Lua Cheia escrita por Akyra Briefs


Capítulo 9
6.1 Alerta




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Capitulo 6

 

Alerta

 

Jake e eu decidimos passar o resto daquela tarde chuvosa vendo um bom filme de aventura, que Quil tinha emprestado-lhe, no sofá da casinha de fadas em que vivia. Os meus pais acabaram por ficar no casarão dos Cullen e nos deixaram vir sozinhos para a choupana; Edward ficou relutante ao princípio, mas acabou por ceder – o que os encantos e o poder persuasivo de dona Isabella Cullen não conseguem.

 

Durante os minutos que se seguiram, eu não consegui esconder a alegria daquele momento – nem fazia esforço para tal.

 

Aconcheguei-me mais sobre seu peito enquanto Jake puxava para cima a manta que nos agasalhava, envolvendo-me ainda mais na quentura proporcionada por ambos. Se a melancólica tarde de Inverno estava fria, eu vivia o meu alegre verão antecipado naquela pequena sala da choupana, cercada pelos extensos braços dele. Eu o fitei de soslaio, por entre uma cortina de mechas cor bronze, e reparei que suas azeviches estavam pregadas atentamente no plasma. Ao sentir o meu olhar sobre seu rosto, ele baixou-o, e intimidou-me ao formar aquele sorriso rasgado que eu tanto adorava.

 

- Algo errado?

 

Meu raciocínio demorou alguns segundos processando e focando a resposta quase exigida dele. Abanei a cabeça levemente para me conectar, e retribui-lhe o sorriso.

 

-Obrigada por ter estado ao meu lado hoje – foi o que eu consegui formular.

 

-Vá se acostumando, pois eu estarei sempre ao seu lado. Não foi o que lhe prometi? – Ele ergueu uma sobrancelha, como sinal óbvio, e beijou-me demoradamente o cimo da cabeça.

 

Eu me afastei um pouco do seu peito acolhedor e voltei meu torso num semi-circulo, para o encarar com o cenho franzido. Jake ficou confuso, mas permaneceu imóvel, como se eu fosse uma serpente a observar escrupulosamente o meu alvo, preparando-me para atacá-lo a qualquer instante.

 

-Eu não quero que você esteja ao meu lado por causa de uma promessa que eu quase te obriguei a aceitar. –  Uma gargalhada gutural saiu de seus lábios, ao mesmo tempo que lançava a cabeça para trás.

 

Então aquilo era divertido! Incrédula com sua atitude, dei-lhe um tapa leve no ombro.

 

-Pare de rir, eu estou falando sério – pedi com delicadeza, ao cruzar os braços.

 

Ele reprimiu o riso, ainda com uma expressão debochada e acariciou-me a bochecha com a ponta dos dedos. Uma boa parte da pele da minha face queimou onde ele passeava. Era como se o meu sangue circulasse mais depressa do que o normal.

 

- Não seja absurda. – Meus olhos arregalaram-se com o tom divertido com que ele murmurava: – Você acha que eu ficaria preso a você por causa de uma promessa? – Eu apenas anui, baixando o olhar.

 

Foi quando sua  mão deslizou calidamente até ao meu queixo, erguendo-o com uma facilidade apreciável. Como eu conseguia ser tão flexível em suas mãos grandes? Como meu corpo correspondia tão plenamente a cada toque dele? Isso deixava-me atordoada. Porém, não quis pensar na resposta que o meu subconsciente martelava freneticamente, apenas queria saborear esse efeito que ele exercia sobre mim. Seu olhar encontrou-se firmemente com o meu e o seu sorriso ainda permanecia em suas feições inexpressáveis.

 

-A promessa só serviu para reforçar a vontade que eu tenho de estar perto de você.

 

O seu longo braço se inclinou para me conduzir de novo ao seu encontro. Podia sentir agora o seu hálito quente contra a curva do meu pescoço, o que me arrepiou os poros dos braços.

 

-Nesse andar, você vai enjoar de mim. - Ele riu-se contra os meus cabelos, e soprou-me uma única palavra no meu ouvido, na sua peculiar rouquidão:

 

-Nunca.

 

Com um sorriso lunático, acabei por recostar a cabeça junto ao seu peito, onde o bater regular do seu coração embalou-me na sua doce melodia. As suas azeviches voltaram a prender-se á tela, ainda que eu duvidasse que ele estaria mesmo prestando atenção ao que se passava no filme. Guiei o meu olhar até á abertura apelativa da sua camisa, onde algo reluzente tremulou com a luz da Tv – a metade do meu Yin. Uma maré de interrogações invadiu minha mente: “Teria aquele pingente tanto significado para ele, como tinha para mim?” Pelo menos, ele tinha entalhado os dois com o propósito de ambos se encaixarem de um modo perfeito quando se uniam. Mesmo assim, isso significaria alguma coisa? Reprimi um suspiro para não chamar a atenção dele.

