Hello, Sakura! escrita por Jee kuran 95, Jee kuran 95


Capítulo 1
Capítulo I: Welcome to my life!




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Autora: Jee_kuran_95

Disclaimer: Naruto pertence exclusivamente a Masashi Kishimoto.

Classificação do Capítulo: +13 anos.

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Hello, Sakura!

Autora: Jee_kuran_95

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Capítulo I: Welcome to my life!

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Take a piece of my life

Pegue um pedaço da minha vida

Take a piece of my soul

Pegue um pedaço da minha alma

Take a piece of my face

Pegue um pedaço de meu rosto

So I can never grow old

Assim eu nunca poderei envelhecer.

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Tipo, oii.

Ok, eu sei que isso é realmente estúpido, já que, pessoas normais - ou que tentam pelo menos - escrevem o que acontecem em suas vidas em um diário e não em uma pasta privada - com senha e tudo - em seu notebook.

Bem, como diria Shikamaru, diários são muito... Problemáticos.

Além de ter que ficar carregando pra todo lugar uma cadernetinha irritante - que geralmente é de uma cor diferenciada - pra todo lugar e ainda ter o risco de perder, eu sinceramente não consego escrever a caneta - ou a lápis que seja - tudo aquilo que aconteceu comigo no dia.

É muito complicado e a inspiração para contar os fatos termina na segunda linha (risos). E eu também acho que seria menos suspeito se eu usasse o note.

Hun, well e essa ideia quem me deu, incrivelmente foi meu irmã mais velha. É, eu tenho uma irmã mais velha. E um irmão mais velho.

Mas isso não vem ao caso agora, mais tarde, quando eu me lembrar deles de novo, eu falo alguma coisa aqui - ou não, que seja.

Ah, é. Eu ainda não falei quem sou. (Embora eu não esteja falando com uma pessoa de verdade prefiro achar que sim. É mais fácil falar sobre quem a gente ou o que sentimos pra um computador. Pelo menos ele não critica nossas ações, nem as bobageiras que a gente fala.)

Sou Sakura, prazer!

Yeah, eu tenho nome de japa (risos) e não, eu não sou japonesa, embora minha mãe seja.

Puxei ao meu pai, fazer o que, ele é Americano - embora também tenha um nome japonês por livre e espontânea vontade -.

Hun, moro aqui no Japão desde que me entendo por gente e - eu sempre notei isso - embora muitas pessoas que vivam aqui tenham nome japoneses - e sobrenomes - elas realmente não se parecem - assim como eu - em nada com um.

Vivi nos USA por dois anos. Na real, acabei de voltar de lá a poucos dias.

Sabe quando você olha pra tudo a seu redor, vê - ou acha que vê - que sua vida é tão monótona e não acontece porra nenhuma de diferente? Quer fazer uma loucura tipo, ir pro outro lado do mundo só pra conhecer gente nova?

Foi o que fiz, aquela típica revolts que todo... - desculpa, parei pra matar uma daquelas forminhas irritantes que eunãosei de onde vem e ficam andando na tela do PC - ... adolescente passo uma outra ou outra?

Tá, tipo eu não precisei me preocupar muito até.

Eutinhapra ondeirquando chegasse lá - minha tia mora lá há uns... 8 anos, eu acho. - e tinha pra ondevoltarse me entendiasse de lá - ou caisse na real, como aconteceu comigo. - entende?

Eu numa boa peguei e tomei uma decisão. Cheguei pros meus pais, falei a situação e disse: 'Quero ir morar nos Estados Unidos.'

Óbvio, eles ficaram chocados como qualquer pai ficaria e eu podia ver o sentimento de abandono nos olhos deles.

Os meus irmãos já tinham saído de casa - eles já tinham famílias. Minha irmão, já tinha 20 anos e estava na metade do curso da faculdade de economia, meu irmão tinha 23 e já estava casado com a namorada dele (namoravam desde os 16 anos dele e os 14 dela).

