Dont Look Back In Anger escrita por ladyofcamellias


Capítulo 14
Capítulo 14- Heroes


Notas iniciais do capítulo

Então... tô muito, mas muito, decepcionada com vcs. Sério. Eu sei que fiquei muito tempo sem postar... mas mesmo assim, a fic tem 54 leitores, então, COMO ASSIM EU RECEBO SÓ 4 REVIEWS? E eu sei que nem todo mundo costuma comentar, só que 19 PESSOAS FAVORITARAM A HISTÓRIA. Se vcs gostam tanto assim do que eu escrevo, poderiam aparecer pelo menos pra me dar um oi, né?
Eu só tô postando esse capítulo por causa da recomendação DaughterOfPoseidon (além dos pouquissímos, mas fofuxos reviews que eu recebi) e esse capítulo é todinho dela *-------*
NOTAS FINAIS NOTAS FINAIS NOTAS FINAIS NOTAS FINAIS!!!!!!!



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POV Annabeth

É claro que eu não havia criado nenhum tipo de expectativa boa em relação a essa festa. Só que nem a pessoas mais pessimista das pessimistas pensa na possibilidade de quase quebrar o nariz da dona da casa para, logo em seguida, trancar-se no banheiro com uma garrafa de vodka. Se bem que, coisas improváveis tem a tendência de acontecerem comigo.

Ninguém poderia imaginar que justamente eu e Rachel usaríamos a mesma fantasia. Pensando bem agora, eu que deveria me sentir ofendida. Não que eu duvidasse que Silena tinha bom gosto, mas a que nível eu chegara a ponto de usar a mesma peça de roupa que aquelazinha lá? A criatura é tão, mais tão barraqueira, que a primeira coisa que fez quando me viu foi partir pra cima de mim.

Mas o que ela não sabia é que eu não era o tipo de garota que brigava apenas "puxando os cabelos". A gritaria vinda da rodinha formada em torno de nós logo cessou assim que meu punho acertou o nariz dela. Só aí resolveram nos separar, erguendo-a do chão e carregando-me na direção oposta.

As meninas disseram que estava tudo bem e que esse tipo de coisa acontece. É claro que a cara delas não condizia com o mesmo, e percebendo isso, mudaram de assunto o mais rápido possível. Quanto ao resto dos convidados, o povo esquece um escândalo quando outro maior surge. E naquela festa, eles surgiam aos montes.

Katie passou a perguntar de três em três minutos se sua fantasia de chapéuzinho vermelho não parecia "puritana demais". O motivo resumia-se a Travis Stoll, do outro lado da sala de estar, no bar. E não importava o quão fixamente a garota encarava-o: ele não dava a menor bola. Silena enxotou-a do sofá que nós estávamos sentadas, mandando-a "ir à luta". Esta saiu logo em seguida, arrastando o namorado para a pista de dança, mas não antes de pedir a Nico que cuidasse de mim.

E assim que ficamos a sós, a noite pareceu ficar pior do que parecia possível. Meu "namorado" definitivamente escolhera o dia errado para exibir a minha transformação para o resto do mundo, dizendo que aquela era uma parte essencial do tal plano de vingança. Aos meus ouvidos, parecia apenas criancice. Ou talvez eu simplesmente não estava no clima. Então tivemos a nossa primeira briga.

Levantei-me, misturei-me na multidão, agarrei a primeira garrafa que apareceu na minha frente e vim parar aqui, sentada em cima de uma privada, trancada em um banheiro e com vodka quase saindo pelas orelhas. Talvez não seja a melhor maneira de terminar a noite, mas eu só queria poder ficar um pouco sozinha e colocar em ordem na minha cabeça tudo que acontecera nas últimas 24 horas.

Tudo com que eu não contava era uma batida na porta. Seguida de outra, outra e mais outra. O fulaninho do outro lado simplesmente não parecia desistir. Antes que resolvesse tentar arrombá-la ou qualquer coisa do gênero, gritei:

- Escuta, tem milhares de outros banheiros nessa casa.

Mas a pessoa do outro lado não respondeu. Em vez disso, continuou a bater e bater, ignorando todo fora que eu dava ou qualquer tipo de palavrão. Depois de muita insistência, pronta para desferir meu segundo soco do dia, levantei-me zonza e destranquei a porta. Encontrei, ali fora, parecendo surpresa, a única pessoa que eu esperava não ter que olhar nos olhos mais uma vez.

- Você vai entrar em coma alcóolico trancada dentro dessa merda.

- E o que você tem a ver com isso?

- Posso entrar?

Eu não respondi. Então Thalia Grace empurrou-me para dentro do banheiro, trancando a porta novamente. Ainda sem dizer nada, sentindo-me meio zonza, reparei que estava vestida de pirata da cabeça aos pés, o que incluía botas de cano alto, uma saia curta rodada, uma blusa de botões amarrada um pouco acima do umbigo e um tapa olho já meio fora do lugar.

- Gostei da sua fantasia - ela disse, tomando a garrafa de vodka das minhas mãos e dando um longo gole. Tornei-me a sentar na tampa do vaso, ainda em choque. Depois de um longo silêncio, perguntei:

- O que você quer?

