Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 31
O homem de gelo e o virgem


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai mais um lindo capítulo para vocês. É sério, eu adoro esse cap por causa da relação Holmes que tem nela. O nome co cap é, para todos que não lembrem, o que eu duvido, mas enfim, os apelidos que Moriarty deu aos irmãos Holmes e que Irene cita no primeiro epi da II temporada. Ah, falando nela, teremos participações, eu acho, da nossa dominatrix favorita. Bom cap a todos, desculpem-me qualquer erro.



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Sherlock Holmes e Jim Moriarty ainda estavam ali, encharcados e se encarando. Agora que Sherlock sabia que Jennifer estava a salvo, ele tinha que pensar uma maneira de escapar dali vivo.

Mas ele não via muitas opções.

- Pensando em fugir? - Jim disse. - Não seja estúpido, alguém está lhe apontando um rifle. - A luz vermelha apareceu. - Me recordo de já ter comentando que não gosto de ter minhas mãos sujas.

- Acho que me lembro de algo parecido. Mas o jogo está terminando Moriarty, e dessa vez, você não vai escapar.

- Ah Sherlock, mas eu já escapei! E com esse cd eu posso eu serei intocável. Ou você acha que algum idiota do governo vai me colocar na cadeia depois que todos souberem que eu tenho o Mentor? É, acho que não.

- Eu vou te impedir.

- Não, não vai não porque eu ainda tenho a pequena Afrodite e, mandando apenas uma palavra, ela estará morta. - Sherlock o encarou. Ele bem que poderia gargalha naquele momento, mas então Jim saberia que tinha algo errado.

- Pegue. - Disse Holmes, estendendo o braço e entregando o cd. Jim pegou o cd, abrindo um pequeno sorriso.

- E agora deixe que o Show comece! - Ele disse, abrindo um sorriso.

Jim pegou o celular e discou para Wolf.

- Mate a garota. - Ele disse, mas quem respondeu não foi Matt e sim Lestrade.

- Moriarty não é? Você queria falar com Matthew Wolf? Sinto lhe informar, mas ele está sobre custódia da Scotland Yard e não pode atender no momento. - E então Greg desligou.

 - O QUE VOCÊ FEZ? - Moriarty gritou.

- Ah, Jennifer escapou, não foi? Terei que concordar com ela nesse ponto: deveria ter matado-a quando teve a chance, pois ela acabou se tornando uma pedrinha no seu sapato, não foi Jim?

- Ela vai acabar vindo para cá. Ela sabe o que vai acontecer contigo, e ela não vai deixar que seu precioso Sherlock Holmes morra.

- Jonh não vai permitir. - Sherlock disse, mas ele sabia, sabia que ninguém a seguraria. Pois se os lugares estivessem trocados, ele nunca a deixaria sozinha aqui.

- Como se ele fosse conseguir, e você sabe disso. Quando a pequena Mars aparecer... - A mira do Rifle saiu de Sherlock, mas deixou bem claro o que ele estava esperando.

- Deixe-a em paz! - Ele gritou.

- Mas eu lhe avisei Sherlock, não avisei? - Moriarty disse rindo. Ele tinha o cd, ele poderia fugir, mas ele tinha uma promessa a cumprir.

Eu vou queimá-lo. Vou arrancar seu coração fora. E era exatamente isso que aconteceria se Jennifer Mars fosse morta.

- MATE-ME ENTÃO. DEIXE-A VIVER E MATE-ME!

- Sacrifício Sherlock? Tão comum, tão entediante! Quando foi que você ficou assim? Isso é triste sabia, muito triste.

Mycroft Holmes estava perto do local, mas ele ainda não fazia idéia do que ia fazer para tirar o irmão dali. Só para começar, duvidava que ele quisesse ajuda. Mas também duvidava que Moriarty fosse deixar Sherlock ir andando. Ele viu os dois se encarando. Jim tinha um cd em mãos, provavelmente a moeda de troca. Só não sabia o que Sherlock ganhava com isso. Foi quando escutou o irmão dizer:

- MATE-ME ENTÃO. DEIXE-A VIVER E MATE-ME! - Era a garota. O que Jennifer Mars havia feito com o seu irmão?

