Pov Alice

Comecei a escutar algumas vozes mas pareciam estar bem longe. Aos poucos foram ficando mais altas e parecia. Que estavam se aproximando.

- Ela esta reagindo bem, acho que nas próximas duas horas ela possa acordar. Equilibre o soro e confira a pulsação dela. Volto mais tarde. - disse a voz de um homem, ele parecia conversar com alguém. Escutei o barulho de uma porta se fechando e logo em seguida senti mãos geladas tocarem meu braço. Como reflexo recuei meu braço. Aos poucos minhas pálpebras foram ficando mais leves e consegui abrir meus olhos um pouco já que a claridade daquele lugar era muito forte. Aos poucos meus olhos foram se costumando com a claridade e vi que havia uma mulher loira com vestimentas brancas ao meu lado. Minha visão estava direcionada para o teto, mas logo consegui me mover um pouco e pude ter a visão completa daquele lugar que aparentemente era um quarto de hospital e aquela mulher deveria ser uma enfermeira. Ela olhou para mim e sorriu.

- Que bom que voce acordou Alice. Se sente bem? - perguntou simpática e sorridente. Minha garganta esta a muito seca e eu quase nao conseguia falar mas com muito esforço consegui.

- Não muito. - disse com a voz fraca. Eu queria saber o que estava acontecendo, nao insegura me lembrar o que tinha acontecido para eu estar em um hospital. 

- Isso é normal. Se lembra o por que de estar aqui? - perguntou-me mas dessa vez, mesmo com muito esforço quando abri minha bica nenhum som saiu.

- Tudo bem, nao se esforce muito. Vou chamar o Dr. Brown e já volto. - disse ela simpática e sorridente, de um certa maneira aquilo me reconfortava. Ela foi ate a porta e saiu me deixado sozinha ali. Olhei para todos os cantos daquela sala em busca de alguma lembrança mas nada. Foi ate que olhei para o lado e vi meu celular em cima da mesinha ao lado da mesa onde havia um telefone e uma prancheta. Com muita dificuldade e esforço estiquei minha mão ate lá e o peguei. Apertei o botão de desbloqueio e vi uma foto minha e de Justin. 

Flashback on

- Mas eu nao quero. - disse exaltando a voz e mudando de novo, mas dessa vez o radio ficou todo doido e ficou passando as rádios sozinho e  sem parar no ultimo volume. 

- Ótimo quebrou o radio. - disse ele bufando e desviou seu o,bar da pisa para o radio e ficou tentando arruma-lo. Enquanto ele tentava arrumar o radio eu olhei para a pista e vi que um caminha vinha na nossa direção.

- Justin! - gritei. Com meu grito ele se assustou e voltou seu olhar para a pista. Ele tentou desviar mas nao deu tempo e o caminho bateu de frente com O carro. De repente tudo se apagou e só escutei o som de vidros quebrando. 

Flash back of

Flashback on

Depois dos barulhos de vidro quebrando senti um braço me prendendo na cadeira, tentando me proteger, com uma espécie de escudo. Senti o carro balançar e girar varias vezes e parar de repente. Tentei abrir meus olhos mas eu nao conseguia, meu corpo inteiro doía. Abri meus olhos rapidamente e vi tudo destruído, o para brisas do carro estava destruído os airbags estavam acionados e tudo estava escuro. 

Meu corpo inteiro latejava, eu nao conseguia respirar e aquilo estava me desesperando. Olhei para o lado e vi Justin com a cabeça tombada para o lado, seu rosto sangrava e ele ofegava bastante, ao vê lo de tal forma meus olhos se encheram de lagrimas.

-Tudo vai ficar bem. - disse ele quase em sussurro com um sorriso no rosto. Depois disso tudo tornou-se a apagar.

Flashback of

Tudo isso invadiu minha cabeça como um terremoto, rápido mas destruidor. Ao relembrar de tudo isso minha cabeça latejou e meus olhos começaram a derramar lagrimas. Onde ele estava? Será que ele estava bem? Um medico entrou no quarto junto com a mesma mulher que estava aqui quando acordei. Eles sorriam mas quando viram que eu chorava seus sorrisos sumiram.

- O que houve senhorita Flores? Esta sentindo muita dor? - perguntou o tal meios chegando mais perto de mim. A única coisa que consegui fazer foi balançar a cabeça em sinal negativo. A essa altura eu já soluçava de tanto chorar, nenhuma daquelas dores anteriores que eu estava sentido se comparava com essa de agora. Eu presenteia que tinha acontecido algo de ruim com Justin.

- Consegue falar? - perguntou-me e novamente neguei com a cabeça. - Tudo bem, isso é normal no inicio. Consegue se movimentar? - disse ele e neguei. E tinha que arranjar uma maneira de perguntar sobre Justin mas nada me vinha a cabeça. Fitei o celular em mi hás mãos e uma idéia surgiu. Fui ate o bloco de notas e digitei lentamente ja que eu estava com dificuldade com minha locomoção.

Onde ta o Justin? Ele esta bem? - digitei e olhei para o medico, fiz um sinal com a cabeca para ele se aproximar de mim, nao sei como mas ele entendeu e veio para o meu lado. Com bastante esforço entreguei o celular em sua mão, ele tinha uma cara confusa mas entendeu o que eu queria que ele fizesse. Pegou o celular, colocou seus óculos de grau que estava em seu pescoço e leu o que eu havia escrito. No mesmo instante ele deixou um que semblante triste tomasse seu rosto e suspirou.

- Bom... -começou ele mas foi interrompido por um jovem que abriu aporta do quarto desesperado.

- Dr Borwn, o paciente do 505 esta tendo uma parada respiratória! - disse o jovem apressado, o medico olhou para mim e depois voltou a olhar para o jovem. 

- Cuide dela. - disse o medico a enfermeira e saiu com o jovem. Nao estava entendendo nada do que estava acontecendo, eu queria explicações. Quando aquele jovem entrou na sala desesperado eu senti um aperto no coração, algo me dizia que aquele paciente era Justin e só de pensar nisso meu coração doía. Senti algo furando meu braço, vírei e vi que a enfermeira havia injetado algo em meu braço. Nao me lembro de mais nada pois logo depois adormeci.