Autora: Jee_kuran_95

Disclaimer: Naruto pertence exclusivamente a Masashi Kishimoto.

Classificação do Capítulo: +13 anos.

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Hello, Sakura!

Autora: Jee_kuran_95

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Capítulo II: Friends? I think not.

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Here we are you gonna do?

Aqui estamos nós, então o que você vai fazer?

Do I gotta spell it out for you?

Eu tenho que soletrar para você?

I can see that you got others plans tonight

Eu vejo que você tem outros planos para esta noite

But, I don't really care.

Mas, eu realmente não me importo.

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Há, eu volteeei.

AiAiAi foi muito lindo meu reencontro com a Ino gente, sério mesmo, chegou a escorrer uma lágrima pelo canto de meus olhos de tanta emoção!

Mentira. É mais que óbvio que não foi assim, mas, de certa maneira foi bom ela ter vindo aqui.

Sabe aquele sentimento que você tem de: Ah, que venha logo e acabe com essa palhaçada de uma vez por todas? Era bem assim que eu estava me sentindo naquele momento.

Tipo, eu sabia que as coisas tinham mudado e que nossa amizade tinha esfriado muito, mas não sabia como aquele progeto de loura oxigenada de farmácia podia ser tão, mas tão falsa.

Fiquei decepcionada porque no fundo eu realmente tinha uma centelha de esperança - sim, estou profunda hoje, eu sei! (risos) - de que, com nosso reencontro poderiamos ao menos, recomeçar.

Well, nem preciso descrever a cara de chocada que ela fez quando me viu não é mesmo? E eu quase gargalhei pelo modo chocado - e, convenhamos porque é a mais pura verdade, eu vi - e invejoso com que ela me olhou.

Gente - sim, eu falo como se alguém fosse ler isso (óbvio que não, não sou louca para mostrar isso há alguém), ignore minha paranóia, diário do note. - ela me olhou da cabeça aos pés!

Tipo - lá vem eu com mais uma das minhas manias de novo, ah, fuck man! - ela ficou uns bons minutos olhando pra mim, do batente da porta do meu quarto como se dissesse:

'Você não pode ser aquela garota patética que eu conheci à alguns anos atrás! Onde está aquela garota que eu humilhava só estando perto dela??'

Ok, vocês podem dizer que é piscose minha mas, do jeito que ela me olhou eu pude ver tudo que eu não via naqueles anos juntas. Será mesmo que eu era tão ingênua que não via que ela estava ali, ao meu lado só pra...

... Me humilhar? Deixar minha alto estima baixa?

Mas, enfim. Voltando ao ponto alto da minha magnífica noite onde eu conheci a nova irmã - que tem a mesma idade que eu e Ino, não sei se já comente aqui - e, cara, ela é a coisa mais linda, fofa, meiga e... Ah, sei lá, ela era simplismente fodástica!

Ok, ok, ok.

Eu sei que você está curioso - ou não - diáriozinho querido amado do meu coração! (ok, parei - risos) - então eu vou tentar relatar como foi minha conversa com Ino e Yuuki.

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Eu podia ouvir o burburinho da conversa que elas tinham lá embaixo e senti uma imensa vontade de rir, sério mesmo, mas até vocês ririam da voz da Senhora Yamanaka.

Ela tinha uma voz fina demais para o meu gosto e o tom saia meio anasalado como que se ela se interrompesse a cada cinco palavras para engolir saliva - é,eu não consegui fazer uma analogia melhor, sorry. -

E sua voz ficou ainda mais fina quando ela fez uma plástica para diminuir o nariz, há alguns anos.

É... Certas coisas nunca mudam, fazer o que né? (risos)

Olhei para a janela, ainda atenta a conversa que ecoava pelas paredes da casa e suspirei,olhando o belo crepúsculo que podia ver de minha janela. 

Não era a imagem perfeita de uma crepúsculo que as pessoas imaginam, é claro. Eu não estou no campo e sim na cidade, cercada por altos prédios e casas.

Sabe esses negocinhos de concreto onde as pessoas moram? Esses mesmos!

E sim, eu sei que estou muito irônica neste momento, devem ser nervos sabe? Vou rever uma das minha melhores amigas que não vejo a mais de dois anos quase!

