Friends By Fate 4 - The Final Battle escrita por Mandy-Jam


Capítulo 2
Best Burguer


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito pelo atraso.
Esse capítulo pode ser pequeno, e um pouco sem graça, mas no próximo a história ganha emoção.
Boa leitura!



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Rayssa estava sentada com seus “amigos” mortais em uma lanchonete. A conversar deles estava extremamente chata, por isso ela se ocupada brincando com um canudo colorido que estava em cima da mesa.

- Ah. Meu. Deus. – Disse uma de suas amigas patricinhas – Vocês viram como ela falou com ele aquele dia? Que isso! Escândalo total.

- Não acredito que ela terminou com ele! – Exclamou outra em um tom de voz estridente e irritante – E ele era lindo!

- Sobra mais para mim! – Riu a outra. Ray tampou discretamente os ouvidos, e fechou os olhos. Queria imaginar que não estava ali. Que estava no Acampamento Meio-Sangue, brincando com seus irmãos e irmãs de acertar o alvo, mas sabia que aquilo não era mais real.

Não tinha mais Acampamento, e, só de pensar nisso, lágrimas se formavam em seus olhos.

- Coelhinhos. Coelhinhos felizes... Ursos fofinhos... Ursos muito fofinhos... – Falava ela mentalmente para poder tirar a ideia terrível de sua mente.

- Ei! Acorda, sua lesada! Você não vai pedir a comida não?! – Reclamou uma de suas amigas. Ela abriu os olhos.

- Não me chama de lesada! – Protestou ela.

- Pede logo! Argh. – Reclamaram todos. Ray se levantou e foi até o balcão de atendimento. Não tinha nenhuma fila, por isso o funcionário logo a atendeu.

- Bem vinda ao Best Burguer, o melhor do hambúrguer, posso anotar o seu pedido? – Perguntou uma voz conhecida.

Rayssa estava olhando a lista de pedidos na sua frente, quando ouviu a voz. Ela ergueu os olhos e analisou melhor quem havia falado com ela.

Vestindo uma camisa vermelha cegante, uma gravatinha em formato de picles, e um boné ridículo de pão que parecia ser no mínimo 3 vezes maior do que sua cabeça, estava Marcos. Ele olhava entediado para o computador na sua frente, enquanto tentava abrir o programa e calcular o preço do pedido dela.

- Marcos? – Disse Ray franzindo o cenho.

- É o meu nome. – Murmurou ele sem olhar ainda. Ray acenou na frente dele, e Marcos olhou para ela. Seus olhos se arregalaram um pouco.

- Ray! – Exclamou ele surpreso – Nossa, você não morreu!

- Obrigada, Marcos. É bom te ver também. – Murmurou ela revirando os olhos – Mas... O que está fazendo aqui?

- Eu? – Perguntou ele irritado. Marcos esticou os braços para que ela pudesse ver sua ridícula roupa – Eu estou trabalhando como atendente de fast food com uma roupa besta por alguns dólares á hora.

- Que legal. – Murmurou ela sem prestar atenção, pois seus olhos estavam presos na minúscula e engraçada gravata de Marcos – Não sabia que estava trabalhando como hambúrguer vendedor de comida.

- Vai. Sacaneia se quiser. – Resmungou ele irritado – Como eu tenho vontade de quebrar a cara do Rodrigo por ter me feito vestir essa porcaria.

- Você viu o Rodrigo?! – Exclamou ela feliz por saber que ele vira alguém dos doze.

- Que? Não! – Exclamou ele.

- Então por que... – Ray foi interrompida.

- Eu disse isso porque graças aquele idiota, que fez o favor de soltar Cronos fazendo com que ele destruísse o Acampamento Meio-Sangue, eu não tenho mais para onde ir. Aí eu tenho que trabalhar nesse emprego de merda para poder pagar aluguel. – Reclamou ele – Espera eu me vingar dele...

- De quem? Cronos? – Perguntou Ray.

- Cronos? Não! Do Rodrigo! Vou meter a porrada naquele esquisito traidor! – Reclamou ele com raiva.

- Marcos... – Ray murmurou triste – Você não sente falta deles?

Marcos parou um instante e respirou fundo. Ele sabia que no fundo sentia falta dos doze da profecia. Sabia que precisava deles de volta, assim como todos os meio-sangues precisavam.

- Sim. – Confirmou – Eles tinham que voltar, ao invés de sumir. Se Zeus não tivesse tido essa ideia de colocar gente no lugar deles, talvez as coisas fossem diferentes.

