Hello, Sakura! escrita por Jee kuran 95, Jee kuran 95


Capítulo 3
Capítulo III: Oh God, Why?




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Autora: Jee_kuran_95

Disclaimer: Naruto pertence exclusivamente a Masashi Kishimoto.

Classificação do Capítulo: +13 anos

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Hello, Sakura!

Autora: Jee_kuran_95

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Capítulo III: Oh God, Why?

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Ok, eu nunca tinha visto minha mãe com essa cara de poker face, sério, eu não sabia se eu ria dela, se me afastava alguns passinhos por segurança ou se perguntava se ela estava com alguma dor.

Decidi pela segunda opção, me afastei cuidadosamente.

E então ela começou a rir como uma louca, sim, ela começou a rir.

Tipo, eu olhei pra ela com cara de 'What the hell...?' e sinceramente naquele momento eu cojitei a ideia de minha mãe ter sido abdusida por aliens enquanto eu estive fora.

Ou que eu tenha vindo parar em um universo paralelo. Er...

- Mãe?

E ao ouvir minha voz ela pareceu se 'abrir' - rir como uma desvairada - mais ainda e sentou-se na cama com as pernas bambas e com as mãos na barriga.

Ela me olhou, recuperando um pouco do fôlego - ainda rindo mas de maneira mais moderada. - e disse debochada:

- Você acha mesmo que eu vou emprestar o meu bebê para você? - e riu novamente.

Revirei os olhos. Ah, eu havia mesmo me esquecido do precioso - nossa, ficou parecendo Senhor dos Anéis agora (risos) -, o queridíssimo - caríssimo, fofíssimo, lindíssimo, fodastiquícimo (e essa palavra não existe na real... é como se fosse fodástico mas... Ok, dá pra entender) - um Maybach Exelero ano 2005.

Eu tinha que admitir, era um bonito e muito potente. Dava gosto de andar nele, parecia... Flutuar na pista.

E sim, minha mãe tem uma pequena obsessão - da qual eu, (in)felizmente herdei gosto - por carros caros, bonitos e, é claro turbinados - por mim mesma sem que meu pai e minha mãe saibam. 

Sim, eu tenho um carro. Um sedã Natalia SLS 2 prateado e negro.

Mas, embora eu seja menor de idade, como eu sou emancipada por meus pais, eu tenho uma carteira de motorista mas não posso dirigir meu amado. 

Posso sair de casa com qualquer outro carro, menos o meu.

Yeah. A vida é injusta.

- Se não posso sair com seu carro com qual eu irei? Com o do papai? - disse irritada. Poxa, não posso nem sair com os carros legais da família.

Bem, eu explico. Papai tem carros - sim, carros, ele tem três, por puro esporte e o que me dá mais raiva é que ele nem usa. Oii eu to aqui se quiser me deixar dar uma voltinha com eles eu aceito de boa, 'tá? - legais sim. 

Um Eclipse, uma mercedes - ao qual eu nem me dei ao trabalho de saber qual era. Não gosto de mercedes e não me perguntem o porque disso. Simplismente não gosto - e uma - lindo, maravilhoso, perfeito e que eu nunca dirigi (bosta!) - Ferrari 250 GT Swb California Spyder de 1957.

O carro é a oitava maravilha do mundo na minha opinião.

E eu nunca pude sequer chegar perto dele para vocês terem noção, ele era o chodó do meu pai e sério mesmo, às vezes ele ficava horas, sim, eu disse horas polindo o carro e olhando para ele.

Parecia que amava mais o carro do que minha mãe. Credo.

Well, anyway voltando.

Eles sempre me faziam dirigir o mercedes que era considerado 'o carro de família' todo mundo podia usar ele a qualquer momento.

O carro chamava atenção das pessoas, óbvio isso né, mas tipo, eu sempre detestei dirigir aquele carro e isso nunca tinha mudado.

Além do que, eu queria dirigir algo meu

Ou aqueles outros carros lindos e maravilhosos que eles tinham na garagem da nossa casa que eles não me deixavam nem tocar.

- Mãe, por favor! - disse andando até ela.

- Não, Sakura. Você não vai dirigir o meu Yuri.

Sim, é isso mesmo que vocês ouviram.

Ela colocou um nome... No carro.

Eu mereço, sério mesmo.

Me agachei em sua frente e cruzei as mãos como em oração. Me biquinho eu tenho certeza que foi irresistível. Há, eu sou irresistível baby.

Ok, parei agora.

- Mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, ... - fiquei repetindo e levantei seguindo-a enquanto ela ia para fora do quarto, provavelmente para a cozinha.

Passamos pelos empregados e acostumados ao meu outro - antigo - jeito de ser, olhavam-nos estranhos. Eu nem ligava, já minha mãe começou a atingir uma coloração avermelhada nas bochechas.

Há, agora sim que eu não vou parar.

Descubri seu ponto fraco mamis! (risos malignos)

- Mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe, mãe...

