Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 26
Finais felizes são para quem acredita em fadas


Notas iniciais do capítulo

O negócio é que estou escrevendo o penúltimo ou ultimo, ainda não decidi, capítulo da fic e fiquei com vontade de postar mais um capítulo, que também não é o mais lindo do mundo né, e vão querer me maatar de novo, maaaaaaaas eu sei que vocês vão amar algumas partes... Bem, mais um bom cap :* Se bem que o cap é curtinho então tamo tri...



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Dois longos dias já se passaram desde o momento em que um caminhão desgovernado atropelara Jennifer Mars, a detetive prodígio. Infelizmente, ela entrara em coma. Os médicos disseram, e isso inclui Jonh Watson e sua namorada, Mary, que o coma era uma maneira do corpo se proteger contra o que ocorrera. Segundo Dr. Watson, ela acordaria, quando seu corpo estivesse bom o bastante. O problema seria o quanto ela lembraria, se lembraria de alguma coisa. Comas assim, normalmente, apagavam a memória de quem sofrerá. Talvez ela acordasse sabendo quem era, quem eram Sherlock Holmes, quem era Jonh e quem era Moriarty e talvez ela acordasse sem saber nem ao menos quem ela era e como se usa os talheres. Era muito relativo, já que o trauma não era apenas físico, mas psicológico. Não que, sobre o trauma psicológico alguém, alem de Jonh e Sherlock soubesse.

De todas as pessoas que a visitavam, que não eram muitas, apenas uma ficava 24 horas ali. Sherlock Holmes. Ele não saia do quarto, dessa vez azul bebê, em que a colocaram. Parecia já fazer parte da decoração, o que preocupava Dr. Watson.

Naquela tarde, Lestrade e Mac haviam aparecido, mas o único que continuava ali era Sherlock Holmes. Ele estava sentando, ao lado da cama da loira, segurando sua frágil e gélida mão. Ela respirava continuamente, mas, mesmo assim, o barulho do aparelho que mostrava seus batimentos cardíacos lhe tirava o ar de saudável.

A noite chegara e a pequena Mars ainda repousava na cama, pálida e irritantemente quieta para o jovem consultor. Os adesivos de nicotinas, colados logo após o almoço que ele não realizou, já não faziam mais efeito. Seus olhos pesavam, mas o medo de perder os últimos suspiros de Jen lhe era maior do que o sono.

- O senhor deseja mais alguma coisa? - Pediu a enfermeira. Sherlock havia pedido um café alguns minutos atrás. Negou, sem dizer uma palavra, se virando para Jennifer. 

- Porque não acordas? - Ele pediu, baixinho. - Porque fazes isso comigo? Me torturas dessa maneira? - Ele já não estava mais racional, deixando suas emoções o guiarem. Mesmo que desejasse, não obteve uma resposta marota e irritante, que normalmente viria da amiga. Ela continuou paralisada e em um silêncio mortal, interrompido pelos sinais de seu coração e sua respiração. - Eu te amo, minha pequena detetive.

A madrugada já adentrara e Sherlock Holmes ainda se mantinha acordado. Havia trocado seus adesivos, mas desejava suas drogas ilícitas nesse momento. Que Jonh não saiba disso!

Um jovem enfermeiro entrou no quarto, arrumando o coquetel de remédios que ela deveria receber. Sherlock se afastou da cama, não agüentando a visão de uma silenciosa Jennifer por mais um segundo. Sua mente precisava trabalhar, precisava tirar Jen um pouco de lá e colocar um caso, qualquer um que seja. Ele precisava se acalmar, precisava de algo no que pensar. Não se limitou a mais do que dois minutos no quarto, andando rapidamente pelo corredor que levava a lanchonete, determinado a beber mais um café e pensar no que deveria fazer. Estava chegando a lanchonete do hospital quando alguém lhe chamou.

- É bom vê-lo fora do quarto, Mr. Holmes. Estava indo agora mesmo para dar os remédios para Jennifer. - Era a enfermeira da loira, uma velha senhora de quase setenta anos, cabelos grisalhos e olhos escuros. Era conhecida por Mrs. Sweet, por ser uma doce senhora. Quando as palavras saíram da boca da idosa e chegaram aos ouvidos de Sherlock Holmes tudo fez sentido. Se coração parou por um segundo e voltou a bater tão rápido quanto o de um beija flor. Ele deixou a xícara cair no chão, vendo o café se espalhar no chão branco, com alguns pedaços de porcelana e se pos a correr em direção ao quarto de Jennifer Mars.

Vazio.

Sem enfermeiro. Sem Jennifer.

Alguém a levara. Moriarty a levara.

Mrs. Sweet gritava no corredor, chamando os seguranças. Sherlock se aproximava da cama, percebendo um pequeno pedaço de papel dobrado sobre a cama em que, minutos atrás, estava o corpo de Jen.

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Ele guardou o bilhete no bolso, saindo do hospital logo em seguida, guiando-se para a Baker Street. Dessa vez, se perdesse o jogo, teria muito mais do que sua reputação a perder. Entrou no táxi e digitou uma mensagem no celular, enviando-a a Jonh.

Moriarty está com Jen. Ligue para Lestrade e peça para ele estar o mais rápido no 221B, sozinho. S.H.


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