Dont Look Back In Anger escrita por ladyofcamellias


Capítulo 13
Capítulo 13- Twins


Notas iniciais do capítulo

Não, eu não vou deixar a explicação por ter demorado tanto pra postar no final. É os seguinte: o HD do meu notebook queimou, no fim do ano passado e eu só fui ganhar um novo no início desse ano que, por sinal, coincidiu com a época de provas da escola, por causa da greve e tudo mais. Se eu contar que só recebi meu resultado ontem vcs não acreditam, né? kkkkkkk
Mas, enfim, queria agradecer por todos os comentários e recomendações. Esse capítulo é dedicado a todos vcs, seus leitores lindos, e espero que não deixem de acompanhar a história ♥



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POV Annabeth

- Tem certeza que não parece... exagerado demais? - perguntei, pela milésima vez me olhando no espelho. Por mim, eu tiraria toda aquela fantasia, a começar pelo extravagante batom vermelho. E esse era o detalhe menos "chamativo".

- Fala sério, Annabeth. Você está uma gata.-  disse Silena, logo em seguida rindo da própria piada. Fora ela quem escolhera minha fantasia e pra falar a verdade, ela ficaria até bonita... Em qualquer pessoa que não fosse eu, claro.

- O que ela quis dizer, Annie é que esse lance de mulher gato está com tudo. Você parece a Anne Hathaway, exceto pelo cabelo loiro e mais curto. - retrucou Katie, repreendendo a amiga fantasiada de nada mais nada menos que coelhinha da playboy. Talvez o único motivo por eu continuar usando uma roupa tão justa e sexy, seja que tenha alguém para pagar mais mico que eu. E tinha que ser Silena, é claro. Por mais que ela tenha sido considerada uma das meninas mais bonitas da escola desde sempre, usar um maiô branco com um rabinho de coelho é um pouco demais. Só que, obviamente, não estava nada disposta a ouvir críticas de ninguém.

Principalmente de mim. Depois de Nico sair pelo shopping comigo, carregando um milhão de sacolas de grife por puro e simples prazer, as meninas apareceram para me levar ao salão. Se algum dia eu escrever um autobiografia, não posso esquecer desse momento como um dos piores da minha vida.

Assim que eu sentei na cadeira vermelha giratória, o inferno começou. Silena discutia com uma cabelereira de cabelo cor-de-rosa, enquanto Katie era aparicada por suas assistentes, completamente encantadas com o seu tom de ruivo natural. 

E, só depois do que pareceu uma eternidade, meu verecdito foi decidido. Eu não tinha ideia do que fariam comigo, até a mulher do cabelo rosa aparecer com uma daquelas máquinas. Então, as assistentes que antes paqueravam o tom do cabelo de Katie, tiveram que me segurar na cadeira até aquele troço para de zunir para, depois, com o pouco que restou do meu cabelo, fazerem um puxa daqui e dali danado. Só depois que eu fui saber que o cheiro ruim que invadiu o salão era eu mesma cheirando a formol.

Só fui ver o resultado quando tudo acabou. Silena começou a dar pulinhos e gritar, dizendo que eu parecia a Miley Cyrus. Não sei se isso era bom ou ruim, mas até que o resultado não foi o desastre que eu esperava. Apesar de ter passado a máquina na parte de trás, a cabelereira mantera o comprimento na frente, alisando-o com o intuito de fazer uma franja com um ar o mais "rebelde" possível. E apesar de ter usado química para deixá-lo liso, mantera o loiro deles, dizendo ser uma cor muito bonita. Katie resumira-se a dizer que combinava comigo, mas não fazia seu tipo.

(Pra quem não entendeu bulhufas: http://todateen.uol.com.br/tt/wp-content/uploads/2012/08/miley-cyrus-cabelo_post.jpeg)

É claro que nós poderíamos ter ido embora, se Silena não tivesse recebido uma mensagem do namorado, chamando ela e a todos nós para um festa a fantasia. Mais tarde, as meninas me explicaram que o motivo era o pai de Rachel ter jurado que iria mandá-la para um internato na Suíça. E essa era apenas uma das festas de despedida que a ruiva pretendia fazer até o fim do ano. 

O mais estranho, eu percebi enquanto as meninas me arrastavam para mais uma loja qualquer com o intuito de alugar uma fantasia, era que eu não em sentia feliz ou triste com a notícia que deveria aparentemente ter sido considerada muito boa por mim. Só indiferente. Porque, no fim das contas, Rachel não fora a causadora de toda aquela confusão, apenas dera um pouco mais de corda. Ainda me partia o coração admitir que fora traída pela minha melhor amiga, Thalia Grace.

Mas, bom, talvez eu não devesse ter ficado pensando tanto, enquanto deixava uma patricinha psicótica que se dispora a vestir-se de coelhinha da playboy escolher a minha fantasia. A única coisa que conseguia sentir agora, de frente para o espelho, era um oceano de pura insegurança.

- Se é para comparar com a Anne Hathaway, ela quase que pode estrelar Os Miseráveis. Quem sabe assim ela não arranja um Hugh Jackman da vida, não é, Annie? - continuou Silena, mais uma vez, quase rolando de rir.

