Dark Heart - Cardfight! Vanguard escrita por Alysson_Lima


Capítulo 4
Capítulo 3 - Dark Place


Notas iniciais do capítulo

Particularmente gostei muito desse cap. *-*



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Capítulo 3
Dark Place
Carlos, Karine e Heloise saíram correndo assim que puderam. Não puderam sair antes do sinal bater já que os professores lhes impediram, pedindo para contar o ocorrido e fazer um Boletim de ocorrência. A polícia foi chamada até a escola e o maior alvoroço foi formado, o trio chegou até mesmo a ficar alguns minutos após o final das aulas para terminar os depoimentos e não haver necessidade de acompanhar os policiais até a delegacia.
Eles foram o mais rápido possível para a casa de Carlos, os outros estudantes até estranharam a aluna transferida indo com eles, mas não gerou muitos comentários, pensaram que eles poderiam estar traumatizados, tendo passado por um situação realmente perigosa. Na realidade os três estavam curiosos e queriam descobrir de todas as formas como foram salvos pelo irmão de Carlos. Todos esconderam dos policiais o envolvimento de Bryan, poderia ser complicado explicar essa situação e complicaria a situação do garoto.
Em pouco menos de 15 minutos todos os três estavem entrando correndo na casa de Carlos, geralmente leva 30 minutos de caminhada. Carlos queria conversar com Bryan sozinho, mas não sabia como impedir que as duas garotas viessem também e elas até tinham motivos para fazer perguntas ao seu irmão.
Procuraram pela casa, mas não encontraram nem Bryan, nem vestígios que ele pudesse ter vindo para casa. Resolveram então questionar Francisco Michiki, pai de Carlos.
"Pai !" Chamou Carlos quando o viu saindo do quarto e correndo até ele, com as duas garotas na cola.
"Calma filhão! O que houve?" Perguntou Francisco, estranhando o comportamento do filho. Percebeu então as duas garotas. "Oh, perdoem-me queridas, bem vindas, gostariam de uma xícara de chá ou café?" Perguntou ele, tentando ser gentil e descendo para a cozinha para que eles o seguissem.
"Não, muito obrigada Sr. Michiki" Respondeu Heloise, de forma educada. "Estamos procurando pelo seu filho, Bryan "
"Oh, ele não está aqui" Francisco responde, um pouco desconfortável." Ele passou aqui mais ou menos umas duas horas, pegou uma mochila e disse que iria passar a noite de hoje e de amanhã fora, liguei para a escola e eles não se importaram, Bryan nunca deixou a desejar e tem notas perfeitas, por isso tem alguns privilégios." Ele dá de ombros e pega um copo da água. "Não querem nem mesmo um copo de água?"
"Não pai, valeu." Responde Carlos e os três vão para o portão.
"E agora?" Pergunta Heloise, já um pouco irritada. "Perdemos ele por dois dias?"
"Bem, não já muito o que fazer..."Responde Karine.
"Sim, quando ele não quer ser encontrado, dificilmento o encontraremos." Diz cabisbaixo Carlos.
"Então só nos resta esperar? Droga!" Heloise se irrita mais, aquele garoto era estranho demais para ela. "Já vou indo então, não há mais o que fazer, até amanhã na escola e.....me ligue caso ele apareça." Ela diz, saindo de perto deles e rumando para casa.
"Pode deixar." Carlos responde e vai para casa com Karine, seu coração afundando um pouco, onde estaria seu irmão?
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Bryan percebeu que seria interrogado pelo menos por Carlos e seu pai, então achou melhor sair de cena por alguns dias e deixar claro algumas coisas aqueles idiotas. Roubos nunca foram tolerados.
Após pegar alguns pertences Bryan vai para a parte escura da cidade, o lugar onde todos chamam de Dark Place, o local dos renegados, onde aconteciam as maiores operações ilegais, geralmente envolvendo dinheiro e cartas nos dias de hoje. Há muito tempo que as drogas perderam seu valor no submundo.
Após pegar um táxi e chegar no centro de operações daquele local, O edifício El Dorado, uma estranha alusão ao brilho que não havia naquele lugar. Ao entrar lá, os vários mafiosos apenas olharam para o garoto e o cumprimentaram, alguns fazendo várias vênias. Qualquer um pensaria que o garoto seria escravizado e roubado, mas parece que as coisas não eram bem assim naquele local, pelo menos não com aquele garoto.
