The Best Thing Thats Ever Been Mine escrita por manupotter


Capítulo 45
Finally a family


Notas iniciais do capítulo

e aiiii, minhas leitoras lindas? como vão? eu vou bem, como sempre o/ hoje não vou fazer umas notas iniciais do tamanho de uma bíblia, só espero que leiam, gostem e se divirtam tanto quanto eu a escrever esse capítulo :3
e não, o bebê não nasce nesse... eu sei, sou má HSAUHSUAS é que tinha muito detalhe para eu tratar e quando fui ver, o capítulo ficou GIGANTE e eu basicamente não queria excluir nenhuma parte ou dividir em duas partes. então, é, não me matem pelo tamanho enorme desse capítulo, o próximo será um pouco menor porque os dedinhos da manu estão ficando cansados de tanto digitar D: HAHAHAHAH
ah, tive ajudas nesse capítulo, óbvio. quem adivinhar de quem vai ganhar um balão! EEEH, todo mundo ganha balão, sim, foi da nicole. SHAUSAHSAHUS como ficar repetindo o que sempre falo quando ela me ajuda já esta ficando brega, queria agradecer mais uma vez a minha melhor amiga por todo apoio ♥ a partir de agora os capítulos que tiverem "créditos: bitchfriend" foi porque uma certa genie de mente pervertida me ajudou.
eeenfim, uma boa leitura, aguardo suas opiniões, um bom final de semana a todas (deus como demorou pra passar essa semana, onde aperta pra ganhar férias?) e até sexta que vem ;*



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Hermione POV

Se calcular bem, chegamos cedo em Los Angeles. Ou era o fuso horário que estava me deixando confusa? Deus, viver três fusos horários de uma vez estava me deixando pirada, eu e meu filho na verdade, que nos recusávamos a sentir sono e fome nas horas corretas, me fazendo sentir vontade de almoçar no final da tarde.

Pois bem, o assunto principal não é meu desgosto por fusos horários diferentes, é sobre minha lua de mel que infelizmente acabou.

Mas é como minha mãe sempre me dizia: Nós só vivemos uma vez, mas se fizermos isso corretamente, uma vez basta. E minha lua de mel me satisfez, e muito.

Cada vez que eu pensava que não poderia melhorar, Ron me levava para um lago de água cristalina onde dava de mergulhar e ver os peixinhos coloridos. Achava novamente que não poderia melhorar e quando entrava no banheiro inocentemente para tomar uma ducha e me enfiar logo debaixo das cobertas, lá estava o ruivo me aguardando com uma banheira cheia de espuma.

É, desculpe a palavra, mas... Eu tenho o marido mais fodidamente perfeito do mundo.

Ser mimada era tudo que eu precisava agora, pois sabia que daqui a alguns dias isso iria acabar e a terra me puxaria de volta para a vida real. Agora eu tinha responsabilidades adultas para tomar conta, não poderia simplesmente me jogar na cama e conversar com minhas amigas até minha mãe vir gritar que a conta de telefone iria ser muito cara.

Aliás, nem com minha mãe eu iria viver mais.

Ah é, tinha isso. Eu iria morar com Rony na nossa casa! Esse pensamento me assustaria a algum tempo atrás, mas agora eu me sentia pronta para trilhar meu próprio caminho. E meu estômago embrulhava de antecipação por saber que quando pisasse em LA seria para conhecer minha nova casa.

Por isso, nos últimos dois dias da nossa lua de mel eu mal conseguia me conter e estava mais tagarela do que nunca. É, os hormônios da gravidez estavam me enlouquecendo.

Ah, e a ainda tinha essa dos hormônios. Ficaram sabendo que fiz uma garçonete ser despedida? É, fiz... Que sensação agradável. Deus, me tira desse corpo possuído por uma força estranha e maligna, por favor.

Acho que meu filho também tem ciúmes do papai, porque lançou todas suas emoções pra a mamãe e quando dei por mim, eu estava sorrindo cinicamente para a loira que estava dando em cima do meu garoto descaradamente.

É sério, vou ter que falar para o doutor Tyler se não preciso de alguma vacina para raiva de cachorro ou algo assim, credo.

Mas durante o resto da minha passagem pelo Brasil não houve nenhuma mulher despedida do seu emprego por minha causa, não que eu não tenha tentado. Brincadeira, Ron aprendeu uma técnica para desligar meus pensamentos assassinos, é só atacar meu pescoço com carícias que me desmancho.

É que quando fico tensa, a tensão se concentra em meus ombros e pescoço, então basta um toque para que a menina aqui desmonte feito um fantoche.

Rever o piloto que perguntou se éramos namorados foi a coisa mais legal de todas, ele foi super querido com nós e até tentou informar a Ron em inglês que já sabia que um dia ele se engataria comigo.

E olha, meu filho se mexer de novo! Ah, eu queria chorar o dia todo depois dessa, as meninas que deixei nos EUA iriam pirar quando soubessem. E tiramos uma foto na piscina também para marcar o segundo movimento!

Quando o último dia de lua de mel chegou, 3 de agosto para ser mais detalhista, olhei para o letreiro do hotel pela última vez e abri um bico ao observar ele se afastando conforme Jordan avançava para o aeroporto.

– Prometo que voltaremos o mais rápido o possível também, amor. –Foi só Ron dizer isso com aquela voz linda que meu bico derreteu, ele riu e me puxou para que eu deitasse em seu peito.

Como ainda o fuso horário estava me deixando muito mal, dormi boa parte da viagem para Los Angeles, só não a dormi inteira porque Josh resolveu ficar de papinho com o ruivo e eu já estava quase xingando os dois.

Mas logo aterrissamos e a ansiedade tomou conta de mim.

– Pronta para ir para casa? –Rony perguntou assim que tocamos o chão do aeroporto com nossos pés, ele quase me carregava no colo por eu estar ainda muito sonolenta.

– Mais do que nunca, baby. –Sorri cansada, fechando os olhos e apoiando minha cabeça no ombro dele assim que adentramos no carro. Por um bom tempo eu teria que passar longe de carros e aviões, deixar de utilizar minhas pernas cansa, mais ainda com um marido que acha que se eu andar muitos passos posso perder nosso filho.

Meus olhos estavam teimando em se abrir e eu estava com um pouco de enjôo. É, definitivamente fusos horários e gravidez não combinam.

Só acordei mesmo quando percebi que entramos na rua da nossa casa, a mesma rua calma de casas bonitas e aparência sempre perfeita.

Eu parecia uma criança com o rosto colado no vidro, e Ron, que estava tão ansioso quanto eu, ria do meu comportamento.

– Fechem os olhos que estamos quase chegando... –Anunciou Jordan, me fazendo olhar para o ruivo para ter certeza de que ele fecharia os olhos também.

O motor foi desligado, agora só o barulho do meu coração acelerado era audível. Deus, eu iria morrer de ansiedade se ficasse mais um segundo de olhos fechados.

Jordan me guiou para fora do automóvel e fez o mesmo com Rony, se ele já tinha aberto os olhos, ele iria perder as bolas, sério.

– Três, dois, um... Podem abrir! –Com os olhos já doídos de tanto fechar com força, abri-os rapidamente ao ponto de quase cair com a visão que tive, sorte que Ron abraçou minha cintura bem na hora.

