Entre Dois escrita por Bells


Capítulo 19
Capítulo 19 A nova volturi


Notas iniciais do capítulo

Uma nova Volturi.



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POV RENESMEE

—Jacob você não vai atrás dele! – Falei pela manhã quando começamos discutindo sobre a surra que Jake queria dar em Nahuel.

—Não, não vou, ele vai vir até você uma hora ou outra e nosso acerto de contas será garantido. – Ele falou fechando as mãos em punho.

Eu peguei suas mãos delicadamente e as abri entre laçando-as nas minhas e me curvando para beijar-lhe.

—Dá para apenas me beijar, se falar em papo de violência? – Perguntei.

Ele sorriu.

—Dá. - Nisso com uma das mãos ele passou pela minha cintura e a outra manteve entrelaçada as suas, nos beijamos.

POV GIOVANNA.

Eu estava andando atrás de Nahuel sem parar já que ele não me falava o que pretendia fazer.

—Giovanna isso vai além dos seus conhecimentos. – Falou ele certa vez.

—Os amplie – Falei.

—Não.

Eu me aproximei dele deixando meu lingerie conquista-lo passei a mão em seus braços e depois em seu rosto até que fui me aproximando e meus lábios tocaram os seus. Ele correspondeu, mas eu me afastei para deixa-lo a desejar.

Eu estava com o melhor lingerie que achara. Afinal se não é pela mente, é pelo corpo.

—Vamos Nahuel, não vai custar nada me falar, pense: vou descobrir a qualquer custo.

Ele riu ironicamente.

—Não, não vai.

Nisso ele foi até mim e me beijou.

—Eu volto daqui alguns dias, vou até a Itália.

—Para que?

—Até logo – Foi o que ele me respondeu.

Esse logo está próximo, pois estou indo para Itália também, ele não me escapa.

Eu me arrumei rapidamente joguei tudo que eu tinha a vista em uma mala, meus pais mais perceberiam que eu havia saído achariam uma desculpa como “está com Nessie” ou “Foi a uma festa” ou até “ta de namorado novo”.

Eu corri até o aeroporto e pedi para moça se ela viu uma cara como o da foto, que viria a ser Nahuel, inventei uma desculpa terrível sobre romance na qual ela caiu e me vendeu uma passagem para o mesmo lugar apenas uma hora depois do voo dele, mas com mesmo destino e hora de chegada já que o dele faria uma parada em Londres.

Eu entrei no avião e me aconcheguei em uma poltrona onde ao meu lado havia apenas um garoto de cabelos castanhos e olhos verde oliva.

—Quer alguma coisa? – Ele perguntou quando a aeromoça passou.

Isso pode ser divertido.

Sorri.

—Não, obrigada.

A aeromoça voltou a seu posto e ficamos apenas eu e o garoto que me encarava com interesse.

—Danilo. – Ele estendeu a mão.

Eu a apertei fazendo minhas unhas causarem arrepios nele.

—Giovanna.

—Nome bonito.

—Gostei do seu também.

—Indo a passeio para Itália?

—É quase isso, tenho algumas coisas a resolver. E você?

—Vim visitar minha irmã.

—Ela é mais nova que você?

—Não é mais velha, sou o caçula da família.

Eu ri. Ele corou, qual é eu não sou tão bonita assim.

—E você? – Ele perguntou.

—Filha única.

—Sorte.

Deixei minha revista cair e me abaixei para pega-la, ele não tirou os olhos de mim.

Isso é muito divertido. Garotos babando.

—Do que falávamos? – Perguntei.

—Tem namorado? – Ele deixou escapar.

—Sim, e você?

—Er... Ficante. – Ele mentia mau.

—Mesmo? E qual o nome dela?

—Lucia. E o seu?

—Nahuel.

—Nome diferente.

—É sim.

O avião começou a pousar.

Quando ele pousou totalmente me levantei e peguei minha bolsa.

—Foi bom te conhecer, Danilo.

—Digo o mesmo, Giovanna.

Sorri uma ultima vez e acenei.

Sai do avião e entrei no aeroporto de lá peguei minha mala preta e procurei por Nahuel.

Eu o avistei saindo e pegando um táxi me apressei em ir atrás.

Eu peguei outro taxi e ordenei:

—Siga aquele carro.

—Uma perseguição de filmes. – Falou o gordo motorista.

—Se não calar a boca eu não te pago nada.

—Desculpa.

Ele seguiu o carro em máxima velocidade e acabamos na frente de um castelo velho, esperei Nahuel sair do carro e em seguida sai também jogando dinheiro par ao motorista.

