Os Sonhos Me Contaram escrita por N a y


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Heuheu Achei esse capítulo bem bobo, mas eu tive que fazer ele, neh? Pra dar uma certa continuidade.



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Rachael POV

Eu sabia que ele sabia muito mais de mim. Aliás, tinha certeza que ele sabia de tudo sobre essas estranhezas, só não queria me falar. Isso estava escrito na cara dele.

Algo nele não gostava de mim. Me tratava com frieza e seus olhos não me diziam nada. Aqueles olhos castanhos que no começo eu achava que me mostravam algum brilho, agora não pareciam vivos.

- Acho que é melhor você ir embora por hoje. Conversaremos melhor amanhã e é até melhor você não ir a escola também.

- Não! – escapou

Quem ele achava que era para me ditar o que fazer e quando ele achava conveniente conversar? Ainda precisava resolver as coisas com a Aly e me desculpar por tudo. Mas não teria desculpas para dar. Esconder tudo isso não ia ser tarefa fácil e até poderia custar uma amizade.

O que mais eu poderia fazer? Realmente queria consertar as coisas entre agente, Mas isso parecia algo realmente fora do alcance.

Eu tinha que tentar.

- Você realmente tem que faltar, nós precisamos de tempo para conversar amanhã.

A ênfase que ele deu em “nós” fez parecer que a gente se conhecia muito bem e talvez que tínhamos algo sério entre nós. O modo que ele falou foi claro e por um instante me convenceu a ficar e falar com ele sobre o que quer que ele quisesse. Por um mero instante.

Eu precisava trocar palavras com as minhas amigas, mesmo que isso não adiantasse de nada. Não podia deixá-las pensar que eu não estava correndo atrás por essa coisa boba. Não podia deixar o orgulho tomar conta de mim.

- Já disse que não. Sempre vou tentar resolver as coisas na medida do possível. Principalmente por quem eu gosto e admiro. Nunca fugiria deles de modo algum.

Seguiu-se um silêncio desconfortável. De alguma forma parecia dar continuidade a nossa “conversa”. Um silêncio que tinha significado. Era respeitoso e ao mesmo tempo tentava se contradizer tentando gritar. Talvez um grito silencioso.

- Se me der licença, vou indo. – Me levantei já virando para a porta.

- Espere.

Voltei a encará-lo.

Seu olhar agora e somente agora me dizia algo. Dizia que estava finalmente sendo sincero consigo mesmo, que agora não estava mais fazendo isso por obrigação, mas sim de coração e talvez, boa vontade. Mesmo estando com uma cara extremamente séria.

- Pode vir amanhã então, mas eu não irei. Estarei te esperando aqui depois da aula. A porta estará aberta e eu saberei quando estiver chegando.

Não sei porque, mas não pude recusar dessa vez. Sua voz havia se suavizado um pouco e quase pude ver algum sentimento no que ele me dizia. Ou tentava dizer.

- Está bem.

E sem mais nenhuma palavra ou troca de olhares, eu sai dali quase correndo. Espero que amanhã seja um dia realmente bom. Olhei para o céu, estava limpo.


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Notas finais do capítulo

Me falem o que acharam, por favor! E também se encontrarem algum erro, ficarei muito grata.



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