(Frente da casa: http://imganuncios.mitula.net/casa_em_condominio_a_venda_guaruja_acapulco_830_00_m2_6_dormitorios_6_vagas_96065033999453228.jpg)

Era simplesmente a casa mais magnífica que eu já havia visto em toda a minha vida. E era minha, era nossa. E lá estava eu querendo chorar feito um bebê novamente.

– E-Está... Está... Perfeita! –Com os olhos cheios de lágrimas, me virei para beijar o ruivo, que sorrindo com os olhos marejados retribuiu com entusiasmo.

– E é nossa, amor! Nossa! –Me girou no ar enquanto sorríamos mais do que felizes. – Vamos ver o ótimo trabalho que fizeram? –Assenti quase desmaiando de felicidade e ele riu, pegando na minha mão e abrindo o portão da casa com uma chave.

– Suas famílias só não vieram porque falei que estariam cansados demais após a viagem, Sr. e Sra. Weasley, mas eles prometeram que vem amanhã. –Avisou Jordan, sorrindo da nossa alegria.

– Então amanhã faremos um churrasco de comemoração, e você e Josh vem junto! –O adorável motorista fez um sinal de sentido e riu, enquanto adentrávamos pelo lindo quintal.

Ron pegou a chave com o belíssimo chaveiro em forma de casa e enfiou na fechadura da porta de madeira pivotante, empurrando a e exibindo o interior mais lindo de uma casa que me fez ofegar.

Estava tudo tão perfeito que comecei a me questionar se eu merecia tudo aquilo mesmo, pois era bom demais para ser verdade.

Logo que entramos já dei de cara com um piano preto de cauda tão brilhante que me fez ficar cega momentaneamente.

(Cômodo: http://1.bp.blogspot.com/-eyG0xmo4220/TZjNRnvbKNI/AAAAAAAABs4/YlepPzxsHBY/s1600/2035_56144_estates_luxury.jpg)

– Ah, estou planejando mudar o local dele e fazer uma sala de música...

– Se você mexer um dedo na decoração, eu te mato. –Ron deu uma deliciosa gargalhada e me puxou para um selinho.

– Futuramente, amor. Futuramente. Quero ver nossa menininha aprendendo balé vestida em um adorável tutu, e será você quem irá tocar para ela dançar. –Sorri com a linda visão de uma garotinha ruiva rodopiando por um cômodo amplo e bonito como o resto da casa enquanto eu deslizava meus dedos pelo instrumento que tanto me fascinava.

Era tudo tanto detalhado, o simples fato de haver um enorme tapete persa me fazia querer rolar pelo chão de tanta felicidade.

Fomos para uma sala que servia mais como uma “recepção” e ficava logo após o local que estava o piano. Como sempre, tudo estava lindo e mais perfeito do que nunca.

(Sala: http://2.bp.blogspot.com/-UOgV1wdvmP0/TZjNkgvZXsI/AAAAAAAABtA/oy4tKLuVREA/s1600/2035_56160_estates_luxury.jpg)

Só que percebi algumas coisas diferentes, havia vários móveis pela casa com laços vermelhos. Me aproximei de um sofá de um lugar na sala que continha o laço e percebi que junto dele havia um cartão.

“Esse sofá é ótimo para esticar as pernas depois de um dia de trabalho, Mione. Tudo para que sua gravidez seja perfeita, meu futuro afilhado merece o melhor.

Espero que goste, Cho e Ced.”

Ah meu Deus! Então cada móvel com o laço era presente de alguém? A partir daí iniciou uma caçada pelos móveis dados como presente. Eu surtava a cada bilhetinho lindo.

Vimos tudo, tudo mesmo. A sala de estar maior com direito a uma tv maior também, os banheiros, a cozinha... Nada parecia fora do lugar ou menos do que perfeito.

Subimos para o andar superior através de uma magnífica escada em aspiral com um belo corrimão cheio de detalhes.

(Escada: http://2.bp.blogspot.com/-EWybjhlC5J8/TZjNvkYlr6I/AAAAAAAABtI/LhUUZAM44Ic/s1600/2035_56164_estates_luxury.jpg )

Fui olhando curiosa para todas as portas dispostas pelo corredor muito bem iluminado. Ron me mostrou os quartos de hóspedes, o grande escritório junto com uma biblioteca particular que eu tinha certeza que me serviria como o melhor cômodo da casa por um bom tempo.

E além de tudo tinha uma enorme mesa de madeira que imediatamente se tornou uma dos meus locais em que fantasiei fazer amor loucamente com o ruivo.

Tirando os pensamentos lascivos da minha mente, fomos para nosso cantinho próprio de amor, o quarto que havíamos pintado.

Eu já tremia muito e chorava feito doida, parecia aqueles programas em que uma família vai ganhar sua casa reformada e não agüenta de emoção ao vê-la perfeita.

Rony girou a chave e adentrou comigo, dando um enorme sorriso satisfeito. Como todos os outros cômodos, esse estava maravilhoso. Só que era especial, pois era o cômodo no qual nosso filho iria correr quando tivesse medo de tempestades a noite, era o cômodo que serviria de segundo quarto para nossos filhos.

(Quarto: http://4.bp.blogspot.com/-tczgjz5VNk0/T-EfNj0lQmI/AAAAAAAAA9Y/baqKttMJVzA/s1600/9QC27.jpg)

Era um local tão clean e de aparência pura que me fez suspirar involuntariamente de alegria ao ter certeza que seria ali que dormiria com meu marido todas as noites.

Depois de conhecer o incrível banheiro com direito a banheira de hidromassagem, o que iria me deixar muito mal acostumada, me virei esperançosa para Ron.

– E o quarto do nosso filho? –Meus olhos deviam estar ofuscando o brilho do sol lá fora, de tanto que deveriam reluzir de ansiedade.

– Hum... Esse ai vai ficar para surpresa. Só vamos abri-lo quando nosso filho nascer. –Minha boca se escancarou.

– Como assim...? Ele tem que ficar aberto para pegar ar! –Justifiquei, irritada.

– Não tem problema. A nossa nova empregada, a Claire, vai abrir o quarto todos os dias para arejar. –Semicerrei meus olhos ao ouvir o nome da empregada.

– Claire? Não participo mais das escolhas desta casa? –Perguntei exasperada. Malditos hormônios enlouquecidos, me fariam matar Ron ainda.

– Não se preocupe, ela só é uma loirinha boazuda que vai andar por ai com um uniforme bem curtinho para eu apreciar a vista. –Ele estava querendo morrer. Ele definitivamente estava querendo morrer.

– Ronald Bilius Weasley, você deseja morrer nas mãos da sua amada esposa? –Falei com os dentes cerrados e ele gargalhou alto.

– Relaxa. Claire foi indicada pela dona Carmelita e pela minha avó, que utilizou dos serviços dela enquanto ainda morava aqui em LA. Ela deve ter uns quarenta anos, por ai.

– Nada impede que ela seja “boazuda”. –Cruzei os braços, bufando. – Como dizem, panela velha é que faz comida boa.

– Prefiro minha panelinha nova e muito bem lustrada, que faz os mais deliciosos e irresistíveis pratos, se é que me entende. –Maldito. Foi atacar logo meu pescoço com aqueles beijos molhados.