Mas, voltando ao crepúsculo. Havia como que se uma fenda entre os prédios sabe?

Revelando um feiche de luz maravilhoso de onde podia-se ver o céu límpido e, mais ao longe ainda perto das fazendas, os campos de arroz.

Eu simplismente me maravilhei naquele momento como não fazia a tempos com alguma paisagem. Era uma mistura de cores intensas, porém, ao meu ver, de certa forma, tristes.

Alaranjado, azul claro, vermelho,azul escuro, cinza.

Cores intensas demais que combinadas em um todo pareciam demonstrar um que de tristeza que eu não sabia explicar.

- Algum problema, Asuka-sama?

Ouvi uma voz, desconhecida embora algo em minha mente lançasse um alerta de que eu já a ouvira, e me virei em direção a porta, entreaberta deixando ver a luz do corredor.

Sorri e me sentei em minha cadeira favorita, com um sorriso malicioso que se formou em meus lábios - não pergunte o porque dele aparecer agora, nem eu mesma sei ao certo - pegando o notebook e abrindo calmamente minhas redes sociais.

Então algo em minha mente estalou.

Aquela era a voz de Ino.

- Não aconteceu nada, Ino-chan, eu só gostaria que vocês viessem até o quarto da Sakura-chan. - ouvi minha mãe dar uma pausa, provavelmente atiçando o bichinho da curiosidade naquela cabeça loira - Há uma coisa que quero mostrar. - disse misteriosa. Ui,como eu adoooro minha mamis! - Pra vocês duas.

Ela enfatizou bem talvez para dar um ar dramático e eu pude, finalmente sentir o nervosismo passar e minhas mãos deixarem a de suar aos poucos, a medida que eu ouvia os passos das três - minha mamis, Ino e a meia-irmã dela. - perto do quarto, quase chegando até aqui.

Hun, é estranho o nervosismo ter passado mas até entendo o motivo. Sabe quando é seu primeiro dia de aula no 2º do Ensino Médio em uma escola nova? Você não fica mais naquele anseio de:

'Ai meu Kami, ai meu Kami, ai meu Kami, Será que eu vou conseguir amigos, será que eu vou ser popular na escola? Será que eu finalmente vou arranjar um namorado lindo e maravilhoso? Será que os outros vão gostar de mim?'

Tipo, no 1º ano é assim, no 2º não, você já conhece as pessoas, já sabe quem vai encontrar. 'Tá de boa com a vida praticamente. Não importa o que vai acontecer, você sabe que vai dar um jeito de uma forma forma ou de outra.

Você amadureceu e viu que ficar com aquele insegurança pela impressão que as pessoas vão ter de você não leva a bosta nenhuma.

É sempre assim e, um dia a pessoa cai na real e nota isso.

A porta se abriu e eu vi divertida como os olhos de Ino se arregalaram como se fossem sair das órbitas. Hm' ela ainda continuava bonita, mas parecia mais aquelas patricinhas dos filmes americanos sabe?

Aquelas líderes de torcida que só sabem dar o c* e não tem um pingo de inteligência. Sinceramente espero que ela não tenha virado este projeto de gente porque, gente assim, longe de mim, please!

Vadias de um lado, eu do outro.

E então eu olhei pro lado e... Meu, eu me apaixonaria pela garota se eu fosse homem - ou lésbica ou bissexual, tanto faz (risos) - porque, cara, ela era uma das garotas mais bonitas que eu já tinha visto de perto.

Cabelos longos verdes, era um pouco mais baixa que eu, alguns míseros centímetros, corpo médio, nem muito nem pouco, na medida ideal e uma coisa ela tinha, estilo.

Coturno cinza, jeans rasgada - com aparencia - velha, uma regata branca por baixo com uma blusa preta de manga caida por cima e óculos escuros na cabeça.

Além é claro de um piercing igual ao meu, no nariz que fez com que ela se tornasse mais fodástica ainda a meus olhos.

Me aproximei delas, olhando para ela e ignorando Ino, que estava a seu lado, chocada demais para expressar qualquer outra reação que não fosse surpresa e - sim, eu notei muito bem isso - ódio.

Ou simplismente fingir ser cortês comigo.

E aturar a minha presença.

