Eu Matei Sirius Black escrita por Bela


Capítulo 2
Capítulo 2 - A Reunião


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoas!! Estou aqui, cumprindo minha promessa.. ontem, eu recebi dois reviews e aqui está mais um capítulo! Obrigada Piper e Vivian!! Se receber mais de 5 reviews hoje, amanhã sai o proximo capitulo, senão, só quinta-feira!! Boa leitura!



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P.O.V. Bella

É, eu estava certa. Foi realmente uma longa reunião. Quando Milorde declarou o fim da reunião, ele me pediu para ficar. Dei de ombros, afinal, ele sempre fazia isso. Eu era, como ele dizia, a mais brilhante perola de seu tesouro. A melhor e mais fiel Comensal e tenho orgulho disso. Quando todos foram embora, Milorde fechou os olhos e depois fitou-me. Um olhar que nunca tinha visto naqueles olhos de cobra. Era quase que... amor. Mas isso não era possivel. E então, se aproximou de mim. Seus braços envolveram meu corpo em um abraço e depois suas mãos frias pousaram em meu rosto. Seus lábios inexistentes tocaram os meus por um segundo. E ele me olhou fundo nos olhos. Eu não reagia. Só... olhava-o. Depois de um tempo, ele me fez prometer que, se algo acontecesse, eu fugiria. Se algo desse errado, eu o deixaria, e daria um jeito de sair dali. Se alguem lançasse um feitiço em mim, eu deveria sacrificar alguem menos importante. Porque eu era uma peça insubstituivel em sua grande coleção de talentos. No fundo, eu gostava daquilo. Eu gostava de ser elogiada. Eu gostava de ser a melhor. Afinal, meu lado Black estava presente. Uma pequena parte da minha mente gritava:


– E Rodolphus? Quantas vezes ele disse que você era especial? Quantas vezes ele disse que te ama? - mas eu nada podia fazer. Com Milorde era... diferente. E foi nessa confusão de pensamentos, que meus olhos se abriram, e me revelaram que eu continuava na sala de reuniões, onde todos os meus colegas estavam presentes. Afinal, fora tudo um sonho. Eu estava cansada demais, não havia dormido o suficiente e devo ter cochilado. Pelo menos, Milorde não me vira. Ou, se viu,ele não fez objeção. Nem meus colegas. E finalmente, aquela exaustiva reunião chegou ao fim. Quando ela acabou, perguntei a Cissa o que acontecera e ela relatou com detalhes: Milorde estava a procura da profecia, que esta no Departamento de Misterios. A profecia só poderia ser retirada por alguém de quem falava. Ou o menino Potter, ou Milorde. É claro que ele não se arriscaria indo buscar a maldita profecia. Ele atrairia o Mestiço Imundo para o Departamento de Misterios. Lucius convenceria o garoto a nos entregar a profecia. Eu estaria lá para ajudá-lo. Caso ele tivesse companhia, o que era bem possivel, nós teríamos ajuda tambem. Yaxley, Dolohov, Rookwood, Avery, Macnair, Rebastan e outros estariam lá caso ele não estivesse disposto a colaborar. Tudo estava friamente calculado. Milorde era realmente um gênio. Olhei as horas em um relógio de parede e - Ai Meu Merlin - já havia se passado tempo demais. Rodolphus já deveria estar enlouquecido. Já deve estar cogitando vir me buscar a força. E isso não seria bom. Milorde adoraria uma desculpa para treinar sua Madição Cruciatus. E é melhor que não seja no meu marido, porque senão, eu tambem serei obrigada a treinar. E isso resultaria na nossa morte. Na minha e na de Rodolphus. E isso não era bom. Então, eu fui correndo para a lareira, enquanto me despedia de uma Cissa confusa.


P.O.V. Rodolphus

Onde esta minha mulher? Onde esta Bella? Ela já deveria ter voltado. O que aquele maldito fez com você, minha querida? E se ele tiver te machucado? Não. Isso eu não vou permitir. Dez minutos. Dez minutos é o meu prazo final. Se ela não voltar em dez minutos, eu invado aquela Mansão, dou um jeito de azarar o Cara-de-Cobra e trazer minha Bella de volta. Depois, provavelmente eu vou morrer, é claro. Mas isso não vem ao caso. Bella é mais importante. Nove minutos. Ela tem nove minutos. Vamos, Bella, onde está você?


P.O.V Bella

Quando cheguei em casa, ele me abraçou e me deu um longo beijo. Como os labios de Rodolphus eram doces... eu não queria me separar dele, sabia o que viria a seguir. Mas minha cabeça ja havia começado a girar e meus pulmões ansiavam pelo ar. E então, ele fez o que eu não queria. Se separou de mim. E começaram as perguntas:


– Ah Bella, onde você estava? Eu quase nos matei, indo até lá. Por favor Bella, não faça isso de novo comigo. Quem estava com você? Você está bem?