– Ah, não enche, estou com um péssimo humor. –Sai batendo os pés e me joguei na gostosa cama do nosso quarto, com um colchão que seria responsável das melhores noites de sono da minha vida.

– Filho, quando você nascer vamos ter uma conversinha sobre esses surtos psicóticos que você está dando na mamãe. –Minha barriga exposta por uma blusa cropped foi alvo dos seus beijos. Tentei conter, mas foi impossível conter uma risada.

Logo ficamos de bem novamente e fomos para a cozinha, outro local que se tornaria um dos meus preferidos. Lá eu poderia fazer minhas invenções malucas, espaço não faltava.

(Cozinha: http://4.bp.blogspot.com/-jpA2w_TzOFk/TZjOCysuHjI/AAAAAAAABtc/fvg6IAHDI0Y/s1600/Cozinha+de+luxo.2.jpg)

– Estou morrendo de fome. Os armários estão cheios? –Indaguei, caminhando pelo espaço olhando admirada cada mínimo detalhe.

– Óbvio que estão, tudo fresquinho. –Rony sorriu contente, abrindo a geladeira e inspirando seu cheiro de eletrodoméstico novo.

– Perfeito. A chef aqui vai fazer um delicioso ovo mexido. Quem quer? –O ruivo levantou os braços feito uma criança animada e o gesto me fez rir.

Com a ajuda dele achei todos os ingredientes que precisaria, porque minha barriga estava começando a dificultar os movimentos de me abaixar para ajuntar o que caía no chão. Agora meus próximos meses se resumiriam em “Rony, pega isso. Rony, pega aquilo”, e ele parecia sempre muito disposto a me ajudar. Me diz, mereço alguém tão perfeito?

Dava até dó de fazer minhas aberrações culinárias em um local tão bonito e limpo, e com muita dor no coração liguei a frigideira, jogando todo o conteúdo que antes estava em um pote dentro dela.

O cheiro de ovos mexidos com bacon não demorou muito para subir até minhas narinas e eu já salivava. Sorte que fui preparar algo rápido de se fazer, porque meu estômago parecia estar em plena tempestade, pois não parava de fazer barulho.

Nos sentamos na bancada mesmo e nos servimos, Ron improvisou um suco de laranja natural e começou a comer comigo.

– Agora tudo depende de nós, amor. –Falou o ruivo após comer, acariciando minha mão e sorrindo.

– E nós faremos tudo continuar sendo perfeito como está. –Retribui o sorriso, depositando um beijo carinhoso em seus lábios.

Claire, a nova empregada, chegou uns dez minutos depois e graças à Deus ela não era uma adolescente de uniforme curto, era uma quarentona jovial e sorridente que bastou me conhecer para ir mimar minha barriga.

Fui praticamente chutada da cozinha porque queria limpá-la, mas a empregada loira de olhos claros me impediu a todo custo, parecia a dona Carmelita. Ah... Essa me faria muita falta.

Voltei para meu quarto e deitei na cama de roupa mesmo, só tirei minhas sapatilhas e afundei minha cabeça no delicioso travesseiro, quase pegando no sono em minutos.

Rony ligava para os outros marcando o churrasco do dia seguinte e tudo que conseguia escutar era sua bela voz falando com cada um. Não necessitou de muito tempo para que eu pegasse no sono, e a última coisa que vi foi que já anoitecia em Los Angeles.

...

Despertei debaixo de uma colcha macia que cobria meu corpo vestido em uma camisola. Me remexi preguiçosa e abri os olhos devagar, rezando para que me encontrasse em minha casa e não tivesse sido tudo um sonho. E não tinha sido.

De brinde, um lindo ruivo dormia profundamente ao meu lado, seu rosto sereno virado para mim e sua respiração leve ecoando pelo quarto.

A televisão de tela plana estava ligada sendo a única iluminação. Quando me estiquei para pegar o controle e desligá-la, um trovão estourou em minha barriga. Deus, eu estava faminta de novo.

Sai do quarto encostando a porta de leve e em passos discretos cheguei a cozinha de novo, onde encontrei Claire cozinhando algo.

– Ah, imaginava que iria ficar com fome, Srta. Granger. –Ela sorriu amigavelmente e me sentei na bancada, retribuindo o sorriso.

– É, estou mesmo...

– Vai ter que comer nas horas certas a partir de agora, para o bem de seu bebê. –Parecia minha mãe falando, e isso me deu um aperto no coração. Estava com tanta saudade dela.

– Você está certa. Vai me monitorar? –Arqueei uma sobrancelha e ela gargalhou.

– Claro que vou, ordens do seu marido. –Bufei baixinho e isso a fez rir mais ainda. Uma torta de carne moída com purê de batata e cenoura refogada foi posta na minha frente. Nunca pensei que alimentação de grávida fosse tão apetitosa.

Comi com vontade e ainda ganhei abacaxi de sobremesa. Olhei para o relógio acima da porta e já era onze da noite. Demoraria para me acostumar com o horário de novo.

Depois de satisfeita, me joguei no sofá enorme onde fiquei assistindo tv até o sono me abraçar novamente. Durante algum momento em meu cochilo, senti alguém me pegar no colo.

– Hum... Não... Eu quero dormir... –Falei com a voz enrolada, de olhos fechados e tentando bater em quem fosse que estava me carregando no colo.

– Hey gatinha braba, estou te levando para o quarto justamente para dormir. –Aquela voz rouca me fez despertar imediatamente.

– Hey... –Dei um sorriso meio bêbado e Ron caiu na gargalhada.

– Não, olha, me fazer acordar de madrugada para te procurar por essa casa enorme é só coisa de Granger mesmo.

– Sou Weasley agora, meu amor... Coisa de Weasley...

– É verdade, coisa de Weasley. –Ele deu uma risada sexy, me depositando com cuidado no colchão macio. – Vamos dormir agora, e não se esconda pela casa. –Senti um beijo em minha testa e sorri involuntariamente. Me aninhei no peitoral quente de Ron e adormeci tão rápido quanto se pisca. É bebê, você está me fazendo hibernar.

...

– Baby... Acorda que a Claire está exigindo que você tome café. –Resmunguei alguns xingamentos ao Rony, me virando para o outro lado da cama. – Teimosa. –Sua risada ecoou pelo quarto. – Tem certeza que vai dormir até de meio dia e não vai levantar para receber sua família?

– Céus, o churrasco. –Me levantei bruscamente e senti uma tontura súbita me atingir, sorte que o ruivo estava ali para segurar meu corpo mole antes que caísse com força de volta no colchão.

– O que deu, amor? –Perguntou ele com a feição preocupada.

– Uma tonturinha básica, doutor Tyler disse que isso poderia ocorrer. –Levantei com a ajuda dele e segui para o banheiro, lavando o rosto em seguida.

– Por falar em doutor Tyler, esse mês temos outras duas consultas. Vamos fazer o ultrassom em 3D! –Sequei meu rosto e sorri animada para Rony, recebendo outro de volta.

– Perfeito! E o enxoval? E... O chá de bebê? –Perguntei com a ansiedade tomando conta de mim de novo.

