Dark Heart - Cardfight! Vanguard escrita por Alysson_Lima


Capítulo 5
Capítulo 4 - Esclarecendo alguns assuntos


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap, obrigado mesmo a todos que comentaram e estão lendo a fic.



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Capítulo 4
Esclarecendo alguns assuntos

Bryan saiu de Dark Place cheio de pensamentos contraditórios e tentando inventar alguma justificativa para o que aqueles três adolescentes presenciaram. "Maldito seja aquele Eduardo!"Pensou consigo mesmo, quando desontou uma grande dor de cabeça no caminho de casa.
Alguns minutos depois Bryan chegou em casa, como era quase horário do almoço ele não se importou em se discreto ao entrar, Carlos deveria estar na escola e seu Tio Francisco provavelmente estaria no trabalho, já havia tirado uma folga e não costumava voltar para casa para almoçar. Mas para seu azar topou com seu tio logo depois de fechar a porta.
"Bryan! Pensei que você voltaria só amanhã, deveria ter me avisado para que eu fizesse algo para você comer, garoto." Dizia um sorridente Francisco.
"Oh! Tio, não se preocupe, estou bem alimentado, mais tarde faço um lanche qualquer para garantir." Responde Bryan, com um sorriso meio forçado, querendo apenas ir para seu quarto e dormir. De repente, os dois lances de escadas que os separavam parecia uma tortura de se passar.
"De jeito nenhum Bryan, vamos a um restaurante pelo menos para comermos algo, ainda não almocei também." Persistiu Tio Francisco, percebendo a desconforto do garoto.
Bryan estava sem saída, estava mesmo com fome e sabia que não poderia recusar um convite desses, então apenas tentou conseguir tempo. "Tio, posso ir tomar um banho e trocar de roupas antes? Estou com um pouco de dor de cabeça também, então queria tomar algum remédio..."
"Tudo bem Bryan, você tem 20 minutos, estarei lhe esperando ali fora, no carro." Responde Ti Francisco, com um sorriso de ponta a ponta. "Precisamos conversar, você sabe."
"Okay." Responde simplesmente Bryan, ele temia que fosse esse o objetivo e sabia também que não poderia escapar dessa vez.
Exatos vinte minutos depois Bryan estava sentado no assento de passageiro ao lado de seu tio na Mercedes da família. Apenas 5 minutos depois chegaram a um modesto restaurante, apenas para um almoço rápido, Tio Franciscotinha de ir trabalhar ainda. Ambos pediram o especial do dia, que consistia em frango assado, arroz a grega e uma salada verde.
"Bem..."Começou Tio Francisco, colocando o cardápio de lado após dispensar o garçom com os pedidos. "A nossa conversa vai ser rápida Bryan, você sabe, não quero dar uma de pai virtuoso e moralista."
"Sim, tio...." Tentou responder Bryan, mas foi cortado.
"Bryan, não vou perguntar onde você estava, até porque eu tenho uma ideia." Ele diz dando uma piscadela divertida para o garoto. "Só quero que você saiba de uma, talvez duas coisas. " Diz Francisco, quando chegam os pratos dos dois.
Ambos começam a comer e fica um silêncio incômodo por alguns minutos. Quando Tio Francisco termina de comer, rápido como sempre, coloca o prato de lado, chama o garçom e pede um copo de água, depois se vira para o sobrinho, quase seu filho.
"Você sabe que pode confiar em mim e Carlos, não é?" Diz Francisco, surpreendendo Bryan, que até parara de comer quando ouviu isso. "Você pode nos contar qualquer coisa, somos sua família e vamo sempre apoiá-lo seja lá o que você quer para o futuro e o que está fazendo para seguir esse objetivo."
"Tem certeza?" Pergunta com receio, Bryan.
"Com toda a certeza. Bryan, eu amo você como se fosse meu filho, como se fosse o Carlos e você sabe, espero, que prezo pelo seu bem tanto quanto ele e também como meu irmão faria se ele pudesse estar conosco nesse momento e estivesse ao seu lado no meu lugar."
"Eu....T-tio..." Bryan fica com a boca seca, aquelas palavras realmente tinham lhe tocado.
