Ele estava me levando até o sofá, eu ainda estava processando o fato que a Jane é muito linguaruda e como eu me vingaria dela, ah como eu sou mal MUAAAH** (tentativa muito falha de imitar uma risada diabólica).

Daniel me colocou delicadamente do no sofá, e olhou para mim:

– Oh Meu Deus, Sophie!!!- disse olhando espantando para a minha testa, passei a mão em cima, e em seguida veio uma ardência nela, ao olhar minha mão vi sangue.

Gente eu não sou nem um pouquinho dramática, porém era um caso de vida ou morte, ainda por cima que era minha vida ou minha morte.

– Ai, eu vou MORRER, Daniel foi ótimo te conhecer, e agora? Eu sou muito nova pra morrer! Por quê?- Erguendo as mãos- O que eu fiz Deus? Grudei chiclete ou joguei pedra na cruz? Eu rezei todo dia!!

– Sophie... - disse Daniel tentando me acalmar, já que eu estava gritando feita louca.

– Eu dei uma bala para uma criancinha, e ajudei uma velhinha atravessar a rua, Por quê?

– Sophie, cala a boca!- disse Daniel alto.

Olhei assustada para ele:

– Só foi um arranhãozinho, nem machucou tanto, para de drama, sua PATRICINHA!

– PATRICINHA PATRICINHA? NÃO TEM PATRICINHA, DANIEL! PATRCINHA É O CACETE. - gritei com ele também.

– Ta bom, já entendi Sophie, mais para de drama, não aconteceu nada, deve ter sido a hora que você caiu lá fora.

–Ah, você acha mesmo Daniel?- perguntei com muito, muito sarcasmo.

– Não piora as coisas Sophie! – ta tudo bem, eu nem fiz tanto drama gente, Ou eu fiz?

Enfim, olhei para ele e vi seu rosto se suavizar.

– Fiquei preocupado, sua imbecil. - disse Daniel, ah ele é tão fofo... Perai ele me chamou de imbecil?

– Você me chamou do que Daniel? – olhei furiosa para ele.

– Gente, vamos parar de briga, vocês se conheceram hoje... Gente cadê a paz. - disse Jane.

– Cadê a paz, Jane? Eu vou te falar onde ta... - disse com raiva

– Cala a boca Sophie! – Jane rebateu

– Isso por que ela queria paz né? – perguntei irônica.

– Calam a boca as duas. - disse Daniel.

Eu e Jane olhamos para ele e pode ter certeza se matasse ele já estaria morto há muito tempo.

– Num ta mais aqui quem falou.- disse Daniel.

E do nada os três começaram a rir.

– Sophie me deixa olhar seu pé!-falou Daniel

– Não! – disse me fazendo de marrenta

– Não perguntei, eu vou ver seu pé. - disse Daniel.

– Toma baranga!- disse Jane, fazendo uma dancinha esquisita.

Ele foi se abaixando até meu pé, e tirou o all star devagar e a meia também.

Meu pé estava inchado, nada que um gelinho não resolvesse.

– Jane, você pode pegar gelo, por favor?

Jane se foi, nos deixando sozinhos.

– Sua marrentinha, nojenta, olha que chulé do caramba. - disse Daniel, fazendo careta.

– A mãe que tem chulé!- disse

– Quem, a sua mãe?- ah seu lazarento, é assim então ta.

– A sua desgraça.

– Oh, a garota que me acha lindo quer discutir é?- ah, Daniel 1000000X Sophie 0.

Logicamente que eu fiquei muito vermelha.

– To zuando Sophie, mais que eu sou lindo sou né? – perguntou se achando.

– Nem, você é horrivelmente, terrivelmente, judiadamente,... Ai ta bom você é lindo, pronto falei. – disse e Daniel deu um dos sorrisos mais lindos da minha vida, aquele sorriso que fala eu tenho todos os dentes e eu vou para o dentista.

– Eu sabia. - disse se gabando

– Desagradável...

– Que horas são Sophie, eu não trouxe meu celular. - perguntou.

Peguei meu celular no short, e vi as horas:

– São quase nove horas. - disse.

– Já tenho que ir, minha mãe deve estar preocupada, enfim vai ficar tudo bem?- perguntou se sentando do meu lado no sofá.

– Eu acho que sim, se a Jane não me matar!- e rimos. - Vou sim.

Foi quando a Jane apareceu com a bolsa de gelo na mão.

– Jane tem como você levar o Daniel no portão.

– Ah já vai querido? Ainda ta cedo. – perguntou

– Vou sim. - respondeu

– Jane, você falou que nem uma velha agora – e ri da sua cara.

– Te fode menina, que eu só tenho 23 anos.

Rimos um pouquinho, Daniel me deu um beijo na bochecha e disse:

– Se cuida pequena.!

– Se cuida grandão!- disse já ele era muito maior que eu.

Ele riu, e se foi, Jane jogou a bolsa de gelo em cima de mim e o levou e ficou um pouco lá fora, e fiquei olhando pro teto,com um negocio gelado no pé, até que o sono me veio fechei os olhos devagar e peguei no sono.