– Esse mês compraremos o enxoval, mês que vem faremos o chá de bebê, tudo bem? –Sorriu docemente, beijando o topo da minha cabeça. – Apresse-se ou Claire terá um AVC. –Ri, despindo minha camisola e adentrando debaixo da ducha morna do nosso chuveiro.

Após o banho passei um creme para estrias dados pelo anjinho ruivo da Gina e dei um cuidado especial para a região da minha barriga, seios e bumbum, afinal Ron adorava minha bunda branca como eu amava as suas nádegas pálidas.

Coloquei um vestido soltinho, pois fazia bastante calor. Prendi meus cabelos em um coque alto, calcei meus chinelos para não descer rolando pela escada e fui até a cozinha, onde Claire me aguardava com o café da manhã. No quintal de trás, Ron ajeitava a área de churrasco.

(Quintal de trás: http://img10.linklar.com.br/property/image/md_195568_8.jpg

Área da churrasqueira: http://img10.linklar.com.br/property/image/md_195568_4.jpg)

Depois de tomar um copo de achocolatado e torrada integral com manteiga, pude apreciar a ótima manhã que fazia, mas sem que o sol pegasse em mim porque meu marido super protetor achava que o sol das seis da manhã era prejudicial a mim.

Fiquei com os pés mergulhados na água fresquinha da piscina e comecei a sentir saudade de tudo. Meus pais, Sophia, meu gatinho... Aliás, Bichento deveria estar aqui!

– Ron, e o Bichentinho? –Perguntei em tom manhoso assim que me recordei do meu bichano.

– Ele vem com seus pais. Não percebeu que tem uma caixinha de areia aqui no quintal, arranhador, pote de comida lá dentro e tudo mais?

– Deus... Eu estava tão boquiaberta com o resto da casa que nem percebi. –Rimos juntos.

– Entendo... Está tudo tão bonito, não está?

– Impossível ficar melhor. –Sorri, passando distraída minha mão pela grama muito verde e bem aparada.

Lá pelas nove da manhã os convidados começaram a chegar, os primeiros foram meus pais e eu quase surtei. Eu estava com saudade deles e ainda teria que mostrar minha casa, contar sobre a lua de mel e tudo mais.

Mas fiz tudo isso com um sorriso orgulhoso no rosto. Mostrei cada cômodo já sem os laços vermelhos da noite anterior e impecavelmente limpo graças a Claire, Sophie adorou o escritório e se sentiu como a presidente dos Estados Unidos ao sentar na cadeira enorme de couro que ficava atrás da grande mesa.

Confesso que tentei abrir a porta do quarto do meu filho, sem sucesso algum. Revoltada, voltei para o andar de baixo onde fiquei contando minha lua de mel para meus pais, até a parte da garota que foi despedida.

Minha mãe não parava de babar na minha barriga, meu pai não demonstrava muito, mas estava super feliz pelas minhas conquistas, Sophia estava mais interessada no playground que tinha no quintal, só que confessou que sentiu muito minha falta.

(Gramado onde tem o playground: http://img10.linklar.com.br/property/image/md_195568_5.jpg)

Logo Bichento foi trazido, estava enorme e parecia o Garfield. Miou desesperado quando me viu, me abracei ao meu ruivinho com tanta força que quase o matei sufocado. Ele adorou ficar perseguindo borboletas pelos arbustos, mas não gostou muito quando quase caiu na piscina.

A família Weasley também não demorou para chegar e eu recebi cada um calorosamente. Foi o mesmo negócio dos meus pais, tive que mostrar a casa e contar sobre a lua de mel, para depois curtir a companhia de cada um.

– Mas e ai, e as novidades? –Perguntei entusiasmada, com as mãos na barriga. Havia virado uma mania minha. Agora eu estava na sala somente com as mulheres, os homens estavam na área do churrasco.

– Jorge me pediu em casamento. –Angelina exibiu orgulhosa seu anel de diamante, aplaudimos alegres. – Para fazer o pedido ele fingiu cair de um prédio, quase me matou do coração. Quando corri desesperada para ver o que havia acontecido, vi que ele havia caído em uma rede de proteção e logo embaixo dele tinha um cartaz enorme com “Casa comigo?” –Desta vez foi um coral de “own”, mas não posso negar que ri da ideia maluca de Jorge. Porém, eu não poderia estar mais feliz por eles.

Meus amigos chegaram deixando meu dia mais maravilhoso ainda e eu não poderia querer mais nada, aproveitar um churrasco de comemoração com eles foi mais do que satisfatório.

Passamos a tarde reunidos no enorme quintal, fizemos uma pausa para jogar futebol americano e até estreamos a piscina, eu de vestido mesmo porque Ron estava com muito ciúme da minha barriga linda.

Quando o dia finalizou e eles foram embora, me vi tendo que encarar novamente minha rotina exaustiva.

– É, agora chega de mordomia... –Comentei, jogando meu corpo cansado na cama após um banho revigorante.

– Pronta para enfrentar a faculdade e o trabalho novamente, Srta. Weasley? –Ron sorriu docemente, deitando-se ao meu lado.

– Nunca estive mais pronta. –Sorrindo, me inclinei para beijá-lo intensamente.

É óbvio que antes de pegar no sono tive que estrear o colchão fazendo amor com o ruivo. Meus músculos tensos agradeciam.

...

Na segunda-feira acordei mais disposta do que o costume, havia sido realmente uma noite de sono boa.

Tomei um banho duplo com Rony, só que não pudemos demorar porque tínhamos compromisso. Coloquei um adorável vestido que ia até a altura do meu joelho e era acinturado, evidenciando minha barriga. Calcei sapatilhas como de costume, guardei um cardigã na bolsa no caso de esfriar e deixei meus cabelos soltos.

Claire monitorava todas minhas refeições agora e se assegurou de que eu tomasse o café da manhã corretamente, já Rony exigiu que levasse o lanche matinal na bolsa. Ótimo, dois super protetores agora.

Mas hoje meus hormônios pareciam terem se aquietado um pouco, fui sorridente para o trabalho.

Cheguei de carona com Rony e exigi que fosse a pé para a faculdade, já que era perto. Algumas ameaças de morte depois, entrei na biblioteca e fui para meu posto de recepcionista.

Passei boa parte da manhã conversando com Neville e Luna que estava trabalhando lá também, lendo história para os pequenos. Cho veio me visitar junto com Gina e animaram minha manhã com suas fofocas de última hora. Segundo elas, Lilá havia sido solta, para nossa infelicidade. Porém, eu não via a hora de ver seu estado miserável.

Durante o horário de almoço, Ron fugiu um pouco do trabalho e me encontrou na lanchonete situada no outro lado da rua, se assegurando de que eu não iria comer besteira.

Após me alimentar bem e dar uns amassos no carro, voltei ao trabalho.

A tarde foi um pouco mais movimentado do que a manhã, sorte que eu estava com paciência de sobra para silenciar crianças barulhentas.

Não demorou muito para que minhas horas de trabalho fossem completadas. Minhas pernas e costas doíam, ótimo. Me despedi de Luna e Neville, seguindo sozinha para a faculdade que ficava a um quarteirão dali.

Era agradável utilizar minhas pernas novamente e poder apreciar a brisa refrescante da noite. Fiquei feliz em saber que Ron não havia me seguido e estava se mordendo no estacionamento para não ir me buscar.