- Haruno Sakura. - me apresentei claro, porque sou uma garota super bem educada. Er... (risos)

- Yukito Yuuki, é um prazer conhecê-la, Sakura-san. - ela disse formal, mas de uma maneira tão fofa que me deu vontade de gritar 'kawaaaaaaii' naquele momento. Sério eu juro.

Os olhos azuis dela eram lindos e eu podia ver a ingenuidade misturada a seriedade o que era incrível em uma garota daquela idade.

E então ela sorriu e vi que olhava para meu cabelo.

- Se me permite dizer, o seu cabelo é muito bonito.

Ownnn ela já me conquistou.

É, eu sei meu cabelo é meu ponto fraco.

Se vocês falarem mau dele, estaram automaticamente em minha lista negra criada apenas para pessoas estúpidas que criticam o meu lindérrimo cabelitcho rosa!

E bom, se falarem bem...Já viram no que dá.

- Kyaaaaah - sim, essa sou eu,pulando em cima da garota (é, eu não me contive) e a abraçando super forte. 

Cara, ela ficou tensa, mas tipo assim,quem não ficaria quando uma pessoa que você nem conhece,com cabelo rosa e tals vem pra cima de você e abraça você?

Eu também ficaria assim...

...Eu acho. Er... Não, eu não ficaria. Ainda mais se fosse um cara lindo e tudo de bom, ahh ai a coisa já muda um 'poquinho' de figura não é? (risos)

Voltando.

- Kyaaaaah - sim, eu gritei de novo - Você é a garota mais fofa que eu já tive o prazer de conhecer Yuuki-chan. Ah, espero que não se importe de que eu a chame assim.

E então do nada, ela começou a rir e me abraçou de volta e começamos a girar no quarto. É, eu sei, bizarro, muito bizarro.

Ela me soltou e depois nos afastamos um pouco, sorrindo uma para a outra como duas retardadas de olhinhos brilhando e com lágrimas de emoção nos olhos. - ok, exagerada eu, mas é apenas para que entendam o meu sentimento de felicidade.

MAN, eu encontrei alguém igual a mim! Sabe como é dificil uma coisa dessas acontecer, num mundo com tantas pessoas?! Hein?!

- Sakura-chan - aquela não era a voz de Yuuki e nem a de minha mãe.

Era uma voz mais suave, que eu aprendi reconhecer suas tonalidades através dos anos e o tom não mudara nada. Eu ainda reconheciaos sentimentos por trás daquelas palavras ditas com tanta calma e doçura.

Aquele era seu modo de chamar alguém de maneira doce, porém venenosa como uma serpente que prepara o bote.

Endireitei-me e olhei para ela e vi a mesma se mexer, desconfortável com a minha postura confiante que ela achou que eu não tivesse.

Ela ainda via a antiga Sakura em mim e eu faria-a crer que ela ainda existia. Pelo simples fato de me proteger de suas armadilhas que eu sabia que um dia ela formaria contra mim.

Me proteger de sua futura pervercidade.

- Sakura-chan não vai vir dar um abraço em sua melhor amiga? - disse ela e algo de sarcásmo (contido, é claro) escapou de seus lábios pintados de um rosa fosco, com brilho labial - Não vai me dar um abraço pela nossa amizade (antiga, eu pensei e tenho certeza que ela também)?

Parei por um minuto analisando a situação.

Eu havia reencontrado minha (ex) melhor amiga e ela ficou chocada ao me ver. Ganhei uma nova - disso eu tenho mais que certeza absoluta - amiga, Yukito Yuuki, meia-irmã da minha (ex) amiga loira.

Minha mãe estava ali, praticamente implorando com os olhos para que eu não fizesse quaisquer bobagens e fosse, ao menos educada com Ino - fingindo não ter visto - a falsidade estampada em seus rosto.

Kami, até minha mãe já tinha percebido que ela virara uma cobra - pelo pouco que pude ver agora dela - com os anos.

Falsa e péssima atriz, devo dizer.

Ela aparecia tensa diante de meu olhar. Meu rosto sério talvez a assustasse e eu não sabia o que ela via ali,sinceramente.

Então sorri, correndo em direção a ela e jogando-me contra seu corpo. Afinal, eu sim, era uma ótima atriz.

