Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 27
Show da vida


Notas iniciais do capítulo

Ontem a noite eu escrevi nosso lindo e maravilhoso epilogo. É gente, não parece mas estamos mesmo na reta final dessa fic... Mas como eu disse antes, teremos uma segunda temporada e já tenho capa e nome. - a capa ficou diva d+, pelo menos eu achei HUAHUUAH. - e estou pensando bem no enredo, mas sei que teremos muitas aventuras e novidades e tals e vou parar de falar antes que eu entregue tudo ahuahuuah, bom cap para todas vocês minhas lindas :*



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- Como ele a pegou? - Pediu Jonh. No 221B encontravam-se Jonh Watson, Sherlock Holmes e Greg Lestrade, correndo contra um relógio.

No site que Moriarty deixou quando pegou Jen havia um relógio em contagem regressiva.

E pelo que ele mostrava, eles não tinham muito tempo.

Dez horas, e contando.

- Ele... - Sherlock ficou em silêncio, bravo consigo mesmo. - Ele entrou no quarto quando fui a lanchonete pegar um café. - Ele respondeu.

Nesse instante a tela mudou, diminuindo o relógio e carregando um vídeo ao vivo.

O trio se reuniu ao redor do computador esperando para ver o que aconteceria a seguir. A imagem de uma Jen acordada aliviou os três por alguns segundos. Ela está viva! Pensou Jonh Watson. Mas segundos depois, o trio percebeu que ela estava amarrada em uma cadeira, respirava com dificuldade e tinha os olhos vermelhos.

No vídeo, um homem de máscara apareceu. Não era necessário que ele retirasse para que Sherlock soubesse que era Moriarty. O homem se aproximou da bela loira com uma faca em mãos e então, apenas rindo começou a cortá-la. Em todos os lugares e com muita, mas muita, força.

- Ele... - Sher não conseguiu mais nem olhar para a cena, ele precisava pensar em como encontrá-la. Saiu da sala, mas, mesmo assim, podia escutar os gritos que Jennifer dava ao sentir a lâmina sobre a pele.

Jonh e Greg ainda estavam na sala olhando para o notebook. Tentavam encontrar alguma pista, qualquer que seja, do lugar onde Moriarty escondera Jennifer. Era um galpão escuro com muitas caixas e, ao fundo, se via uma porta. O homem de máscara parou a tortura, pegando um cartaz de papel preto e escrevendo uma frase nele.

Usando o sangue de Jen. 

- Sherlock, você vai querer ver isso. - Gritou Jonh da sala. Segundos depois, Holmes estava junto, olhando a cena. Jennifer estava com a cabeça dependurada olhando para o chão, em seus braços milhares de cortes e deles escorriam seu sangue, podia se perceber que ela respirava com dificuldade. Ela ainda usava a camisola do hospital, seus cabelos pareciam um furação loiro e bem ao fundo podia se escutar alguns gemidos de dor. Jim ergueu a cartolina preta e nele podia se ler em vermelho sangue:

“Entregue-me o CD.”

- O que ele quer dizer com isso? - Pediu Lestrade. - De que CD ele está falando?

- Sherlock...? - Jonh pediu, mas era tarde, Sherlock Holmes havia sumido no quarto.

Não demorou mais do que alguns minutos para que ele ressurgisse com toda a sua gloria de sempre. Na sua mão direita uma pacote contendo o CD que ele e Mars encontraram. 

- Quando...

- Eu e Jennifer fomos a casa dela... Os Mars haviam preparado uma caça ao tesouro e isso, - ele disse erguendo o cd - é o que encontramos no fim da estrada de tijolos amarelos. Foi por causa desse cd que os pais de Jen foram mortos, é por causa desse cd que ela está ali agora.

- Você não vai simplesmente entregar a ele, vai? - Disse Dr. Watson. Mas ele sabia a resposta, sabia que ele temia perder Jennifer. Sabia que ele morreria antes que ela morresse e sabia também que ele daria o cd. Mas no meio desse simples ato, haveria de ocorrer fatos que, no final, trariam o cd de volta as mãos de Holmes. Ou, pelo menos, longe das mãos de Jim Moriarty.

- Não. Não simplesmente. - Ele respondeu colocando o cd no notebook a sua frente e esperando abrir. 

Segundos depois havia uma pasta aberta na tela do computador. Ali havia duas pastas, uma com o nome de Mentor, ou seja, o que concederia a Jim Moriarty a maior fortuna já imaginada.