Tipo, eu era a única filha que sobrara a eles. A única que ainda precisamesmodeles pra alguma coisa. E quando eu decidi ir embora a única coisa que eles puderam fazer é me levar para o aeroporto e comunicar minha tia.

Que, sinceramente ralhou comigo por estar abandonando eles mas, um dia depois já tinha esquecido de tudo e estavamos as duas naquele enorme apartamente em Los Angeles dela, conversando animadas como as velhas amigas que éramos.

Minha tia, muito embora eu não a chame assim porque tipo - sim, eu sei eu falo muito 'tipo', mas não posso evitar. - ela é a mais nova entre os 4 irmãos da minha avó.

Papai é o segundo mais velho. E minha tia, Saya - o significado do nome dela é muito lindo na minha opinião: pra sempre minha. - é a mais nova sendo que ela tem só 26 anos.

É, minha avó teve ela já com uma certa idade.

Deixei meus amigos no Japão e vivi minha nova vida em LA. Despreocupada, solteira e rica eu conheci amigos maravilhosos lá e me adaptei fácil a vida dos americanos.

O inglês fluia facilmente e o japones seguia guardado.

Mas então eu comecei a olhar tudo novamente a meu redor e me perguntei: Que merda eu tô fazendo aqui?

Tipo, sabe quando você nota que fez uma burrada, mas já se passou muito tempo e você fica sem chão sem saber o que fazer?

Well - é, eu peguei algumas manias de misturas línguas, mas é normal isso - eu cai na real de que estava literalmente do outro lado do mundo.

Me desesperei a sai daquela minha felicidade que eu tinha conquistado desde o dia em que cheguei ali.

Tipo, aquelanãoera minha casa, aquele não era o mesmo ar que eu respirava, aquelas não eram as mesmas pessoas com quem eu havia convivido tipo assim... por 15 anos da minha vida?

Eu literalmente pirei quando notei isso.

Arrumei - de novo - minhas malas, decidi esperar minha tia chegar do trabalho e liguei para os meus pais, avisando que eu estaria em casa dentro de 3 dias.

Minha mãe pelo telefone ficou em choque e depois começou a gritar de felicidade pela casa - eu podia ouvir meu pai gritando com ela pra saber o que houve (risos) - e disse que arrumaria tudo pra minha chegada.

Eu só fazia rir, escutando ela e me perguntando como eu não sentia falta daquela mulher louca que eu chamava de mãe e do meu pai, sempre aguentando ela e mantendo aquela calma que eu não sabia de onde ele tirava.

Lembro perfeitamente de como foi quando Saya-san chegou em casa. Ela chegou sorrindo, como se já soubesse o que tinha acontecido.

Contei pra ela o que pensava - sim, ela sempre foi a única pessoa pra quem eu falava absolutamente tudo sobre mim. Sentimentos, roupas, acessórios, escola, amigos, simplismente tudo.

Ela aceitou numa boa, dizendo que já estava mais do que na hora.

Nós sorrimos e rimos juntas como sempre e fomos rapidamente comprar uma passagem pela internet para o primeiro voo que saisse logo pela manhã.

E fiquei pensando como seria voltar para casa.

Porque, tipo, faziam2 anosque eu não aparecia e que tinha o mínimo contato possível com toda a família.

O que foi uma atitude idiota da minha parte, admito porque, sério, eu sempre amei minha família e sempre fiz questão de falar com todos.

Ah, claro eu também queria saber o que eles iam falar do meu novo visual.

Eu sai de lá como uma garota normal sabe? Cabelos castanhos claros, lisos em corte reto, só meus olhos verdes - valeu pai - me salvavam de ser uma completa garota... Brega.

Meu guarda roupa mudou completamente.

Adeus, dei adeus aos meus jeans velhos e as minha blusas de cores apagadas. E lá fui eu as compras com minhas novas amigas. Meu guarda roupa se renovou e meu quarto apagado também.

E meu estilo foi nascendo. Minha essência se tornando mais visível. Pintei meu cabelo de rosa - é, de rosa (risos) - e comecei a usar maquiagens que destacassem meus olhos, que por sinal, eram muito bonitos - valeu pai².

