Eu Matei Sirius Black escrita por Bela


Capítulo 3
Capítulo 3 - A Batalha


Notas iniciais do capítulo

Oii loves... obrigada pelos reviews!! Estouu super-feliz... mais um capítulo quentinho pra vcs lindass... Boa leitura...
P.S.:Desculpem-me qualquer erro. Me avisem caso eu tenha alterado alguma coisa okay?



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P.O.V. Bella

Eu estava finalmente preparada para minha missão. Lucius e eu discutíamos ou últimos detalhes. Nossos "coleguinhas de trabalho" estavam apreensivos. Talvez morressem. Eu não ligava, sinceramente. Eram um bando de inúteis. Estava impaciente. Até que Milorde entrou na sala, suas longas vestes davam a impressão que flutuava. Seus lábios estavam repuxados em um falso sorriso medonho. Ele olhou cada um dos presentes no fundo dos olhos. Até que senti minha mente ser invadida. Legilimens. Então era isso. Ele queria saber se havia algum traidor entre nós. Ele sentou-se em seu lugar de honra. A cobra nojenta atrás dele, subindo pelo seu corpo. Ele fechou os olhos. Abriu-os e gritou: – Vão. - E nós obedecemos. O comum som de aparatação ecoou em meus ouvidos. Logo, eu estava no Departamento de Mistérios. Agora, só nos restava esperar a boa vontade do Potter. Graças a Merlin, ele não demorou muito. Eu estava quase tendo uma síncope quando aqueles – belos, tenho que admitir - olhos verdes intensos me fitaram. E - que surpresa - ele não estava sozinho. É claro – pensei - Ele era fraco e covarde demais para vir sozinho. Tinha que trazer seus amiguinhos. Quem está aqui nessa nossa linda reunião? Vejamos... Neville Longbotton? Que lindo... Lovegood? Ah... até parece que ela sabe fazer alguma coisa útil... é uma lunática... Weasley-fêmea? Tomara que não saia viva, com certeza vai causar muito dor na família de traidores... Eu gosto disso. Outro Weasley? Tsc Tsc... Potter realmente não sabe escolher bem suas companhias... Isso vai ser fácil demais...

P.O.V. Rodolphus

– Bella? - Perguntei, enquanto rolava na cama tentando encontrar minha mulher. Não senti seu corpo deitado ao meu lado. Isso não era bom. Será possível que Ele já arrastou minha esposa pra lá? Com pesar, abri os olhos. Ainda estava com sono, não havia descansado essa tarde. Meu sono foi repleto de pesadelos, em que Bella não voltava pra casa. Eu ia procura-lá, e achava minha esposa morta, coberta de sangue. Em outros, eu ouvia seus gritos desesperados, chamando por meu nome, mas eu estava preso e apenas assistia ela sofrer. Tirei rapidamente esses pensamentos da minha mente. Não era bom ficar fantasiando coisas assim, nem sofrer por algo que não havia acontecido. Quando já me levantava, encontrei um pedaço de pergaminho, decorado com a letra caprichosa de Bella. Expressava todo o amor que eu achava que Bella sentia por mim. Agarrei o papel com todas as minhas forças. Seu cheiro parecia ter penetrado naquele pedaço de papel, e li e reli a mensagem varias vezes, até que a decorei, o que não significava que eu tirei ele de perto de mim. Uma parte de Bella, uma pequena parte, que era seu delicioso aroma, estava presa lá. E isso aliviava minha preocupação levemente. Era como se ela ainda estivesse presente, ao meu lado. Deitei em nossa cama e perdi-me em pensamentos. Até que a inconsciência me levou para um sono mais tranquilo e sem sonhos. A presença de Bella afugentava meus monstros. Com ela, eu me sentia seguro. Com ela, eu podia ser feliz! Com ela, eu me sentia vivo!