Bryan seguiu até o elevador, indo ao 7º andar, e lá foi até sua suíte particular, a suíte particular do líder dos Dark Heavens, um time de Cardfighters que dominavam aquele lugar e todo o comércio ilegal da região. O líder era sempre aquele com melhor desempenho nas batalhas ilegais e, decididamente, ele era o melhor, em apenas 1 mês venceu todos os titulares e suplentes sem dificuldade alguma, isso com apenas 12 anos e vem comandando tudo desde então, tornando o ilegal num "semi-legal". Roubos e assassinatos eram proibidos e a única prática "ilegal" eram as apostas de cartas e dinheiro, semelhantes às lutas de gladiadores.
Após fazer toda a higiene, Bryan vestiu-se com sua roupa normal de cardfighter. uma jaqueta negra, que representava a escuridão, camisa laranja que geralmente estava tampada e uma corrente prateada, que estava gravada seu lema e objetivo. Ninguém nunca leu aquela corrente, além dele. Seus cabelos cinzas e desarrumados lhe davam um ar de despreocupação e decididamente a aparência de um líder. Já em seus 1,78 metros de altura e magro, uma característica de sua família, todos percebiam que ele era perigoso e nunca que lhe davam apenas 14 anos, parecia um gangster já formado.
Após passar cumprimentando alguns conhecidos no local, Bryan foi ao centro de reuniões, lá estava, acorrentado no meio do círculo central, onde vários juris a sua volta, aquele que quebrou as regras da Dark Heaven. "Roubar é um ato abominável e nunca deve ser praticado." Citou Bryan ao chegar na sala e se sentar diante do ladrão, aquele mesmo que tentou roubar seu irmão e colegas na sua frente. " Você sabe o que isso significa, Eduardo?"
"Perdão senhor!Perdão" repetia o homem que estava em estado lastimável, suas roupas estavam rasgadas, seus cabelos sujos e parecia ter sido espancado alguns minutos antes, vários hematomas estavam em seu rosto e podiam ser visto em partes de seus braços. Realmente, não era uma cena bonita de se ver.
"Você sabe que não somos bons em perdoar, não é Eduardo?" Respondeu Bryan com uma voz fria e cortante, ele sabia assustar quando queria, isso todos concordavam.
"Sim, meu senhor, mas eu não tinha escolha, perdi tudo aqui, minha família vai ser despejada e morrer de fome se continuar assim, eu precisava fazer alguma coisa, meu senhor." Implorava o pobre homem.
"Sim Eduardo, até aí eu entendo, mas eu vi sadismo em você hoje, quando roubava eles, como você me explicaria isso, meu "amigo"?" Respondeu Bryan, colocando o homem contra a parede, apenas com suas palavras.
"M-meu senhor, sinto muito mesmo, faz parte de mim, mas eu prometo! nunca acontecerá novamente, minha família precisa de mim" Respondeu o homem desesperado, e verdadeiramente arrependido.
"Tudo bem. Tratem dele e o ajudem a recuperar a saúde, mas Eduardo....." Disse Bryan
"Sim, meu senhor ?" Disse ele esperaçoso.
"Eu não sou seu senhor, mas a partir de agora você passará a trabalhar para mim, entendeu? Será meu segurança particular e receberá um ótimo salário para quitar suas divídas e dar sustento a sua familia, mas....Que não se repita o que vi hoje!" Disse Bryan, com um sorriso estudado e frio.
"Eu entendo e vou prometo, nunca se repetirá" Diz Eduardo, ao sair da sala para um hospital.
"A reunião está acabada, todos podem sair." Diz Bryan e a sala se esvazia rapidamente.
"Bryan, não acha que deveria ter sido mais duro?"Pegunta um dos colegas de time dele.
"Não, aqui não é uma ditadura, só precisam aprender que as regras devem ser obedecidas, mas a morte não é um opção." Responde ele duramente. "Agora, todos podem sair, não temos mais nada a tratar." Ele termina e sai do recinto, indo para seu quarto e pensando no que o estaria esperando quando voltasse para casa. "Minha vida não é fácil mesmo, mas eu vou passar por isso, de algum jeito." Ele dorme pensando exatamente nisso.
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O dia seguinte é recheado de perguntas da escola para Carlos, Karine e Heloise. Carlos e Karine tentavam responder a todos e serem gentis, mas Heloise estava de mau humor e era rude com todos, muitas vezes ofendendo todos.
O único evento diferenciado que aconteceu foi uma tentativa de vingança de Pedro.
"Carlos, você tem que vencer ela, ela humilhou os Royal Paladins" Dizia um quase desesperado Pedro para Carlos durante o intervalo.
"Pedro, você que perdeu, não os Royal Paladins, Não foi culpa deles e você sabe disso." Respondeu Carlos já estressado, ele estava perdendo a paciência com o colega.
"Mas Carlos..." Pedro não conseguiu terminar de falar, pois Karine o cortou rapidamente.