E bom, depois de tudo isso, aqui estou eu! Novamente no Japão, sentada na minha cadeira felpuda rosa - que eu amo e nem lembrava que existia - escrevendo um diário dentro do note e notando como meu quarto é grande.

Tipo, muito grandemesmo. Eu não lembrava que era assim não.

Dá pra colocar cinco camas aqui e ainda sobra espaço. Sério, dá pra fazer uma mini festas pra alguns amigos aqui dentro - eu havia dito que era rica, bom, não eu meus pais na verdade, só não disse o quão rica eu sou.

Hun (suspiro), não sei mais o que dizer aqui.

Só que estou com saudades dos meus amigos. Sabe aquelas antigas amizades de infância que você sabe que nunca vão morrer mesmo e que são super difíceis de encontrar? Essa ai mesma.

Se não sabe, bom, um dia você vai saber, tenho certeza, só... Não desista de procurar por ela.

Bléh - sim, eu faço barulhos estranhos com a boca quando não sei como escrever as coisas que eu quero dizer.

Quero rever Shikamaru - esse eu conversei quase todo dia por msn, foi um dos únicos que eu não me afastei. -, Ino - mesmo que, quando eu me mudei as coisas tenham esfriado e se tornado distantes entre a gente. Temari - a namo do Shika - e o Gaara - irmão gêmeo da dela.

Eu lembro pouco do Gaara na verdade.

A única coisa que me lembro mesmo dele é que ele era ruivo - não, o cabelo natural dele não era aquele vermelho sangue que ele tinha e sim um louro escuro, que nem o da irmã - e tinha olhos verdes bem mais claros que os meus.

Ele já era caladão naquela época e eu até tinha medo dele, mas com o tempo isso passou e eu achei doidera da minha parte pensar disso do garoto.

A Temari, bom ela agia comigo como se eu fosse a irmã mais nova dela que precisava ser protegida.

Sério, sempre foi muito sinistra essa parte, ela jogava uns olhares assassinos pras pessoas que ameaçavam fazer algo comigo - ah, eu era vítima de chacota na escola (ou bullying, como queiram) por ser certinha demais e blá blá blá.

Ela tinha cabelos loiros fofinhos presos em quatro coques com fios arrepiados pra fora estilo rockeira sabe? Aquele cabelo todo repicado? É isso ai. O cabelo dele sempre foi foda.

Shikamaru... Ah sei lá o que dizer dele. Ele era bem comum da verdade compado aos outros ou há qualquer um que eu conhecesse se não fosse por ele estar sempre dormindo mas tirar sempre a melhor nota da turma.

Cabelos e olhos castanhos e uma argolinha em cada orelha.

Ele sempre foi meu melhor amigo, e era o único que sabiasempre quando eu estava triste ou qualquer coisa assim. Ele era uma versão mais nova do meu irmão mais velho, só que 10 vezes mais preguiçoso.

Acho que é por isso que eu sempre me dei super bem com ele.

Yep.

Hun. Finalmente chegamos na minha suposta 'melhor amiga'. Yamanaka Ino - tenho que me acostumar a voltar a chamar as pessoas pelo sobrenome primeiro.

Não sei bem porque ela se distanciou de mim - além do óbvio -, com o tempo ela parou de responder minhas mensagens e pareceu esquecer que eu existia.

Tipo - tava demorando pra escrever tipo eu sei, é que eu me contive pra não escrever ele pra eu não me irritar comigo mesma, sabe? (risos) - ela nem sabe que eu voltei pra cá. É, estranho, eu sei.

Éramos como unha e esmalte - preferi colocar assim mesmo. - uma sempre estava perto da outra. 

Embora, toda vez que eu andava com ela eu sentia minha alto estima decair um poquinho. Ela sempre teve aquile estilo meio dark e lolita ao mesmo tempo, sempre tendo noção de moda e tals.