Seguimos de mãos dadas pela faculdade e pude ver todos os olhos presos em minha barriga. Eu sabia que estavam pensando coisas como “ela é tão nova para estar grávida”, mas eu não ligava. Acabou-se o tempo que ligava para o que os outros pensavam sobre mim.

Pediatria era o que eu realmente queria fazer, pensava nisso a cada aula que se passava e na hora do intervalo, Rony me contava animado suas últimas aulas de arquitetura.

Eu poderia simplesmente berrar para todo mundo que aquele garoto animado com suas aulas era meu marido agora, e que sim, iríamos ter um filho. Se não tivesse amor pela minha faculdade, faria isso.

Mais algumas aulas depois, voltamos juntos para casa, ambos cansados, mas com um sorriso persistente no rosto.

Rumar para um lugar que não fosse a casa dos meus pais ainda era muito estranho para mim, porém não conseguia conter um suspiro de felicidade ao ver nossa casa lá reluzente, tendo o céu estrelado de fundo.

– Ah, estou tão cansada... –Murmurei, me largando no sofá na primeira oportunidade. Ron, sempre muito atencioso, puxou uma espécie de “banco” que vinha com o sofá de um lugar e servia para estender as pernas. Sorri com o cuidado dele.

– Espera ai. –Sorrindo, ele se agachou de frente para a tv, mexendo nas prateleiras de cd’s. Logo achou um que o agradasse e colocou no aparelho de som.

Uma música que eu conhecia começou a soar calmamente pelo cômodo.

– Shania Twain. –Dei um sorriso preguiçoso, me ajeitando melhor no confortável sofá.

– From This Moment On. –Disse ele, se inclinando para beijar meus lábios carinhosamente.

A partir desse momento, a vida começou.

A partir desse momento, você é o único.

Bem ao teu lado é onde eu pertenço, deste momento em diante.

...

Você é a razão pela qual eu acredito no amor e você é a resposta às minhas orações aos céus.

Tudo que nós precisamos é só de nós dois.

Meus sonhos se tornaram realidade por causa de você.


(Música com tradução: http://www.youtube.com/watch?v=GO2dqlVN5dQ N/A: Manu se derrete com essa música SHAUSHAU)


Passamos um bom tempo apenas dando atenção ao nosso filho, pois doutor Tyler disse que fortaleceria nosso vínculo. Cantamos para minha barriga, conversamos... E mais uma vez me peguei chorando quando senti meu bebê se mexer mais uma vez, quando estávamos cantando uma música suave e bonita para ele.

Era como se toda a exaustão no meu corpo tivesse evaporado por causa desse tempo que fiquei sendo mimada por Ron. Como conseguiria me manter cansada depois de tantos carinhos e mais ainda após perceber que meu bebê estava se tornando menos preguiçoso?

Não demorou muito para que ele voltasse com o jantar que era file de peixe grelhado, bolinho de arroz e salada. Tudo criação da doce da Claire.

Só não ganhei comida na boca porque obriguei o ruivo a ir comer também, então passamos bons minutos comendo e escutando música, pois a tv nos dispersaria e só queríamos um momento de paz sem ouvir notícias de guerras e mortes que a televisão insistia em alertar.

Ouvimos muita música clássica e romântica, o que ajudou no clima de paz. Quando terminamos de jantar, tomamos um banho duplo porque ambos estavam com tanta preguiça que com certeza dormiriam debaixo do chuveiro.

Depois, deitamos na cama e ficamos namorando mais um pouquinho. Agora eu estava deitada em seu peito com os olhos quase fechados sentindo-o acariciar meus cabelos.


– Amor... E o nome do nosso filho? –Perguntei, me lembrando que ainda tinha esse importante fato para decidir.

– Hum... –Ron fez uma expressão pensativa.

– Por favor, nada de Ronald Júnior. –Ele caiu na gargalhada.

– Justo nesse que eu estava pensando... Pois bem, nada de Ronald Júnior então.

– Nada de Ronald Júnior. –Confirmei, rindo com ele.

– Tem algum ideia? –A pensativa lá era eu no momento.

– Não, são tantas opções que não faço a mínima ideia. Mas, sabe... Isso me lembra a escolha de nome para meu irmãozinho. –Sorri de leve e o ruivo me lançou um olhar confuso. – Sabe por que minha mãe demorou onze anos para ter sua segunda filha?

– Não...

– Ela teve uma doença no útero que estava prejudicando sua facilidade para engravidar, só que nunca perdeu a fé ou pensou que não iria conseguiria engravidar novamente, e um dia ela conseguiu. –Sorri de novo, tomada pela lembrança do rosto sorridente da minha mãe me avisando quando eu tinha oito anos de idade que iria ter um irmão. – Minha mãe sempre me dizia que iria ser um garotinho, porque ela sentia isso. Passou-se um mês, meus pais não poderiam estar mais radiantes com o avanço da gravidez que mais parecia um milagre por ter finalmente acontecido. Mais um mês se passou até que ela... Sangrou.

– Sangrou? –Rony que prestava bastante atenção em mim, indagou surpreso.

– Sim. Perdeu o bebê. –Meu sorriso se desmanchou. – Meus pais ficaram super arrasados com isso, já haviam até escolhido o nome... –Suspirei. – Me lembro como se fosse hoje, meus pais aproveitando o calor da lareira em um dia de inverno, discutindo sobre o nome. Eu estava lendo um livro aos pés deles, escutando a discussão. Mamãe disse que seria Hugo, e que papai não poderia discordar. –Ri baixo.

– Hugo? –Ron sorriu, me aconchegando melhor em seus braços. – É um nome lindo, sem dúvidas.

– É, curto e lindo. Minha mãe justificou também que tinha que ser Hugo porque significa “pensamento, espírito e razão”, indica alguém com forte personalidade, originalidade e criatividade. Legal, né? –Dei um pequeno sorriso e me assustei ao ver o enorme sorriso do ruivo.

– Acho que encontramos o nome perfeito. –Uma lâmpada finalmente se acendeu em minha mente sonolenta, e me peguei sorrindo enormemente com ele.

– Nosso pequeno Hugo... –Emocionada, acariciei meu ventre que ficava cada vez maior e logo senti as mãos de Ron acariciando-a também. Mamãe iria ficar doida quando soubesse como seu primeiro netinho iria se chamar.

...

Não demorou muitos dias para que a necessidade de mais uma consulta com o doutor Tyler, eu aguardava ansiosamente cada uma delas.


– Ele já tem 21 cm, mas pesa pouco, cerca de meio quilo. Muitas transformações continuam ocorrendo em seu corpo. As células entram em franco desenvolvimento, assegurando o ganho de peso ao bebê para que no final da gestação ele alcance cerca de 3 kg. Os pulmões começaram a produzir o surfactante, uma substância responsável por garantir que ele consiga respirar sem problemas nos primeiros momentos fora da barriga e, assim, ter fôlego extra para abrir o berreiro. –Explicou o doutor sorridente após me avaliar e checar se estava tudo certo.

– Ah, certo... Doutor, ele está se mexendo com mais freqüência, é normal?

– Mais do que normal. Então realmente teremos um baterista na família? –Ele gargalhou, guardando os aparelhos do ultrassom.

