As 4 Gerações. escrita por ManuGayoso


Capítulo 3
O inesperado acontece.




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Era meio impossível estarmos atrasados quando o sinal acabou de tocar, ninguém sai tão rápido para a aula, pelo menos não na minha antiga escola. Mas quando chegamos na sala de fato estávamos atrasadas. Atrasadas para a pior aula que existe.

- Com licença professor Augusto. Podemos entrar?- Perguntou Daniel batendo na porta. Segundo Anabeth e os outros ele era melhor nisso do que eles, porque se dependesse deles eles pulariam na garganta do professo Augusto. Quando eu perguntei porque, eles disseram que eu ia adivinhar quando ele começasse a dar aula. Já vi que boa coisa não é, to muito ferrada. Mas como eu estou com raiva de tudo e de todos, menos da Anabeth, Caio, Gabi, Lucy e do Daniel, porque eles foram os únicos que foram bons comigo até agora, mas como eu estou com raiva de todo resto estou pouco me fudendo, se esse professor ou qualuqer outro me encher o saco, se eu ficar irritada, vou responder, e não vai ser bonito.

- Entrem, entrem. Só vou deixar hoje porque é o primeiro dia, se vocês chegarem atrasados de novo já sabem.- Então parou seus olhos em mim.- E você deve ser nossa aclamada aluna nova, a que todos estão falando não?- hôou, isso não vai ser bom.

- Demetria.- Disse me sentando.- Demetria Silestre...- Não deixei ele terminar seja lá o que ele iria dizer.- Demetria Menezes.

- O que?- Perguntou como se não tivesse entendido o que eu disse, mas eu tenho certeza que ele entendeu muito bem.

- Meu nome, você errou. É Demetria Menezes.- A sala olhou para mim com cara horrorizada, como se ninguém aqui se atrevesse a contestar o professor. Bom, bem-vindo ao meu mundo, eu não guardo pra mim as respostas.

- Bem, bem, bem... olhem o que temos aqui, uma rebelde.- O que? Uma rebelde? Esse cara tava em que século? 18? E foi exatamente isso que eu disse a ele. Admito, não tinha necesidade, mas eu não ia deixar essa passar não mesmo. 

- O que você disse?- Exatamente o que você ouviu.- Eu disse sorrindo. Senti uma mão apertando meu ombro, como se fosse para me acalmar, olhei para trás para descobrir quem era o dono da mão e me surprrendi ao ver que era Daniel

.- VOCÊ. VAI AGORA PARA O PORÃO. AGORA.- Gritou. Porão? Que raio é isso? - Mas professor, eu não sei onde fica o porão, se isso for um lugar né?- Disse com minha voz mais melosa. Por dentro estou gargalhando com isso tudo.

- DANIEL VÁ COM ELA, AGORA. E NÃO SE INCOMODEM EM VOLTAR AS AULAS HOJE, NENHUMA DELAS.- Sério?- Eu disse sorrindo. Eu realmente estava provocando o demônio hoje. Mas não ouvi a resposta dele porque Daniel me pegou e me tirou da sala antes que o professor Augusto jogasse algo em mim.-

O que você está pensando Demetria?- Perguntou Daniel com a cara irritada.- Você qual é o poder que ele tem nessa escola?

- Eu realmente não me importo. - Digo.

- Demi - Disse suspirando como se estivesse cansado.- Você não pode ficar discutindo com os professores, você não sabe quais os castigos que você pode sofrer por isso.

- O que? Ele vai me botar numa masmorra, prender meus braços e pernas e me fazer cantar xuxa até minha voz acabar?Porfavor né?

- Demi, chega. Eu sei que você deve estar muito puta agora com tudo o que está acontecendo com você, mas você não pode simplesmente descontar isso nos professores como se tudo fosse uma brincadeira, ser irônica sobre tudo.- Daniel falava segurando meus ombros e me parando no corredor. Agora eu estava ficando com raiva dele, quem ele pensa que é para achar que sabe pelo o que eu estou passando? Ele nem me conhece, tenha a santa paciência. 

- Você. Não. Sabe. De. Nada.- Digo para ele bem lentamente para ver se a mensagem entra em sua cabeça, depois me viro e vou embora.  Saio  para o jardim e o sol está tinindo, vou na direção que me leva o mais longe possível do internato, mesmo que não dê para sair da propriedade. 

- Ei babe.- Diz alguém atrás de mim. Me viro e dou de cara com um garoto um pouco mais alto que eu, loiro de olhos azuis e um físico bastante bom devo dizer. Cara, eu estou mesmo muito ferrada nesse internato, será que só tem caras lindos e gostosos aqui? Nada do que reclamar, mas cara...

 - Olá.- Digo dando aquele mesmo sorriso que tinha dado para o Caio, antes de Anabeth falar que ele era gay.

- Então, você é a aluna nova hu? Demi né?

