I Wont See You Tonight. escrita por eduardacoan


Capítulo 7
Wake up Johnny Christ!


Notas iniciais do capítulo

eai minas? antes de tudo quero agradecer duas leitoras novas e lindas e fofas e tal que eu tenho. SamanthaBakerHaner, e MayShadows,sejam bem-vindas. hoje eu tava cogitando a ideia de ter leitoras fantasma, não seria legal? seria. eu espero que gostem gente :3



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19:45


Achou um vestido,que na verdade parecia vindo direto de alguma vadia do Brasil.

Curto demais, decotado demais, vulgar demais, nunca.

Após passar por trezentos vestidos vulgares, que não conseguiu acreditar que tinha, devia ser tanto dinheiro pra gastar, que roupas decentes não iam mais.

Pegou uma calça skinny, uma camiseta preta que mal parou pra observar, uma jaqueta de couro preta sequinha, não tão curta, não tão longa, não tão folgada, não tão justa.


Perfeita.


Se abaixou para ver mais de perto os calçados alinhados perfeitamente por estampa.

Pegou uma ankle boot preta aberta, normal, uma maxi bolsa também preta,sem muitos detalhes. Prendeu os cabelos num rabo alto, que dessa vez havia a deixado sexy. Não era muito de usar maquiagem, então só passou rímel e pronto.

Pegou a chave do carro, trancou a porta e saiu.


Dirigiu até o que parecia ser o centro da cidade, embora fosse fim de ano, os bares estavam cheios, decidiu entrar em um que já havia visto, será que... no all excess?

Entrou como quem não queria nada, parando as vezes para procurá-lo pelos cantos do bar.

Sentou-se na bancada e pediu uma cerveja. Tomou um grande gole e olhou pros lados.

Nada.

Girou o pescoço assentindo lentamente pra nada. Sentiu um par de olhos verdes a encarando do banco do lado. Olhou rapidamente e o cara sorria abertamente. Covinhas.

– Procurando alguém? – a voz rouca soava com um pouco de diversão, como se fosse engraçado ver uma menina esperando alguém.

Paralisou. Mas que diabos estava fazendo?

Abra a boca! Converse com ele!

– Hmm. Não. E você?

– Esperando.

– Ah.

– Nunca havia te visto aqui.

– Ah, sim. Eu não saio muito. – deu mais um gole na cerveja pra conter o nervosismo. POR QUE É QUE ESTAVA SENDO TÃO GROSSA?

– Mas então, como é seu nome?

– Aurea. Aurea, Matt.

– HAHAHAHA. – a gargalhada poderia ter ensurdecido qualquer um. – Conhece a banda?

Não queria parecer uma fã maluca, de jeito nenhum.

– É, eu até gosto.

– Legal. Quantos anos você tem?

– 21.

Matt apenas assentiu.

Muito nova.

Ficaram em silêncio encarando o barman até que Aurea avistou a loirinha simpática que se aproximava com um sorriso tímido no rosto e assentiu pra ela.

– Oi meu amor. – disse carinhosamente dando um selinho no monstro sentado ao lado.

Em seguida olhou pra Aurea,sorrindo.

– Essa é Aurea, acabei de conhecê-la, não gosta de sair, tem 21 anos... gosta da banda, está terrivelmente nervosa.

Merda.

– Valary. Ou Val, como quiser, - disse rindo e estendendo a mão.

– Acho que o grandão ali já disse meu nome, - sorriu tímida. Desde que conhecia todas as meninas, Val parecia ser a mais verdadeira. Nunca tinha ido muito com a cara de Michelle. E Leana? Deixe quieto.

Beberam e conversaram a noite inteira. Mas como não era tão acostumada a beber, Aurea dormiu no ombro gigante do Matt, mas Val nem se importou.

– Amor, eu acho melhor a gente levar ela pra casa.

– Ela não mencionou onde morava... Pra onde levaremos ela?

– Pra nossa casa?

– Os caras estão lá... – respondeu hesitante. A casa dos dois estava sempre cheia. Os caras as banda pareciam não ter casa. Sempre ali, dormindo no sofá, ou no chão, ou na cama. Os outros ainda eram mais fáceis de tirar, mas e o Porpeta? Santo Cristo, aquele lá, só rolando pra fora da cama mesmo. E ainda se achava no direito de reclamar dos hematomas. Mas olhe só.

Matt levantou com cuidado, pegando Aurea no colo e carregando pra fora do bar. Chegaram no carro, Val abriu a porta e a colocaram no banco de trás. Sentaram no banco da frente, e foram pra casa.

Ao abrir a porta ouviram um barulho de lata amassando.

– Jimmy. – Matt falou, quase para si mesmo.

Val foi tirando as latinhas do caminho de Matt enquanto não chegavam ao interruptor. Acenderam as luzes e foram até o sofá.

– GNOMO. – nada. – GNOMOOO. – suspirou e voltou a roncar – JOHNNY CHRIST! – Val tentava gritar sussurrando pra não acordar a bêbada que dormia no colo de Matt. Chacoalhou o nanico que dormia intensamente até que subiu no sofá, se abaixou e começou a empurrá-lo. O nanico caiu por cima de Jimmy, que nem se mexeu.

– Bêbados inúteis.

Val riu ao ver Matt resmungando, e tirou as latinhas que ainda estavam no sofá, Matt colocou delicadamente o corpinho desacordado que a esta altura roncava como uma chaleira quebrada. Foram tomar banho, deram uma última passada na sala. 4 Marmanjos e uma garota, tendo 3 no chão, o outro, e a menina nos grandes sofás.

Vagabundos.





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Notas finais do capítulo

aw, espero que tenham gostado. Eai,SamanthaBakerHaner, conseguiu entender a história? Eu espero que sim *-*. obrigada gente.



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