Make A Wish. escrita por Mika G n Manda B


Capítulo 36
Capitulo 36 - Angel


Notas iniciais do capítulo

oi, sim, estou viva. Desculpa a demora msm sabendo que isso não é uma desculpa.. Espero que gostem.. estamos na reta final... :( e nao sei se tera second season :(



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– Justin! - disse repreendendo ao perceber que ele me olhava enquanto procurava minhas roupas.

– Que foi? - perguntou cínico rindo deitado na cama.

– Para. - pedi já corando.

– Não to fazendo nada. - disse com as mãos para o alto em rendição. Apertei os olhos e o encarei com raiva. Ele sorriu e se levantou da cama vestindo somente sua boxer preta. Por um segundo olhei-o com pensamentos maliciosos. Mas logo balancei minha cabeça expulsando-os.

Quando eu voltei à realidade ele já estava me puxando e pressionando nossos corpos. Sorri e me rendi passando meus braços em volta do pescoço dele.

Ele sorriu e me beijou, eu retribui o beijo. Nos dois sorriamos entre o beijo, eu fazia caricias nos cabelos baixos e macios da nuca dele enquanto ele apertava levemente a minha cintura.

Partimos e beijo e nós dois respiramos pesado. Eu abri os olhos encontrando os dele ainda fechados, mas seus lábios curvados em um sorriso.

– Te amo. - disse ele sussurrando me dando um beijo de esquimó.

– Eu também te amo Justin. – sussurrei surrando nossos lábios e sorri.

– Sabe no que eu tava pensando? - perguntou sorrindo e eu neguei com a cabeça. - A turnê começa daqui a um mês e você já terminou a escola. Que tal você ir a turnê comigo, mas não como antes. Quero que você fique comigo. Toda hora em todo lugar. Não quero mais ficar um minuto longe de você. - disse ele feliz.

Bem... Entrar em turnê com ele? Eram anos, não meses, nem dias, anos. Eu amava Justin, mas tinha planos pessoais pra mim, queria fazer uma faculdade e me tornar uma grande arquiteta. Seguir em turnê com ele. Seria abrir mão da minha vida, abrir mão de tudo aquilo que eu queria e ainda quero.

– Jay... - comecei soltando-o.

– Mas não vamos falar disso agora. O dia esta perfeito para esquiarmos, que tal? - disse ele me abraçando por trás e beijando meu pescoço.

– Ok, vamos esquiar. Vou tomar banho. - disse tentando me soltar dele.

Vamos tomar banho. - corrigiu.

– Nananinanão, eu, vou tomar banho e você vai ficar aqui! - disse e me soltei dele.

– Lice... Vamos tomar banho ok?!- disse ele.

– Jay... Não. Fica aqui! - disse e corri para o banheiro, mas ele sendo mais rápido correu atrás de mim e nos trancou no banheiro.

– Justin! Sai! - disse e ele negou com à cabeça balançando a chave no dedo.

– Eu não vou tomar banho com você aqui! – disse batendo o pé.

– Então vai ficar fedida e não vai sair daqui. Vamos passar o dia todo aqui dentro. - disse ele encostado-se à porta tranquilamente.

– Jay... Não vou tomar banho com você me olhando. - disse

– Fala serio Alice, já ti vi sem roupa. E já constatei que você é perfeita. Vai ter vergonha de que? - ele disse e eu corei.

– Não Justin... - disse e abaixei o olhar.

Senti ele se aproximando e logo sento seus braços me envolvendo.

– Ei. Não precisa ter vergonha, você é linda... Perfeita. - disse dando beijos na minha bochecha.

– Jay... - disse, ou melhor... Tentei. Pois sentir o nariz gelado dele e, contato com as minhas bochechas quentes devido a ruborização era uma sensação muito boa.

Justin puxou o lençol que me cobria, me deixando só de lingerie.

– Não olha pra mim então. - pedi.

– Prometo não olhar. - disse e me agarrou, entrando comigo dentro do box.

Mesmo com Justin não me olhando eu me sentia desconfortável e tensa ali. Justin ligou o chuveiro e entrou embaixo da corrente de água me levando junto. A água estava quente.