E outra com o nome de Jennifer.

Sherlock, tentado a abrir a pasta Mentor achou mais útil copiá-la do próprio cd. Se, no final de tudo, algo desse errado e Moriarty fugisse com o cd ele teria como contra atacar. Mas a que ele realmente abriu, e copiou também, foi a que continha o nome da loira. Ali havia apenas um vídeo, um onde seus pais lhe explicavam tudo. Quem era o homem, o que ele queria, o que ela devia fazer quando tivesse 18 anos e pudesse ter total controle sobre sua vida.

Mas, no final de tudo, a mensagem significava: tenha cuidado e seja feliz.

O mais feliz que puder.

E ela não estava fazendo um bom trabalho. Em ambos os pedidos.

Depois de copiar o conteúdo do cd para o próprio notebook, de ver o vídeo dos pais de Jen, Sherlock Holmes abriu o site novamente, vendo que ainda tinham sete horas para encontrar e devolver o cd. Em troca de Jennifer.

Ele atualizou o site, ao seu lado, Greg e Jonh respiravam com certa dificuldade e ansiedade. O site carregou e perceberam que o vídeo havia mudado. Ela, agora, estava de pé, amarrada pelos pulsos e pelos tornozelos, como Jesus. O homem passava a lâmina com mais força e em outros lugares, e Jennifer mal podia se mexer sem sentir uma dor insuportável e acabar quebrando os pulsos. Rolando a página para baixo havia um pequeno chat, aberto apenas para aqueles que conheciam a senha.

- Como vamos pedir a ele onde fazer a troca se... - Lestrade estava dizendo enquanto Sherlock digitou uma pequena palavra: Ares.

O detetive consultor desejou, com todas as forças possíveis que estivesse errado, que seu palpite fosse apenas um ego enorme falando.

Infelizmente, ele nunca erra.

O chat estava aberto para que ele pudesse dizer a Moriarty que iria chutar aquele traseiro inútil até Júpiter. Mas o que ele realmente disse foi um:

Onde você quer fazer a troca?

Não demorou mais que um minuto para a resposta chegar.

Você ficará sabendo.

Isso não é mais um jogo, Moriarty.

A vida sempre será um jogo. Tchau.

Tão logo Moriarty digitou a ultima mensagem o chat ficou indisponível. Voltando ao vídeo da tortura de Jen estava cada vez pior.

Jonh temia que a jovem não pudesse agüentar mais tempo e que, no fim, fosse isso que Jim desejasse. A morte de Jen. 

Havia se passado mais duas horas. Duas horas nas quais Lestrade colocou toda a Yard atrás de Jennifer e que Sherlock Holmes colocou toda a rede de sem tetos em busca de alguma pista.

Estava tudo quieto no 221B. Lestrade estava na rua, tentando a qualquer custo encontrar a jovem amiga. Sherlock estava sentando em sua poltrona, esperando uma resposta de sua rede e Jonh estava quieto a frente, encarando o amigo em silêncio. Faltando apenas cinco horas para que Jennifer acabasse vindo a falecer escutasse um grito ao mesmo tempo em que o celular de Jonh soa.

- Mrs. Hudson? - Gritou Sherlock enquanto Jonh dizia ao celular:

- Sim?

No mesmo momento, Mrs. Hudson apareceu no 221B ligando na TV. Ela tinha lágrimas nos olhos e estava apavorada. Sherlock se limitou a olhar, pasmo, para o aparelho e praguejar silenciosamente. Jonh, que finalmente conseguira compreender o que Mac, a madre do orfanato, queria dizer com todas as palavras sem nexo e mal ditas ao telefone se limitou a pedir que ela se acalmasse e viesse ao 221B para escutar uma explicação.

Em qualquer canal que fosse colocado se via o vídeo do site que Moriarty criara. Em qualquer lugar de Londres, provavelmente da Inglaterra, todo o povo inglês via a jovem Jennifer Mars sendo torturada até a morte. No canto da tela, escrito em uma cartolina preta com letras garrafais vermelhas sangue, se lia:

“É o show da vida S, o show as vida!”


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Notas finais do capítulo

E não me matem pelo que eu faço com a Jen, eu juro que nem percebi que a fic tomou esse rumo, eu sabia que ela seria pega e tals, mas n que ele ia fazer isso... Enfim, eu tenho mania de mocinha sofredora eu acho :x Mas um beijo pra vocês de novo e É O SHOW DA VIDA MINHAS LINDAS, O SHOW DA VIDA!