Os cabelos loiros - pintaaaados (cantarolei agora, mas é mentira, eles não são pintados - risos) - e os olhos azuis - pura lente de contato! isso sim é verdade. - sempre chamavam a atenção das pessoas e bom, a sem graça aqui se sentia ridicularizada perto dela.

E revirando a memória aqui, eu acho que ela sempre fez isso de propósito, eu que não percebia. Ah, sei lá. Foda-se também se ela fazia isso, porque eu não sou mais aquela garota mesmo.

Oh shit!

Eu acabei de olhar pro relógio aqui da barra de ferramentos - seria idiotice se eu olhasse pro meu relógio de parede sendo que eu tenho um mais perto do alcance dos meus olhos - e damn! já é mais 18:55.

Beleza, o tempo passou e eu nem vi, que maravilha. Fantástico isso. Bléh - barulho estranho com a boca, again -, preciso de um banho pra relaxar, isso sim.

Volto - tá, parei geral agora pra pensar. Sempre que eu prometo alguma coisa sobre horário ou data eu me ferro porque nunca consigo cumprir - qualquer hora dessas que eu estiver a fim de mexer nisso aqui (risos).

Beijo no fígado (risos).

Sakura.

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oOo♥oOo

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- Sakura.

Nem precisei me virar para saber quem era.

- Fale mãe, o que foi? - tá, eu tinha que virar para ela enquanto a mesma falava. Minha mãe era daquele tipo de pessoa: eu estou falando e você não está olhando pra mim e blá blá blá.

Eu já tinha tomado meu banho - super divino, devo acrescentar. Cara, eu não sabia que tinha sais de banho tão bons no meu banheiro. - e estava vestida com uma roupa básica, aquelas que é só pra ficar em casa mesmo.

Mas, agora eu fazia questão de estar sempre maquiada é claro e os cabelos estando ou impecavelmente lisos e num penteado fodástico ou num clássico ondulado divo que ele fica quando eu faço tranca apertardas.

- A mãe de Ino virá aqui mais tarde, faz tempo que eu e ela não conversamos...

Ih, lá vem bronca. Eu conheço esse tom de desculpa: 'Sabe o que é...?'. O que será que ela fez?

Estreitei meus olhos, cruzandos os braços e sentando mais ereta na cadeira. Oras, eu tenho que estar preparada para a notícia!

Sim, eu sei que é idiotice e que minha mãe já está ficando com medo do meu olhar estilo Exterminador do Futuro 3. Mas eu não resisto.

É super engraçado ver ela ficar toda nervosa porque ela começa com um tique nas mãos, mega estranho e que dá uma louca vontande de rir.

Sério, eu não estou irritada e nem vou ficar, O máximo que pode acontecer é a Ino vir até aqui com a mãe. Mas isso também não iria me irritar.

- E o que isso tem haver comigo?

- Bem, Ino-chan também está vindo pra cá. - disse sorrindo para mim em tom de desculpa. Tá, ok, eu acertei em cheio.

Arqueei uma sobrancelha e vi minha mãe ficar mais nervosa ainda, se remexendo na cadeira.

Quase que eu rio, estragando minha atuação de 'Mãe eu não acredito que você convidouaquelagarota pra vir aqui em casa sem aminhapermissão!'

Fala sério, eu não sou assim. Imagina se eu ia falar um troço desses pra minha mãe, eu não mando na casa e nem me acho a tal pra isso. A autoridade é dela, não minha.

Agora que eu lembrei do nada aqui. Eu não disse que tinha um piercing no nariz não é? aquele estilo argolinha - que muita gente acha feio e que fica parecendo com aqueles touros de desenho animado?

Pois é. Eu tenho um sim.

Bom, eu não me aguentava mais e comecei a rir.

Vi minha mãe relaxar e sentar na minha cama - fiz questão de trazer todas as minhas coisas de LA pra cá. Meu quarto tava de fisu novo!

Cara, ela parecia a ponto de ter um ataque de nervos. Gente do céu, desde quando minha mãe ficava tão nervosa com o que eu achava ou não das pessoas que viriam aqui?