– Bem... Vamos tomar banho. - disse e peguei o sabonete esfregando na esponja para me esfregar, o único barulho ali era o do chuveiro.

– Ok, isso era pra ser algo divertido não algo constrangedor. - comentou ele e ri envergonhada,

– É... - assenti envergonhada.

– Vamos da um jeito nisso. - disse e saiu se dentro do box mas tão rápido quanto saiu retornou, com as mãos nas costas escondendo algo.

– O que é isso? - perguntei desligando o registro.

– Isso! - disse e apertou o tubo de pasta de dente em sua mão e logo esfregou em meu rosto.

– Justin! - gritei com os olhos fechados ele ria descontroladamente de mim.

– Agora sim! - Passei as mãos nos olhos retirando o excesso da pasta. Abri os olhos e encontrei ele ri do idiota de mim. Mas aquilo não ia ficar barato. Peguei a primeira coisa que vi na minha frente, um Fo um pote de shampoo e despejei na cabeça dele.

Ele parou de rir enquanto o liquido escorria pelo seu rosto. E eu comecei a rir.

– É guerra então? - disse ele maldoso e recuei para trás.

– Justin... - disse o repreendendo pelo que ele ia fazer.

Ele pegou um rolo de papel higiênico e desenrolou jogando em mim, devido a minha pele molhada, aquilo começou a grudar na minha pele e se desmanchou me deixando ainda mais nojenta. Tentei revidar e corri ate ele, mas escorreguei e cai de bunda no chão.

– Ai! - gritei ao sentir o impacto da minha bunda com o piso

– Você esta bem? Se machucou? - perguntou ele correndo ate mim e se abaixando olhando para o meu corpo a procura de algum machucado.

– Não Justin, eu to bem, só escorreguei. - disse acalmando-o

– Ainda bem, porque foi muito engraçado. - disse ele começando a cair na gargalhada, o repreendi com o olhar, mas cai na gargalhada também.

– Achou engraçado é Bieber? Vamos ver se isso vai ser engraçado. - disse rindo e subi em cima dele esfregando o sabonete e, seu rosto, ele tentava se defender com as mãos, mas não conseguia pois estava mais concentrado em gargalhar de mim. Ate que ele cessou o riso e ficou com uma cara meio confusa, parei de esfregar o sabão nele.

– O que foi? - perguntei

– Hum... Essa sua... Posição... Bem, você esta sentada em cima do meu... - começou e eu não estava entendendo nada. - Hã? - perguntei.

– Porra Lice, você ta sentada no meu pau e to ficando duro. - disse ele direto e reto. No mesmo instante esbugalhei os olhos e sai correndo de cima dele.

– Que nojo Justin! - disse fazendo uma careta e ficando longe dele.

– Qual é, sou homem pô! - se defendeu sentando no chão

– Ta vendo, eu disse que isso não ia dar certo. - avisei

– Agora vem cá me ajudar. - pediu e eu franzi o cenho em confusão.

– Ajudar com o que? - perguntei e ele apontou para o volume em sua cueca preta

– Justin! - gritei tampando meus olhos.

– O que foi, você já viu e já fez coisas com ele, não vejo o porque do problema - disse ele sínico como se não dissesse nas demais

– Vai tomar um banho frio menino! - disse e sai do banheiro correndo fechando a porta atrás de mim.

Escutei ele xingar alguma coisa lá de dentro mas não entendi e ri fraco.

Minutos depois Justin saiu meio emburrado do banheiro e eu entrei para terminar meu banho. Voltei para o quarto, já vestida encontrando Justin arrumando seu cabelo em frente ao espelho. Seu celular começou a tocar, mas como de costume nesses dois dias que já haviam se passado, ele não atendeu, mas também não desligava o celular. Alguns minutos depois o barulho irritante cessou, mas logo recomeçou, mas dessa vez mão era o de Justin, era o meu celular.

Fui ate a cama e o peguei. Era Fredo.

– Oi Fredo. - atendi

Oi Alice...– disse e seu tom de voz estava estranho. – O Justin esta ai? - perguntou depois de um tempo calado

– Sim, Fredo ta tudo bem? - perguntei preocupada.

