(PONTO DE VISTA - Edward)

Alice e Jasper entraram em meu quarto de repente igual um furacão.

– Minha nossa, o que houve? – perguntei.

– Edward, eu tive uma visão da Bella ontem á noite... Você tinha saído para caçar com Esme e Carlisle então nem consegui lhe avisar – disse Alice rapidamente.

– O que você viu? – perguntei alarmado.

Da última vez em que ela fez aquela cara foi quando ela viu que Bella estava destinada á um dia se tornar uma vampira.

Alice e Jasper trocaram um breve olhar.

Foi Jasper quem respondeu.

– Alice viu Bella ou Mel... Falando com um homem em um PUB aqui em Londres, e pelo que ela me descreveu esse homem é Jason Scott Jenks também conhecido como J. Jenks, advogado e também falsário de documentos, é ele quem faz os serviços da nossa família – disse Jasper.

– O que a Bella poderia querer com um falsário ou um advogado? – perguntei andando de um lado para o outro.

Essa história de Bella estar se metendo com coisa que não presta estava me deixando com os nervos a flor da pele.

– Não faço idéia, mas ontem á noite liguei para Kate e perguntei se estava tudo bem com a Bella, e ela me disse que nos últimos dias ela anda meio estranha e isolada... Conversei com Carmem e Eleazar e eles estão preocupados Edward. Precisamos descobrir o que ela pretende fazer – disse Alice.

– Por acaso você tem algum palpite sobre o que passa pela cabeça dela? – perguntei.

– Não.

– Mas eu tenho – disse Jasper pensativo.

– Então diga – pedi.

– J. só tem o título de advogado como fachada, pois de 100% de seu trabalho 90% é contrabando, se ela sabe que ele é falsário de documentos, provavelmente deve estar planejando fugir ou algo desse jeito – disse Jasper.

– Porque ela faria isso? Porque ela iria querer fugir? – questionei.

Não poderia deixar que ela sumisse novamente.

– Ela está assustada, Edward. Eu vi as emoções dela nesses últimos dias, e toda a vez que ela nos vê ela fica tensa e estressada, mas principalmente, quando ela vê você... eu sinto como se ela estivesse com medo. Ontem quando vocês dois estavam por perto e ela o viu... por incrível que pareça não vi medo irradiando dela e sim tensão, mas é uma possibilidade – disse Jasper.

– Talvez seja melhor nós todos nos afastarmos até ela recuperar a memória por completo – disse Alice.

– Não posso mais me afastar dela Alice, eu não irei suportar ficar longe dela novamente, mas antes de tentar encontrar uma solução para o problema precisamos descobrir qual é o problema – disse á eles.

– Como? – questionou Jasper.

– Eu vou ficar de olho nela, nem que para isso seja preciso eu ter de segui-la 24 horas por dia sem que ela veja – disse á eles.

– Seria bom se alguém de dentro da casa dela nos ajudasse – disse Alice.

– Tanya e Irina estão completamente fora de cogitação, quem é a pessoa mais próxima dela? – indagou Jasper.

– Kate é a mais próxima, Alice ligue para ela e explique tudo, vamos precisar de ajuda – disse á ela.

Não vou deixar Bella escapar de mim novamente.

(PONTO DE VISTA - Bella)

Kate estava demorando muito para descer.

Tínhamos aula ainda hoje.

Bem, ela tinha aula, eu iria cabular para poder me encontrar com J. Jenks.

Enfim então, ela desceu.

– Perdoe-me pela demora, estava falando com Alice e aproveitei e a convidei para o baile da nossa faculdade, sábado agora. Precisamos começar os preparativos e só temos três dias para isso – disse Kate.

– Baile e Eu? Kate você sabe muito bem que esse tipo de coisa não combina comigo, eu não vou á esse baile, isso é fato – disse á ela enquanto íamos para a garagem.

– Ah não! Você não irá ficar sozinha em casa, todos disseram que vão e inclusive os nossos primos Americanos também aceitaram o convite, você não será essa exceção, afinal, as formandas aqui somos nós duas – disse Kate.

