Harry Potter e a herdeira maldita(livro1):

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Descriçao dos personagens originais:

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As férias foram.. no máximo entediantes. Haviam muitos móveis antigos na casa de dois andares, e tudo ali era monótono. Sua casa ficava em cima de um morro em uma pequena cidade Little Hangleton.

Era uma vila trouxa, sem nada muito especial, exceto que a casa de Meredith era a maior da vila, e ela era vista como uma “mulher” rica.

Durante as férias Meredith teve tempo de ir ao ministério da magia para trocar o dinheiro bruxo por libras, e pode finalmente comprar produtos necessários para a reforma da casa. Foi uma sorte pegar aquele dinheiro de Dumbledore.

Ela passava os dias usando uma jardineira jeans com as pernas curtas como um short e várias camisas coloridas que ela havia comprado. Ela encheu o guarda roupa de roupas de trouxa e de bruxos. Amarrava o cabelo com um lenço dando um nó na frente e deixando as pontas do lenço a mostra. Mas andava descalça, exceto dentro de casa por que era perigoso.

A casa estava cheia de pragas comuns. Aranhas, baratas e cupins. Vários moveis estavam ainda em bom estado e só precisavam ser limpos, ela envernizou o chão de madeira, as portas e a mesa da cozinha.

No segundo andar teve certa dificuldade de se livrar do morcegos que estavam morando no armário do quarto. Trocou os lençóis de uma bela cama de casal e comprou um fino tecido para por no dossel da cama. Lá era de ferro trabalhada... linda. É claro que Meredith teve que comprar três colchões novos para os três quartos e isto lhe tomou um tempo absurdo.

Mas ao fim do mês a casa já era habitável, e arrumá-la alem de dar certo orgulho a Meredith, que convenhamos... usou alguns feitiçinhos uteis, a fez esquecer Voldemort, e todo o problema por causa da pedra filosofal. Aquela aventura podia realmente ter terminado mal e ainda estava dolorida da briga com o professor Quirrel.

Aquelas dores a lembravam dos terríveis momentos que passou com o porco do senhor MacWisth. Mas graças a Hogwarts, Dumbledore a ensinou a guardar memória em vidrinhos e lhe dar nomes, assim só as usaria quando precisasse. Faria aquilo naquele mesmo dia e guardaria na adorável cristaleira com portas de vidro na sala.

Aquela janela dava na frente da casa. O quarto era mais sombrio, com uma escrivaninha posta desleixadamente em um canto.

Meredith tinha colocado um catador de sonhos a beirada da cama de metal. Ela encheu o guarda roupa e deixou os livros pelo chão.

Tinha comprado uma coruja e se lembrou de mandar uma carta a Harry.... ela havia prometido dentro do trem que manteria contato nas férias. Escreveu uma carta simples por que Harry não era ninguém especial.

“Harry...

Como você está? Eu estou ótima. Antes de sair de Hogwarts conversei com Dumbledore e ele me deu uma chave... de uma casa! É claro que ela estava bem descuidada.... acho que ninguém mora aqui a uns cinqüenta anos.

Andei reformando a casa e ela está bem melhor... não tive tempo de fazer nada pra mim, arrumei um dinheiro por ai e comprei algumas coisas legais. Eu moro num povoadozinho meio chinfrim... e é isso... ou te mandar uma coisa legal, pode responder a carta com a Eliza.

Tenho certeza que suas férias estão melhores que as minhas...

Meredith M. R.”

Meredith colocou a carta de caligrafia infantil, em um envelope comum e deu a uma coruja de corpo longo e asas encurvadas. Ela se chamava Branca de neve apesar de ser acinzentada.

Ela recebeu algumas respostas e enviou outras,mas durante duas semanas só obteve o silêncio de Harry. Ate Rony e Hermione mandava cartas perguntando se ela sabia algo de Harry. Mas A coruja parecia ter sido mais esperta que algum possível interceptador.

Um bilhete desesperado de Harry dizia que seus tios haviam descoberto que ele não podia usar magia fora de Hogwarts e o prenderam. Ela mandou uma mensagem a Rony dizendo que precisava vê-lo na rua dos Alfeneiros. Era a hora de salvar Harry, mas Meredith não comentou nada sobre o bilhete com Rony.

Fez as malas por que logo ele iriam para a escola de magia, e se preparou para enfeitiçar alguns trouxas. Ela não gostava mesmo dos trouxas... Mas detestava principalmente os abortos como a família MacWisth, pessoas que deveriam ser bruxos mas apesar de tudo não tem poder mágico nenhum.

– Vamos lá Harry... espero que esteja bem... – Meredith subiu em uma vassoura velha comprada em uma loja de penhores, e saiu durante um crepúsculo chuvoso.