 

Como gostaria de saber mais sobre a Impressão Natural. Talvez assim fosse mais fácil entender como trabalhava a mente de Jake em relação a isso.

 

Cada vez que ia a La Push, eu caía constantemente na tentação de apreciar discretamente os casais surgidos pela Impressão. Era impressionante como eles se moviam em simetria. Era como se os homens lobo fossem sobrepostos a uma espécie de força gravitacional que os prendia ao mundo de suas amadas, tornando-os inseparáveis. Provavelmente como dois imãs compatíveis. Até agora Sam e Emily, Jared e Kim, Paul e Rachel, como também o recém casal Embry e Noah eram abençoados com uma arrebatadora felicidade. Verdadeiras almas gémeas. Eles simplesmente amavam-se como uma intensidade invejável.

 

Algo que eu cobiçava de forma recatada.

 

Já com Quil e Claire era diferente. Ele ainda a via como uma irmã, deixando seu lado mais paternal influenciar suas ações – tal como Jake. Eu podia ver as semelhanças entre os dois Quileute. Ambos faziam de tudo para acompanhar o nosso quotidiano, nos tratavam como rainhas e eram capazes de nos cobrir com diamantes raros só para nos verem felizes. Só que por enquanto era só isso. Para eles, nós ainda éramos as irmãs caçulas, aquelas que deviam proteger a todo o custo. O fator “paixão” que palpitava a cada segundo nas minhas veias, fazendo-as queimar cada vez que Jake me tocava, ainda não havia sido despertado pela parte de ambos.

 

E o que me penalizava, era saber que esse fator já estava despertado há algum tempo em mim.

 

Só havia me apercebido que estava realmente apaixonada por ele há praticamente dois anos atrás. E eu posso jurar, com toda a convicção, que essa paixão não tinha sido originada pela impressão dele por mim – como Rosalie um dia constatou que seria –, mas sim pela afeição que havia entre nós. Pelo nosso equilíbrio emocional. Pela presença dele na minha vida, sempre pronto a certificar que nada me machucaria. Pela conivência de anos. E especialmente pela amizade gratuita que ele me oferecia sem pedir nada em troca. 

 

Instintivamente, minha mão voou até ao meu pulso, onde uma profusa pulseira com o feitio de várias raízes de árvores entrelaçadas numa só, regia lá. Tinha sido Billy a oferecer-me há praticamente cinco anos atrás e eu nunca me separei dela.

 

Aquele gesto não passou despercebido a Jake, que afagava os meus cabelos com carinho. Ambos fixamos nossos olhares na estreita extensão que mantinha nossos rostos separados, sem nos movemos. Isso fez-me recordar a tarde de ontem e a maneira como nos olhamos antes de eu o beijar.

 

-Jake, eu julgo que ainda te devo um pedido de desculpas.

 

-Por quê? Não me diga que você abateu o passarinho de estimação do velho Billy? – Ele exibiu uma imensa fileira de dentes brancos.

 

-Pássaros não estão no meu cardápio alimentar. Têm um sabor intragável. – Mostrei a língua num esgar, mas voltei a ficar circunspecta. – Refiro-me ao que se passou ontem na casa dos meus avós. – Meus dedos se contorciam devido ao embaraço. – Eu não devia ter sujeitado você àquela situação. – Ergui a cabeça para fitar as intensas azeviches.

 

-Wow e eu pensando que você tinha cometido algum crime grave. – Ele fechou os olhos e suspirou. – Nessie, você não precisa se desculpar por causa disso. - Já não havia nenhuma centelha de humor nas suas harmoniosas feições, o que me inquietou.

 

Por que tinha de ter começado aquele assunto?

 

-Apenas queria me explicar em relação ao beijo – Corei ao gesticular as mãos freneticamente - É que eu estava curiosa para…- balbuciava de forma lenta, tropeçando mesmo assim nas palavras. – Quer dizer, eu sempre vi meus…Bom, não é isso. O que eu realmente quero dizer é que…- Não sabia como explicar aquilo sem relevar meus sentimentos agora. – Eu sempre quis experimentar para…

 

-Tem a certeza que você só me vê como seu melhor amigo? – interviu sério, o que me apanhou desprevenida.

 

-É…- engoli seco, como se tivesse algo preso na minha garganta. – Claro que sim – menti. Claro que eu já não o via como melhor amigo, eu via-o como algo mais. – Jake, o que ocorreria no caso hipotético de eu te ver atualmente como algo mais?

 

-Aí teríamos uma situação delicada, senhorita Renesmee. – Seu dedo me tocou no nariz, maroto. – Você ainda é a minha pequena, que está dando um belo puro para se tornar numa linda mulher.

 

-Mas por agora é só isso – afirmei ao fazer um trejeito com o pescoço, demonstrando meu desgosto.

