Harry Potter e o segredo de Slytherin escrita por Absolem the oracle


Capítulo 3
Capítulo 2 - Uma fuga enfeitiçada


Notas iniciais do capítulo

oi genteeeeeeeeeeeeeeeeee
carnaval, eu não tenho nada pra fazer nem pra onde ir... que bom né?
off: não é não
on: Quieta!
Bem voltando ao assunto... é isso ai.. minha fic vai andar meio devagar mas ela vai... estou analizando a criaçaõ de novos personagens, e utilizar um personagem de outra fic( sim eu pedi permisão! e ganhei!)
mas ainda estou vendo as coisas... seria sacanagem roubar um personagem alheio né? é isso ai



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A lua brilhava forte, e os postes da rua não eram necessários.

Rony a encontrou bem antes da rua dos Alfeneiros e ela ficou surpresa com o carro azul voador. Habilidosamente ela enfiou o malão e a vassoura no porta-malas e se sentou no banco de trás unto com Rony.

- Você sabe o que esta havendo? - Rony parecia realmente preocupado.

- Não exatamente, mas temos que salvá-lo! - Meredith falou decidida.

Logo eles estavam na janela de uma casa típica.

- Tem certeza que é essa? - Rony transmitia incerteza na voz.

- Claro que é! - Jorge tomou as rédeas da conversa.

- Harry? - Meredith o chamou pela janela com grades.

- Rony? - foi um sussurro de Harry que parecia surpreso com o carro.

- Você não respondeu as nossas cartas... eu te chamei pra ir lá em casa doze vezes!

- Então como vocês souberam que eu tava preso?

- Meu pai disse que você recebeu um berrador do ministério, por "uso indevido de magia por menores".

- Então nos viemos... - Fred falou se metendo na conversa.

- Como vocês souberam? - Harry falou confuso.

- Meu pai trabalha no Ministério e disse que você recebeu uma advertência. Você sabe que não pode usar magia fora da escola...

- Olha que fala... - Harry apontou para o carro flutuado.

- Ah... isso não conta! foi o papai que fez essa magia.

- Mas e as grades? Os Dursley não vão me deixar sair e vocês não podem usar magia!

- Nós viemos para te levar com a gente. - Meredith falou sorridente.

- Como vou sair?

- Você esqueceu de quem trouxemos? - Meredith apontou para trás na direção de Fred e Jorge.

- Passa pelas grades e amarre bem! - Jorge disse jogando uma corda para Harry que obedeceu de imediato, mas resmungava.

- Se os Dursley acordarem, eu estou morto! - Harry disse enquanto amarrou a corda firmemente em torno de um bar e Fred aceleraram o carro.

.- Não se preocupe. E fica para trás.

Harry voltou para as sombras ao lado de Edwiges, que parecia ter percebido o quão importante isso era e continuou quieta e silenciosa. O carro acelerou cada vez mais e de repente, com um ruído abafado as barras da grade foram retiradas para fora da janela e Fred levou para cima. Harry correu de volta para a janela para ver a grade pendurada a alguns metros acima do solo. Ofegantes, Rony e Meredith içavam a grade para dentro do carro.

Harry escutou ansiosamente, mas não havia nenhum som vindo do quarto dos Dursley. Quando as barras estavam em segurança no porta-malas, Fred flutuou o mais próximo possível para a janela de Harry com o carro.

- Entre! - Rony estava ansioso.

- Preciso pegar minhas coisas! Minha vassoura, o caldeirão, a varinha.... Tudo de magia está trancado lá embaixo.

- Sem problema. - Jorge disse saindo do carro.

- Sai da frente! - Fred também saia do carro.

- Bem pegue o que precisa aqui em cima que eu vou lá embaixo pegar o resto. - Meredith já estava aposta em frente a porta.

- Como vamos sair? Está trancada e não podemos usar magia!

- Fácil. - Fred já mexia na fechadura com ferrinhos - Um monte de bruxos acha que isso é um desperdício de tempo saber esse tipo de truque trouxa, - Fred disse concentrado - mas nós sentimos que estas são habilidades valem a pena aprender, mesmo que sejam um pouco lentas de se usar.

Clic. A porta estava aberta e Meredith desceu zunindo.

- Cuidado com o ultimo degrau! - ela ouviu um resquício de voz de Harry a alertando.