"Ah! cale a boca Pedro e deixe eu passar um tempo com meu namorado. Você é ruim e o problema é seu, não das cartas e nem do Carlos." Falado isso ela beija Carlos e esquecem do garoto que sai bufando de perto deles.
Heloise não conseguiu prestar atenção na aula e em ninguém. Ela só pensava no estranho garoto que tentara provocá-la e depois a salvou, restava saber se foi proposital ou não.
"Quem é você de verdade, Bryan Michiki?" Pensava ela durante boa parte do seu dia.
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Bryan não estava bem, acabou não dormindo bem e uma dor de cabeça ameaçava incomodá-lo, mas não bastava seus próprios problemas, outros tinham de incomodá-lo. Era o que ele pensava.
Após tomar o café da manhã no seu quarto, apareceu um de seus colegas de time lhe avisando que um homem solicitava uma audiência com ele.
"Bryan, um homem que parece ser americano está solicitando uma audiência com você, temo que seja um desafio" Diz Lucas, um amigo pessoa de Bryan e que estava ali por amizade e diversão.
"Tudo bem, diga a ele que o encontrarei na sala de reuniões em 30 minutos." Respondeu Bryan, se levantando e indo para banheiro tomar um banho e se trocar.
Vinte minutos depois, Bryan se encontra com o homem. Ele não estava feliz de ter sido deixado esperando, mas disfarçou em um sorriso e comprimentou Bryan.
"Então vocês deixam um moleque ser o líder,  esse lugar decaiu muito nos últimos anos." Diz o homem num claro gesto de provocação, esperando que o garoto se irritasse e o desafiasse para provar isso.
"Se essa é a sua opinião, devemos respeitá-la, mesmo que esteja errada." Responde Bryan, gerando risos daqueles em volta. "Agora, se importaria de dizer o que quer aqui? Não tenho muito tempo sobrando."
"Olhe aqui, moleque petulante, você está muito metido para alguém que está nesse posto apenas pela decadência desse lugar, porque só pode ser essa a razão de você estar dominando o Dark Place." Responde furiosamente o americano. "E me respeite idiota, eu sou Adam Dylan, um semi-profissional."
"Sinto muito Sr semi-profissional, mas meu respeito é restrito a poucas pessoas e você, com certeza não é uma delas." Responde com desdém. "Além disso, seu nome não me lembra nada, então provavelmente é um ninguém que quer glórias por aqui, pois lhe aviso, Dark Place não é fácil e não perdoa." Continua Bryan, ainda com uma voz cheia de desdém e frieza.
"Moleque arrogante, já que é assim, vamos uma batalha, nas regras da Dark Place, você será derrotado e deposto." Responde ainda mais bravo o americano.
"Muito bem Sr Dylan, o que teria para apostar? Aqui qualquer batalha é motivo de aposta e o desafiado que decide se vale a pena ou não." Bryan diz com um sorriso sarcástico.
"Certo, então 1000 dólares e meu deck inteiro molequinho." Diz o americano tendo certeza que o garoto desistiria.
"Sinto muito Sr Dylan, mas é pouco. Nossas apostar giram em torno de 10000 dólares, nunca menos."
"10000 dólares? Espero que tenha dinheiro para pagar garotinho arrogante, eu aceito e espero que você também."
"Tudo bem Sr semi profissional, eu aceito seu desafio. Lucas, leve nosso convidade para a arena, logo estarei lá."
"Sim senhor" Reponde Lucas, fazendo uma vênia.
Bryan pede para alguns empregados do prédio prepararem sua mala e deixarem próxima a arena, ele iria emboa naquele dia mesmo, estava cansado e essa batalha o deixaria estressado, tinha certeza.
Alguns minutos depois, Bryan vai para a arena, com suas vestimentas usuais e com o deck em sua mão, o porta deck era negro como a noite, dava arrepios em alguns.
"Pensei que tinha se borrado nas calças!" Grita o homem do outro lado da arena.
Bryan apenas ignora, entra no local de jogo, põe o deck no local determinado.
"Pronto?" Pergunta Bryan.
"Para te envergonhar? Claro que sim."
Bryan suspira, iria acabar logo com isso.
"Stand UP! Vanguard!" Dizem ao mesmo tempo e levantam suas cartas iniciais, os hologramas começam a ser criados.
"Rock the Wall" Diz Bryan.
"Red Shoe Milly" Diz Adam.
"Eu saco. Ride! Seductive Succubus. Quando essa carta aparece em campo, eu faço Soul Charge. Envio Rock the Wall do topo do deck para a Soul."
"Minha vez. Ride! Cheer Girl Marilyn. "
"Cheer Girl Marilyn ataca Seductive Succubus!"
"No Guard."
"Drive Check: Dudley Dan. Turn End"
"Sem danos" Ri Bryan.