 

Esta conversa só estava confirmando aquilo que há pouco tinha presumido. O rastilho da paixão ainda estava longe de acender.

 

-Você não pode saber o dia de amanhã. - Tive a impressão de ver um novo brilho, traçado por uma faísca de dor, trespassar seus olhos.

 

-E se eu te pedisse para me beijar agora, isso ajudaria você a mudar a sua maneira de me ver?

 

-Nessie…- advertiu-me.

 

 A expressão estupefata dele, misturada com uma certa hesitação, fez com que mais uma vez me arrependesse dos impulsos detestáveis que dominavam parte do meu cérebro.

 

-Ok, esqueça este assunto.

 

Contudo, para minha surpresa, ele distanciou-me com cuidado de seu tórax, ao mesmo tempo que sua mão ocupava-se da base do meu pescoço. Ofeguei com o contato, e meu coração pareceu prestes a explodir. Se ele aproximasse mais o meu rosto do dele, nossos lábios se tocariam. Eu desejava isso ardentemente. 

 

-Nem pense nisso. – Um rugido fora do comum fez com que eu desse um salto.

 

Por momentos pensei que aquela fala fosse algo que teria ocorrido no filme – que nenhum dos dois estava prestando mínima atenção -, mas aquela superficial voz aveludada tingida com uma patente irritação, não passou despercebida. Em menos de dois segundos, Edward foi o primeiro a entrar em casa, seguido de Bella. Quebrei meu transe, ainda estonteada e num pulo para o lado, afastei-me de Jake. Este não se incomodou com o regresso de meus pais.

 

-Hey, já de volta!

 

-Eu disse que seria má ideia deixá-los sozinhos.

 

-Edward, por favor – pediu minha mãe, ao colocar-lhe a mão no ombro. – Não comece.

 

-O que nós fizemos? – indaguei, de forma a parecer mais inocente possível, porém, as palavras tremiam-me no fundo da garganta. – Só estávamos vendo o filme, como prometemos.

 

-E estava agora mesmo passando aquela parte em que o pirata recupera o seu navio e… - Jake tentou demonstrando entusiasmo, com um sorriso largo a bailar-lhe nos lábios.

 

-Isso já foi há meia hora atrás. – O dedo alvo de meu pai apontou para o plasma. – A não ser que você se interessa pela equipe técnica que realizou o filme, já que não há cenas para se ver. – Ouvi o cerrar de seus dentes, juntamente com sua ironia.

 

Os créditos finais passavam agora na grande tela. Eu mordi o lábio inferior, cética, e Jake passou de modo relaxado a mão pelos seus cabelos bagunçados, como se fosse um menino que acabara de aprontar alguma travessura. Mesmo assim, eu sentia-me como uma criminosa pega em flagrante delito, ainda que não tivesse feito nada. Bella riu descontraidamente e dirigiu-se até a cozinha, onde inquiriu com sua voz melodiosa:

 

-Janta cá, Jake?

 

-Ele já tem outros planos combinados – retrucou Edward; o seu olhar estreito atravessava a figura de Jake, de forma fulminante.

 

-Tenho? Não me parece – provocou com um sorriso sarcástico, afundando-se ainda mais no sofá de pele castanha. – Ainda mais, estando a chover. Não me apetece muito molhar o pêlo.

 

-Que não seja esse o seu maior impedimento. – Edward fez um trejeito, elevando as mãos no ar. - Eu posso muito bem te emprestar o meu carro.

 

-Obrigado pela adorável simpatia, mas acho que vou esperar pelos petiscos de Bella.

 

De forma automática, os punhos de meu pai se fecharam junto ao corpo hirto e um ruído seco ressoou no seu peito, fazendo-me estremecer. “Pai, por favor deixe-me aproveitar o tempo com Jake.” A menção desse pensamento fez Edward atenuar um pouco, e lançar um olhar feroz ao garoto que se encontrava a alguns centímetros de mim, continuando a escarnecer da situação.

 

-Controle ao menos seus pensamentos - sussurrou a Jacob, num curto rosnado. – Se não, não respondo por mim.

 

-Parem com isso, por favor – irritada, ergui-me do sofá e peguei no controle remoto para desligar o DVD, encarando os dois. – Agora ajam como dois cavalheiros que são, e tentem não se matar enquanto eu vou ajudar mamãe no jantar.

 

Ao chegar à cozinha, Bella envolveu-me no seu escudo protetor – de forma que Edward não escutasse meus pensamentos – e num tom sussurrado, quase inaudível, preveniu-me que ele sentia-se mais apreensivo comigo desde que eu ponderara demonstrar meus sentimentos a Jake – ou seja, depois daquele beijo inocente que eu lhe dera no riacho. Estava certa que ele não ia esquecer esse episódio com facilidade; e eu a pensar que a conversa de hoje de manhã tinha servido para esclarecer as coisas. Pelos vistos, só serviu para implantar a semente da apreensão em Edward e complicar a minha situação. Naquele momento, nunca um castigo foi tão aliciante como hoje. Ao menos os castigos acabam rápido, já o sentido conservador e protetor de Edward poderia durar uma eternidade.

