Caleidoscópio escrita por lljj
Notas iniciais do capítulo
Ei, ei como vão?
Espero que não estejam muito zangados comigo, sabe eu estou com um serio problema pessoal e não pude postar na quarta passada...
Mas hoje não é quarta não é? Então vocês pensam:
'Porque vocês está aqui LL?'
Simples...
Hoje é meu aniversário e fui liberada do trabalho (glória Deus!!) e como eu agora não tenho nada pra fazer (agora!!) eu vim postar o capitulo da semana passada... MAS amanhã eu estarei aqui para postar o dessa semana...
Então...
Boa Leitura!!
Os dois estavam sentados na mesa da cozinha. Uma leve garoa batia na janela em frente da pia.
— O que aconteceu depois? — Keith pergunto bebendo um pouco de chá.
— Eu passei a morar no bar. Kyouraku me abrigou e me ajuda até hoje.
— E o Gin?
— Ele... Bem, no decorer dos anos passou a me enviar cartas com alguns... Como eu posso dizer? Hunn... Presentes.
— Presentes?
— É... Sabe em cada carta que ele me enviava vinham joias que ele roubava ou comprava.
— E o que você fez com isso?
— Guardei. — Ela terminou de beber o seu chá.
— Guardou!! Rangiku está ficando louca? Se alguém descobrir podem te prender por receptação.
Ela fechou os olhos e suspirou.
— Eu sei... Mas nunca consegui me desfazer daquilo. Você entende... Ou se esqueceu das fotos que você guarda?
Ele desviou o olhar.
— Sim, mas é diferente... Onde você guarda isso?
— Lá em casa. Eu nunca mostrei ou contei para ninguém...
— Não se preocupe eu não vou contar.
— Eu sei... Confio em você. — Ela disse sorrindo.
— Mas você até agora não me disse por que estava chorando mais cedo...
— Gin me ligou. — Ela olhou para o chão.
— Ligou pra cá pra casa?
Ela fez que sim com a cabeça.
— E como ele conseguiu meu numero?
— Eu não sei e ele não quis me dizer.
— E o que ele te disse que te fez chorar?
Rangiku fez uma leve retrospectiva da ligação e sabia que Keith se preocuparia se soubesse então achou melhor não falar.
— Nada de mais... Só me entristeci de saber que ele prefere ficar com a máfia do que comigo.
— Sei como é isso...
— É... Acho que o amor não anda do nosso lado.
— Tem razão... Mas sabe já tem um tempo que eu não me sinto assim. — Keith se levantou e pegou as duas xicaras da mesa e levou para a pia.
— Como assim?
— Sabe ultimamente eu tenho me sentido... Me sentido... Como posso dizer? Me sentido...
— Livre?
— É! Como você sabia?
— Estou me sentindo da mesma forma. Como se minha vida não dependesse exclusivamente do Gin.
— É... E não preciso necessariamente estar perto da Kiara para se sentir bem.
— É... — Ela se levantou. — E eu não preciso mais ficar imaginando se Gin vai ou não voltar.
— É... — Keith olhou para ela.
Os dois o tempo todo guardaram suas dores e suas magoas por não acharem alguém que os entendesse e agora era como se um simplesmente lesse a mente do outro.
— Vem cá. — Rangiku disse estendendo a mão para ele.
Ele passou um braço em volta do ombro dela e ela pôs seu outro braço no ombro dele.
Os dois então caminharam em rumo para o corredor que dava acesso aos quartos.
— Acho que a nossa amizade ajudou muito para me sentir assim. — Ela disse sorrindo.
— Sei de outra coisa que ajudou. — Ele falou abrindo uma das portas do corredor.
Dentro do quarto estava Kisa dormindo calmamente dentro do berço.
— Tem razão!
Os dois ficaram um tempo olhando para a menina dormir.
— Já está tarde. Você vai dormir aqui não é?
— Sim... Deixei minha escova aqui no fim de semana. — Ela disse saindo do quarto.
— Serio? E desde que dia não escova os dentes? — Ele falou rindo e fechando a porta atrás de si.
— Ahhh!! Keith.
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Conseguia ouvir barulhos vindos da cozinha.
Lira! Mas já? Que horas são?
Ela se virou para olhar o relógio no criado mudo.
9:41!! Droga.
Ela se levantou com pressa e pegou um vestido que havia deixado lá dias antes e foi tomar um banho.
Ao se olhar no espelho teve uma leve surpresa. Alguma coisa em sua aparência havia mudado.
Tocou o rosto, abriu a boca, esfregou os olhos, mas não conseguia achar o que causou essa diferença. Ficou mais um tempo se olhando e desistiu.
Penteou o cabelo escovou os dentes e saiu do quarto.
Ainda no corredor pode sentir o cheiro do café em pó.
— Bom dia! — Ela disse ao entrar na cozinha.
— Bom dia Rangiku. — Lira falou ainda de costas para ela. — Não sabia que você tinha dormido aqui meni... — A mulher parou de falar quando olhou para ela.
— Que foi?
— Eu que pergunto? O que aconteceu com você?
— Nada! Por quê?
— Não sei... Você está diferente.
— Você também achou?
— Sim, mas não é um diferente ruim não... É só que você está... Hun... Radiante. — Lira falou dando um grande sorriso.
— Radiante?
— É. Parece mais feliz. O que aconteceu?
