Quando desci no aeroporto estava nevando um pouco, estava lindo demais! Peguei minhas malas e saí do aeroporto, sem rumo algum peguei um taxi e pedi para ir para o centro da cidade, lá eu escolheria um hotel bom para pelo menos começar a viver, ja que eu estava de ferias teria que ocupar a cabeça em algum lugar legal. 

Paguei o taxista e sozinha numa praça cheia de malas avistei um hotel muito bonito e luxuoso, meus pais depositariam 15 mil libras para eu me virar, acho que isso seria o suficiente para eu me hospedar nesse hotel.

Fiz sinal para o carregador de malas do hotel vir buscar minhas coisas, ele atravessou a rua com o carrinho de malas.

-A senhorita deseja se hospedar aqui?

-Sim, pode levar minhas coisas. - respondi

-Já fez o check in no hotel? - perguntou desconfiado

-Não, eu vim sem rumo mesmo, vou fazr agora. - ri e abaixei a cabeça. Ele assentiu percebendo que eu nao queria mais perguntas e fomos até o hotel.

Fiz o check in numa suite semi presidencial, era caro mas dava pra eu pagar de sobra. O quarto era maravilhoso, uma cama de casal de frente para uma janela de vidro ate o chão que dava vista para a area de lazer maravilhosa do hotel, o quarto era dividido em dois comodos, um com a cama e mesa de cabeceira e outro com um sofá, escrivaninha e TV.

Fui largando minhas coisas pelo quarto, pus meu laptop em cima da escrivaninha dourada que tinha no quatro, liguei a TV para fazer barulho e fui tomar banho. Eram 7 da noite e eu estava exausta mas faminta. 

Desci para comer e decidi que eu não ia ficar ali, solitaria num quarto gigante sofrendo por estar abandonada. Depois de jantar corri para o quarto, peguei um vestido todo de pedra preta, um salto vermelho, e um sobretudo para usar até entrar na boate. Me maquiei com sombra preta e gloss cor de boca, fiz meu cabelo ficar ondulado e por fim fui me olhar no espelho.

Eu estava linda, pronta para matar, saí super animada do hotel, contratei um motorista do hotel mesmo e pedi para ele me levar a balada mais famosa da cidade. Ele me levou à uma que era perfeita! Tinham muitos paparazzis e carros de luxo na porta, fiquei imaginando quem estaria lá dentro. Paguei a ele e sai do carro.

Fui fotografada mesmo sem ser alguem de importancia. Uaaaal, pensei comigo mesma, esse lugar e demais. Antes de entrar na boate me olharem dos pés a cabeça e disseram que eu podia entrar e ogar so na saida. Tinha um aglomerado de pessoas e eu fui direto ao bar desinteressada.

Sentei e pedi um drink, eu queria esquecer dos meus problemas hoje. O garçom me trouxe e eu bebi, era muito bom e eu pedi outro, e assim por diante, só me lembro de estar ficando muito trsite, sei que mesmo sem estar mutio sobria comecei a chorar e me debrucei no balcão, eu mal enxergava com os olhos cheios d'agua. Eu estava soluçando, me lembro de dizer em portigues:

-Eles nao se importam comi-migo - falei entre soluços. Senti que pessoas me observavam. isso me irritou, eu nao queria que tivessem pena de mim. Saí do bar rumo a area da piscina que nao tinha ninguem pois estava muito frio. Sim, eu saí sem meu sobretudo e sentei na grama do jardim lá de traz , pus a cabeça entre os joelhos e fiquei chorando silenciosamente. 

-Ei, posso te ajudar? - uma voz familiar dizia isso, a pessoa pos um casaco em cima de mim e foi embora. Chorei mais ainda, tinha sido abondonada mais uma vez. Eu estava muito depressiva por causa do alcool talvez. Até que a voz voltou dizendo:

-Trouxe agua para voce! - e o ser bondoso se sentou ao meu lado, enxuguei o rosto que estava pegajoso, respirei fundo e levantei a cabeça para agradecer. Era um menino lindo, muito lindo, o rosto dele era tao familiar, aqueles cachos castanhos, olhos azuis esverdeados, sorriso perfeito. Fiquei uns 10 minutos observando tamanha perfeição, eu o conhecia de algum luigar mas depois de uns 15 drinks mal conseguia lembrar meu nome.

-Obrigada, eu-eu to mal - murmurei e algumas lagrimas escorreram dos meus olhos.

-Eu percebi, o que houve? quer conversar? voce quer ajuda? - nao sei o que houve mas eu deitei no ombro do menino e depois disso tudo ficou preto. Eu nao lembro de mais nada, sei que caí num sono profundo.