- Porra, garota será que não dá pra você calar essa sua maldita boca uma vez na vida? - e não, não foi minha mãe que disse isso.

Ela nunca seria capaz de falar tal grosseria para sua amada filhinha - vulgo eu - que a adora tanto. Não, isso foi obra de uma mente maligna, mais inteligente - humilho-me ao dizer/pensar tais palavras - e superior a minha.

- Onisamaaaa! (irmão!) - digo e sei que meus olhinhos estão brilhando em emoção. Corro até ele e me jogo em seu colo, ele me levanta do chão facilmente.

Olhei para seu rosto e vi o sorriso mais lindo que nunca tinha visto meu irmão mais velho dar. E olha, eu vivi com ele grande parte da minha pequenina vidinha e já vi ele sorrindo muitas vezes, só não dessa forma.

Tipo, véi, fala sério meu irmão era super hiper mega master lindo - gato -. Ele tinha sido a junção perfeita da mamãe e do papai, além de puxar um pouco aos nossos avós.

O nome dele é Haruno Yusuke (guiado pelos antepassados).

Cabelos castanho escuros - quase negros - e olhos de um azul claro herança do meu avó por parte de pai - é claro, japoneses não tem olhos claros e ponto. - tinha os traços mais delicados como minha mãe, mas o queixo e o corpo igual ao de meu pai.

Embora é claro, seja anos mais novo e esteja totalmente em forma, além de ser alguns centímetros mais alto que meu pai e sim, meu pai era o maior gato - continua sendo, mas ele já passou da sua fase.

E então aquele estúpido mordeu meu ombro.

Sim, ele mordeu meu ombro.

- Ahh! - gritei tentando me desvencilhar dele. - Seu animal, bruto e estúpido! Não me morda seu troglodita! - comecei a socar ele enquanto o mesmo ria.

Cara, o riso dele era tão contagioso que no fim, eu e ele acabamos abraçados rindo como idiotas.

Ele me soltou me colocando no chão e olhou para mim.

- Você mudou um pouco, pirralha. - ele disse e sorriu gentil. - Está bem mais alta do que da última vez que lhe vi. - e ele levantou sua mão medindo minha altura.

Sabe quando você vê uma pessoa baixinha e passa a mão da sua cabeça até o vazio em cima da cabeça dela - quase debochando por ela ser mais baixa -? Desse jeito mesmo.

E eu havia mesmo crescido muito nestes dois últimos anos.

- Uma hora a gente tem que crescer né. Não dá pra ficar sempre com corpo e rostinho de criança. - sorri para ele.

Mas algo em sua expressão mudou, não se encaixando.

As minhas palavras pareciam tê-lo afetado de um jeito que eu não entedia e olhei para ele, confusa vendo sua expressão sorridente, porém triste.

- É, tem razão. - ele disse e me puxou pelos ombros, me abraçando. Enrosquei meus braços em sua cintura. - Hn, mas então... Porque está irritando Asuka-san.

Asuka-san. Ele sempre chamou minha - nossa - mãe dessa forma. Nunca entendi o porque sabe? Eu via que ela ficava triste quando ouvia-o chamá-la assim, mas ela nunca disse nada.

E bom, se ela não dizia eu não tinha o porque me meter nisso.

- Eu queria o carro da mamis emprestado pra ir no shopping. - disse e lhe lancei um sorriso entre inocente e envergonhado.

Ele suspirou e balançou a cabeça em negação.

- Só você mesmo, Sakura. - resmungou em voz baixa mas eu ouvi. Ouviu? Eu OUVI SIM. Er... - Hm' posso levá-la, tirei a semana de folga e posso passar a semana com vocês.

Tipo, eu fiquei piscando assim que nem uma tonta olhando pra ele e depois, do nada pulei de novo em seu pescoço e dei um beijo estalado em sua bochecha.

Ele me segurou, sustentando meu peso e me olhando surpreso por trás da prisão que meus braços faziam em seu pescoço.

- Sériooo - ui, fiquei parecendo uma retardada assim, que bosta. - que máximo. Mas espera...! E a Rei-san (energia universal)? - perguntei confusa.

Haruno Rei, a amável esposa de meu irmão, típica japonesa, assim como minha mãe, mas bem estourada.

Eu gostava dela mas às vezes nós nos extranhávemos. Tipo, ela ficava fazendo ceninha de ciúmes ao me ver com meu irmão.

Vê se pode isso gente!

- Ela foi viajar - nossa, ele foi tão frio falando isso que até eu gelei. - Fo visitar a mãe.

- Hm' 

E a conversa parou por aqui. O clima entre nós, ficando tenso.

E quem se perguntou: 'Onde está a dona Haruno Asuka neste momento?' - eu mesma me fiz essa pergunta ao - lembrar de sua existência (risos) - olhar ao redor da cozinha.

Onde diabos minha mãe tinha ido?

Provavelmente fugiu, vendo a deixa entre meu irmão e eu para que ela não me emprestasse seu carro.