– Tudo bem, depois nós duas conversamos sobre isso, agora vamos logo se não acabaremos nos atrasando para a primeira aula e nós concluiremos o curso em algumas semanas, quero aproveitar ao máximo o pouco tempo que temos antes da formatura - disse á ela já dentro do carro.

– Uau, falou a estudiosa – zombou Kate.

Revirei os olhos.

– Ora, vamos logo – disse á ela.

Graças à direção lunática de Kate – que pra falar a verdade às vezes me dava medo, pois ela corre demais -, chegamos mais cedo do que o normal, o que me ajudaria a fugir dela.

Quando estávamos prestes a chegar a nossa primeira aula tive de mentir mais um pouquinho.

– Kate, esqueci um de meus trabalhos numa pasta no carro, vá para a aula e me espere, daqui a pouco eu volto – disse á ela.

– Okay, não demore Mel – disse ela e em seguida saí o mais depressa possível do campus.

Nem me dei ao trabalho de pegar o carro no estacionamento para poder ir ao encontro de J. Jenks, afinal, eram apenas duas quadras de distância da faculdade.

Quando cheguei ao PUB, pedi informação á um dos garçons e logo ele me levou até á área reservada.

– Sr. Jenks, como vai? – cumprimentei assim que me aproximei do senhor ao qual o garçom me indicou dizendo que me aguardava.

– Olá, senhorita Isabel, é um enorme prazer conhecê-la. Eu vou muito bem e você? – perguntou-me ele gesticulando para que eu me sentasse-se à mesa com ele.

– Muito bem, e obrigada por vir – agradeci.

– Não há de que, sempre será uma honra trabalhar para a sua família – disse J.Jenks.

– Obrigada, bem, estou sem tempo Sr. Jenks e para falar a verdade estou me arriscando vindo falar com o senhor aqui, então vamos ao que interessa, por favor – pedi.

– Mas é claro, bem, pelo telefone a senhorita me disse que se tratava de um dossiê, correto?

– Sim, é um dossiê sobre uma garota americana, seu nome é Isabella Marie Swan, até onde eu sei, ela já morreu, mas eu preciso saber de tudo, desde quando ela nasceu até sua morte, quero todo tipo de informação sobre ela, fotos, nome de familiares, amigos, namorados, lugares em que ela morou, enfim... Tudo mesmo – disse á ele, observando ele anotar as informações e o que eu queria.

– Claro, mas se não for muita ousadia minha, por qual motivo à senhorita deseja tanto saber sobre a vida dessa jovem, uma vez que ela já morreu?- perguntou-me J. Jenks.

– Não é ousadia alguma, mas são razões pessoais e preciso de mais uma coisa em relação a essa garota – disse á ele.

– Do que precisa?

– Tenho poucas informações sobre ela, mas até onde eu sei o último lugar em que ela morou foi em Forks, Washington nos Estados Unidos... E me parece que uns amigos da minha família moraram neste mesmo lugar, quero que o senhor descubra se essa garota, a Isabella Swan, tem alguma ligação com uma família com o sobrenome Cullen – disse á ele e em seguida o homem engasgou.

– A senhorita disse família Cullen? – perguntou-me o homem, que ficou pálido feito papel quando toquei no sobrenome da família de Edward.

– Sim, disse. Algum problema? – questionei meio desconfiada.

Estranho.

Será que J. Jenks também conhecia a família Cullen?

– Não, de maneira alguma... Hã... Bem, pra quando a senhorita precisa desse dossiê?

– O mais rápido possível, hoje é terça feira, acha que consegue terminá-lo até domingo? – perguntei.

– É um pedido de urgência, custará mais caro... Ah, perdoe-me, esqueci de com quem estava falando – disse o homem.

– Não, está tudo bem, basta me dar o valor, não importa o quanto – disse á ele tirando o talão de cheques da bolsa.

Dinheiro para mim não era problema.

Kate abriu varias contas em meu nome pelo mundo até onde eu sei.

Eu nem queria imaginar o quanto rica era a minha família.

Ele escreveu o valor em um papel e meu passou.

Em vista do que eu sabia que tinha em minha conta, aquilo era muito pouco.

Fiz o cheque no valor que ele me passou.