Eu preciso falar com Justin e ... Com você também. - disse estranho e coloquei mó viva voz.

– Eu coloquei no viva voz, agora me diz o que ta acontecendo? - pedi e Justin se virou para prestar atenção

Hum... Justin... Eu... Não sei como começar... Eu só não consigo acreditar. – disse e parou por um momento, podia jurar que ele estava chorando e aquilo me preocupou

– O que aconteceu Fredo? - Justin perguntou nervoso

A Avalanna Justin... Ela...Eu não sei como explicar... Ela é um anjo agora. - disse Alfredo e naquele momento, foi como se um saco de areia tivesse sido jogado na minha cara. Justin pegou o telefone em cima da cama.


– Que brincadeira de mau gosto é essa Alfredo? – perguntou Justin nervoso e bravo andando de um lado para o outro do quarto, eu havia me agachado no chão e não conseguia dizer nada, pensar nada, fazer nada. Só conseguia chorar.

– Você ta mentindo Alfredo! Ela não morreu, isso é so uma tática pra me fazer voltar. Mas não deu certo. - gritou Justin nervoso. Eu estava paralisada, não conseguia me mover, ja chorava e soluçava alto. Meu mundo pareceu desabar. Avalanna não poderia ter morrido. Ela era o anjo protetor dele, ela era forte. Não poderia ter partido.

– Não Justin. Ela... Ela se foi. - disse Fredo e Justin jogou o celular na parede com forca me despertando. Ele se virou pra mim e vi que seus olhos estavam vermelhos e ele estava pálido.

– Isso é mentira! Ela ta bem, eu sei que esta! - gritava ele consigo mesmo. Aproximei-me de Justin e o abracei por traz, Justin não fez nada, não me abraçou de volta não demonstrou nenhuma reação. Eu só conseguia chorar, e soluçar.

Eu sabia que um dia isso ia acontecer, mas rezava todas as noites para que esse dia demorasse a chegar. Minhas preces não foram ouvidas, pois agora ela havia partido. A pequena Mrs Bieber não estava mais entre nós.



(...)

Estávamos no avião e o piloto havia acabado de anunciar que pousaríamos. Justin estava do meu lado frio, depois da ligação de Afredo ele não havia feito nada, parecia ter se tornado uma pedra de gelo. Não derramou uma lagrima, não demonstrou nenhum sentimento.

Só tivemos tempo de jogar as coisas na mala e ir para o aeroporto pegar o jato particular que Scooter havia nos enviado.

Ele olhava para a janela do avião, mirava a escuridão da noite chuvosa que habitava em Los Angeles agora. Aos poucos fui sentindo o avião ir descendo e logo depois entrando em contato com o chão. Estava ali, de volta a realidade.

Justin se levantou primeiro, ele não disse nada a viagem inteira, todas as horas de viagem foram passadas em silencio.

– Just... - o chamei.

– Vamos logo Alice. - disse me cortando. Sua voz estava uma grave mais alta e ele parecia estar brigando comigo. Não disse nada, só peguei minha bolsa, segurando as lagrimas infelizes que encheram meus olhos naquele momento ele nunca havia sido tão grosso comigo.

Sai do avião sem olhar para traz, já havia um carro ali nos esperando. Desci as escadas e corri em direção a Kenny que estava do lado de fora do carro. O abracei e ele me abraçou de volta.

Soltei as lagrimas que já estava segurando há alguns segundos. Eu apertava meus braços ao redor de sua cintura. Kenny acariciava meu cabelo enquanto eu só conseguia chorar.

– Vai ficar tudo bem pequena. - disse ele baixinho enquanto a água da chuva nos molhava.

– Vamos logo! - disse Justin passando por nos e entrando no carro batendo a porta com uma forca acima da necessária.

Soltei Kenny e enxuguei minhas lagrimas. Levantei o olhar e Kenny tentava forcar um sorriso, mas foi inútil.