– Teremos. E ele já tem nome: Hugo. –Ron fez questão de dizer, me ajudando a arrumar minha camiseta soltinha por cima da barriga novamente.

– É um nome bonito. –Tyler sorriu, já havia se acostumado com o jeito irritante do meu marido. – Ah, a propósito, desculpe por não comparecer ao casamento, tive que ir mesmo à palestra. Mas parabéns, mesmo assim. Creio que vão se tornar uma família linda em breve.

– Obrigada. –Sorri.

Fizemos mais alguns exames para ver se meu bebê tinha alguma malformação e como sempre, finalizávamos os exames sorridentes. Ele era perfeito, graças a Deus.

O ultrassom 3D seria realizado mais tarde, porque precisava de mais pelo menos quatro semanas para poder conseguir boas imagens.

Foi mais uma consulta perfeita, por mais que eu tivesse notado que havia engordado um pouco e meus quadris estavam maiores, mas o doutor tirou minha paranóia dizendo que era normal, pois meu corpo se preparava para o parto. Ah... O parto. Desse eu tinha medo, mas estava quase seguro de que eu teria um parto normal.


Durante o sétimo mês, em setembro, sentimos necessidade de comprar o enxoval e fazer o chá de bebê. Ron sugeriu que fizéssemos o chá de bebê primeiro, pois assim não nos dariam coisas que já tínhamos. E também poderíamos comemorar meu aniversário que se aproximava cada vez mais.

Então estava decidido. Junto com um convite fofo todo cheio de detalhes, enviei um cupcake para cada um.


(O cupcake da esquerda: http://www.cupcakesdaluana.com.br/site/wp-content/uploads/2011/08/gender-fechado.jpg)


Era um cupcake de chocolate que de longe parecia inofensivo, mas seria ele que revelaria o sexo do meu filho para os outros. Seu recheio era azul, e assim que mordessem o doce, descobririam que meu pequeno era um garotão.


(Recheio: http://www.cupcakesdaluana.com.br/site/wp-content/uploads/2011/08/gender-aberto.jpg)

Recebi ligações o dia todo de pessoas animadas me parabenizando por ser um menino, minha mãe já surtou sem saber que ele se chamaria Hugo, deixaria como surpresa no chá de bebê.

Alguns dias antes de eu completar sete meses de gestação, reunimos nossa família e amigos em nossa casa para a comemoração. A decoração estava incrível, coisas de japonesa, ruiva e loira reunidas. Muitos balões porque amo balões, muito azul e branco, ursos de pelúcia enormes, comidas deliciosas preparadas por dona Carmelita e Claire, meus dois anjinhos da cozinha.

Naquele momento estávamos reunidos na enorme sala de estar, eu estava rodeada de presentes. Tinha de formatos e tamanhos diversificados, e eu teria que adivinhar o que era cada um, se não teria o corpo pintado.


– Está bem... Ahn, estou com medo. –Confessei, fazendo todos na sala comigo rirem. Em um canto estava uma boa quantidade de ruivos, uma bela moça morena e uma francesinha loira junto com seus parceiros. Em outro canto Sophia se divertia com um dos ursos gigantes que faziam parte da decoração, meus pais não paravam de sorrir, meu grupo lindo de amigos estavam tão felizes quanto eu.


– Pega primeiro o maior, Mi. Até eu estou curiosa. –Disse Cho ansiosa, apontando para uma caixa grande e voltamos a rir.

– Fui eu que dei! –Anunciou Ron, sorridente. Arrastei o presente e percebi que ele era um pouco pesado. Apalpei, sacudi, fiz de tudo com todo mundo me olhando esperançoso.

– Uma bateria. –Falei simplesmente e o sorriso do ruivo desmanchou. Gargalhei alto. – Essa foi fácil, amor. Mas creio que nosso pequeno vai amar. –Dei um selinho nele.

– Ah, e o castigo? –Questionou Cedrico, rindo malignamente.

– Ele também merece? Ah, então tá. –Peguei um batom vermelho aberto em cima da mesa de centro e dei um sorriso malvado para Rony, que se encolheu rindo. – Faz biquinho. –As risadas ecoaram altas pela sala enquanto passava batom na boca no meu marido. Foi definitivamente a coisa mais engraçada do mundo.

Depois disso tentei adivinhar as outras coisas, mas tinham feito de tudo para que eu não adivinhasse. Já estava toda pintada após minhas três tentativas frustradas.

Ganhei de tudo, como roupinhas lindas, fraldas, sapatinhos, bicos, meias, babadores, mamadeiras e outras coisas que seriam necessárias, mas é claro que a exagerada de uma certa garota oriental teve que me dar um brinquedo nada simples que deveria ter custado uma fortuna.

Agora eu abria o de Gina, após ela ter deixado minha cara feito a do Coringa porque errei seu presente. Tirei da embalagem fofa um tip top com capuz e orelhinhas de urso, um mini all star e também tinha uma camisa xadrez em miniatura, tão adorável.


– Meu sobrinho vai ter estilo de sobra se depender da melhor tia do mundo aqui. –Disse a ruiva, fazendo todos rirem.

– Muito obrigada, tia estilista. É lindo! –Sorri sincera.

– Agora o nosso, Mi. –Luna me entregou uma embalagem e sorriu junto com Neville.

– Hum... –Apalpei a embalagem, pensativa. – Mais roupinhas? –Sugeri, temendo que ela negasse com a cabeça.

– Tomara que não seja, ainda estou vendo partes da pele da Mione. –Falou Jorge e eu mostrei a língua para ele, rindo. Só que Luna negou, logo vindo perto de mim com o batom. – Tenha dó da minha pessoa. –Falei rindo e sentindo o batom deslizar pela minha barriga formando um N e um L.

– Nosso sobrinho vai ter que saber desde cedo quem serão seus tios preferidos. –Disse a loirinha, se abraçando com o namorando, que ria. Abri o presente e tirei um lindo kit com toalha de banho com capuz, brinquedinhos para o banho, shampoos e sabonetes.

– Vamos ser nós os melhores tios, bobões. –Cho mostrou a língua para os dois, se agarrando com Cedrico.

– Ah, que calúnia. Eu e Harry vamos ser bem melhores do que vocês! –Gina disse convencida e Harry concordou, abraçando a namorada.

– Hugo vai ficar doido desse jeito! –Suspirei, rindo junto com todos. Mas na menção do nome, todos se calaram.

– H-Hugo? –Mamãe estava com os olhos marejados. Ah é, tinha me esquecido de contar.

– Como decidiram? Mione resolveu “chamar o Hugo” no banheiro e decidiu que o nome seria esse? –Perguntou Jorge, fazendo Angelina revirar os olhos e rir do noivo.

– Amor, deixa de ser chato.

– Que deselegante, Jorrge. Muito deselegante. –Fleur disse suspirando enquanto chacoalhava uma Victoire balbuciante e alegre nos braços da mãe. Estava grande e linda, com quase um aninho de idade.

– E você é o cúmulo da elegância, francesinha. Vou fingir que nem vi você montada no meu irmão pelos corredores esses dias... –A loira ficou escarlate.

– Amorr, faça alguma coisa com seu irrmão! –Gui ergueu as mãos em sinal de rendição.