- Sacrifício Sherlock? Tão comum, tão entediante! Quando foi que você ficou assim? Isso é triste sabia, muito triste.

Mycroft se aproximou, a arma em punho. Ele viu a surpresa no rosto do irmão e teria sorrido já que o mesmo não reclamou de tê-lo aqui, mas não sorriu, é claro. Ambos tinham que manter as aparências. Antes que o atirador que estava escondido no prédio ao lado tivesse chance ele atirou.

Ainda bem que sempre foi um bom atirador ou estaria morto agora.

- Ora se não é o homem de gelo.

- Olá Moriarty. - Respondeu Mycroft.

- Os dois Holmes apenas de uma vez. - Ele disse rindo.

- E como você espera nos matar, - começou Sherlock

- Se eu acabo de matar seu atirador? - Isso, é claro, pegou Jim de surpresa. Seu olhar confiante se perdeu.

- Eu acho, Jim, que sua vantagem acaba de terminar. - O Holmes mais novo disse, abrindo um de seus usuais sorrisos.

No meio das ruas de Londres havia uma jovem, a jovem que estava na TV até pouco tempo, correndo, encharcada pela chuva, de pés descalços, com uma arma em mãos. Os cabelos loiros estavam grudados em seu rosto, o casaco que ela usava estava ficando cada vez mais pesado, cada célula do seu corpo doía, mas ela só fazia correr. Não ia perdê-lo, não ia parar e, por tudo que era mais sagrado, não ia desistir.

Passará 12 anos tentando provar um assassinato. Não ia começar a desistir agora.

Ela parou para recuperar o fôlego e avistou a ponte. Ainda estava um pouco distante. Podia ver três siluetas ao longe.

Três! Mycroft está lá! E pensando nisso, se pos a correr novamente.

- Terminou Moriarty. Seu reinado acaba agora. - Disse Sherlock, se aproximando do inimigo. Jim começou a se afastar, chegando à borda da ponte. Mycroft ainda estava com a arma pronta para atirar. Jim abriu um pequeno sorriso e disse:

- Ciao Sherlock Holmes. Passe meu recado a jovem Mars: o jogo ainda não terminou, afinal, eu tenho o cd. - E então, Jim Moriarty se jogou.

Os dois irmãos foram até a borda da ponte para ver aonde ele havia parado, mas o que viram foi um barco passando e um Moriarty acenando.

- Pego você mais tarde! - Sherlock gritou. E eles puderam escutar:

- Não, você não vai! - E então, o barco seguiu o rumo, deixando os irmãos Holmes ali na ponte sem entender nada.

Dois minutos depois, Jonh Watson estava ali. Sem Jennifer Mars, sem Greg Lestrade.

- Sherlock! - Jonh gritou. Holmes mais novo abriu um sorriso ao ver o amigo e esperava ver a jovem junto dele, mas o que viu foi o amigo correndo na direção dos irmãos, sozinho.

- Onde... - Ele começou a perguntar.

- Ela saiu correndo, disse que não ia desistir. A mensagem, não fui eu que mandei, foi ela... Ela mandou uma para... - Foi então que Jonh percebeu que Mycroft estava ali também. - Mycroft!

- Oh sim, eu recebi o pequeno pedido da jovem Mars. Mas onde ela está? - Ninguém sabia responder. Os três e olharam.

- Como ela descobriu para onde ela deveria vim? - Sherlock perguntou. - Você não disse, não foi Jonh?

- Como se eu fosse tão insano. Não, ela me perguntou e eu disse que não diria, mas acabei olhando para ponte como reflexo. Ela apenas riu e saiu correndo, na chuva, de pés descalços, com o meu casaco e meu revólver.

- Afinal, como foi que conseguiram salvá-la? - Sherlock pediu.

- Bem, eu não sei. Quando chegamos lá ela estava segurando um Degas como escudo contra a arma de Wolf. Lestrade prendeu o homem e ela teve um ataque momentâneo. O que me preocupa é que o corpo dela está muito debilitado... Ela pode desmaiar em qualquer lugar de Londres.

- Ou vocês dois poderiam apenas olhar para trás. - Disse Mycroft, rindo.

Quando ambos, Sherlock e Jonh, se viraram, viram Jennifer parada no ponto oposto da ponte. 


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