Eu nunca imaginaria que esse seria meu destino. E muito menos, imaginaria que teria sido melhor, nunca ter escapado daquele acidente.

Eu pensei que seria mais um dia normal: Ir para o trabalho, atender telefonemas, organizar alguns relatórios e a agenda do meu chefe (O filho mimado de Michael, o dono da empresa), além de ser motivos de chacota para os funcionários na hora do almoço por não estar usando roupas da moda. Mas isso não aconteceu. Foi bem pior. Algo estava nos perseguindo e nos matando. Eu consegui salvar algumas pessoas da primeira vez, mas ninguém disse que eu era uma heroína e sim uma maluca. Realmente eu não era uma heroína, porque a qualquer momento eu podia me tornar uma vilã.

E apesar de tudo, eu não estava com medo de morrer. Era como se eu soubesse que isso iria acontecer, desde a morte de meu irmão. Lembro que minha mãe me dizia “Não irei deixar que nada te aconteça enquanto eu estiver perto de você”. Infelizmente tive que me afastar de meus pais para poder seguir minha carreira de jornalista. Mas acabei como secretária de uma revista de moda. E foi aí que começamos a lutar por nossas vidas.