Ensinando A Amar E Aprendendo A Viver... escrita por jessy_waitman


Capítulo 3
Capítulo 2 - Desastres


Notas iniciais do capítulo

Amores desculpa ai o atraso, sei que a culpa foi inteiramente minha, quero agradescer principalmente a Katilene, amore desculap mas jah postei, vejam as notas finais...



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Capitulo 2 – Desastres 

- Bella, peço que independente do que ela te falar, vou sempre estar por perto, e se acaso decidir ir morar com ela, vou compreender, e...

- Renée – interrompi ela logo antes que piorasse a situação – Nem que ela me quisesse de volta eu iria morar com ela?

- Mas Bella...

- Nem mais nem meio mais, só quero entender o motivo dela ter me abandonado, não quero construir laços com ela, pra mim você é minha mãe. E agora vamos que estou curiosa.

                O caminho para a casa da mulher que me pois no mundo foi silencioso, sentia a tensão vindo de Renée, será que ela não entende que nada vai me fazer sair de perto dela? Conheci o amor e carinho com ela, não tem como desistir disso, com certeza quem já teve sabe o sentimento, sabe que é algo que não podemos mais ficar sem.

                - Chegamos, Bella, sabe que pode contar comigo. – Assenti para mostrar que eu sabia, sabia que ela estaria do meu lado mesmo se eu decidisse abandoná-la, mesmo essa hipótese sendo absurda.

                Renée segurou minha mão, estava nervosa, não por saber quem era minha mãe biológica, mas sim por saber que hoje descobriria a verdade. Apertei o botão da campainha e esperei, ansiosa.

                - Pois não?- Quem atendeu era uma mulher de meia idade com feições acabadas, e com semblante cansado.

                - A senhora é a dona da residência?

                - Não, esperem um momento, já vou chamá-la

                - Sim? O que desejam? – Tenho que admitir que ela era bonita e com certeza aparentava ter bem menos idade do que realmente tinha.

                - Victória?

                - Sim me conhecem de onde?

                - Na verdade não cheguei a conhecê-la, a senhora me abandonou antes que tivesse a oportunidade de conhecer o que era família. Só quero saber o porquê.

                - Olha se não é a bastardinha – Renée apertou minha mão me dando força, mas pelo que vi eu realmente não era desejada.- Alguém quis você ou fugiu e contratou-a para se fingir que gosta de você?

                - Eu não estou fingindo, amo Isabella e ela não é nenhuma bastarda, ela tem uma família que a ama.

                - Tanto faz, para mim ela não passou de uma vingança, só me serviu para o que eu queria, não passa de uma ferramenta para usar e ser descartada.

                - Não fale assim dela, pelo que vejo você possui riquezas mas não é feliz, ao contrario dela que tem o amor de minha família, e nada lhe falta, inclusive carinho.

                - Sério? Então porque veio me procurar?

                Senti que Renée ficou tensa, isso estava a machucando, não ia deixar ninguém fazer isso com ela, mesmo que a culpada fosse eu.

                - Vim te procurar para saber a verdade, acho que já a encontrei, e pode ter certeza que tive muito mais felicidade em seis anos de convivência com ela, do que você foi a sua vida toda, e não se preocupe, não vou procurá-la nunca mais.

                - Acho bom, já tenho muitas coisas com que me preocupar, e mais uma bastarda só iria me atrapalhar.

                - Adeus, espero realmente que você encontre seu caminho.

                Sai dali com a consciência mais leve, nem por isso menos despedaçada, acho que no fundo eu queria que fosse um engano. Lagrimas me impediam de prosseguir meu caminho, q Renée era quem estava do meu lado para me amparar, fomos pra casa aquele dia comigo me sentindo um lixo.

                - Isabella, temos que conversar.

                - Pode falar Renée – Em suas feições estava estampado o quanto eu estava fazendo ela sofrer, logo ela a mulher que me amou, que cuidou de mim, aquela que me mostrou que era possível receber e dar amor.

                - Decidi que vamos nos mudar, aqui você não vai conseguir se erguer, sei que está difícil, mas eu estou aqui e sempre vou estar, não importe o problema, não importa a situação, eu te amo e vou sempre estar com você.

                - Talvez isso faça bem.

                - talvez não é a resposta, quero ouvir um “com certeza”

                - Com certeza – dei um sorriso, essa era a mulher que me salvou.

                Então pode começar a arrumar a suas malas, vamos partir amanhã.

(Nota: Galera, como algumas ou todas devem saber, nos Estados Unidos as casas já possuem mobília, ou seja, só é necessário levar as roupas e objetos pessoais)

                Conforme ia colocando as roupas na mala ia me sentindo melhor, Renée já tinha comprado uma casa em Phoenix, estávamos indo para lá, quando entrei no carro senti uma sensação estranha, como se algo estivesse errado.

                A estada estava nebulosa, pouco visível, mas Renée era cuidadosa, quando de repente apareceu uma espécie de animal na pista, não deu tempo de ver quase nada, só vi o carro girando, senti uma pancada na cabeça, com a dor eu me entreguei à inconsciência.

                - Queria abrir os olhos mas a claridade me fez fechá-los novamente, sentia como se meu corpo estivesse ainda sendo amassado, tudo doía. Olhei para o lado e Charlie estava ali, achei estranho, cadê Renée?

                -Bom dia, parece que finalmente decidiu acordar- fiquei confusa, a quanto tempo eu estava dormindo? – pela sua cara está confusa, estou certo?

                Tentei achar palavras para responde-lo, quando soube o que dizer não conseguia falar, me desesperei, o Doutor que até essa altura não sabia o nome vendo minha cara de pânico logo tentou me acalmar.

                - Fique calma Isabella, você estava em coma, não precisa se preocupar, é perfeitamente normal não conseguir falar.

                Relaxei com isso e ele continuou – Me chamo Carlisle Cullen, Muito prazer – Apertei sua mão e notei que ela era mais fria q o comum, ele era bonito, alto, cabelos loiro, e branco, muito branco.

                - Pra...pra...prazer – tentei falar, mas minha voz saiu muito falha – Sabe... onde está... Renée?

                Seus olhos ficaram caídos, péssimo pressentimento.

                - Infelizmente não pudemos fazer nada, ela não conseguiu sair das ferragens a tempo do carro entrar em chamas, me desculpe – Não, não era possível, isso não estava acontecendo era somente mais um pesadelo, nada mais que isso.

                - Ah ela acordou, com está anjo? – destroçada, quebrantada e principalmente me sentindo sozinha, apesar de Charlie gostar de mim, não era o mesmo, não era ele que estava comigo nos dias que estava doente, não era ele que me ensinou a tocar, não era ele que me ensinou que a vida sempre nos dá uma segunda chance.

                - Bom, vamos deixá-la descansando. – Assim que ele disse isso saíram, cai na inconsciência de novo, mas antes pude ver um vulto de aproximando e segurando minha mão, aquele toque gelado me acalmou, apesar de não reconhecê-lo, me dava paz.


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Notas finais do capítulo

Hey anjos o que acharam? No proximo capitulo tem pov do Edward e vão conhecer um pouco esse mistério... bjs amores