Kenny abriu a porta traseira do carro para mim e entrei, ele fechou-a e entrou no banco do motorista. Justin estava do meu lado, ou melhor, no assento ao lado do meu, novamente ele estava com seu olhar perdido e fixo no céu lá fora. Me aproximei dele e encostei minha cabeça em seu ombro, assim como eu ja esperava ele não fez nada. Não se moveu, não olhou pra mim, não demonstrou nada. A cada gesto frio e falta de demonstração de sentimentos da parte de Justin, meu coração apertava e meus olhos produziam mais lagrimas.

Chegamos a mansão em um tempo que não pode ser percebido por mim, pois so fechei os olhos e fiquei tentando me apegar as pequenas lembranças desses últimos dias em que passamos juntos.

Flashback

– Como você é chato! - disse limpando meu rosto depois de Justin ter melado de chantili.

– Não! - disse ele puxando meu rosto e lambendo minha bochecha.

– Eca Justin! - grite fazendo cara de nojo, mas aquilo tinha sido bom, e me causou ate um arrepio na nuca. - Seu nojento! - disse empurrando ele.

– Você me ama! - disse e me puxou para um beijo.

Justin se levantou comigo e, seu colo e foi caminhando ate a cama, onde me jogou e logo depois ja estava por cima de mim novamente.

***

Andávamos pelas ruas de Toronto sem rumo, o frio era congelante, mas isso não nos impediu de tomar um Sunday gigantesco na sorveteria. Não foi uma boa idéia, pois o frio parecia ter triplicado.

– Vem! - disse Justin de repente e me puxou para dentro de uma loja, ou melhor, dentro de um estúdio de tatuagem.

– Justin, o que estamos fazendo dentro de um estúdio de tatuagens? - perguntei olhando para o local, que tinha uma decoração divertida, o tatuados devia ser um roqueiro.

– Não sei se você sabe meu amor, mas geralmente as pessoas vêem a estúdios de tatuagens para fazer tatuagens. - explicou-me como se eu fosse retardada e rolei os olhos.

– Há-há-há. Não me diga? - disse irônica.

– É, serio. Eu quero fazer uma tatuagem. - disse ele olhando uma placa com vários desenhos a nossa frente.

– O que você vai fazer? - perguntei olhando para a placa tambem.

– Isso aqui parece legal. - disse ele observando a diagrama japonês com mais atenção. Abaixo do desenho havia o significado o símbolo. Musica.

– É... Música... Bem é legal, mas eu não acho que seja uma boa idéia você fazer uma tatuagem antes de falar com Pattie. - disse e ele me olhou por uns cinco segundos e depois voltou a mirar o desenho.

– Ela vai gostar. E não é como se eu estivesse fechando o braço todo, essa tatuagem é pequena e discreta. - disse quase conseguindo me convencer.

– Tudo bem, você venceu. - me rendi.

No final Justin fez a tatuagem no braço direito pouco abaixo da parte interna do cotovelo. Ficou bem legal, mas as caretas de dor que ele fazia eram muito engraçadas.

***
– Primeiro você coloca os dedos assim. - disse ele posicionando meus dedos da maneira correta no violão. - Agora coloque sua mão aqui. - disse e posicionou minha mão no topo do violão.

– Você tem que conversar com as cordas, o violão não é só um instrumento, ele é mais do que um simples objeto. Ele é seu amigo agora. Converse com ele. - Justin dizia no meu ouvido suavemente

– Assim? – disse e deslizei meus dedos sob as cordas, tocando alguns acordes e saiu alguma coisa. Eu havia conseguido.

– Isso! – disse ele sorrindo orgulhoso e depois pulei nos braços dele o beijando.

FlashBack Off

Tudo isso eram só lembranças agora. Chegamos em casa e Justin saiu primeiro, na chuva mesmo. Kenny abriu a porta para mim e me levou ate dentro de casa sob um guarda chuva. Na sala estava Pattie abraçada a Justin, mas ele também não a abraçara de volta, ele estava frio. Scooter tambem estava ali, Fredo estava sentado no sofá com a cabeça abaixada.

Não havia nenhum barulho a não ser o da chuva e logo em seguida dos meus soluços.


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