– Aqui está Sr. Jenks – disse á ele entregando o cheque.

– Obrigada senhorita Isabel, tenho certeza de que não irá se arrepender – prometeu-me J.

– Espero que não, e a propósito... Se o senhor cumprir com tudo que pedi, darei uma bonificação na hora da entrega no mesmo valor em que lhe passei agora – disse á ele.

Dinheiro hoje em dia é tudo, não custava nada dar um incentivo á mais.

– Não será necessário – disse ele com um sorriso pesaroso.

– Faço questão – pressionei.

– Bem, a senhorita é quem sabe, então assim que o dossiê ficar pronto entrarei em contato - disse ele.

– O mais breve possível eu espero.

– Claro, como quiser – respondeu-me.

– Sr. Jenks, foi um enorme prazer conhecê-lo e fazer negócios com o senhor, mas realmente preciso ir – disse á ele.

– Ora, mais que pena, pensei que poderíamos talvez tomar um café juntos – disse ele.

– Sinto muito, realmente preciso ir, agradeço muito os seus serviços – disse á ele me levantando e cumprimentando-o.

– Não há de que senhorita Isabel – disse ele.

Despedi-me dele e saí de lá o mais rápido possível.

Olhei no relógio e vi que estava muito atrasada.

A primeira aula já estava prestes a acabar.

Kate iria desconfiar, mas eu sei como reverter à situação.

Acho que já estou pegando a prática em ter de mentir.

Não gosto de fazer isso, mas é preciso e será por um bom motivo, pelo menos para mim.

(PONTO DE VISTA - Edward)

Vi quando ela saiu do PUB, assim como na visão que Alice tevê há poucos minutos.

Ela e Jasper estavam em outro carro atrás do meu, observando assim como eu e Emmett.

– Bella, Bella... O que está planejando meu amor? – perguntei á mim mesmo.

– É Edward, a Bella realmente mudou... A Bella que eu conheço não se meteria com coisas que não presta – comentou Emmett ao meu lado.

O celular vibrou no bolso de minha blusa, pelo numero era Alice.

– Oi Alice, viu mais alguma coisa? – atendi perguntando.

– Sim, ela vai voltar pra faculdade... Peça para o Emmett vir para o meu carro, você e Jasper vão esperar o tal falsário de documentos sair do PUB, e arrancar dele o que a Bella pediu para ele, eu a Emmett iremos ficar de olho nela Edward, confie em mim – disse Alice.

– Tudo bem – disse á ela desligando o telefone.

Expliquei rapidamente para Emmett o que iria fazer e em seguida Jasper e ele trocou de lugar.

Como o combinado Alice e Emmett continuaram de olho nela.

Liguei para Kate e resumi rapidamente o que estava acontecendo.

Ela estava descrente, pois Bella, ou melhor, Mel havia mentido para ela.

Até eu estava descrente no que ela é capaz de fazer.

Jasper então avistou o falsário saindo do barzinho.

– É agora – disse ele saindo do carro ao mesmo tempo em que eu.

Assim que nos aproximamos do homem ele ficou pálido.

“Isso não é nada bom, em que aquela menina me meteu?!” pensou o homem assim que viu meu irmão.

– Jason Scott Jenks, á quanto tempo – disse Jasper se aproximando devagarzinho enquanto eu o seguia preparado para caso o falsário tentasse fugir.

– Ora senhor Jasper, realmente faz muito tempo, que coincidência nós nos encontrarmos aqui em Londres – disse o homem dando um “sorriso amarelo”, ele suava em bicas de tão nervoso que estava.

– É realmente o mundo é muito pequeno, bem me deixe lhe apresentar, este é meu Irmão Edward Cullen – disse meu irmão me apresentando ao falsário.

– É um prazer conhecê-lo pessoalmente senhor Edward - disse ele educadamente.

Toda essa enrolação já estava me dando nos nervos.

– O prazer é todo meu Sr. Jason – respondi cordialmente, porém, minha voz estava mais afiada e ameaçadora do que navalha então o homem que já estava pálido, ficou mais pálido ainda.

Ele engoliu em seco.