- Tudo bem, mãe. Vou gostar de rever Ino e a Senhora Yamanaka. Estou com muitas saudades das duas! - sorri para ela e vi seus ombros finalmente relaxarem. Estranho. - Tem mais alguma coisa, não tem?

- Tem.

- Vamos mãe, me conte! A senhora nunca foi de esconder as coisas de mim e é péssima em guardar segredos. - disse, sorrindo cúmplice para ela. - Me conte a fofoca do mês.

- Tudo bem! - nossa, ela se animou mesmo, chegou até a dar um pulinho da cama e.. Uau, seus olhos estavam...brilhando.Macábro isso, sério. Deu medo agora. - A Satsuki se casou! - disse tão pápido que eu quase não entendi.

Espera. A mãe da Ino... Se casou?!

Tenho certeza que eu fiquei parecendo muito idiota com a cara que eu fiz mas... Caralho meu! Sorry pelos palavras mas eu não me aguento!

Como assim a mãe da minha melhor amiga se casou? Quando, como onde?!

- Como? - perguntei o que estava pensando.

- Faz um mês - minha mãe disse baixinho e eu me aproximei. Ela parecia que estava me contando um segredo.de Estado. - Com um tal Yukito Momochi, eles estavam noivos à cinco menos. É alguns anos mais velho que ela e tem uma filha da mesma idade que você e a Ino-chan.

Tá legal. Meu cérebro ainda está processando. Quer dizer que... Nossa nossa nossa! A Ino ganhou um padastro e de quebra uma irmã!

- E como ela está? - perguntei a primeira coisa que veio a minha mente.

- Quem? Satsuki? - perguntou confusa minha mãe. Kami, dai-me paciência.

Rolei os olhos. Eu teria que explicar, que máximo.

- Claro que não né, mãe! A Ino!

- Ah! - disse. É caiu, a ficha agora. - Sinceramente eu não sei, na minha opinião quando eu a vi, ela parecia meio abatida, rebelde demais. Não me parece ter encarado a ideia muito bem. - disse meio incerta.

Sorri sarcástica, olhando descrente pra minha mãe.

- Qual é mãe? O que você queria? Que ela estivesse dando pulinhos de felicidade dizendo: 'Oba, tenho um novo pai e uma irmã nova, mãe, você acertou meu presente de Natal, uau, era tudo que eu queria!' - nossa, destileu ironia, credo!

- Não precisava ser tão irônica, Saky. - me repreendeu.

- Mãe, Ino esperava que os pais reatassem o casamente. - disse, como alguém que explica algo dificílimo a uma criança de cinco anos. - Ela deve estar arrasada, mas deve estar se fingindo de forte para a mãe ficar feliz. - conclui, dando de ombros.

Embora ela tentasse compreender minhas palavras, mamãe não entendia os sentimentos de Ino e, acho que eu também não.

Devia ser difícil sabe, ficar naquela esperança de que os ais voltariam a ficar junto e do nada, sua mãe se casa e você se vê totalmente sem chão.

Balancei a cabeça negativamente. Voltei os olhos para minha mãe.

- Mas, hun e como é... A filha desse cara?

- Oh, sim. Quando a vi lembrei logo de você. Bom, não de você em si mas do que você é agora. - disse tentando se explicar. Franzi as sobrancelhas, não entendi o que ela queria dizer.

- Ãh?

- Ah, sabe esse seu... Estilo, meio dark, rockeira ou seja lá como vocês jovens chamam. Sua tia me mandou umas fotos suas sabe? Pra que eu pudesse ver como você estava e vi esse seu cabelo... Rosa. - é, eu sabia que ela não tinha aprovado meu cabelo. Tá ai a prova minha gente!

- Tá legal. - eu disse pausadamente. - Mas e o que isso tem a ver com omeucabelo lindo fofinho e rosa lidérrimo? - perguntei, que criança inocente eu sou.

- Elatemcabeloverde. - ela disse rápido demais.

Espera um segundo. O que?

- O que?