– Jorge, não irrite minha esposa. E se nos agarramos nos corredores é problema nosso.

– Ai gente, CHEGA! –Gritou Molly, fazendo o silêncio retornar, porém Fleur parecia ainda disposta a discutir. Pude ver Gina revirar os olhos e sussurrar para Cho e Luna algo como “essa Fleuma está um porre hoje”. Contive uma risada porque minha sogra parecia realmente chateada com a situação. – Onde estávamos mesmo? Ah... Mione, querida, nos conte sobre a escolha do nome do meu querido netinho. –Sorriu docemente para mim.

– Ah, sim. Vai ser realmente o nome do nosso pequeno. –Sorri para Ron, que retribuiu. – Aconteceu de repente... Me lembrei do bebê que minha mãe perdeu quando tinha oito anos e iria dar nome de Hugo, e achei que seria uma ótima escolha, além do nome ser lindo.

– Ah, se você não estivesse toda suja de batom iria te abraçar filha! –Falou minha mãe, todos nós rimos, inclusive meu pai que secava carinhosamente as lágrimas da esposa.

Após abrir todos os presentes e agradecer de coração por tudo, fui obrigada a correr pela rua enrolada em papel higiênico e toda suja de batom. Um monte de vizinhos sairam das suas casas para me perguntar o sexo do bebê, foi muito engraçado.


Depois partimos para outras brincadeiras. Uma delas somente os homens participavam, tinha um bebê de brinquedo em que deveriam dar banho e colocar a fralda, só que a dificuldade se encontrava a partir de que colocamos coisas para confundi-los.

Junto com o talco correto estava um frasco com farinha, tinha algumas buchas de banho com diversas texturas, para testar se Ron sabia que a pele do bebê é sensível e se deve banhar apenas com o uso das mãos.


– Vai Harry, mostra pra tua ruiva que você vai ser um paizão. –Disse Gina empurrando o namorado, que se levantou parecendo assustado.

– Você também, Ced. Humilha esses pivetes. –Cedrico riu da japinha e se levantou todo cheio de pose.

– Eu vou por conta própria, só para mostrar para minha Luninha o quão bom pai serei. –Neville disse, fazendo Luna suspirar e todo mundo rir.

– Amor, se eu não fizer isso certo, saiba que mesmo assim irei aprender, ok? –Gargalhei do jeitinho medroso de Rony.

Depois de explicarmos para Sophia que iríamos utilizar as bonecas para a brincadeira que ela não poderia participar e persuadi-la a ir comer brigadeiro para não ficar choramingando a nossa volta querendo brincar com os bebês, o jogo deu início.

Foi a coisa mais engraçada da minha vida ver Harry jogando farinha no coitado do bebê, Cedrico deixando o boneco coberto de detergente cair no chão... Sim, Cedrico passou detergente no coitado achando que por causa do cheirinho bom de maçã, era shampoo para bebê.

Neville era o que fazia tudo mais naturalmente, sabia cheirar os conteúdos dos recipientes e testar em sua pele primeiro. Já Rony foi um pouco desastroso e deixava cair coisas no chão, pelo menos não era o bebê. Utilizou a maioria das coisas corretamente, mas achei estranho quando ele jogou óleo de cozinha no corpo do boneco ao invés de óleo de bebê.


– É sério, meu irmão necessita de um curso urgente para gestantes. –Disse Gina, assustada. Eu ainda secava minhas lágrimas de riso.

Comemos, rimos, curtimos ao máximo aquela comemoração. Quando parei para ver, já era se noite e todos já estavam de saída. Mas eu não podia estar mais satisfeita com o dia passado.

...

Alguns dias depois, resolvemos sair para comprar as coisas que faltavam. Chegando no centro de Los Angeles somente com Ron, passeamos pelas lojas de bebê disponíveis, o ruivo havia virado meu cabide particular e andava carregando todas as minhas sacolas.

Fizemos uma pausa para tomar água de côco porque eu havia ficado com vontade, e durante essa pausa, pude ver alguém que conhecia passando.


– Amor, acho que conheço aquela ali... –Sussurrei para Rony, que olhou por cima do seu côco e ergueu as sobrancelhas.

– Não é a... Deus, é a Lilá! –Olhei melhor para a loira de aspecto repugnante. Os cabelos loiros eram opacos e sem movimento, ela usava uma maquiagem borrada e parecia acabada. Deveria estar no começo da sua juventude, mas aparentava ser bem mais velha. Além de tudo, andava do lado de um cara com cara de bandido, de cabelos compridos e sujos.

– Tem certeza? –Arregalei meus olhos, deixando meu côco cair no chão pela surpresa, e isso fez a moça se virar.

– Rony? Hermione? –Droga, era ela mesmo! Onde tem um botão para mandar o diabo ao inferno de novo?

– Lilá? –O casal veio até nós, Brown sorria, mas não era o sorriso branco e perfeito de quando ela estudava comigo, era um sorriso amarelado e desgastado.

– Como estão? Está prenha, pelo que estou vendo. –Ela lançou um olhar a minha barriga coberta pelo tecido de um vestido soltinho, e eu a cobri instintivamente com minhas mãos.

– Não estou prenha, estou grávida. –Falei em um tom ríspido e Ron, percebendo minha tensão, segurou uma das minhas mãos.

– Vamos muito bem, obrigado por perguntar. Casamos, temos empregos ótimos, construímos uma casa própria, estamos na faculdade e minha esposa engravidou do nosso primeiro filho. –Sua outra mão acariciou meu ventre.

– Que bom. –Respondeu a loira indiferente. – Casei esse ano também. Ah, esqueci de apresentá-los, esse é Scabior, meu marido. Conheci ele na prisão, nos apaixonamos lá, não é amor? –Os dois trocaram um sorrisinho, como se fosse a história de amor mais linda do universo. Tive vontade de vomitar quando eles se beijaram melosamente.

– Sim, desde que ela foi transferida para a ala dos traficantes de drogas, junto comigo, descobri que ela era perfeita para mim. –Eu preferia morrer a continuar ouvindo aquelas coisas. Além de tudo, o cara fedia a cigarro e a bebida alcoólica, eu definitivamente iria vomitar.

– E tivemos um ranhentinho também. Scabior Júnior, está lá em casa. Pari na prisão mesmo a dois anos.

– Que bom. –Falei com a mesma indiferença de Lilá de antes, sentindo pena do filho dela. – Mas já estamos de saída, não é Ron? –Me levantei contendo uma ânsia, o fedor de cigarro havia se tornado mais forte com um vento que pegou nos cabelos sujos do homem.

– Já. Foi bom revê-la e conhecer o senhor.

– Ah, vamos sentar e conversar um pouco! –Scabior disse e dessa vez não consegui conter. Vomitei nos sapatos dele. – Sua vagabunda, olha o que você fez!

– VAGABUNDA É A SUA MÃE! –Ron socou a cara de Scabior. – Ela não tem culpa se você fede a cigarro e a whisky barato, seu nojento. –Deixando o homem caído no chão ensangüentado e uma Lilá sem reação, o ruivo pegou na minha mão e se afastou me levando junto. – Vamos, baby. E que esse casalzinho se exploda.