- Ela não precisa de um ator gostosão... Você acha que o Nico serve pra quê? - prosseguiu Katie, não parecendo mais tão inocente na sua fantasia de chapéuzinho vermelho. Eu apenas revirei os olhos e saí do quarto. Era judiação demais para um dia só.

Só que é óbvio que eu não conseguiria ter nem um pouquinho de paz.

Claro que eu não esperavava encontrar Nico sentado no sofá, usando apenas calças e sapatos sociais e uma gravata borboleta. E um máscara no rosto, como eu pude esquecer.

- O que foi? - perguntou, quando eu revirei os olhos - Eu vou de go go boy, ué.

- Era só o que me faltava - foi a única coisa que disse, sentando-me ao seu lado, ambos com uma postura aparentemente relaxada, cercados com as sacolas resultantes das compras de hoje mais cedo.

- Em relação ao quê? - a pergunta veio depois de um longo silêncio. Fui pega de surpresa.

- Como assim?

- Você sabe - ele olhou para mim, dizendo o que palavras não eram capaz. Foi então que tudo que acontecera no dia anterior voltara a minha cabeça, junto com aquela queimação nos olhos de quando a gente tem vontade de chorar.

- Ei - ele disse me puxando para mais perto de si, especificamente para seu colo -, chorar só vai fazer sua maquiagem ficar borrada e Silena xingar a nós dois.

Eu poderia ter retrucado dizendo que era eu que xingaria ela por ter me arranjado uma máscara que tornava irreconhecível o meu rosto, mas não o que tinha por dentro, se Nico não houvesse tomado meus lábios.

Ele já havia me beijado inúmeras vezes, sem contar com o que fizeramos na noite anterior. Mas as coisas pareceram diferentes quando Nico encostou meus lábios nos seus com certa brutalidade, puxando-me mais ainda para si, com as mãos na minha bunda. Claro que eu aproveitei para passar as mãos na barriga definida dele e", teríamos ido mais longe do que nunca , se Katie e Silena não tivessem saído do quarto, "tossindo".

- É sério - a coelhinha começou - na mansão dos Dare não falta camas para vocês fazerem isso, quando estiverem bêbados demais para se lembrarem de qualquer coisa.

- Charles acabou de ligar para Silena e espera a gente lá embaixo, safadinhos - completou dona Chapéuzinho, puxando-nos em direção a porta.

POV Percy

Na minha opinião, tudo parecia exagerado demais. As luzes, a decoração e até mesmo, as pessoas. Por mais que eu já estivesse me acostumando a, cada vez mais, frequentar esse tipo de festas, ver adolescentes com os quais eu estudava, vestindo todas aquelas fantasias bizarras, era no mínimo assustador.

E o pior de tudo era que eu também me sentia "assustador".

 - Ah querido - disse Rachel, pela milésima vez só naquele início de noite - na minha opinião você parece fantástico.

- Só na sua mesmo, porque né...

- Percy! - ela me repreendeu, com um tapinha no braço - o Zorro é um personagem muito sexy. Você não tem noção de quantas vezes eu pensei no Antonio Banderas para... Ah, esquece - e entregou-me um chapéu preto, que fazia toda aquela palhaçada soar mais ridícula ainda para mim.

- Eu não vou usar isso, de jeito nenhum.

- Ah Percyto... Se você não usar, aí sim, vai parecer ridícula sua fantasia. Você já tem a máscara...

- ... que pinica.

- A capa...

- ...que esquenta.

- E essa camisa Armany preta super sexy. Sem o chapéu, a fantasia vai ficar extremamente descaracterizada.

Acho que eu fiquei tão impressionado por existir esse tipo de palavra no vocabulário de Rachel Elizabeth Dare, que coloquei o raio do chapéu. Talvez eu nem reclamasse tanto num dia comum, mas a verdade é que eu vinha me sentindo atormentado desde que o mais novo boato da Goode High School havia tomado os corredores da escola.

Queria ter podido falar com Annabeth assim como queria não acreditar em ninguém. Só que aquilo tudo simplesmente soava demais para mim.

- Vamos? - perguntou Rachel, dando-me o braço. Ela planejara tudo, a começar por uma tal de "entrada triunfal", na qual tudo e todos parariam para nos ver descendo a enorme escadaria da mansão dos Dare. Eu concordara por não ter nada melhor pra fazer.

E nos até teríamos terminado de descer, ao som de estrondosos aplausos, se, quase no final, a porta não tivesse sido aberta. E tivesse entrado, junto com algumas outras pessoas, uma loira muito gostosa vestida de mulher gato. Ela me parecia conhecida de algum lugar, e eu juro que seria capaz de acertar o nome, se Rachel não tivesse o feito primeiro.

- Annabeth Chase, usa vadia imunda! Como ousa usar uma fantasia igual a MINHA na MINHA festa?


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Ou eu perdi o ritmo?
Não sei se eu avisei lá em cima, mas o meu pc novo ainda não tem o word. Entããão eu tive que escrever o capítulo TODO no wordpad, então, não tenho ideia de quais foram meus erros gramaticais, quanto mais o número de palavras. Então, me desculpem se o capítulo ficou muito pequeno.
E, espero que não tenha me abandonado. Já respondi todos os reviews do capítulo anterior e quero ver muito muito mais, viram? Muitas bombas ainda estão por vir kkkkkkkkkkk
Beeeijos e mil desculpas pela demora



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