P.O.V. Bella

O desgraçado do Potter não estava colaborando. Ele não queria entregar a Profecia, mesmo com Lucius usando toda a sua lábia para convencer aquele garoto. Ah, ele era teimoso como a mãe. Milorde contara que Lilian resistira bravamente e teimou até o fim em proteger o filho. Pelo menos, ela não foi tão covarde. Se ela não fosse uma sangue-ruim, eu até poderia gostar dela, eu acho. Que lindo. Agora Potter acha que pode nos vencer. Até parece. Ele é só mais uma criança mimada, que está acostumada a ser o centro das atenções. O covarde, então, fugiu, achando que não iríamos encontrá-los. Mas, em vez de sair dali, não. Ele ficou. E deixou seus amiguinhos vulneráveis. Analisando a situação sem ser visto, Rookwood sugeriu que fizéssemos os amiguinhos do Potter de reféns em troca da profecia. Era um bom plano. Quando ele estava quase nos dando a profecia, os imbecis da Ordem chegam: Aberração Lupina, minha "querida" sobrinha Nymphadora, Kingsley, Moody e outros que eu desconhecia o nome. Começamos a duelar. Eu, com alguém que não prestei atenção, Potter com Dolohov e... Ai não. Não. Não. NÃO. Sirius estava aqui. Droga. Por quê? O velho mandou-o ficar em casa. Ah é. Me esqueci. Ele era um rebelde, não é mesmo? Não seguia regras certo? Mesmo quando as regras salvariam sua vida. Sirius IDIOTA. Volte agora. Meu desejo era deixar tudo, meu orgulho, minha fama, o cara com quem eu duelava e ir salvar Sirius. Mas algo me impedia. Eu não me movia. Só lançava maldições inconscientemente. Quando me livrei do membro da Ordem com quem eu lutava, finalmente eu pude ver: Sirius lutava com Lucius. E, embora eu odiasse admitir, Lucius duelava bem. Sirius poderia morrer. Por sorte, ele desarmou Lucius no mesmo momento em que Potter acabava com Dolohov. Se ele sobrevivesse, eu iria acertar as contas com aquele mentiroso. Eu havia quase desistido de salvar Sirius, quando me lembrei do favor que eu prometera para Cissa. Aquela era uma ocasião perfeita. Eu podia matar o loiro aguado e dizer que foi um acidente. Só precisava tirar meu primo do caminho. Um "Estupefaça" bastava. Não iria matá-lo, mas o deixaria desacordado. Potter iria atrás de Sirius, verificar se ele estava bem, e meu caminho estaria livre.

Estupefaça – berrei, apontando minha varinha para Sirius. O acompanhei pelo olhar, me certificando que ele ficaria bem. Mas eu não contava com o que viria a seguir. Sirius atravessou o Portal da Morte. Droga. Como eu não havia visto aquilo? Vamos Potter. Faça alguma coisa. Mas a Aberração Lupina impediu Potter de salvar o bastardo que eu mais amava. E... Sirius se foi. E eu fui obrigada a repetir as palavras que ecoariam na minha mente até o dia da minha morte, enquanto saia correndo.

– Eu Matei Sirius Black, Eu Matei Sirius Black. - Potter foi atrás de mim, procurando vingar-se. Mas era fraco demais para fazer alguma coisa. Senti uma dor intensa por alguns instantes e caí. Acho que o idiota estava tentando lançar um Cruciatus em mim. – Nunca usou uma Maldição Imperdoável, Potter? Tem que querer usar! – berrei. Então, me lembrei do motivo de estar aqui, no Ministério.

– Potter! Me entregue a profecia! Ele deu uma risada.

– Não posso! Ela se quebrou lá no Departamento de Mistérios! – ele disse. Eu ainda não acreditava. Por isso, gritei:

Accio Profecia! – Potter deu mais uma risada. Não estava acreditando. Eu estava acabada! Tinha matado o primo que amava e ainda não tinha conseguido cumprir minha missão. Milorde chegou nessa hora. Comecei a pedir desculpas, mas ele me cortou e disse que não veio no Ministério para ouvir minhas desculpas. Eu fui pega de repente por uma estátua e derrubada no chão, com ela em cima de mim. Vi o Velho entrando no salão e lutando contra Milorde. Enquanto isso, lembrava-me do meu sonho naquela mesma manhã. Uma pontada invadiu meu peito. Eu o matei. Como eu fui idiota. Por quê? Por que eu fizera aquilo? Por que eu não o salvei quando tive chance? Por que eu matei Sirius Black? De repente, senti uma mão fria me agarrando e vi que estava em uma aparatação acompanhada. Quem me levava era Milorde. Chegamos na mansão e fui obrigada a levar uma bronca e, ainda por cima, Maldições Cruciatus. Quando fui liberada, peguei o Pó de Flu, gritei meu destino e cheguei em casa. Tudo que eu pude fazer foi caminhar até meu quarto com lágrimas escorrendo por meus olhos, ver Rodolphus Lestrange, decidir não acordá-lo e sair correndo dali, na esperança que alguém lançasse um Avada Kedrava em mim e aliviasse a minha dor e minha culpa, que me corroiam por dentro. Meu coração estava despedaçado e confuso. Minha mente rodava. Minhas pernas tremeram. E eu caí no chão, inconsciente, mas sabendo que eu continuava a chorar. Eu não sei exatamente quanto tempo eu fiquei ali, no meio daquele pequeno bosque. Eu acordei com um cachorro latindo ao meu lado, encostando sua pata fofinha em meu braço enlameado.


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Notas finais do capítulo

Poovoo, eu só vou postar o próx. capítulo quando atingir 10 Reviews... é eu estou sendo má, mas a maldade é necessaria, ás vezes. espero realmente que me entendam... Obrigada de coração por lerem!
Bjuus, IsaahBlack!