Surpresa ela me abraçou, hesitante.

Aproximei meus lábios de sua orelha e vi,com muito gosto um arrepio subir por sua espinha. Talvez de medo. Talvez....

- Também senti muitas saudades de você, Ino... -chan.

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Ok, tipo eu não vou contar tudo agora... porque, acreditem tem muuuita coisa que aconteceu entre mim e ela naquele dia. Vou deixar para outra hora, quem sabe...

Well mas não tem muito o que falar. Bom, a não ser de Yuuki.

É, gente eu fiquei realmente fascinada com ela.

Ela é estranha e tals, mas como eu disse antes é a pessoa mais que perfeita e aposto que vai se minha melhor amiga. Tipo, ela sou eu! É óbvio que nos daríamos bem.

Beleza, eu sei que não sou a pessoa mais normal mas... Ela me supera, sério mesmo. Aquele cabelo verde dela é lindo, super bem tratado e a coisa mais incrível do corpo dela. 

Enquanto eu tenho o estilo mais 'Classic Rock' ela tem uma estilo mais 'Punk' que super combina com ela. O que eu me surpreendi de verdade é que ela foi uma ótima companhia.

Man, ela conhecia tudo, eu disse TUDO e mais um pouco do que eu estava falando, tipo, animes, mangás, tumblr famosos de lolitas - embora eu não pareça nem um pouco com uma acho incrível quem se veste daquele jeito. - música, instrumentos, TV, livros, maquiagens...

Simplismente tudo.

Ela era praticamente uma versão minha, só que mais satânica e punk do que eu jamais seria (risos). Nos demos bem, de verdade.

Bem,eu vou indo então...

Yeah,eu fiquei com preguiça agora de ficar digitando mais um momento de coisas que aconteceram ontem. Outra hora, em outro momento, eu conto.

Beijo sabor torta de limão (risos)

H. Saky.

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- Huun - me alonguei, cara senti todos os ossinhos do meu corpinho lindo e maravilhoso estralarem. Cool. - Manhê! - chamei, na verdade eu gritei, mas isso não interessa.

Coloquei o note do meu lado na cama - sim, eu estava escrevendo deitada (preguiça level 1000) - tirei as cobertas de cima de mim e levantei indo direto pra frente do espelho ver o estado deplorável no qual eu me encontrava.

Logo depois que eu as gurias sairam daqui - sim, elas foram embora já era alta cara da noite, junto com a senhora Yamanak... Ah, é, ela se casou, tenho que chamá-la de Senhor Yukito (risos) agora. - eu fui direto pra cama sem nem tirar a maquiagem.

Gente, nunca façam isso em casa ok? Além de você acordar como um... - eu iria dizer zumbi, mas escolhi uma palavrinha melhor - ... tribufu, isso não faz nada bem, ei disse nada bem pra pele. Sério.

Hun, não está tão borrado assim não. Estou surpresa até.

Bom, eu fim, minha mãe está entrando no quarto nesse momento.

- O que foi, Sakur... - e então, ela finalmente me olhei. Yeah, mamis, eu sei que to gata, pode dizer. - Que diabos aconteceu com você criatura?!

- Eu dormi de maquiagem. - disse rapidamente, explicando.

- Ah. - ela balançou a cabeça, tentando lembrar do porque tinha vindo aqui. Revirei os olhos, colocando as mãos na cintura. Vai demorar muito será? - Ah, lembrei, o que foi filha?

Aleluia Kami, desta vez o senhor foi bom, não demorou tanto tempo assim para ela sintonizar o que eu havia dito. Obrigadinha.

- Quero sair hoje a tarde - dei meu sorriso colgate pra ela, os olhinhos brilhando. Ah vai, ninguém resiste aos meus olhinhos brilhantes e mãozinhas implorantes (?) - Mãezinha querida, amada do meu coração, luz da minha existência, razão do meu viver... - e eu comecei a recitar.

Ela me olhava, entendiada e cruzou os braços.

- O que você quer? - ela me perguntou, séria.

- Me empresta seus carro pra que eu posso sair? - disse e sorri.

E cara, eu nunca vi minha mãe com cara de poker face (risos).

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Continua no próximo capítulo...