"Sabe Bryan, não precisa dizer nada, eu só queria que você ficasse ciente. Nós amamos você e confiamos em você, esperamos o mesmo por sua parte. Só. " Diz Francisco com uma expressão séria.
"Todos temos objetivos e poderes, e meios para conseguir. Não vou lhe repreender pelos seus meios, não importa quais forem. Peço apenas que siga seu coração, Bryan. " Dizendo isso, Tio Francismo toma sua água, paga a conta e se despede de seu sobrinho.
"O tempo urge Bryan, espero que vá a escola amanhã. " Francisco acena com essa frase e sai do restaurante, deixando Bryan lá refletindo sobre muita coisa.
Pouco mais de 30 minutos se passam e Bryan já estava em casa, eram apenas 10 minutos de caminhada do restaurante para sua casa e desde que seu tio saíra ficou refletindo sobre suas palavras. Sem perceber, acabou adormecendo.
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Carlos estava realmente estressado naquele dia e queria tentar falar com o irmão a todo custo. A novata, Heloise, o importunou no mínimo três vezes naquele diz sobre informações do irmão, e agora tinha que aguentar Pedro se queixando da derrota anterior.
Mais cedo, período da manhã do dia 2.

Carlos já chegou na escola com um mal pressentimente, não sabia se era por estar preocupado com Bryan, que nem retornava suas mensagens e chamadas ou se era porque não havia feito o dever de casa de tão preocupado que havia estado na noite anterior. Já estava acostumado com as sumidas do irmão, mas realmente havia se surpreendido da forma que ele lhes havia salvo no dia anterior. Era misterioso.
Alguns segundos após pisar no terreno do colégio foi sufocado por um abraço e um beijo de Karine que lhe roubou todo o ar. Correspondeu prontamente como sempre.
"Ei! Calma Ka. Desse jeito eu vou ficar sem ar pro resto do dia." Diz Carlos malicioso, esquecendo de suas preocupações momentâneas.
"Não se preocupe Carlinhos, eu sempre vou deixar um pouquinho para depois." Responde ela no mesmo tom, beijando-o denovo.
Quando se separaram alguns segundos depois, foram de mãos dadas para a sala, no entanto a felicidade seria passageira, muito passageira. Ao chegarem ao corredor se separaram, Karine foi para sua sala de aula e Carlos para a sua própria. Na porta da sala, no entanto, viu uma cena cômica.
Heloise, a aluna recém transferida, estava na porta discutindo com o mesmo garoto que havia humilhado duas vezes no dia anterior, parecia que Pedro estava pedindo uma nova partida, que a garota negava até com desdém. "Ela é realmente metida." Pensou Carlos consigo mesmo. Chegou mais perto para entender o conteúdo da conversa.
"Mas você me deve uma revanche !" Afirmava Pedro para Heloise que nem o olhava direito e ficava com um olhar distante, como que pensando em outra coisa.
"Não, não lhe devo nada, garoto petulante. Sabe... as regras de honra dizem que apenas uma revanche é obrigatória, mais que isso é condescendência do adversário. Mas eu NÃO LUTO COM FRACOTES!" sai do sério a garota no final, mostrando estar irritando com o garoto.
Pedro recua um pouco com a voz e se sente meio envergonhado quando alguns começam a rir dele, então sai dali rápido com um olhar de "Você me paga." para Heloise.
"Parece que conseguiu um chato na sua cola." Diz maliciosamente Carlos para a garota que ia entrando.
"Nem me lembre. Mas então, onde está seu irmão?" Responde ela, com um olhar normal, sem vestígios do desdém anterior.
"Não faço ideia, foi passar a noite fora e não me deu notícias." Carlos responde abaixando o olhar.
"Hm.. bem, me avise qualquer coisa." Responde ela e vai para o seu lugar, colocando na face aquele mesmo olhar etéreo.
"Preocupada hein?"Carlos pensa consigo. "Parece que o Bryan conseguiu um fã."
Após todos se sentarem, a professora de Matemática da turma anuncia algumas coisas.
"Bem pessoal, tenho alguns avisos, um pouco atrasados, para passar para vocês." Dizia a professora Katherline, uma loira de olhos verdes e 26 anos. Muitos alunos mais velhos cantavam a professora já casada e mãe de um filho de um ano.