 - Uhum, e você é? - Matheus, a seu dispor.- Disse vindo em minha direção. Quer saber? Vou fazer uma merda que talvez eu me arrependa depois, mas nesse exato momento, eu não me importo. 

- Então Matheus, tem algo para fazer agora?- Também chegava perto dele. 

- Não, porque alguma ideia?- Disse com cara de desconfiado.

 - Oh sim, eu tenho.- O peguei pela nuca e o beijei. Imediatamente Matheus me pegou pela cintura e me fez passar minhas pernas pela sua cintura me beijando de volta. 

- Você não sabe o que tá fazendo. - Andou comigo até que eu sentisse a árvor nas minhas costas, estávamos em uma pequena floresta agora. Matheus começou a tirar minha blusa, mas parecia muito complicado para ele então ele apenas a rasgou, beijando meu pescoço, e foi dscendo sua boca cada vez mais. Voltei com sua cabeça para mais um beijo, senti que ele estava abrindo sua calça e depois tentando abrir a minha, mas não conseguiu e a rasgou também, que cara forte, cristo. Passando a mão pela minha cintura foi descendo. Foi quando minha mente explodiu. E eu lembrei do Igor,de tudo o que ele me fez sofrer, como nós quase fizemos mas na hora eu não estava preparada e ele simplesmente  me xingou e desapareceu depois disso, não quero isso de novo para mim.  Empurrei Matheus para longe de mim, desenrolando minhas pernas de cintura e caindo no chão. 

- O que aconteceu?- Perguntou. 

-Eu não posso, não posso fazer isso.- Disse recuando. Minha cabeça estava confusa, a mil por hora.

 - O que? Nem vem, foi você que começou.- Matheus vinha na minha direção de novo.

- Você não pode me deixar exitado de pois ir embora. Nada disso, vem cá.-  Matheus me agarrou e começou a me beijar me botando contra a arvore de novo. Não sei o que fazer, preciso de ajuda, mas não tem ninguém aqui, ou aqui perto.

 - Matheus não. - O empurrei e começei a correr na direção em que viemos.

 - Demi, você não pode fujir de mim.- Merda, fui me meter com a pessoa errada, o que eu pensava quando o beijei? É isso, eu estava puta com Daniel por me dar sermão, e descontei em Matheus, parecia que eu estava fazendo muito isso ultimamente, quero dizer, descontar nos outros. Eu preciso de Daniel, ele pode fazer alguma coisa, ou pelo menos essa é a esperança que eu tenho. Quando eu senti alguém atrás de mim.

 - Demi, minha linda, eu disse que você não ia conseguir fugir.- Matheus partiu para cima de mim me derrubando no chão. Senti a ponta de algo me espetando, quando plhei para ver o que era, era a ponta de uma faca, uma faca gigante. 

- Que porra você tá fazendo com uma faca?- Estava ficando estérica agora. Dica para mais tarde, se houver mais tarde, não confiar em garotos bonitos e gostosos.

 -Ah, você não sabe né? Estão pagando pela sua cabeça. Você é filha dos diretores, e eles são muito importantes, mas você não sabe né? Bom, não vou estragar a surpresa. Ah, pena que você não vai saber qual é a surpresa, porque você vai estar morta antes.- Fechei os olhos quando vi a faca vindo em minha direção, agora não tinha mais nada sobre o que fazer, era o fim, o motivo? Não tinha a menor ideia, mas só sabia que ele ia me matar. Esperei o encontro da faca com a minha cabeça e aquela luz branca surgir como todos falam, mas não aconteceu, ao contrário, Matheus foi tirado de cima de mim e a faca que antes estava apontada para a minha cabeça agora estava no chão, e Matheus sem qualquer reação. Olhei para o sulpado disso e vi Daniel, como eu esperava antes. 

- Daniel, você... obrigada.- Disse, minhas lágrimas escorrendo pelo meu rosto. 

- Demi, o que aconeteceu? Eu só tive tempo de ouvir que estavam pagando pela sua cabeça quando vi a faca e tive que interceptar.- Ao invés de responder, o abraçei, como se dependesse da minha vida, o que de certa forma é verdade, já que ele acabou de salvar minha vida. 

- Ei, está tudo bem..- Daniel agora acariciava meus cabelos.- Vai ficar tudo bem, eu estou aqui, nada mais vai acontecer. 

- Eu fiz uma merda, uma merda grande Daniel. Mas eu não queria, não de verdade. É só que eu estava tão chateada com tudo que simplesmente aconteceu, foi por impulso. 

- Não precisa explicar agora.- Disse olhando em meus olhos e limpando minhas lágrimas que ainda escorriam com o dedo.

- Vamos para o dormitório, você não está em bom estado. Quando chegamos no dormitório, Daniel ficou do lado de fora do meu quarto enquando eu trocava de roupa. Abri a porta e nos sentamos na minha cama. 


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