Meu Kami, eu tenho uma mãe maravilhosa e nem sabia!

Mãezinha, eu te amo, viu?

- Você pode mesmo me levar então? - perguntei de costas para ele.

- Sim, é claro. - ele disse, quase afobado, sorrindo. Olhei para ele, estranha. - Vá terminar de se arrumar e pegue sua bolsa, vamos passar o dia lá como a muito não fazemos.

Ok, isso pode ter soado meio gay - e se não soou antes, agora vai soar só porque eu falei (risos) - mas isto foi dito de maneira tão meeeeeeeiga!

- Ok! - dei um pulinho, juntando as mãos. Só ouvi a risada dele enquanto subia as escadas. 

E aqui foi como música para meus ouvidos.

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oOo♥oOo

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Pov. Otohime.

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Diário de Otohime (a princesa do som, da harmonia)

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Estou totalmente entediada dentro desta maldita casa.

Ok, eu sou uma exagerada por natureza, eu sei, porque afinal de contas meus irmãos mais velhos estão aqui, papai e mamãe também, mas eu não quero olhar para nenhum deles.

Não neste momento pelo menos.

'Tá, eu vou explicar o porque. A família do meu primo está aqui em casa. Ok, até esta parte tudo bem, a merda é que a namorada dele veio junto, Yamanaka no

Eu adoro meu primo e ele é a coisinha mais fofa e meiga. Ele não compreende muito bem os sentimentos das pessoas, mas se esforça e dessa vez foi pra valer.

Yamanaka Ino. Eu não gosto dela.

Kami, ela é a garota mais falsa que já conheci em toda (15 anos - risos) minha vida! Tipo, loura oxigenada meu! Eu fico revoltada porque ela faz cara de santinha pra todos, mas, é só estar sozinha que começa a dar uma de vadiazinha.

Ela dá em cima dos meus irmãos - sim, os dois! - na cara dura.

Ah, e eu não disse quem sou não é?

Meu nome é Otohime.

Uchiha Otohime. Irmã mais nova de Uchiha Itachi e Uchiha Sasuke. E neste exato momento minha mãe, Mikoto está batendo na porta do meu quarto, me chamando para descer.

(Suspiro) Bom, depois eu conto o que vai acontecer.

P.S: Pelo visto vou ter que descer e ver a cara daquela cobra ou minha mãe vai me colocar de castigo pelo resto da minha inútil - ok ok dei uma de emo agora, eu sei - existencia.

Beijo sabor morango.

Otohime-chan.

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Olhei a meu redor, bufando fortemente e me levantando da cama colocando o diário de cor lápis lazuli atrás da minha cabeceira de cama e fui para frente do espelho, olhando minha aparência.

Ajeitei meus cabelos negros em um rabo de cavalo com fios soltos - alguns em tom azul e sim, eu amo azul acho que é de família sabe? - e coloquei um lacinho vermelho na parte direita da minha cabeça, logo acima da orelha.

Desamassei a regata vermelha que eu usava e apertei um pouco mais o meu short branco, colocando meus tamancos e indo abrir a porta.

Olhei para minha mão, vendo o dragão enrolado - a minha tatuagem lindinha - parecer querer queimar alguém. 

Cara, os olhos vermelhos do Dragão pareciam querer incendiar uma cidade inteira. Mas provavelmente isso é só viagem minha (risos).

- Já estou descendo, mãe, já estou descendo! - disse e passei por ela, deixando a porta aberta mesmo. E desci as escadas, de dois em dois passos.

Revirei os olhos ao chegar ao sopé, vendo mais de 10 pessoas naquele recinto. Papai, Sasuke, Itachi - agora mamãe -, tio Yukiko, Sai, a oxigenada - Ino - o irmão mais velho do sai que eu não fazia ideia de como se chamava e mais uns tios e tias meus.

Que sempre olhavam para mim e para meus irmãos estranho e eu nem sabia bem o porque, mas... Foda-se!

- Otohime-chan! Que saudade!- e a Yamanaka veio para cima de mim, me abraçando.

Sinceramente, preciso mesmo dizer que não retribui porra nenhuma? E então, cheguei perto dela, meus lábios em seu ouvido.

- Não posso dizer o mesmo - sussurrei e sorri - Bitch.

E o sorrisinho escroto no rosto dela morreu na hora.

É, eu estava ficando boa em fazer os outros sentirem raiva de mim com apenas uma frase!

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Continua no próximo capítulo...


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Notas finais do capítulo

OiOi voltei.
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Bom, este foi um capítulo pequenino, mais uma introdução de dois novos personagens que vão dar uma grande mão para a reviravolta da fic.
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Bom, estou adorando os reviews hein? Vcs são d+ mesmo. E espero que continue assim!
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Considerem este cap. como um presentinho de Dia da Mulher se assim o desejarem (risos).
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Bom, qualquer dúvida, vai pro review ou pra MP, eu realmente não me importo em responder!
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Bjo. Até+.