"O primeiro acho que vocês irão gostar. A escola reconheceu que o CFV é um esporte de grande retorno financeiro e um bom caminho para se seguir, por esse motivo a partir de amanhã vocês terão ela como uma matéria obrigatória no currículo escolar. Mais informações serão cedidas amanhã no início da aula de vocês."
Todos comemoram, parecia até que havia sido anunciado feriado para o resto do mês.
"O segundo aviso tenho certeza que irão gostar." Diz ela num sorriso sarcástico e todos engolem em seco. "Simulados todos os finais de semanas, valendo como provas semanais, é parte de um novo sistema de avaliação criada pela direção e aprovado pelo Ministério da Educação."
Era como se a animação fosse sugada dos alunos, de repente estava tudo mais quieto que em um velório.
Durante a aula, Carlos foi questionado mais duas vezes por Heloise e começou a ficar estressado também. A gota d'água foi durante o intervalo, quando Pedro veio reclamar com ele que merecia outra partica contra a aluna transferida.
"Eu já disse Pedro." Respondeu de má vontade Carlos, que queria apenas beijar Karine e se esquecer de algumas coisas, o ano letivo já havia começado aborrecedor. "Se ela não quer jogar com você, não posso fazer nada. Foi você quem perdeu, tente melhorar e mostrar que merece outra partida, mas para ela e não para mim."
"Mas Carlos, tenho certeza que ela lhe atenderia, eu o vi conversando com ela várias vezes ontem e hoje." Diz Pedro com sorriso malicioso.
"Ela apenas me perguntou algumas coisas sobre a escola e outros assuntos que não lhe dizem respeito Pedro, então, por favor, com licença, preciso de um tempo sozinho com minha namorada." Carlos responde, praticamente encerrando a conversa e beijando Karine. A garota apenas ignorava Pedro, para ela os acontecimentos recentes haviam sido estressantes e preferia se distrair com outra coisas.
No fim das aulas Carlos estava retornando para casa quando recebe uma mensagem de seu pai. Era curta e dizia algo simples: "Volte para casa sozinho." Carlos ponderou sobre isso, planejava levar a namorada em casa, já que o pai estaria em uma viagem e Bryan havia dito que voltaria apenas no outro dia. Por fim, resolveu seguir o conselho do pai e com certa dificuldade dispensou uma nada feliz Karine. Algo importante deveria ter acontecido.
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Bryan acordou com alguém entrando pela porta da frente, imaginou que Carlos havia chegado, então levantou-se foi ao banheiro e tentou espantar o sono e a dor de cabeça da face, em seguida trocou suas roupas amassadas por algumas mais indicadas para ficar em casa, indo em direção à cozinha, esperando encontrar o irmão lá.
Sua intuição estava certa, quando desceu encontrou o irmão tomando um copo de suco de laranja, pelo menos era o que parecia ser. Ele estava distraído, como que pensando em algo importante, por isso viu com diversão a cada de espanto de Carlos quando ele virou seu olhar para a porta do recinto e encontrou Bryan por lá, como se ele sempre estivesse ali.
Primeiro os olhos de Carlos dilatam, em seguida ele coloca o copo de suco em cima da pia e se volta para Bryan.
"Você! "Diz ele num tom bravo. "Está me devendo algumas explicações Sr Sumido."
"Ei, calma aí Carlos, o que eu fiz para te deixar assim?" Responde Bryan rindo da cara de espanto do irmão.
"O que você fez? Você imagina o saco que foi ter que ouvir a aluna nova pergutando como você espantou o bandido com um gesto sem nem saber a resposta, tentar falar com você e acabar ignorando e ainda por cima ter ficado a noite preocupado com você?"Responde Carlos de uma vez e num tom mau humorado.
Bryan ri muito do tom de Carlos, como se fosse um garoto normal, então se volta para ele e diz. "Então a garota nova perguntou de mim? Que surpresa agradável, ela parecia tão esnobe." Termina ele com um sorriso sarcástico.
"HA! Acho que você vai demorar para conseguir se safar dessa Bryan, a garota só pergunta de você. Mas sério, voltando para o assunto incial, onde vocês estava? e, mais importente, como? como você espantou aquele ladrão?" Perguntou Carlos de uma vez, esperando respostas concretas dessa vez.