- Já disse. Dizer que gostei da sua fantasia. E da sua atitude também, claro.

- O que você quer, Thalia? - tornei a repetir a pergunta e, mesmo assim, ela continuou parecendo inabalável a minha frente.

- Sério, eu sempre esperei isso de você. Dando a volta por cima, menosprezando a todos e caminhando por aí como uma vadia que se ama e quebrando o nariz dos outros. Aquela história de pobre coitadinha não tinha nada a ver contigo. Essa é a Annabeth que era a minha melhor amiga. E mesmo sentindo saudades, gostei de ter visto um pouquinho dela.

Pensei em perguntar se estava mais bêbada que eu, mas, novamente, optei pela silêncio, tentando digerir o que acabara de escutar. A própria Thalia parecia fazer o mesmo, sentando-se no chão e bebericando, hora ou outra, a bebida que tomara de mim.

A verdade é que eu não fazia ideia de quem era a "Annabeth vadia que que se ama e quebra o nariz ds outros", a "Annabeth pobre coitadinha" e a "Annabeth melhor amiga de Thalia". E duvidava muito que a linha de existência entre elas fosse tênue.

Finalmente, a morena levantou-se, trajando um sorriso um pouco psicótico no rosto e a garrafa quase vazia. Eu definitivamente, por incrível que pareça, estava melhor do que ela.

- E por ter gostado tanto da sua atitude, queria te fazer um convite - permaneci quieta, deixando que prosseguisse -, mas eu precise que você confie em mim...

- Você tá de brincadeira, não é?

- Meu Deus, nunca vi uma mulher gato tããããããoooo maricas - ela gritou, destrancando a porta com uma habilidade que nenhum pinguço possuía e arrastando-me porta a fora.

Eu quase que podia sentir os olhares espetando minhas costas, vindos de vários adolescentes presentes nos corredores da mansão dos Dare, fazendo todas as imoralidades possíveis para uma só noite. Também sentia suas mãos pegando celulares dentro de bolsas e bolsos, sempre conectados a todo e qualquer tipo de rede social, numa competição de "quem publicava a fofoca mais rápido". Quis desvencilhar-me de Thalia e sair correndo, mas a minha curiosidade era maior que a minha vontade.

E preciso ressaltar como valeu a pena.

Se eu achara a decoração do lado de fora bem feita, não sabia o que estava dizendo. Tudo naquela sala parecia perfeito. A decoração, as luzes, as pessoas... Sem falar na música, que por sinal eu conhecia muito bem.

(http://www.youtube.com/watch?v=mh9TVC8yJ68)

- Bem vinda a festa de verdade! - gritou Thalia a minha frente, de braços abertos, ainda que cambaleando,  um gesto caloroso. Mas o que me chamavaa atenção mesmo era a música. A mesma que eu e ela cantávamos no dia em que tudo que viera a fazer a minha vida desabava acontecera. Mesmo assim, eu me sentia feliz em escutá-la.

- Rachel não deveria estar aqui? - senti-me na obrigação de perguntar.

- Ah não. Ela ainda tá boladinha demais por causa do nariz... Ei Luke, querido, a Annabeth tá aqui! - ela gritou, abraçando o namorado e dando um beijo nele do tipo que eu realmente não precisava ver.

- E aí, Annabeth? - ele afastou-a de si, enquanto a mesma cantarolava, saltitando, os trechos finais da música.

Antes que pudesse responder, ainda olhando em volta, abismada, foi que eu percebi que não poderia estar em uma roubada maior. Aquelas pessoas parecendo tão incrivelmente legais, eram as mais populares, ou melhor, as mais endinheiradas da Goode High School. E elas realmente se sentiam assim, usando todo os tipos de drogas ilícitas possíveis, tomando vários e vários drinks coloridos como se fossem suco de laranja. O próprio Luke carregava em um dos braços uns vinte saquinhos cheios com um pó branco que eu sabia muito bem o que era.

- Acho que você já percebeu que somos os heróis dessa festa- disse ele, rindo do próprio trocadilho infâme - e especialmente hoje, Annabeth Chase, queremos lhe oferecer umas coisinhas... Você topa?

Pela primeira vez, considerei que, talvez sim, aquela era uma boa maneira de terminar a noite.


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Notas finais do capítulo

Eu ADOOOORO essa música e achei que ela super ia combinar. Annabeth danadinha, hein? kkkkkkkkkk
E, seu sei que vcs provavelmente sentiram falta do Percyto... mas se eu eu escrever o próximo capítulo como pretendo, ele vai vir em graaande dose haha.
Sim, vcs leram certo, "se eu escrever", pq se a situação continuar como eu falei acima... eu vou parar por aqui, e não tô falando isso por chantagem nem nada. Meu tempo é muito precioso, esse ano eu faço vestibular pra valer e já tô estudando horrores. Se for pra escrever só pra quatro pessoas, eu mando os capítulos por MP pra essas quatro (sim meninas, eu realmente faria isso por vcs *-*).
Enfim, é isso. Mil beijos



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