– Bem, foi um prazer vê-los, mas realmente preciso ir – disse o falsário tentando escapar.

Bloqueei sua passagem.

– Ainda não – disse á ele.

O homem ficou verde de medo.

– Um passarinho verde me contou que você se encontrou ainda há pouco com uma bela jovem da família Denali e que ela fez um pedido á você, agora eu e meu irmão queremos saber o que ela pediu – disse Jasper.

– Como sabem que me encontrei com um membro da família Denali? – perguntou J. Jenks.

– Não interessa como sabemos, o que interessa é o que queremos, vamos, diga o que ela pediu á você? – perguntou Jasper ameaçadoramente aproximando-se do homem ainda mais.

Ele estava dando alguns passos para trás o que estava nos levando para as sombras.

Caso esse cara relutasse em dar o que queria agora eu é que iria tratar de arrancar isso dele.

Jasper conseguia amedrontar qualquer humano quando queria, era incrível.

– Perdoe-me, mas não posso dizer isso é confidencial – disse ele encostando-se à parede nas sombras.

Ele não tinha mais para onde ir.

É agora.

Não pensei duas vezes o peguei pelos colarinhos da camisa levantando-o do chão e olhei bem fundo em seus olhos.

– Escute aqui, ou você nos diz o que ela pediu á você ou não irá querer saber o que te acontecerá – disse com o tom mais ameaçador que pude.

– Tudo bem, tudo bem... Eu direi – disse o falsário gaguejando de medo, rendendo-se á nossas ameaças.

– Ótimo – disse colocando ele novamente no chão.

– Agora ande, abra o bico logo, porque sinceramente hoje não estou com paciência, o que a Isabel pediu a você? – perguntou Jasper.

– Ela pediu um dossiê sobre uma garota chamada Isabella Marie Swan e também pediu para saber se essa garota tinha ligação com a família Cullen... bem, vocês – disse homem tirando um lenço do paletó e passando na testa suada.

Jasper olhou para mim confuso, assim como eu estava.

Estávamos errados.

Ela não está planejando fugir, ela quer saber sobre o seu passado.

Mas como ela descobriu seu verdadeiro nome?

Será que ela já se lembrou de mais alguma coisa?

Só isso explicaria.

– Ela te deu algum tipo de informação sobre onde encontrar fatos a respeito dessa garota? – perguntou Jasper.

– Sim, ela me disse que até onde sabia essa garota já havia morrido, e que o último lugar em que ela morou foi em Forks, Washington – disse o falsário.

– Faça o dossiê como ela pediu, e coloque o mínimo possível de informações em relação á minha família, essa é uma exceção para o acordo que temos em relação ao sobrenome Cullen – disse Jasper.

– Tudo bem Sr. Jasper, o seu desejo é uma ordem.

– Ótimo agora você irá ir embora e irá esquecer o que houve aqui, estamos bem entendidos? – disse á ele.

– Claro senhor Edward, como quiser – respondeu-me J.

– Okay, agora suma daqui – disse Jasper.

O falsário saiu aos tropeços dali, mas pegou um táxi do outro lado de rua e foi embora o mais rápido possível.

Eu e Jasper voltamos pro carro.

Tínhamos que voltar pra casa.

Há essa hora Alice já estava nos esperando.

– Que acordo você tem com aquele falsário em relação ao sobrenome da nossa família, Jasper? – perguntei assim que chegamos a nossa casa.

– Digamos que será mais prudente para nós se aparecermos o menos possível em qualquer documento, só por precaução – disse meu irmão.

– Compreendo.

Brilhante idéia dele.

– Ah, vocês estão chegando e eu de saída – disse Alice descendo as escadas com vários vestidos dentro desses sacos de lojas de grife.

– Aonde você vai querida? – perguntou Jasper dando um rápido beijo nela.

– Vou pra casa de nossos primos, lembra-se do convite que Kate nos fez? Vou passar o resto do dia ajudando elas escolherem os vestidos pro baile de sábado, alias... Edward, seu smoking está em cima da sua cama, eu já comprei – disse ela com um sorriso.

– Hã, smoking? Baile de sábado? Do que está falando Alice? – perguntei.

