Ensinando A Amar E Aprendendo A Viver... escrita por jessy_waitman


Capítulo 2
Capitulo 1 - Ainda Existe Salvação


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse, nos encontrariamos daqui a pouco, o daqui a pouco chegou e trouxe mais um capitulo para o povo que gostou e quer mais...
Musica que eu estava ouvindo:
3 doors down - Away from the sun
Avril Lavigne - Innocence
Muse - Assassins
bom espero que gostem galera...



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Capitulo 1

(pov Bella)

                - Acorda inútil

                É meu dia já começou, mais um dia nesse orfanato, mais um dia nessa vitrine e mais um dia para me revoltar.

                - Hoje é o dia das visitas, quem sabe você não é adotada? Ah é esqueci que ninguém te quer. Hahahahaha- Mallany com certeza deveria me odiar, já que vivo de castigo por algo que sempre é ela que faz.

                - Isabela – Conheço essa voz, é a voz de alguém que eu deveria não conhecer, acho que até o demônio tem medo dela, a voz de Katharina, ela era uma das inspetoras, mas a mais perversa de todas, sempre que podia me deixava de castigo, já chegou a me deixar dias trancada em um quarto somente comendo pão e água – Anda se arrume direito, pois logo as visitas chegam, talvez alguém te leve logo, mas vamos avisar que não aceitamos devoluções.

                Sinceramente eu odeio esse lugar, odeio minha vida, se eu não fosse tão covarde a ponto de acabar com esse sofrimento, não sei porque ainda insisto em permanecer respirando, sim respirando, por que isso não é vida.

                Me arrumei e fui para o pátio onde ficávamos expostas, me sentia uma peça de roupa que fica na vitrine esperando somente alguém lhe comprar por ser a mais bonita, ou não possuir nenhum defeito.

                - Olá, posso me sentar ao seu lado? – Uma mulher bastante bonita perguntou, eu sempre fui tímida, então somente afirmei com a cabeça – Porque se mantém afastada? – Como ia dizer a ela que é por eu saber que ninguém nunca vai me querer?

                - Talvez por eu saber que não adianta bancar a feliz, se eu não estou feliz.

                - E porque não está feliz? – Será que ela percebe onde eu vivo? Vai ver ela nunca esteve em um orfanato.

                - Está vendo o lugar onde moro? – a mulher afirmou com a cabeça – Isso sim é o inferno

                - Sabia que para alguém que tem apenas 10 anos você é bem triste? – Arregalei os olhos, como ela sabia quantos anos eu tinha? Será que ela era um anjo? Bom, aparência de anjo ela tinha, era de estatura mediana, olhos azuis, cabelo com cachos na ponta e de um castanho claro bonito, totalmente diferente de mim, que possuía os olhos castanhos de uma cor estranha, meio puxada para a cor do chocolate, meus cabelos eram lisos escorridos e de uma cor indefinita, no sol ficavam meio avermelhados e normalmente eram castanhos quase pretos.

                - Esp..esp... espera ai, como sabe quantos anos eu tenho, você é um anjo?

                - hahahaha, Não querida, te observo há muito tempo, já sei quase tudo de você.

                - Por que quase?

                - Porque ainda não sei se aceita vir morar comigo – Espera aí, como assim ela me observa há muito tempo e como quer me levar pra casa? Não estou entendendo mais nada. Acho que ela viu minha cara de confusa, pois logo tratou de explicar – Vinha aqui há muito tempo, reparei que você era diferente, era sempre excluída, mas mesmo assim tem um brilho especial – Essa mulher deve ser mãe de santo só pode.

                - Me dê um motivo para eu ir.

                - Você não quer mais ficar neste lugar, e sei que quer tentar ser feliz, me dê a chance de ser essa pessoa que irá te mostrar o que é amor.

                Bons motivos ela tem, eu já não agüentava mais esse lugar, vou reconstruir minha vida longe daqui.

                - Eu aceito, mas tem uma condição- Ela me olhou meio confusa- Somente não me devolva.

                Ela me abraçou e nesse abraço eu senti que minha vida iria mudar, era um abraço quente e confortável, me fazia sentir bem, me fazia sentir que era possível ser feliz.

                Chegando à casa dela logo ela desfez minhas malas e colocou em um quarto. Ainda tentava entender o que ela viu em mim. Abri a porta do quarto e era simplesmente lindo, um quarto digno de princesa.

                -Gostou? Tentei deixar o Maximo com a sua cara.

                Ha se eu gostei? Aquilo era um palácio, o quarto tinha uma cama grande com lençóis roxos, a parede era lilás forte em uma extremidade e lilás clarinho nas outras extremidades, o guarda roupa era grande e branco, ao lado da cama, tinha uma guitarra vermelha e branca com um cartão, no cartão estava escrito:

                -Para a mais nova integrante da família, espero que goste, com amor Charlie.

                -Nossa estão me dando uma guitarra?

                -Sim, soubemos que você gostava de ir ao porão tocar uma guitarra velha que achou por lá, alias nunca soubemos se tinha tido aulas.

                -Na verdade nunca tive, aprendi sozinha, cada corda possui um som que quando se manifesta, expressa seus sentimentos.

                -Toque comigo? Eu toco piano.

                -Nossa sempre quis aprender a tocar piano.

                -Eu te ensino, desde que toque comigo- Apenas sorri

                -Sabe tocar Innocence da Avril Lavigne?

                -Sei, está pensando que é só você que gosta de rock?

                -Então vamos lá.

                Quando ela começou a tocar e cantar me perdi na voz dela, ela tocava com uma leveza, quase me perdi na hora de entrar no compasso da musica, mas como toco com a alma, é impossível não sentir a musica fluir de dentro do meu ser, cada palavra dita é como se fizesse parte de mim, que estava expondo ali, ela devia sentir o mesmo, pois a mesma concentração que eu demonstrava ela também mostrava.

                Quando a musica chegou ao fim, notei que ela tinha lagrimas nos olhos,mas estava com medo de perguntar o porquê.

                -Foi a primeira vez que vi alguém tocar essa musica com tanta paixão, com certeza é tão bonito que dá vontade de chorar-Sorri para ela- Venha vou te ensinar primeiro os acordes básicos.

                E assim passou os anos, quando estava com 16 anos decidi que queria procurar minha mãe, e Renée me apoiou, para mim Renée já era uma mãe, mas eu queria ouvir da boca da minha mãe biológica o porquê dela ter me abandonado.

                Renée me ajudou a procurar o endereço dela, quando o encontramos fomos logo na residência da mulher que me pois no mundo, mas antes não tivesse ido...


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Notas finais do capítulo

Mistéeeeerio, e ai o que será que vai acontecer agora? todos tem uma base do que vai acontecer, mas e se der a louca na autora? Bom ai ninguem sabe, não perca no próximo capitulo vai ter POV do Edward uhulllll



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