– Shhii..Calma meu amor. Está tudo bem. - disse e o abracei. Ele retribuiu o gesto - Vai ficar tudo bem. - até que ele chegou em um ponto que eu preferia que ele evitasse:


– E qual foi o proposito dessa reunião? - em um tom de voz baixo, respondi:


– Milorde precisa de mim em uma missão. Hoje a noite. O menino Potter vai pegar a profecia que Milorde deseja. Lucius e os outros vão estar comigo. Não se preocupe. Vai ficar tudo bem. - ele olhou fundo em meus olhos e gritou a plenos pulmões:


– É o que você diz. Mas EU, seu marido, não vou estar lá. E se algo der errado, Bella? Quem vai te proteger? E se algo acontecer com você? O que eu vou fazer? Responda Bellatrix. - baixei os olhos. Se ele não fosse meu marido, já estaria no chão, se retorcendo de dor. Mas afinal, ele era. E eu não poderia matar alguém que eu amo tanto. Pelo menos eu pensava que não. Eu o ouvi pacientemente e o silenciei com um beijo. O abracei e disse mais uma vez:


– Vai ficar tudo bem. Relaxe. - e então, ele acreditou em mim. Seus olhos negros expressavam sua dor, só de pensar no assunto.


– Ah, Bella. Eu não suportaria te perder. Não vá, fique aqui comigo. - ele disse. Era tentador. Mas eu não podia. Milorde confiara em mim. Meu olhar me entregava. Ele sabia o que eu ia dizer. E ele não me obrigou a expressar em palavras o que meus olhos diziam. Só me abraçou forte, como se fosse nosso último abraço. Eu estava faminta e o almoço estava pronto, graças a nossa elfo-fêmea Nixy. Fomos comer, já que a hora do almoço já havia passado. Depois fomos nos deitar. Eu teria que descansar aquela tarde. Merlin sabe o quanto um duelo podia ser cansativo, ainda mais a noite. Quando eu acordei, eram mais ou menos 17:00. Me levantei, olhei meu marido que repousava a meu lado, e não o acordei. Fui silenciosa até nosso banheiro, despi minhas vestes, tomei um bom banho e me arrumei. Coloquei minhas vestes pretas, parecidas com a que eu usara de manhã. A diferença era que está era mais confortável, mas seguia o mesmo padrão rigido. Meu sapatos de salto alto, meu batom vermelho, meus cabelos bem presos para evitar uma possível catastrofe. Eu estava pronta para a batalha. Me segurei para não dar um último beijo em meu marido. Em vez disso, deixei uma nota rápida ao seu lado. Quando acordasse, ele veria.


Meu amor,

Estou indo agora pegar a profecia de Milorde. Não se preocupe, vai dar tudo certo, eu voltarei pra você assim que possivel. Não se desespere, cedo ou tarde eu chegarei. Não faça besteiras em minha ausência.

Já estou com saudades.

Com amor, Bellatrix Lestrange.

Enquanto me olhava no espelho, procurando alguma imperfeição, me lembrei de algo importante. Me lembrei de Sirius. Se ninguém mais importasse, ele importava. Eu me preocupava com o traidor de sangue, afinal. Teria que me certificar de que ele não iria para a a possivel batalha. Teria que me certificar de que ele não morreria. E o único jeito de fazer isso era falando com Dolohov. Ah, como eu o odiava. Ele me dava nos nervos. Mas ele sempre conseguia informação, por isso ainda não havia acabado com o desgraçado. Com pesar, desaparatei na casa de Dolohov e o encontrei deitado no sofá, dormindo.


– Inútil - pensei, balançando negativamente a cabeça. - Acorde Dolohov -agora eu gritara, de modo que ele quase caíra. Dei meu melhor sorriso ironico e perguntei:


– Sonhando com Katie? - Katie era a nova aberração lupina. Vi o queixo de Dolohov cair assim que ele viu a moça. Ela era até bonita. Mas eu conhecia garotas mais ricas, mais elegantes e mais belas do que a nova lobisomem.


– Sim... e você? Anda sonhando muito com seu priminho bastardo? - agora ele foi longe demais. - Crucios - gritei, fazendo o se contorcer de dor. -Retire o que disse. Agora - disse, ainda gritando.


– Desculpe Bella. - ele disse. O livrei da dor e ele pareceu aliviado. - O que te traz aqui? - ele perguntou.


– Qual dos amiguinhos do Potter vai estar presente na nossa reunião? - perguntei, indiferente.


– Talvez a Ordem. Seu priminho infelizmente não vai poder festejar conosco. - ele disse. - O velho disse que era para ele ficar.


– Que pena! - Eu disse, com uma falsa tristeza. Na verdade, estava mais do que aliviada por Sirius não estar presente. Provavelmente, muitos morreriam. E Sirius não podia ser um deles. A Marca Negra ardeu. Me dirigi até a Mansão de Milorde. A missão havia oficialmente começado.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem pessoas do meu coração... deixem reviews por favoor!!