– Kate e Isabel vão se formar em algumas semanas e o baile de despedida é tradição aqui em Londres, assim como em qualquer outro lugar, Kate convidou toda a nossa família... Eu vou arrumar os vestidos e dar um jeito de Kate ajudar a convencer uma senhorita ir á esse baile – disse ela dando uma piscadela para mim.

Pelo visto nisso pelo menos ela não mudou.

– Ótimo, vai ser interessante vê-la em um baile novamente depois de todos esses anos – disse á Alice.

– Se nós conseguimos convencê-la de ir é claro – lembrou-me ela.

– Você sempre consegue o que quer Alice – disse Jasper.

– É um dos meus talentos amor, falando em talentos... Eu vi tudo o que você fizeram com o pobre falsário e o que a Bella realmente quer... Está de parabéns Edward... Surpreendeu-me – comentou Alice.

– Aprendi com seu marido, anã – brinquei.

Ela mostrou a língua e saiu saltitante.

Essa era a Alice e duvidava muito de que um dia ela pudesse mudar.

Subi para o quarto e vi o smoking do qual ela me falou em cima da cama.

Isso me fez lembrar do baile em que levei Bella quando estudávamos em Forks.

Agora seria diferente.

Ela já não era mais uma simples garota de cidade pequena.

Agora ela se tornou uma mulher.

Uma belíssima, intrigante e misteriosa mulher que eu espero em breve poder conhecer melhor.

(PONTO DE VISTA - Bella)

Não foi difícil inventar uma desculpa para Kate.

E ela apesar de ficar desconfiada acreditou.

Quando chegamos em casa levei um susto.

Alice, Rosalie, Tanya e Irina estavam aguardando á mim e Kate no meu quarto com vários e vários vestidos de gala.

– Meninas chegou à hora mais difícil do dia – comentou Alice animadamente.

– O que está acontecendo? O que é tudo isso? – perguntei olhando os vestidos em cima da minha cama.

– O baile dos formandos... Temos de preparar tudo até sábado... Você e Kate são as formandas... Então tem de serem as estrelas – disse Tanya.

Ela parecia ter voltado em seu estado normal comigo.

– Agradeço tudo isso, mas eu não vou á esse baile – disse á elas.

– Como assim não vai Mel?- perguntou Alice fingindo estar chocada.

– Não sirvo pra freqüentar este tipo de lugar – expliquei.

– Não escolhi o vestido perfeito para você, para vê-lo sendo desperdiçado – disse ela abrindo um dos imaculados sacos brancos.

Ela estendeu o vestido em minha frente.

– O que acha Mel? – perguntou-me Rosalie.

– Hã... É muito lindo – disse á elas observando o vestido.

Era um vestido tomara que caia de um tom azul escuro belíssimo ornamentado por pedrarias brilhantes e finas apenas na cintura, o belo e reluzente cetim era frisado da cintura para baixo.

Tinha admitir que era belíssimo.

– Vai recusar uma beldade dessas, Mel? – perguntou Irina passando a mão no vestido.

– Ai, eu não sei se devo ir, me sinto um peixe fora da água nesses lugares – disse á elas.

– Ah não, você vai sim senhora! – retrucou Kate ao meu lado.

– Ah, vamos Mel, será divertido – disse Alice.

– Tudo bem, vocês venceram. Eu vou - elas me derrotaram.

– Uhul! É isso mesmo – aprovou Tanya batendo palmas assim como Alice, Rosalie, Kate e Irina.

Rosalie e Alice passaram o dia inteiro aqui em casa fazendo os preparativos do baile com Tanya, Kate e Irina.

Quando elas pediam a minha opinião eu dava, mas não entendia muito de moda.

O assunto do dia se resumiu ao baile que iria acontecer sábado, mas eu não estava preocupada com isso.

Tinha outras coisas em mente.

Espero que J. Jenks cumpra com sua palavra e entregue o dossiê até domingo.

O que mais me intrigava naquele momento não era a minha verdadeira identidade e sim aquele ao qual o seu quente e provocante olhar me aqueceu quando eu estava completamente perdida entre a luz e a escuridão.

Edward Cullen.