"Cale a boca, idiota" Responde Adam.
"Eu saco. Ride! Werewolf Sieger. Call Werewolf Sieger, Blue Dust e Nightmare Baby."
"Werewolf Sieger na retaguarda ataque sua Marilyn!"
"No guard" Ele retira Juggernaut Maximum no Damage Check
"Werewolf Sieger no círculo vanguard ataca Marilyn"
"No Guard"
"Drive Check: Seductive Succubus"
"Damage Check: Silence Joker. Critical Trigger, todos os efeitos ao Vanguard."
"Nightmare Baby boosta e recebe +4000 POW quando boosta Blue Dust. Blue Dust ataca."
"Defendo com Cheer Girl Tiara."
"Turn End."
"Minha vez garotinho, agora você verá o que é poder! Ride, Devil Summoner. Quando essa carta aparece em campo eu posso comprar uma carta, se ela for um Spike Brother de Níveis 1 ou 2 posso chamar para o campo, caso contrário volta para o deck e ele é embaralhado. " Ele saca a primeira carta e mostra Sonic Breaker, depois coloca no deck novamente e embaralha.
"Call Dudley Dan para boostar o vg, Treasure Black Panther e Wonder Boy." Dudley Dan boosta o Devil Summoner, Counter Blast do Dan, com isso posso superior call um Spike Brother do deck. Juggernaut Maximum!"
"Devil Summoner ataca boostado por Dudley Dan Werewolf Sieger!"
"No Guard"
"Drive Check: Cyclone Blitz"
"Damage Check: Blue Dust."
"Wonder Boy boosta e Panther ataca seu Vanguard."
"Damage Check: Underworld Puppet Master. Stand Trigger, dou +5000 POW ao Vanguard, levanto Blue Dust."
"Efeito do Juggernaut Maximum, Soul Blast 1 e ele ganha +5000 POW, depois retorna ao deck."
"Juggernaut ataca seu Vanguard."
"Intercepto com Blue Dust."
"Retorno Juggernaut para o deck. Turn End.
"Final Turn!" Diz Bryan, deixando seu adversário tenso.
"Você só pode estar brincando, eu tenho apenas dois de danos, você só pode estar louco moleque."
"Eu saco. Ride! Edel Rose. Call Seductive Succubus atrás de Werewolf Sieger e Blue Dust."
"Counter Blast Edel Rose, se eu tiver Werewolf Sieger na soul eu posso pagar o custo, fazendo isso, ela recebe +5000 POW e +1 Critical." Diz Bryan com um sorriso no rosto.
" Nightmare Baby boosta Blue Dust, recebendo +4000 POW, Blue Dust ataca Devil Summoner."
"No guard. Damage Check: Sky Diver."
"Quando Blue Dust ataca, eu faço Soul Charge. Envio Blitz Ritter do topo do deck para a soul."
"Seductive Succubus Boosta e Werewolf ataca Devil Summoner."
"Eu intercepto com Panther e defendo com Sonic Breaker da minha mão."
"Edel Rose ataca Devil Summoner."
"No Guard." Diz Adam suando frio."
"Twin Drive Check, First Check: Underoworld Puppet Master. Dou todos os efeitos ao Blue Dust. Second Check: Dark Queen of Nightmareland. Dou todos os efeitos ao Werewolf Sieger."
"Damage Check. First: High Speed Blackie, Second: Cheer Girl Tiara. Heal Trigger, recupero um ponto de dano e dou +5000 POW ao Devil Summoner."
"Werewolf Sieger ataca Devil Summoner."
"Damage Check: Unite Attacker."
"Blue Dust ataca Devil Summoner."
"Damage Check: Cheerful Lynx. Draw Trigger. "
"Game Over." Diz Bryan e sai da arena, deixando o americano assustado, o medo que o garoto lhe deu, ele era implacável, parecia invencível, pensava Adam Dylan."
"Lucas, voltarei para minha casa agora, acho melhor ficar um tempo longe daqui. Espero que você cuidará de tudo corretamente na minha ausência." Bryan diz olhando para seu colega e "amigo", ele havia sido a única pessoas que lhe apoiou no início. Bryan não tinha amigos, mas sabia que poderia contar com Lucar, ele lhe era leal.
"Mas é claro Bryan, tudo estará do jeito que você deixou."
"Sempre tem o que melhorar Lucas, lembre-se disso."
"Sim Bryan." Responde, fazendo uma vênia. Com isso Bryan sai do prédio e pega um táxi. Estava voltando para casa e provavelmente para um festival de perguntas, um interrogatório completo por parte de Carlos. Mas o que ele nunca esperaria era um interrogatório de uma desconhecida.


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