Lá embaixo quando pisou no ultimo degrau ele rangeu a fazendo congelar. Pulou por cima dele e estava na frente do armário que ficava embaixo da escada, meteu o pé na portinha que abriu sem dificuldade, e pegou as coisas de Harry. As equilibrou debaixo dos braços e com o cuidado de pular o primeiro degrau logo ela estava na porta do quarto de Harry.

Fred e Rony estavam dentro do carro prontos para puxar o malão, e Meredith correu para que eles colocassem as tralhas de Harry no carro antes do malão. Rony as ajeitou no porta-malas por dentro do carro.

Logo Harry e Jorge empurravam o malão para Fred e Rony.

- Mais um pouquinho. - Fred arfava puxando o malão para dentro do carro - Com um bom empurrão...

Edwiges piava nervosamente, e eles ouviram uma tossida rouca que os fez ficar em silêncio absoluto.

Logo depois Jorge jogou os ombros contra o malão que finalmente deslizou para o banco de trás.

- Muito bem, vamos. - Jorge cochichou.

Jorge e Fred ficaram apostos nos bancos da frente enquanto Rony e Meredith entraram. Harry foi o ultimo, mas quando estava no parapeito ouviu-se um guincho alto atrás dele, seguido de um grito.

- ESSA CORUJA DESGRAÇADA!

- Harry! - Meredith soltou um gritinho.

- Eu esqueci Edwiges!

Harry pulou e agarrou a gaiola no momento que uma luz acendeu no corredor, e no momento que ele havia subido na cômoda seu tio Válter socou a porta a deixando escancarada.

Por uma fração de segundo o homem gordo parou no portal e olhou abismado, mas deixou escapar um urro furioso e avançou por dentro do quarto e se atirou na direção de Harry segurando seu tornozelo.

Harry já estava quase totalmente dentro do carro.

- Petúnia! - Ele berrava - Ele está fugindo! ELE ESTÁ FUGINDO!

Meredith mirou bem no centro do rosto do "querido" tio Válter. Ela empregou toda a sua força no pé que foi direto no rosto dele. Os Weasley deram um puxão em Harry e ele soltou o tornozelo.

Harry bateu a porta e Tio Válter os olhava enfurecido com o nariz sangrando, provavelmente quebrado.

- Pé na tábua Fred! - Rony gritou e o carro disparou de repente em direção a lua.

- Vejo vocês no verão! - Harry gritou e os Weasley soltaram gargalhadas.

Harry parecia não acreditar. Abriu a janela e o vento chicoteava sua face. Meredith se jogou incomodamente por cima dele querendo ficar na janela e Harry foi para o meio, ao lado de Rony. Ele ria de orelha a orelha.

- Deixem-me soltar Edwiges, faz tempo que ela não estica as asas...

Jorge passou um grampo a Meredith e dois segundos depois Edwiges voava feliz planando ao lado do carro como um fantasma.

- O que aconteceu? - Rony perguntou impaciente.

Harry se pôs a explicar. Primeiro os estranhos olhos no mato, e depois a descoberta de Dobby o elfo doméstico. Contou também sobre Dobby estar interceptando as cartas para que Harry não quisesse voltar a Hogwarts, e sobre seu comentário de que Lord Voldemort poderia voltar com a ajuda de planos perversos.

- Muito esquisito... - Fred finalmente disse depois de um certo silêncio.

- Decididamente suspeito... - Meredith concordou - E eu aposto que ele não quis te dizer que está tramando tudo isso.

- Acho que ele não podia. Eu já disse, todas as vezes que ele estava quase deixando algo escapar batia a cabeça na parede.

Jorge e Fred se entreolharam.

- Que foi? acham que ele estava mentindo pra mim?

- Bem vamos colocar da seguinte forma, - Fred respondia enquanto Jorge se preocupava com a direção - Elfos domésticos tem poderes mágicos mas em geral não podem usar sem a permissão de seus donos.

- Ele deve ter sido enviado por alguém que não te queria em Hogwarts. - Meredith concluiu a frase com um bocejo.

- Alguém provavelmente queria fazer uma brincadeira. Sabe de alguém que tem raiva de você lá na escola?

- Claro, Draco Malfoy. - Harry Rony e Meredith falaram juntos.

- Ele me odeia.

- Draco Malfoy? - Jorge perguntou surpreso - O filho de Lúcio Malfoy?

- Deve ser, não é um nome muito comum, é? - Harry olhou para Edwiges fora do carro - Por que?

