Friends By Fate 4 - The Final Battle escrita por Mandy-Jam


Capítulo 4
Uma ajudinha amiga


Notas iniciais do capítulo

Ok, ok. Criança, não tentem isso, certo? Quando lerem o capítulo vão entender. Não reproduzam as ações aqui realizadas, pois nem a autora nem os personagens se responsabilizam por danos causados.
Obrigada pela atenção e boa leitura.



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Dia 4 de setembro, aula de Matemática. Todo mundo está vegentando, e eu estou com medo. Eles parecem zumbis... ‘Matemáááática’”. Escreveu Amanda em seu caderno.

Ela olhou para o lado e notou que Natália mexia em bracelete elástico de pano. Foi aí que se lembrou que haviam coisas mais importantes para escrever sobre. Amanda se animou e ajeitou-se na cadeira. Ela olhou para seu caderno com um sorriso malandro no rosto.

Mesmo que a aula esteja um saco, hoje vai ser um ótimo dia. Faltam exatamente 10 minutos para acabar a última aula do dia. Quando derem 18 horas... As coisas vão ficar mais animadas.” Escreveu ela “Digamos que vamos ter uma pequena visita de uns amigos antigos. Não sei se o diretor e os professores vão gostar, mas...”

- Mas danem-se eles.- Disse Nina lendo o que Amanda estava escrevendo. Ela riu, e anotou o comentário no caderno.

... Mas danem-se eles.” Concluiu “Vai ser uma boa oportunidade para deixar o Félix sair do quarto. Como algumas pessoas não iriam gostar de ver uma cobra na sala de aula – gente chata – ele tem que ficar escondido na estante do quarto, fingindo de morto.”

- Solta o Félix no banheiro. Vai ser engraçado. – Riu Nina baixinho.

- Eca. Lá é sujo. – Amanda fez uma careta.

Como o sinal já vai bater, é melhor eu guardar as coisas para ir rápido. Ps: Não, Félix. Eu não vou te jogar no banheiro. E não, você não pode morder a Nina nem o Rodrigo.” Amanda terminou de escrever, e Nina arregalou os olhos.

- Ele quer me morder?! – Exclamou ela.

- O tempo todo. Ele acha que você é muito maligna. – Contou Amanda – E diz que você ainda tem cheiro de hamster.

- Espera aí... Ele fica no meu quarto! Como eu vou dormir sabendo que tem uma cobra que quer me morder?! – Exclamou Nina com medo.

Antes que obtivesse uma resposta, o sinal tocou. Os 11 meio-sangues presentes demoraram um pouco para levantar, enquanto todos os outros alunos saíram rápido. Natália sorriu.

- Vamos nos dividir. – Disse ela assumindo a liderança novamente – Eu, Vinícius, e Rita vamos para a cantina.

- Ah! – Exclamou Amanda desapontada – Eu queria ir para a cantina...

- Tá bom... – Natália revirou os olhos – Você vai para a cantina com a Nina. Eu, Rita e Vinícius vamos direto para a sala do diretor então. Rodrigo, Rhamon e Flávia vão para o pátio. Mateus, Mariana e Bia vão para a parte dos dormitórios. Vamos.

xXx

Aquilo foi bem rápido, na verdade.

Eles tinham um plano simples. Quando Connor e Travis apareceram, eles disseram que precisavam da ajuda dos 11. Queriam eles de volta, e Bruna também, embora ela tivesse deixado eles.

Só que eles disseram que seria impossível deixar a escola sem autorização dos pais, a não ser... Aí veio a ideia de Connor e Travis.

A não ser que fossem expulsos. Finalmente expulsos daquela escola. E para que isso acontecesse, teriam que criar um pequeno tumulto...

 Parados no meio do corredor dos dormitórios, estavam alguns filhos de Ares, filhos de Atena, e filhos de Apolo. Ao verem Mateus, Mariana e Bia se aproximando, eles sorriram felizes.