Se eu havia gostado de ver Lilá naquele estado pagando por todos os seus pecados, e ver ainda seu maridinho estacado no chão depois de apanhar do meu marido, Rony havia amado toda a situação, mais ainda porque vomitei no cara.


– Hugo, meu filho, papai definitivamente amou essa crise de enjôo. –Disse ele, rindo alto e acariciando minha barriga.

Contamos para todo mundo desse encontro, e eles não tinham uma reação diferente da nossa. Mamãe chegou a sentir pena de Lilá, mas após se lembrar das atrocidades que o demônio loiro fez para mim, riu até chorar.

É, era ótimo poder jogar na cara da minha pior inimiga de que eu estava perfeitamente bem, mesmo após suas tentativas de me ferrar.
.

..

No dia do meu aniversário ganhei o melhor presente de todos, o ultrassom 3D. Era uma quinta-feira e eu havia ganhado folga do trabalho, de manhã cedinho fui contente para o consultório do doutor Tyler acompanhada do meu ruivo.

Agora me diga, tem presente melhor do que receber um sorriso lindo desses em pleno aniversário de dezoito anos?


(Imagem do ultrassom: http://3.bp.blogspot.com/_gDGZKqQOdsk/S75hL3kvKXI/AAAAAAAACOk/HVG1clc2-nE/s1600/UC+BABY_26.JPG)

Chorei feito uma doida, é óbvio. Agora eu estava no terceiro e último trimestre de gravidez, o friozinho na barriga se tornava mais forte.

Ganhei uma festa surpresa em minha casa à tarde, o que me animou bastante. Estavam lá todas as pessoas que eu mais amava e queria por perto, além de balões, muitos balões, e um bolo delicioso de morango.

Finalmente dezoito anos. Ah... O gostinho da liberdade. Meus pais não poderiam estar mais emocionados.

Houve também o aniversário de um ano da pequena Victoire. A festa foi maior do que minha festa de dezesseis anos, humilhante, mas ok, ela merecia. Estava tudo lindo e seus pais estavam mais do que contentes pela filhinha linda.

Sem resistir a minha barriga grande, redonda e maravilhosa, fiz uma sessão de fotos profissional na praia de Malibu em que Ron participou. Foi lindo, simplesmente lindo, eu teria certeza que mesmo após alguns anos ainda iria me emocionar ao ver as fotos.

Hugo estava cada vez mais ativo e costumava se mexer mais a noite, quando meu marido frequentemente conversava com ele e colocava música, além de massagear meus pés. Quando eu chegava cansada da faculdade e do trabalho, a coisa mais satisfatória era sem dúvidas ser relaxada por Ron e ainda sentir meu filho se movendo dentro de mim.

Fizemos o curso para gestantes e era ótimo ter mais esse tempo ainda para curtir com meu filho e meu marido. Tinha todos aqueles treinos para a hora do banho, os exercícios para ajudar na hora do parto, treinos de respiração... Conheci outras mães, uma delas até mais nova do que eu, dezesseis anos e quase no final da gestação. Era ótimo dividir experiências e sensações, pude até sentir o bebê dela se mexer quando toquei sua grande barriga. Mal espero para que os movimentos do meu pequeno Hugo se tornem visíveis também.

...

Oitavo mês, outubro.

Agora as consultas no meu obstetra eram semanais por causa da aproximação do fim da gravidez. E para minha felicidade e principalmente a do Rony, agora os movimentos do nosso filho estavam visíveis. Era um pouco assustador quando minha barriga ficava torta ou de repente sentia um chute debaixo da minha costela, mas era a melhor sensação do mundo.

Só que Hugo era muito exigente, não se mexia por qualquer coisa. Minha voz parecia agradá-lo mais, pois dava pequenos chutes quando começava a cantar para ele durante o trabalho quando não tinha muito movimento na biblioteca. Ron também sabia seu filho chutar como nunca, e adorava sentir cada momento, sorria feito bobo.

Ele estava marcado para nascer lá pelo final de novembro, mas já deixamos tudo pronto por causa da ansiedade.

Hoje era dia vinte e dois de outubro, uma terça-feira, faltando quatro dias para o aniversário de Cedrico. Já era de noite e eu já estava de camisola estirada na cama, observando meu bebê se mexer preguiçosamente, entortando minha barriga.


– Hugo está hiperativo hoje? –Perguntou Ron sorrindo e subindo na cama, ficando ao meu lado e admirando minha barriga.

– Não, está mais preguiçoso. –Sorri, passando minha mão suavemente pelo meu ventre.

– Bom, vamos dormir porque amanhã é mais um dia. –Beijou docemente meus lábios, para depois depositar um beijo carinhoso em minha barriga. – Boa noite, dorme bem minha rainha. E você também, meu príncipe. –Abri um sorriso bobo e beijei-o mais uma vez.

– Te amo. –Sussurrei, me aninhando em seu peito.

– Eu também te amo. Demais.

...

Acordei uma hora antes do relógio despertar me sentindo um pouco... Diferente. Devia ser só mais uma crise de bexiga cheia que me fazia levantar para ir ao banheiro.

Bocejado cansada levantei com cuidado, apoiando meus pés no chão calmamente e me segurando no colchão para erguer meu corpo da cama.

Só que esse simples movimento fez com que eu sentisse muita água escorrer pelas minhas pernas, ensopando minha camisola e o chão. Assustada, me afastei da poça que se formou pensando que sofria agora também de bexiga solta.

Mas... Aquilo estava estranho demais para ser somente um caso de fazer xixi sem querer. E uma dor forte em minhas costas junto com uma pressão meu ventre me fez perceber que realmente não era um caso daqueles, e o pensamento que passou pela minha cabeça me fez ficar com muito medo.


– Ron... –Chamei com a voz trêmula, quase entrando em estado de choque, e ele logo despertou, andava muito mais atento aos meus chamados agora que a hora de ter meu filho se aproximava.

– O que houve, amor? –Tão assustado quando eu, pulou da cama indo em minha direção.

– O bebê vai nascer.


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Notas finais do capítulo

essa manu né, sempre termina nas melhores partes e faz as suas leitoras queridas esperarem uma semana para lerem a continuação, ela merece o purgatório, tsc tsc. HAUHAUHAUA parei de falar em terceira pessoa, juro.
gostaaaram, docinhos de côco da manu? que parte gostaram mais? e olha só quem resolveu retornar das cinzas, A VADIA LOIRA O/ mas a Mione já deu um jeitinho e vomitou no marido dela, ai, ai... HSAUHSAUSAS gostaram do fim que dei a Lilá? fail total, né? a bitch mereceu casar com um cara que fede a cigarro e a bebida.
curtiram o jeito que os nossos pombinhos escolheram o nome? tudo ideia de um anjo chamado nicole. SHAUHSUAHS e sabe, combinou até com a história da minha mãe porque antes de ter o meu irmão, ela engravidou e perdeu o bebê também, mas sempre sentiu que seria um menino.
aah, sobre o nascimento do bacuri, não, não vou fazer a Hermione quase morrer no parto, sorte a de vocês que não ando muito dramática mais. HSUAHSUASHAU
sem mais delongas, aqui me despeço. HAHAHAH reviews e recomendações sempre muito bem vindos para acariciarem o coração puro da escritora aqui. beeeijos e até semana que vem, onde nosso Huguinho vai dar as caras o/



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