- Acho que não daria tempo de salvarem o Acampamento. – Murmurou Ray desapontada – Mas... Ao menos poderíamos lutar contra Cronos com mais força. Poderíamos ter um plano agora.

Marcos assentiu devagar.

- Os novos doze já deram algumas instruções. – Comentou ele – Nós devemos ficar afastados o máximo que pudermos uns dos outros semideuses. Entretanto... Temos que ficar por perto de New York.

- O que? Nós temos que nos unir! – Exclamou Ray – Quem sabe quando Cronos vai atacar?!

- Eles não sabem. – Respondeu Marcos – E isso é o mais importante. É claro que ele tem um alvo primeiro. Cronos vai tentar tomar todo o Mundo Inferior das mãos de Hades.

- Mas... Os Deuses vão ajudá-lo, não é? – Disse Ray franzindo o cenho.

- Não. – Respondeu Marcos – Eles nunca ajudam, você sabe. Mas... Hades não vai aguentar por muito tempo.

Ray passou a mão pela cabeça. Parecia que tudo que ela sempre conheceu e amou estava desmoronando na frente de seus olhos. Primeiro, o Acampamento Meio-Sangue. Depois, o Mundo Inferior (não que ela gostasse de lá, mas iria abaixo). Ela temia profundamente que o próximo fosse o Olimpo.

- Onde eles podem estar? – Perguntou ela prendendo o choro.

Marcos coçou a cabeça.

- Eles... Podem estar... – Marcos murmurou tentando adivinhar, mas ele já tinha uma certa ideia.

XxX

- Guerras, conflitos, semideuses lutando... E nós presos aqui. – Murmurou Nina rabiscando o caderno. Amanda estava sentada logo na carteira a sua frente, e escrevia em seu caderno incomum algumas coisas que haviam acontecido durante esse período de missões.

- Essa droga nunca acaba?! – Resmungou Mariana puxando os próprios cabelos de irritação ao ver o quadro todo coberto de números. Rita afundou-se na carteira também. Nem mesmo ela que gostava de matemática estava feliz por ver todas aquelas contas.

- Eu quero voltar a lutar... – Murmurou Rita. Mateus olhou para ela.

- Quem não quer? – Disse ele – Mas... Não querem que nós lutemos mais.

- Isso não é justo! – Reclamou Mariana – Eu quero lutar! Arrrrr!

- Eu não. – Resmungou Rodrigo com raiva.

- Ficou maluco?! Quer ficar aqui ao invés de lutar para ajudar os Deuses? – Perguntou Rhamon sem entender.

- Eles que se ferrem! Não queriam tanto substituir a gente?! Agora eles que se virem com os novos doze. – Reclamou ele – Não quero ajudar ninguém.

- O primeiro vai ser seu pai. – Murmurou Flávia desenhando no papel. Rodrigo olhou para ela sem entender, e a filha de Apolo retribuiu o olhar – Eu... Vi isso. O primeiro que vai ter problemas é ele. Não sei como, nem porque.

- Ele quer controlar a morte. – Respondeu Bia sabendo exatamente qual era o plano dele – Assim o exército dele será eterno. Ou ao menos... Não vai demorar para voltar.

- A questão é... Será que os novos sabem disso? – Perguntou Natália.

- Claro que não. – Resmungou Nina – Aquela irritante da Nicole só sabe se gabar das mexas azuis dela!

- Ela nem comentou nada sobre as mexas azuis... – Comentou Amanda sem entender. Nina rangeu os dentes.

- Dane-se! Mas ela fica se exibindo com elas. – Reclamou irritada.

- Sinto inveja nisso... – Murmurou Mariana para implicar – Esquece Nina. O cabelo dela é melhor que o seu.

- Quem te perguntou?! – Reclamou Nina. Amanda riu e anotou isso no caderno. O professor continuou a falar e falar, enquanto os 11 fingiam prestar atenção.

Sim. 11.

- Bruna se deu bem. Que raiva. – Resmungou Nina – Ao invés de vir para a escola com a gente, foi caçar com aquelas garotas.

- Pelo menos ela pode matar alguém... – Comentou Mariana olhando com raiva para o professor de Matemática.

- Alguém saberia dizer qual é a resposta para o problema? – Perguntou o professor mostrando uma equação gigantesca e estranha no quadro. Vinícius revirou os olhos.

- Estou vendo que vamos ter um looongo tempo de aula pela frente. – Resmungou entediado.


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Notas finais do capítulo

Estou ferrada com milhares de coisas para estudar, por isso eu posso demorar um pouco para atualizar.
Por favor, deixem um review e digam o que estão achando. Obrigada por lerem Friends by fate, e espero que tenham gostado desse capítulo!