Swords escrita por PunkFreak


Capítulo 6
6 - Novos problemas


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! Não tenho internet, só estou postando porque estou na casa de uma amiga da minha mãe que tem internet... Bem, espero que gostem! :)



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– EU ~NYA! - ah, mais um dia mais uma discussão com estas duas. Ontem foi a luta por ver quem tinha mais força e hoje estão lutando pela comida...

– Tá bom, então. Mas tenta deixar um pouco para mim - falei. A Emi olhou para mim com cara de quem me ía matar em qualquer momento. Contrastando com ela, estava Chieko, comendo um pedaço de bolo. Essa garota não se cansa de comer...

– Não dou nenhum pedaço para vocês dois ~nya! - e quase que engoliu o bolo inteiro. Ter uma espada do fogo é difícil, devo admitir. Eu entendo o ponto de vista da Emi, ela uma vez até me sugerir "abandonarmos aquela gata vadia na floresta e sair correndo" mas é claro que eu nunca conseguiria tomar medidas tão drásticas com a Chieko-san. Ela pode ser irritante, impulsiva e... bem... irritante de novo, mas ela continua sendo importante para mim, não sei porquê. Quanto à Emi, ela é só minha irmãzinha mais nova que não tem lugar onde ficar, assim que sou eu que tenho que tomar conta dela.

– Ah, Chieko, não seja assim, vá - falei e ela subiu para cima de mim, empurrando-me ao chão e me socando. Tinha que admitir, ela era bem forte, tal como uma espada deve ser.

A Emi ria enquanto ela me socava. Tá bom, a brincadeira estava indo longe demais, estava na hora de pôr ordem nesta situação.

– Hey, me larga ~nya NYA!! - gritava a Chieko enquanto eu a punha no meu ombro. Ela se debatia e socava as minhas costas. Continuámos o caminho, já não faltava muito para chegar ao local pretendido. A Emi, como boa irmã, seguiu-nos sem recalamar, mas Chieko não parava de me socar e de gritar. Por vezes nem parece que ela é mais velha que a Emi, consegue ser mais infantil ainda que ela. É semelhante a uma gata mimada.

– Para onde estamos indo? - a Emi me perguntou, só consegui ouvir porque a Chieko tinha parado um pouco a sua birra.

– Não se preocupa, já estamos chegando. Tenho que conseguir algo que quero há muito tempo. Ou melhor, alguém que quero há muito tempo.

Ela não fez mais perguntas. Como ela me conhece bem deve saber que, quando lhe omito alguma coisa, é porque não vou mesmo falar mais nada sobre o assunto. Se qualquer modo é melhor para ela não saber que corre perigo e que esta é das mais perigosas jornadas que já fizemos. Por muito pouco tempo que faltasse para chegarmos, ía ser uma longa viagem para mim.

Aki pov's

Estes últimos dias foram, no mínimo, estranhos. Era bizarro estar uma pessoa que eu nem conhecia direito vivendo na minha casa, me abraçando e me beijando. O pior de isto tudo era que eu não conseguia desgrudar dele mesmo que as suas atitudes fossem erradas ou não me agradassem. A única coisa que sei dele é que se chama Kasai, pelo menos é o que ele me disse. Kasai quer dizer fogo... porque será que é esse o seu nome?

– Você adormeceu de novo enquanto eu falava com você... quando eu perguntei se você estava cansada, você disse que não... me mentiu, né? - só reparei agora que ele estava ao meu lado, me assustei um pouco ao olhá-lo. Estranhei o facto de ele me falar com um à vontade desconfortável, acho que nunca me vou conseguir habituar a isto.

– Pode me contar a história outra vez? - ele me tinha contado uma história, A História de todas as espadas e a sua origem no universo. Eu, ensonada como estava, tinha apenas chegado a ouvir mínimas partes dessa história, queria ouvi-la agora que estava mais desperta e mais atenta.

– Muito bem - e fez uma pausa como se estivesse se preparando para um discurso importante - As espadas têm a sua origem no universo como quase todas as criaturas...

– Quase todas?

– ... apenas saindo dessa categoria os humanos, que foram criados por uma pessoa a partir do nada. Essa mesma pessoa estava cansada desses humanos, tão iguais e vulneráveis, assim que decidiu criar uma nova espécie, mais poderosa e resistente, que fugisse aos padrões normais de um ser humano frágil. Era para criar apenas um desta hispécie, mas a situação descontrolou-se e as espadas tornaram-se mais poderosas que o seu próprio criador, tendo evoluido lentamente. Assim que agora há exactamente quatro neste mundo, cada uma controlando um elemento.

Ouvi tudo sem pestanejar sequer, tudo aquilo me deixava hipnotizada. Para além disso, o que atraía a atenção era o facto da minha melhor amiga ser uma espada e controlar também um desses elementos naturais. Qual sería o elemento dela? Pela sua personalidade inconstante não é fácil descobrir...

– Você sabe muitas coisas sobre espadas... Por acaso você conhece a Cho, uma amiga minha? Ela também é uma espada - perdi a vergonha e perguntei. Ele fez uma cara estranha, num misto de surpresa e choque.

– Como assim? Não, não pode ser você... - e ele ficou pensativo por alguns instantes, pareceu até que ele se esqueceu da minha presença naquele quarto. Do que ele estava falando afinal? Não o entendo, não entendo nada do que se está a passar! Primeiro ele vem até à minha casa, diz ser meu irmão, supostamente chama-se Kasai (que significa fogo em Japonês) e eu não consigo desgrudar dele. Ele me atrai, não sei como. É como se deixasse de haver gravidade à volta dele e fosse ele a me prender aqui.

Não sei nada sobre ele, mas definitivamente vou descobrir. Ele atrai, é perigoso. É como um fogo ardente que me queima por dentro, destruindo e transformando tudo em cinzas.


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Notas finais do capítulo

Vou publicar o próximo capítulo brevemente, esqueçam a demora deste capítulo porque não vai voltar a acontecer. Quando este capítulo tiver pelo menos mais um review eu posto o próximo, assim que: por favor, deixem reviews. É fácil e me vai deixar felicíssima, posso garantir. Beijo!



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