"Bem, onde eu estava você deve saber."Ri Bryan. "Sabe, andando pela cidade, torrando um dinheiro e encontrando alguns "amigos".
"Certo, você já me disse que tem seus amigos de noitada, não vou perguntar onde você foi, coisas obscenas demais para mim." Responde Carlos rindo junto do irmão. O clima havia ficado mais ameno. "Mas sério, como que aquele cara ficou com tanro medo de você? Ah! não se preocupe, não falamos nada disso pra polícia, seria difícil de explicar o que aconteceu. Mas EU quero saber." Completa sério.
"Certo, certo. Digamos que na minha vida noturna eu tenha alguns contatos certos e aquele homem é um devedor de um dos meus contatos. Quando me reconheceu, percebeu que estaria em maus lençóis se roubasse conhecidos meus." Termina Bryan de forma tranquilo, como se realmente fosse verdade.
"Você não vai dizer tudo não é?"Pergunta Carlos se sentando na cadeira derrotado.
"Não, seria colocá-lo num mundo que não é seu."Responde Bryan, duramente.
"Tudo bem, tudo bem. Só espero que aquelas garotas malucas engulam isso." Responde Carlos, a segunda parte mais para si mesmo.
Bryan apenas fica quieto, preferindo não comentar sobre isso. Eles apenas continuam falando de banalidades até a hora de se recolherem.
Dia seguinte, manhã.
Bryan se levantou no outro dia mais cedo que o normal, com uma dor de cabeça ameaçando lhe rachar o crânio. "Isso que dá ficar até de madrugada conversando com o Carlos e não dormir direito."Pensou, de mal humor.
Após ir até o banheiro e voltar quase um ser humano apresentável, Bryan veste seu uniforme escolar e desce para tomar café da manhã, mas não estava com vontade ir a escola naquele dia, novamente. Quando chegou a cozinha deu de cara com Carlos tomanda café da manhã, os dois se olharam com estranheza, mas quem falou primeiro foi Carlos.
"Então vai para a escola hoje? Eu podia jurar que você ia ficar olhando para o teto a manhã inteira hoje." Carlos olha sorrindo para o irmão.
"Bem que eu estava pensando, ouvir sua voz chata logo de manhã é realmente uma tortura."Responde Bryan no mesmo tom, o qual Carlos faz um careta, mas sorri.
"Bem, se esse é o caso é melhor preparar os ouvidos, acho que duas garotas vão te incomodar muito hoje."Carlos responde, sorrindo maliciosamente.
"Duvido muito, sei muito bem como afastar pessoas indesejáveis."Responde num tom neutro, sem emoções.
"Sei, sei, mas não precisa usar comigo."Carlos responde com um mau humor repentino.
Bryan se senta para tomar café e um silêncio incômodo cai sobre o recinto. Alguns minutos depois ambos se levantam e vão pegar suas mochilas para ir a escola.
No caminho voltaram a conversar sobre alguns assuntos amenos, trivialidades e sobre novidades da escola, como a nova prova semanal, no entanto Carlos havia se esquecido de dizer sobre a aula obrigatória de CFV.
Chegando na escola, viram um alvoroço no hall de entrada. Era Pedro, causando a maior confusão com a aluna transferida, Heloise, novamente exigindo uma nova batalha e perdendo ainda mais o respeito dos colegas. Heloise, como sempre, o ignorava como se fosse uma mosca sem asas para perturbar. Enquanto Carlos tentou tirar pedro dali, Bryan pôs sua "Máscara" de frieza e indiferença e seguiu em direção à sala de aula, poucos o perceberam, dentre eles estava Heloise Dirai, que até mesmo se assustou ao vê-lo denovo.
Alguns minutos depois, quando tudo havia voltado ao normal, todos haviam ido para suas aulas para começar a aula e Bryan estava apenas olhando para o teto, teria mais um dia monótono, pensava ele.
Logo após o professor começar a explicar a nova matéria, que Bryan já sabia, Heloise começou a olhar para ele e tentou inciar uma conversa.
"Ei"Sussurou ela para Bryan, que não ouviu.
"Ei!"Disse ela um pouco mais alto, se arriscando um pouco."Bryan?"
Bryan se assustou quando o chamaram pelo nome, praticamento ninguéms e dirigia a ele, apenas alguns professores e Carlos, os outros o ignoravam assim como ele fazia com eles. Quando se virou para ver quem o estava chamando deu de cara com a aluna transferida, Heloise Dirai.