Rangiku sorriu.
— Nada, acho que apenas acordei de bom humor.
— Ok! — Lira falou meio desconfiada.
Ela voltou a fazer o café enquanto Rangiku pegou os pães e biscoitos.
De repente Keith entrou na cozinha fazendo aviãozinho com Kisa nolo.
— Hora de pousar princesa. — Ele disse pondo a menina na cadeira de bebê.
— Bom dia! — Rangiku falou.
— Bom dia senhoritas. — Ele falou balançando a mão. — Diga bom dia também Kisa.
— Bo dia. — A menina falou baixinho.
— Diga mais alto querida.
— Bo dia!!
— Que coisa mais linda!! — Rangiku falou apertando as bochechas da menina.
— Cada vez ela fica mais fofa não é Lira? Lira? — Keith perguntou.
A mulher estava olhando os dois com a boca aberta e um jeito estranho.
— O que houve Lira? — Ele falou.
— Eu sei lá... Vocês que estão estranhos.
— Estranhos? — Os dois falaram juntos.
A mulher os olhou surpresa.
— Sim... — Ela se virou e voltou a passar o café. — Parece que os dois ganharam na loteria e esqueceram de me contar.
Um olhou para o outro e depois gargalharam.
— É só sua impressão. — Keith falou sorrindo.
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A manhã havia começado monótona como sempre.
Ele havia levantado, tomado banho, escovado os dentes e descido para o café da manhã.
Aizen costumava fazer com que todos tomassem café ao mesmo tempo, mas como ele não estava presente cada um poderia descer a hora que bem quisesse. Gin preferiu ir mais cedo, para evitar as discussões e disputas que ocorrem durante o café.
Assim que chegou encontrou a mesa completamente posta, arranjos bonitos enfeitavam enquanto frutas, bolos, sucos e várias outras coisas estavam ao redor.
Sentada em uma das extremidades da grande mesa estava Harribel comendo silenciosamente.
— Bom dia Harribel. — Ele disse dando um de seus característicos sorrisos.
— Bom dia Ichimaru-sama. — Ela disse sem mesmo o olhar.
Como ele, Harribel também costumava evitar a bagunça que ocorre pela manhã.
Vendo que ela não estava muito para conversa decidiu apenas comer. Se serviu em silêncio e se sentou no lugar de sempre, perto da cadeira de Aizen.
Alguns minutos se passaram em silêncio até que os dois começaram a ouvir passos e zumbidos de conversas indo para o salão.
— Parece que não acordamos cedo o suficiente. — Gin disse bebendo um pouco de suco.
Momentos depois várias pessoas começaram a surgir dos diferentes corredores da mansão. Conversas paralelas, gritos e pratos caindo interromperam o silêncio agradável que estava no local. Todos começaram a se servir ao mesmo tempo o que resultou em brigas por comidas e lugares para sentar.
Vendo toda a confusão Harribel se levantou e saiu do salão.
Gin olhou ao redor e não encontrou ninguém ao qual gostaria de conversar, algumas meninas que eram servas dos ‘soldados’ de Aizen estavam o olhando e cochichando entre si, mas nada que realmente lhe interessava. Por conta disso resolveu também se retirar.
De repente um forte estrondo se foi ouvido ecoar pelos corredores e todo o salão entrou em completo silêncio.
— Mas o que é isso? — Um homem perguntou.
Mais um forte barulho se foi ouvido como uma explosão e todos os que estavam sentados se levantaram.
Do mesmo corredor que Harribel entrou ela saiu, correndo com uma pequena arma em pulso passou gritando:
— Estamos sendo atacados!!
Nesse momento todos começaram a correr. Alguns já estavam com as armas em punho, mas outros estavam completamente desarmados.
— O que aconteceu? — Gin chegou perto de Harribel.
— Explodiram o portão principal e vários carros estão entrando aqui nesse momento. — Ela disse com pressa.
— Todos peguem suas armas! — Gin gritou para os que ainda estavam sem nada.
— Mas Ichimaru nossas armas estão nós quartos. — Uma menina falou no meio de todos.
— Tem um grupo na frente da casa que vai segura-los lá fora por um tempo. Sejam rápidos e tragam bastante munição. — Gin disse em voz alta.
Todos então começaram a se dispersar.
— Você conseguiu ver alguma identificação? — Gin perguntou para Harribel enquanto iam a caminho do segundo andar para pegar mais armas.
— Não. Os carros são pretos e os homens estão encapuzados.
Enquanto andavam para a sala de armas sons de tiros foram ouvidos em outra direção.
— Será que já conseguiram entrar? — Harribel falou.
— Não é possível! Há mais de 30 homens lá fora com armamentos pesados, não iriam conseguir passar tão rápido.
— Eles não vieram da porta da frente. — Grimmjow falou descendo um lance de escadas seguido de Izuru e Starrk.
— Eles se infiltraram nos arredores da casa e usaram as bombas para desviar as atenções. — Starrk disse coçando os olhos. — Estamos cercados.
— O que vamos fazer Ichimaru-taichou?
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É o negocio tá ficando bom!!
Pra Rangiku, porque pro Gin a coisa tá feia 0-0
e tenham certeza que essa autora aqui só vai piorar... Ou seria melhora? Aa sei lá...
Digam isso a mim amanhã!!
Até quarta!!