- É sim... - Meredith confirmou lembrando de alguma das situações onde Draco inflava seu ego dizendo o nome de seu pai e sua importância na sociedade mágica.

- Já ouvi meu pai falar nele. Era um grane seguidor de você-sabe-quem. E quando você-sabe-quem sumiu, - Fred acrescentou esticando o olhar para Harry e tentou disfarçar olhadela para Meredith - Lúcio Malfoy voltou dizendo que nunca teve a intenção de provocar nenhum mal e foi controlado. Disse um monte de merda. Mas meu pai acha que ele fazia parte do circulo intimo de você-sabe-quem.

Sim. Meredith não ficou nem um pouco surpresa. Já tinha ouvido vários comentários sobre isso e sinceramente era possível. Era muito possível que a Família Malfoy tivesse realmente feito isso, até por que, Draco fazia muitos dos delinqüentes que Meredith conheceu parecerem caras legais, educados e bondosos, pelo menos nas palavras e intenções.

- Não sei se os Malfoy tem um elfo doméstico. - Harry parecia mais preocupado agora.

- Bom, seja de quem for, os donos dele devem ser de uma família de bruxos rica e antiga.

- Então é quase certo que os Malfoy tenham. Pelo menos pelo dinheiro. - Meredith falou confiante. Via que tudo de Draco era do mais caro. Dinheiro era o que não devia faltar para eles.

- É... A mãe sempre quis ter um elfo doméstico pra passar a roupa, mas tudo que temos é um vampiro velho e incompetente no sótão e gnomos meio doidos no jardim. Elfos domésticos combinam com casarões, castelos e lugares do gênero. Você nunca toparia com um lá em casa.

Harry estava calado, e Meredith achou que estava pensando. Provavelmente em como Draco era rico, e que sua casa devia ser imensa. Assim seria fácil ter um elfo para eles. E se fosse isso Harry estaria certo.

- Bem, em todo caso estou contente de ter vindo te buscar. No começo achei que era culpa de Errol..

- Quem e Errol?

- A coruja que meus pais compraram para Percy quando ele virou monitor.

Meredith corou. Sim, depois de tanta loucura no ano passado nem tinha tido tempo de falar com Percy. Ia pedir desculpas, mas realmente se sentia atraída por ele então perguntaria se ele sentia o mesmo.

Fred e Jorge riram quando perceberam ela corada.

- Relaxa, Mê. Percy já esqueceu... - Fred falou animado.

Isso fez rosto de Meredith readquirir a palidez típica. Percy não sentiu nada. O que ela poderia fazer era esquecer. Riu baixo de si própria enquanto Harry e Rony conversavam. Ela havia se iludido e agora acabava de voltar para a realidade. Infelizmente tinha passado as férias inteiras pensando no beijo.

- Ele não queria me emprestar a coruja... - A voz de Rony foi a deixa para que Meredith voltasse a conversa. - Disse que precisava dele.

- Percy anda estranho durante o verão. - Fred franziu o cenho - Fica um tempão trancado dentro do quarto e manda um monte de cartas... Quero dizer, tem um limite no número de vezes que uma pessoa pode querer dar brilho no distintivo. Ele está obcecado e... Jorge você está virando demais para oeste. - Ele acrescentou apontando para uma bussola no painel do carro e Jorge logo corrigiu o rumo girando o volante.

- O pai de vocês sabe que pegaram o carro? - Meredith falou séria já adivinhando a resposta.

- Ah não... ele teve que sair hoje a noite. Com sorte conseguimos guardar o carro antes dele voltar.

Meredith se desligou da conversa novamente. Sua mente viajava pelo céu escuro. Andava muito pensativa.

- Meredith? - Ela se recobrou e chegou a ouvir qualquer coisa sobre o hobby de ter objetos trouxas do pai dos Weasley.

- Aquela é a estrada principal. - Jorge anunciou - Estaremos lá em dez minutos... Já está clareando...

Uma claridade rosada ao leste tornava o horizonte mais visível. Haviam vários campos e arvoredos formando uma colcha de retalhos vista lá e cima.

- Nós moramos um pouquinho fora da cidade. - Fred disse - Ottery St. Catchpole....

O carro continuava a descer e agora se viam os reflexos escarlate do nascer do sol refletidos nos vidros do carro.

- Pousamos! - Fred exclamou, e logo sentiram um ligeiro solavanco quando tocaram o chão.