—Até mais, moça – Ele falou.

— Vai se danar. 

Eu segui para lá dentro olhando tudo ao redor era estranho e frio.

Eu segui pelo corredor até passar por uma mulher com corpo estrutural olhos cor de sangue, lábios carnudos e o cabelo castanho solto em varias ondas, ela vestia um vestido vermelho, e sorriu, de um modo assustador para mim.

—Meu nome é Heidi. – Falou.

—Giovanna. – Apertei a mão estendida dela.

Ela sorriu de novo do mesmo jeito que dá medo.

—Vamos, vão gostar de te conhecer. – Ela falou me guiando para o elevador.

—Quem?

—Aro, Caius e Marcus. Meus superiores.

Assenti nervosa.

Ela me levou por um longo caminho até ficarmos em frente a uma porta grande de madeira.

Ela abriu a porta e eu me vi de frente a três homens com a pele de giz sentados em tronos, ao seu redor havia uma baixinha loira com olhos iguais aos de Heidi, iguais aos de todos, havia uma menino parecido com a loira, mas de cabelos castanhos, havia um cara grande e forte e outro loiro. E em frente aos três homens estava Nahuel. 

—Ora, ora Heidi. – Falou o do meio. – O que trouxe a nós?

—Uma humana, Aro – Como é que é? – Giovanna.

Nahuel se virou par ame olhar, era um misto de preocupação, medo, e irritação.

—Não devia ter vindo. – Ele falou.

—Por isso vim. – Falei.

O homem do meio, Aro, se levantou e caminhou até mim pegando minha mão e me fazendo estremecer ao seu toque gélido.

Ele me avaliou.

—Interessante. Você conhece os Cullen. Nahuel...?

—Melhor amiga de Renesmee. Ex- melhor amiga.

—Eu vejo isso. Transformistas? Duas? Isso não é bom... Os Volturi terão de interferir nisso. Agora enquanto a você, minha bela Giovanna, vejo que tem potencial – Seus olhos brilharam – Um grande potencial. Você gostaria de se juntar a nossa guarda?

—Como assim?

—A guarda Volturi.

—Nahuel está nisso?

—Sim, é claro.

—Então sim.

—Ótimo! – Ele juntou as duas mãos. Depois as separou e foi chegando perto de mim como se fosse me beijar, não me mexi, Nahuel estava tenso, quando Aro chegou perto tirou meus cabelos para o lado e mordeu meu pescoço me fazendo curvar.

—AAAAAAAh – Berrei, aquilo estava me queimando. Eu estava no chão me debatendo.

—Demitri, por favor... – Aro falou isso e eu não tinha mais consciência de nada além da dor.

POV NAHUEL

Giovanna me seguiu até Volterra, essa garota não desiste, ela acabou sofrendo as consequências, ela acabou virando vampira, uma Volturi. Enquanto ela se transformava, eu falava com Aro e o restante da guarda.

—Ela está em um romance com um transformista, um alfa, ela e Lindy, uma Nova hibrida, os Cullen fizeram uma aliança com eles, vivem em sociedade;

—Isso é inaceitável! – Falou Caius.

Assenti.

—Vamos interferir. – Falou Marcus.

—Certamente os Cullen receberão nossa visita. – Falou Aro.

—E quanto a humana? – Perguntou Jane.

—Em breve será uma de nós – Falou Felix.

—Ela tem família, é filha única, mas tem família.

—ótimo! Teremos algo para saciar a sede dela. – Falou Alec.

—Não – Eu disse. – Ela não é fã dos pais, mas não admitiria isso. Quem sabe forjar a morte ou escrever uma carta alegando uma fuga.

—Eu cuido disso. – Disse Demitri.

—ótimo. – Falou Aro.

—No que ela nos vai ser útil? – Perguntou Marcus.

—Ela terá um grande poder para luta. – Sorriu Aro.

—Pretende lutar com os Cullen? – Perguntei.

—Ou eles nos entregam os transformistas, ou morrem.

Assenti.

—Aro. – Chamou Heidi.

Todos nos viramos.

—Heidi? – Falou.

—A transformação está concluída. – Disse.

E ao seu lado apareceu Giovanna, não aquela garota “ingênua”, mas uma mulher com pele branca e corpo que modelos invejariam, o cabelo loiro agora em ondas e os olhos vermelhos sangue. Ela usava um vestido curto e vermelho com sapatos de salto alto de mesma cor. 

—Agora me expliquem. – Ela falou. – O que está havendo? 


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado. Mandem suas reviews