- Ela tem... Cabelo verde.

Pisquei uma. Duas. Três vezes. Ok, beleza. Minha mente processou a informação e guardou-a. Tipo - olha, voltei com o 'tipo de novo, que lindo não? - eu nunca conheci alguém que tinha o cabelo verde.

Tá, já vi muitas pessoas - garotas & garotos - com cabelos das mais varias cores: rosa (como o meu), roxo, lilás, preto, azul, vermelho (vermelho mesmo, como o do Gaara), amarelo, laranja... Mas verde?

Nunca mesmo. Seria a primeira vez.

Mas espera ai, minha mãe só pensou em mim porque ela acha que eu sou uma aberração como a guria pra ter cabelo pintado de uma cor tão... Exótica.

Valeu pela força mãe, também te amo muito viu?

- Nada a ver. O modo como uma pessoa se veste não define sua personalidade. - disse e me levantei indo para frente do meu espelho de corpo e pegando uma escova de cabelo, em cima da penteadeira.

- Eu sei Sakura, eu sei. E eu não disse nada disso. A garota é muito simpática e educada, o pai dela soube educá-la perfeitamente, é um exemplo de filha, acho que se daria muito bem com ela.

- Hun. - é, eu estava prestando atenção. Mas minha cota de falas por dia já está se esgotando.

É, como podem ver sou uma pessoa sociável até certo ponto, depois... Cala a boca e me deixa quieta.

- E a mãe dessa guria? O que aconteceu com ela?

- Ao que parece morreu em um acidente de carro, quando era pequena - disse minha mãe, distraída olhando para fora de janela.

- Ah.

A conversa terminou e eu me desliguei da realidade de maneira geral.

Continuei penteando os cabelos até que o barulho de um carro buzinando na frente da nossa casa tirou minha mãe dos pensamentos dela e eu de ficar vegetando inscoencientemente.

Ao que parecia, Ino e sua mãe chegaram.

Mamãe foi até a janela, olhando pra baixo - sim, minha casa tem mais de um andar, estavamos exatamente no segundo, na parte leste.

Agora que eu notei, não apresentei ela não é?

Uma coisa na minha mãe que eu sempre gostei eram os cabelos dela, lisos e de um negro intenso muito bonito.

Era maravilhoso fazer penteados nele e ela sempre estava com algo diferente fazendo-os ficarem sempre fashions e magníficos. Bom, os olhos dela eram normais, puxadinhos como os de um japa e castanho claros.

Ela era magra, nem parecendo que havia tido três filhos e tinha pouco mais que 1,64. Não era muito alta, comparada e mim que puxei ao meu pai que tem 1,81 e eu com meus 1,70.

Ah, sim. Ela tinha uma tatuagem de cobra, na cintura que ela fez quando jovem em um movimento hippie na Europa - sim, minha mãe era uma hippie e quando eu olho as fotos dela de quando tinha a minha idade, rio como se fosse a primeira vez que as visse.

Era bem humorada, calma e às vezes um pouco ingênua. Mas acho que ela só se faz e está sempre um passo a frente de todo mundo.

Ah, sim, o nome dela é Asuka. Haruno Asuka.

- Parece que a garota do cabelo verde também veio.

Olhei surpresa pra ela.

- Sério?

- Uhum. Olha. - e apontou lá pra baixo.

Corri até a janela me debruçando sobre o vidro fechado para enchergar melhor.

Cara, não é que o cabelo dela era verde mesmo, tipo, eu achei que era um verde musgo, mas que nada! É um verdão daquele que você nota a duas quadras de distância!

- Cara que máximo o cabelo dela. - disse admirada.

- Se você diz - minha mãe resmungou - como sempre - e foi em direção a porta. - Bom, hora de receber as visitas.

Lá vamos nós então.

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Continua no próximo capítulo...


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado do capítulo.
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E tenho certeza que vou adorar escrever essa fic e se, todos gostarem continuarei ela o mais rápido possível.
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Reviews, críticas, sugestões?
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Até+, J.