Um dos filhos de Ares empurrou um garoto que estava passando.

- Isso é uma rebelião, cara! Saí correndo! – Berrou ele chutando o garoto para longe. Ele saiu correndo gritando, enquanto outros filhos de Ares quebravam janelas e chutavam portas no corredor.

- Rebelião! – Berrou Mariana feliz. Mateus, Bia e ela saíram destruindo tudo que viam pela frente. Chutaram lixeiras, quebraram vidros, jogavam longe quadros de anúncios no corredor... E eram ajudados pelos outros meio-sangues.

A maioria dos alunos normais ficou com medo e saiu gritando o mais alto que podiam. Alguns, entretanto, se juntaram a eles destruindo tudo.

A mesma coisa aconteceu na com Amanda e Nina.

No corredor das salas de aula, Wallace o inspetor de corredores estava andando calmamente por lá, feliz por não ver todos seguindo as regras. Até que...

- Wallace! – Gritou Amanda do fim do corredor. Ele virou-se para olhá-la, e a filha de Hermes sorriu – O que você disse sobre não correr no corredor mesmo?

Vários filhos de Hermes e alguns filhos de Poseidon apareceram atrás dela. Wallace arregalou os olhos sem entender, mas tentou se manter sério.

- Nada de correr! – Exigiu ele. Os filhos de Hermes riram.

- Ataca! – Exclamou Amanda saindo correndo. Todos os outros a seguiram, e Wallace berrou com medo por ver tanta gente indo em direção á ele.

- Parem! – Exclamou ele, mas nada adiantou. Os filhos de Hermes picharam armários, e os filhos de Poseidon fizeram os bebedouros virarem chafarizes. Todos desceram as escadas e foram em direção á cantina, onde Nina os esperava junto de uma garota de cabelo preto e sardas. Thalia.

As luzes pareciam feitas para discotecas. Elas acendiam e apagavam, ficavam em meia fase, o que deixou a todos tensos.

- Nina! – Exclamou Amanda chegando com eles.

- Até que enfim! – Exclamou Nina – Vamos invadir a cantina!

- Filhos de Hermes, peguem quantos doces quiserem! – Exclamou Amanda e todos comemoraram – Mas deixem um pouco para mim! Vamos!

Todos avançaram e pularam a bancada da cantina. Os donos dali resolveram fugir com medo, por isso o caminho ficou livre para que pegassem tudo o que quisessem.

Rhamon, Rodrigo e Flávia estavam logo ao lado, no pátio. Alguns filhos de Deméter, e outros de Apolo estavam fazendo revoltas de um jeito diferente. Os filhos de Apolo começaram a cantar em um coral, mas em um tom alto e horrível. Praticamente insuportável.

Os filhos de Deméter, que não gostavam de quebrar as regras, se resumiram espalhar grama por todo o pátio pavimentado.

- Grama?! É isso que vocês podem fazer?! – Berrou Rodrigo com raiva. Ele começou a dar chutes em redes de vôlei, jogando-as no chão, mas deixando-as enroladas em seus pés – Droga!

- Filho de Hades... – Murmurou Katie revirando os olhos. Rhamon também queria fazer um movimento maior, por isso se concentrou na terra. Ele imaginou uma árvore crescendo e destruindo todo o piso pavimentado.

E foi o que aconteceu. Na verdade, ainda pior. A árvore cresceu de repente, só que tomou vida. Ela segurou Rhamon com os galhos como se fossem mãos e andou pelo colégio destruindo as coisas.

- Ah! O que é isso?! – Berrou ele com medo por estar sendo levado por uma árvore gigante á mais de 4 metros do chão – Me solta!

A árvore ia fazer isso, mas Rhamon notou que ele poderia morrer se tal coisa acontecesse.

- Esquece! Não faz isso não! – Pediu ele com medo.

- Olha! – Exclamou Amanda olhando da cantina – Rhamon e o pé de limão!

