Ei, Quer Ser Meu Amigo? escrita por LuMartins


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oii Galerinhaa lindaa ♥



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– Acorda fiadumakenga, Sophie acorda... – escutei berros e decidi me virar, e então aconteceu. Eu ainda estava no sofá desde ontem, então quando virei fui de costas para o chão.

– AAAAH DESGRAÇAA...!- gritei, olhei pra cima forçando os olhos quando vejo um balde, e água vindo direto na minha cara.

Véi, que tipo de pessoa faz isso? Resposta: Jane, aquela fiadumaegua.

– AAAH JANEE, EUU VOOU TEE MATAAR DESGRAÇADAA...!

Quando eu escuto aquela vaca rindo, levantei do chão, meu pé já estava melhor, mas doía um pouco, subi para meu quarto, com um humor péssimo, hoje seria um dia daqueles...

{...}


Enfim, estava na sala, faltava praticamente vinte minutos para começar a aula. A sala já estava bem cheia, e todos contentes e felizes e eu aqui com a cara fechada.

Daniel chegou, passou direto e foi para sua carteira, fiquei observando-o, até que ele percebeu e me deu um sorriso torto, quando entrou umas garotas na sala. Perai são aquelas do jogo. Ixi ferrou pro meu lado.

Elas foram direto para a carteira do Daniel.

– Oi meu amor!- disse a líder, uma loira oxigenada do mal, com os olhos grandes e azuis que pareciam que tinha levado um soco em cada um. Ela estava tão, mais tão maquiada que parecia que tinha massa corrida cobrindo sua cara feia.

– Oi Raquel!- disse Dani, desanimado.

– Nossa o que aconteceu Danizinho? – Disse a Fuckquel (Raquel+Fuck= Fuckquel hahaha Sacou?)

– Nada, vou tomar água! – gente parece que tem alguém pior que eu hoje.

Ele se levantou e saiu, logo após voltou e as cadelinhas vieram para o meu lado.

– Sophie seu nome não é? – Perguntou Fuckquel com desdém e ironia.

– Meu nome é Bond, James Bond. – disse com ar sarcástico, o povo que tava na sala, começaram a rir, até mesmo Daniel.

– Daniel, você não vai fazer nada? – perguntou com uma voz super irritante.

– Nem vou me intrometer!- disse Dani.

– Ai que raiva. – ela disse.

– Ai que raiva. – eu a imitei.

E comecei a rir. Ela ficou com cara de tacho, ali na minha frente.

– Fala logo o que você quer Barbie? – disse com um ar superior, ATÉ PARECE, EU SOPHIE, SUPERIOR, CONTA OUTRA NÉ?

– Eu ia te chamar para dar uma volta, mais você não faz meu tipo de amigas, então quero você bem longe do Daniel, entendeu lindinha? – perguntou próxima ao meu rosto, para que somente eu escutasse.

– Ah, te fode baranga - falei alto e sai da sala.

Assa véi, que garota estúpida.

Sentei em um dos banquinhos que tinha perto de uma arvore, estava um tempo nublado, e batia vento um pouco forte, fazendo meus cabelos dançarem belamente, MENTIRA, deve ter deixado meu cabelo armado que nem a Claudia Ohana, tava tão armado que eu era pior que o Osama Bin Laden.

Quando vi de longe, Daniel vindo em minha direção olhei dos lados, e só tinha eu ali.

Ele estava chegando cada vez mais perto, e seus olhos entraram em contato com os meus.

Quando ele chegou apenas pediu para mim levantar.

Levantei, quando ele me abraçou forte, eu estava assustada mais depois de um tempinho correspondi.

O abracei mais forte possível, mas sabia que nem faria diferença, já que eu era fraquinha.

– O que aconteceu Dani? – perguntei alisando seus cabelos.

– Não fala nada, só... só me abraça Sophie.- disse em um sussurro.

Depois de alguns minutos, sentamos no banco e voltamos a conversar:

– Como podemos ser tão íntimos em menos de 36 horas? – perguntei rindo.

Ele me deu um sorriso torto, lindo, e disse:

– Eu não sei você é diferente, senti que eu podia confiar em você, que pode realmente ser minha amiga! – disse tímido.

– Me sinto lisonjeada. – disse de novo como se fosse superior.

– Pensei que iria dizer: Eu me sinto muito foda por isso. - disse ele fazendo uma vozinha de mulher.

Eu comecei a rir, e ele também.

– Então você não tem amigos homens, tipo parceiro? – disse como se fosse mano.

Ele riu e respondeu:

– Eu até tinha um, mais ele só sabia em falar em mulher, e quando eu falei que tava apaixonado ele falou que eu era viado, blá...! – disse com uma nota de tristeza na voz, me identifiquei tanto com sua história. Não que eu era lésbica, nada disso, mas pelo fato de ter tido amigas falsas comigo.

– E você, Sophie, não tem nenhuma amiga? – perguntou.

– Bom é uma longa história, eu fico chateada de lembrar dela, porém tenho você e acho que a Kauana também. – disse sorrindo para ele.

– Sabe você me parece uma pessoa em que posso confiar, se você me enganar alguma dia, eu capo você. Chamo um negão e mando de estrupar, faço de você um lixo. – disse batendo meu dedo em seu peito, já que era o único lugar mais alto que alcançava.

– Sim senhora. – disse batendo continência.

Estávamos indo para sala de mãos dadas, quando um ser me parece ali. Meu sangue ferveu naquela hora.




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