Tinham pousado em uma minúscula garagem desmantelada em um quintalzinho. A casa de pedra parecia ter sido apenas um grande cômodo que ganhou outros com o tempo e era tão torta que parecia ser sustentada por magia, o que era provável.

Haviam quatro ou cinco chaminés no alto do telhado vermelho, com galinhas gordas ciscando no quintal e no chão, perto da entrada, uma placa, ou letreiro, estava enfiado no chão e nele se lia:

A Toca

- Não é muita coisa. - Rony disse encabulado.

- É maravilhosa. - Harry parecia abobalhado com a casa.

- É linda mesmo. - Meredith tentou ser amigável.

- Bom agora vamos esperar quietos a mãe nos chamar pro café da manhã. - Fred os instruía enquanto saiam do carro.

- Então Rony, você desce correndo e diz: Mamãe olha só quem apareceu durante a noite! Ela vai ficar contente em ver Harry e vai adorar Meredith aqui, já que ela queria mais meninas mesmo, e só tem a Gina. Assim ninguém vai saber que saímos durante a noite.

- Certo. - Rony se virou - Eu durmo no... alto... - O rosto de Rony tinha um tom de lilás claro e esquisito e ele estava com o olhar fixo na casa.

Os outros se viraram imediatamente.

A Sra. Weasley vinha enxotando algumas galinhas com seu avental, e apesar de baixinha e gorducha tinha a agilidade de um tigre.

- Ah! - Fred exclamou.

- Essa não! - Jorge exclamou.

- Ferrou... - A palavra saiu devagar dos lábios de Meredith.

- E agora? - Harry cochichou assustado com os comentários.

A Sra. Weasley parou diante deles, com as mãos nos quadris, eles se entre olharam com as caras mais culpadas do mundo. Ela vestia um avental florido com uma varinha saindo pela borda do bolso direito.

- Muito bem... - Ela disse com um olhar furioso, e sua voz saiu sinistra.

Eles estavam perdidos.

- B-bom dia mãe... - Jorge tentou falar firme mas sua voz saiu tremida.

- Vocês tem idéia de como eu fiquei preocupada? - A voz da Sra. Weasley saiu em um sussurro letal.

Meredith tinha congelado com uma expressão neutra, mas quase não se importava. Fora o primeiro susto, a Sra. MacWisth era mil vezes pior.

- Desculpa mãe, mas, tínhamos que...

Os três filhos eram mais altos que a Sra. Weasley mas se encolhiam conforme a raiva da mãe desabava sobre eles.

- Camas vazias! Nenhum bilhete! O carro desaparecido... podiam ter batido... eu louca de preocupação... vocês se importaram? Nunca na minha vida... esperem ate seu pai voltar. Nunca tivemos problemas assim... nem com o Gui, nem com o Carlinhos e nem com o Percy.

- Percy, o perfeito... - Fred resmungou.

- VOCÊS PODIAM SEGUIR O EXEMPLO DO PERCY! - ela berrou colocando o dedo no peito de Fred. Harry tentou sibilar qualquer coisa mas Meredith o impediu.

- Melhor não. - Foi um sussurro quase inaudível, mas Harry captou a mensagem.

- Vocês podiam ter morrido, podiam ter sido vistos, podiam fazer seu pai perder o emprego!

O sermão pareceu durar horas, e a Sra. Weasley gritou até ficar rouca. Se virou para Harry e Meredith, que recuaram.

- Estou feliz em te ver Harry. - Ela disse com um tom ameno - E você também meu anjo. Vamos entrar para tomar o café- disse para Meredith, deu meia volta e entrou na casa.

Harry mandou um olhar nervoso para Rony que o tranquilizou com uma expressão calma no rosto.

- Tenso... - Meredith disse caminhando com eles.

- Demais. - Harry concordou.

Chegaram a cozinha da casa. Um passo e estariam lá dentro.


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Notas finais do capítulo

hoje eu acabei acordando cedo e resolvi fazer este cap.. o que eu não contava era que eu fosse perder quase o dia inteiro por que eu tava sem imaginaçao nenhuma... mais saiu,.... desculpem se tiver ruim tá?
Off: não desculpem! uahauhauahua
on:.... ¬¬"
off: parei parei!
on : acho bom....
é isso ai pessoal
tatatararara( tentativa frustrada de reproduzir a musiquinha do looney tunes quando o desenho acaba)