Rhamon olhou para ela, e a árvore acabou levantando a filha de Hermes também.

- Wow! – Berrou ela – Caramba! Isso é muito tenso!

- Eu sei! – Berrou Rhamon com medo. Amanda sorriu para a árvore e esticou a mão. Por debaixo do casaco azul dela uma cobra verde deslizou feliz – Que isso?! Tira esse bicho daqui!

- Félix, agora você pode se divertir também! – Exclamou Amanda por cima do barulho de a árvore estava fazendo.

- Obrigado! Eu vou morder alguém! – Félix sibilou animado - Ei! Pode ser desse garoto mesmo?

- Ele fala?! – Berrou Rhamon com medo.

- Você entende ele?! – Exclamou Amanda feliz – Que legal! Ah, não, Félix. Não morda o Rhamon. Ele está no nosso time.

- Ah, droga... – Murmurou a cobra.

Natália, Vinícius, e Rita invadiram a enorme sala do diretor. O homem colecionava milhares de coisas. Desde relógios de bolso, até carrinhos em miniatura. Quando os 3 filhos de Dionísio, os filhos de Afrodite, e alguns filhos de Hefesto entraram na sala dele, tudo virou um caos.

- Festa! – Gritou um dos filhos de Dionísio. Música alta começou a tocar, e o diretor arregalou os olhos.

- Do que se trata isso?! Ei! O que pensam que estão fazendo?! – Berrou ele. Todos começaram a dançar e quebrar algumas coisas. Eles subiram nas poltronas brancas com os sapatos sujos, mexeram em todas as coleções do diretor, e ainda espalharam milhões de pilhas de papel.

- Aqui? Bem... Aqui é uma festa, diretor! – Exclamou Natália dançando – E lá fora é uma rebelião.

- Rebelião?! – Repetiu ele sem entender – Como assim?!

- Ah! E sabe aquela regra sobre não namorar na escola? – Perguntou Vinícius. Ele e Natália se beijaram, e o queixo do diretor caiu.

- Expulsos! Todos vocês! – Berrou ele – Para fora! Agora mesmo!

O diretor abriu a porta para eles saírem e então viu a desordem que o local tinha virado. Seu rosto ficou vermelho de raiva, e ele juntou todo o ar dos pulmões para berrar.

- Todos parados! – Berrou.

Rhamon mandou a árvore diminuir, e ela o fez até sumir completamente e virar só uma pequena mudinha no meio do chão do pátio (agora uma mistura de concreto quebrado com grama).

Félix escorregou da árvore, e foi direto para perto do diretor.

- Eu não sei o que pensam que estão fazendo, mas estão todos...! – A cobra mordeu seu pé – Aaaah! Expulsos!

Os semideuses saíram correndo de lá, e alguns dos alunos normais também. O diretor se deparou com as únicas 11 pessoas que continuavam no lugar. Seus olhos desceram para a cobra, e seu rosto encheu-se de medo. Ele tentou pisar em Félix, mas a cobra deslizou para longe á tempo, e Amanda a pegou.

- Esse animal é seu?! – Berrou ele.

- Sim. – Confirmou Amanda – E ele não gosta muito de você.

- Animais na escola, namoro, desordem, roubo, baderna, vandalismo...! – De repente Wallace apareceu.

- Correram pelos corredores! – Completou ele.

- Ah, você é um chato! – Protestou Amanda – Se corredores não são para correr, deviam se chamar “andadores”.

- Chega! – Berrou o diretor – Peguem suas coisas agora mesmo, e vão embora! Estão banidos dessa escola para todo o sempre!

Os 11 pularam de felicidade, comemorando por finalmente estarem fora de lá. Eles subiram as escadas correndo para pegarem os seus pertences e partirem para uma guerra maior que aquela.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Espero que tenham gostado. Ah! Hoje é aniversário do Rhamon! Se alguém quiser mandar um parabéns pelo review, eu mostro para ele depois!
Beijos.