"O que foi?"Respondeu ele friamente, após perder a compostura por um momentos, quando viu aqueles olhos verdes encarando os seus próprios azuis.
A garota ficou desconcertada com a troca de olhares, percebera um sentimento profundo dentro do olhar do garoto, mas ignorou e respondeu o olhar frio de Bryan com outro de mesma proporção.
"Como fez aquilo?" Perguntou ela.
"Aquilo o quê?"Fez-se de desentendido.
"Fez aquele bandido sair correndo de medo, como? já o conhecia?"
"Eu acho que isso não importa para você, o que importa é que você está salva, não é?"Responde ele de forma sarcástica. Com isso encerra a conversa por seu lado, e volta a ignorar a garota que começara a ficar estressada.
"Como é? Me responda idiota!"Diz Heloise elevando a voz.
"Acho que vocês poderiam parar com a conversa, não é Sr Michiki, Srta Dirai?" Disse a professoa chamando a atenção deles e provocando cochichos na sala inteira.
Heloise corou com isso, nem tanto por ter sido chamada atenção, mas pelos cochichos dos alunos que poderiam gerar boatos desagradáveis, por isso ficou quieta e começou a prestar atenção na aula, apesar de dispensar alguns olhares para o seu lado. Ela ainda estava curiosa.
Quando a aula deu uma pausa para o intervalo, Bryan saiu da sala rapidamente e foi em direção ao telhado, como de costume, para ficar sozinho e pensar um pouco, precisava reorganizar seus pensamentos.
Ao chegar lá sentiu o ar fresco e o vento soprando e ficou mais calmo, aquele clima lhe fazia bem, o fazia relaxar.
Mas a calmaria durou pouco, alguns minutos depois três pessoas subiram até o telhado, aparentemente, para falar com ele.
O dia não estava fácil para Carlos e tentar impedir duas garotas sedentas por informação.
"Ainda acho que ele não vai falar nada para vocês se tentarem interrogá-lo." Repetia Carlos para as garotas quando estavam subindo em direção ao telhado.
"Ah! Ele vai falar, custe o que custar, não vou perder essa informação."Disse Karine, com um olhar que deu medo a Carlos. "Isso era determinação por uma fofoca"Pensou ele.
"Eu espero que ele me diga, não gosto de ficar devendo a minha vida aos outros sem saber que ele realmente é, aliás, eu preferiria não dever nada a ninguém." diz Heloise com uma careta.
Carlos apenas suspira e segue as duas, Bryan não gostaria nada de um interrogatório em pleno intervalo.
Quando os três chegam ao telhado Bryan os vê e percebe o que ocorreria, e começa a se irritar. Ele havia se divertido com as tentativas de Heloise na sala de aula, mas ser perturbado ali não era algo que gostava, nem um pouco.
A primeira a se dirigiar a Bryan foi Karine, para a surpresa dos outros dois e de forma muito rude, até para um "desafeto.".
"Bryan Michiki, seu anormal, não me diga que você está se metendo no mundo das drogas e por isso aquele cara te conhecia? Ah! deve ser mesmo, um anti-social como você que vive de favor...."Ela não pôde terminar, Bryan a cortou antes que completasse a frase.
"Sinto dizer Srta Costa, mas a minha vida não é de seu interesse e não devo satisfações a NINGUÉM!" Dizia ele com um olhar maligno e cortante, olhando para cada um deles e, definitivamente, silenciando, Karine.
"Agora, se me dão licença, a chegada de vocês impregnou o ar e por isso vou me retirar."
Todos estavam chocados com a explosão dele, geralmente ele era inexpressivo, sarcástico, mas nunca perdia a calma. Carlos estava paralisado e apenas Heloise conseguiu dizer algo quando Bryan passava por eles.
"P-por quê nos salvou, então?"Disse ela com uma voz hesitante.
"Não lhe devo essa resposta." Diz ele em voz alta, mas quando estava bem próximo a ela, sussurava sem que os outros percebessem. "Talvez eu queira alguma recompensa?" Um sorriso maldoso estava em sua face e assim ele os deixou no telhado, completamente chocados e uma Heloise aturdida.


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