atendi.

-Alô?

-Oi Best!

-Lisa – Rosnei – Onde está a minha irmã sua psicopata!

-Olha só, parece que alguém sentiu falta do bichinho de estimação. – Ela riu – Não se preocupe, sua querida irmãzinha esta bem.

-Se você tocar nela eu juro que...

-Que vai fazer o que? Você não tem chance nenhuma contra mim, afinal... Eu sou sua melhor amiga assassina.

-Como você sabe? Quer dizer como você sabe que eu sei que você é...

-Uma assassina? Simples. Eu sou muito mais inteligente que você e seu namorado juntos, quando você foi a minha casa você deu muitas pistas de que sabia, além do mais você fala dormindo. E descobri algo interessante, se você aponta uma arma pra cabeça de uma cara que finge ser advogado para poder ter uma empresa à margem da lei, ele fala o paradeiro de todos os seus clientes, daí foi fácil dizer que eu era uma amiga sua entrar no seu quarto e pegar a criança.  

-O que você quer? –Estava cansada de rodeios, se ela fora tão baixa  a ponto de sequestrar Sophie algo ela queria.

-Que você e seu namoradinho gostoso saiam do meu pé e me deixem fugir como se nada tivesse acontecido, e em troca eu te devolvo a melequenta.

-Nunca. – Berrei contra o celular decidida.

-Bom então sua irmãzinha vai virar adubo.

-Tudo bem. Onde você está? – Depois eu daria um jeito de fazer Lisa pagar, agora tudo que importava era Soph.

-Avenida da Marina, 563. Estarei lá as 14h00min não se atrase Best. – Ela disse como se fosse um encontro casual no parque – Beijinhos e um chupão no pescoço do seu namorado gostoso. Ah e não se esqueça. Tudo isso pra mim é uma grande brincadeira, me sinto como uma criança em um parque de diversão, caso você falhe vou pisar na sua irmã como um elefante pisa em uma formiga. – E então ela desligou.

- O que ela disse? – Perguntou Matt.

-Vem se arrume temos que ir a um lugar.

    Enquanto me arrumava Matt foi até a recepção para fechar nossa conta. Pensei em várias coisas, mas principalmente na minha mãe, meu pai, meu amigos que provavelmente eu não voltaria a ver. Engatilhei minha arma e a coloquei no elástico da calça. Naquele momento eu me toquei do que era a hora.

     Quando cheguei ao estacionamento Matt estava em um carro preto, ele fez um acento e destrancou a porta do passageiro.

-Acho que não comprou esse carro. – Sugeri passando a não no painel.

-Pensei que não seria contra um roubo de carro. – Ele disse acelerando, em poucos minutos estávamos na estrada.

-Onde aprendeu a roubar um carro? – Perguntei, sempre achei que o pior que eu podia espera de Matt era uma nota ruim, quem sabe até uma advertência, não armas e um roubo de carro. Eu começava a gostar do Bad Boy sentado ao meu lado.

-Bom, depois de ver “Alcatraz” e “O Poderoso Chefão” você aprende alguma coisa, além do mais tenho um amigo de gangue.

-É temos algo em comum, nenhum de nos sabe escolher as amizades. – Apresar da situação rimos, e Matt me beijou, sentia muita falta de sermos só Matt e Peggy, não dois otários bancando Sr. E Sra. Smith.

-É aqui – Apontei para a grande roda gigante perto de uma montanha russa.

-Tá, amorzinho eu não quero ser chato, mas esse parque é enorme.

      Comecei rodar todo o parque, mas Lisa não estava lá.

-Era uma cilada, há essa hora era já estava longe. – Matt comentou

-Não. – me lembrei calmamente de tudo que ela disse “Tudo isso pra mim é uma grande brincadeira, me sinto como uma criança em um parque de diversão, caso você falhe vou pisar na sua irmã como um elefante pisa em uma formiga”. Corri até uma atração infantil bem a frente dela havia uma estatua do Dumbo. Circulei a estatua bem devagar, no pé dela tinha um celular e um bilhete. Discretamente tirei-os dali e pus no meu bolso.

- O que é isso? – Matt me perguntou no carro.

-É o que estávamos procurando. – Vasculhei a lista de contato, não havia nenhum numero. –Ela não quer que nós a encontremos, esse é o jogo dela.

- Então o que faremos? – Na mesma hora o telefone tocou, atendi no primeiro toque.

-Ora, ora, ora, parece que alguém fez o dever de casa. Devo desculpas a você Peggy, realmente subestimei sua inteligência.

-De nada, tenho a temporada completa de The Mentalist em casa.

-Eu também. Pena que isso não caia na prova final.

-O que quer dizer com isso?

-Que aquelas mortes, inclusive a do seu pai e a provável morte da sua irmãzinha não vão ser nada comparados à batalha que vai vir.

- O QUE VOCÊ QUER DE MIM! – Gritei, mas era tarde demais.

Passei o resto da noite pensando no que aconteceria daqui por diante, se eu voltaria pra casa, se Matt ainda estaria comigo, se Sophie continuaria viva, quando minha vida voltaria ao normal. Não importava tudo isso valeria a pena, falei para a arma que estava em minhas mãos. E fui dormir.  


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos. A fic tá acabando :"( Prometo que vou postar mais. Beijos.



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