 

Conforme a conversa foi se desenvolvendo, Bella informou-me que ele tinha também receio que Jacob começasse a ver-me com outros olhos; os olhos de quem vê uma mulher, e que isso fizesse com que os seus sentimentos por mim aflorassem mais depressa. Isso irritou-me profundamente, ainda que não demonstrasse.

 

-Não leve tão a sério a atitude de seu pai. Ele só acha que você é nova demais para namorar um matulão como Jake. – Ela revirou os olhos.

 

-E se isso acontecesse? – desafiei, embora sobre a pessoa errada. – E se ele começasse a corresponder aos meus sentimentos? O que papai iria fazer? Colocar-me num colégio interno?

 

-Isso soa mais a Charlie. – A gargalhada aprazível dela entoou na cozinha á medida que colocava um monte de batatas na panela a ferver. – Mas se isso acontecesse, creio que Edward teria de apelar muito ao seu autocontrole e altruísmo para poder lidar com essa situação. Não seria fácil para ele escutar cada pensamento apaixonado de Jake em relação a você.

 

Ia ser difícil, eu sei, mas um dia isso teria de acontecer, certo?

 

-Por isso, ele resolveu tomar algumas atitudes e precauções sobre o assunto. - Como era previsto, eu tive que rir daquele absurdo. Isso sim, suava mesmo a Edward.

 

Contudo, eu não ia imaginar que ele ia mesmo levar aquilo tão a sério.

 

Pela primeira vez, Edward Cullen conseguiu transformar a visita de Jacob num verdadeiro calvário. E o pior dessa noite, não foi a divertida troca de provocações entre ambos, e sim o fato de Edward se ter colocado intencionalmente no meio do sofá, entre mim e Jake. Agora eu percebia o sentido das “atitudes e precauções sobre o assunto”.

 

Jake só ficou lá em casa até notar que as minhas pálpebras pendiam fortemente com o peso das pestanas.

 

-Bem pequena, eu já vou indo – anunciou com um misto de tristeza e relutância.

 

Mesmo com sono, eu abri os olhos bruscamente e ergui um pouco a cabeça do braço do sofá á sua procura. Péssima ideia, pois ela voltou a tombar. Sem dar fé, ele já estava aninhado ao meu lado no chão, embora eu só desse conta de uma sombra larga cobrindo a luz da televisão.

 

-Amanhã eu volto, minha Nessie – sussurrou, como se tivesse medo de ferir os meus tímpanos, e de seguida um beijo foi depositado na minha bochecha.

 

Eu não consegui proferir um: “Até amanhã” compreensível, somente um ruído insignificante escapou de meus lábios. Estava muito sonolenta para poder me despedir corretamente, mas consegui assentir com a cabeça, antes de voltar a fechar os olhos e me entregar ao mundo dos sonhos.

 


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Notas finais do capítulo

O trailer desta fic pode ser visto no meu profile...lá tem o link para quem quiser ver.

Uma explicação:

Para quem acompanha esta fic desde o inicio, eu queria dar uma explicação sobre o romance de Nessie e Jacob. Ele vai haver sim, só peço que tentem compreender o meu ponto de vista.

Eu não quero quebrar nos primeiros capítulos a inocência e a ingenuidade deste casal, e fazer deles uns desesperados por amor e sexo. Pretendo ir com calma.

O meu plano inicial é fazer algo que supostamente Stephenie faria se continuasse a saga e a escrevesse pelo ponto de vista de Renesmee. Vocês sabem que Steph no 4º livro deixou bem claro que Jacob ainda não tinha interesse amoroso pela Nessie e que por enquanto a via como uma irmã caçula, ou uma melhor amiga (como o exemplo de Quill e Claire). Eu pretendo seguir a lógica dela…primeiro o desenrolar da amizade (como quase todo o casal normal começa) e depois o debochar desses sentimentos inquietantes que dão o nome de amor.

Como podem ver, eu já fiz com que Nessie começasse a ver Jacob de uma perspectiva amorosa desde o primeiro capítulo, e a partir deste sexto, é Jacob que vai começar a vê-la com outros olhos…

Só peço um pouco mais de paciência comigo. Eu nunca poderia deixar de escrever o romance deles, pois foi por amar este casal que eu arrisquei a escrever esta fic.

Obrigada por ainda continuarem a ler esta fic. Quarta feira posto a segunda parte deste caps.

E por favor, deixem as vossas opiniões, sao sempre importantes para uma autora saber como se está a desenredar.

Bjokas grandees***