Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 25
Ares e Afrodite


Notas iniciais do capítulo

Aqui está. Tão esperado momento de ambos saberem o que aconteceu... Se bem que a Jen não está lidando com isso muito bem... Nem o Sherlock e.. AH,SPOILERS! > to achando que to vendo Doctor Who d mais :s ahuuhahua < Mas assim oh: não me matem ok? Pq eu sei que você vão querer e tals, mas não façam isso :s. Boa leitura minhas lindas :*



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- Eu não estou conseguindo acreditar nisso Sherlock Holmes! - Jennifer gritou. Desde que acordara, há cinco minutos tudo que ela sabia fazer era gritar.

Bem alto.

- Eu não sabia que era você, não na hora...

- Mas quando eu apareci aqui baleada no outro dia, você soube! E não me disse nada, absolutamente nada... Oh Merlin, Jonh sabe? - Ela disse, colocando a palma da mão virada sobre a testa e depois colocando os cabelos para trás.

- Sim, ele sabe. - Jennifer ficou mais vermelha, e bem mais furiosa.

- Ah claro, todos sabem menos eu. Estou parecendo uma garota traída! Se bem que eu sou, não é? Ah meus deuses, porque você não me disse nada? - Ele estava fugindo dessa pergunta, já que a resposta não era algo que ele gostasse de pensar, quanto menos colocar em palavras

- Eu só... Não achei que valesse o tempo.

- Não valesse o tempo? É claro que isso vale o tempo, Sherlock! Isso vale horas de uma conversa. Se bem que agora, está mais para uma discussão.

- Só se for de sua parte, eu estou calmo.

- MAS EU NÃO! - Ela gritou.

Nesse momento, Sherlock segurou os braços de Jennifer, que vinham em forma de um punho para acertá-lo. Segurando seus braços, a trouxe para mais perto, tão perto quanto estiveram na noite em que seus lábios se tocaram. Seus olhos se encontraram e a raiva que Jen sentia se esvaiu de seu corpo no exato momento e se perdeu nos olhos azuis e perfeitos de Sherlock Holmes, seu verdadeiro amor.

Não acredito que estou admitindo isso! Não acredito, não acredito, não... Mas que se dane, eu amo esse homem!

Sher envolveu sua pequena em seus braços, terminado com qualquer espaço que poderia ter. Ambos fecharam os olhos e se aproximaram até sentirem seus lábios se encontrarem. O beijo era bem calmo, mas, diferente da primeira vez, Sherlock não se conteve, avançando para algo mais íntimo.

Segundos depois o que era um comportado, calmo e romântico beijo, transformou-se em algo mais rápido, dinâmico e sexy. A dança que a língua dos dois fazia era sincronizada e parecia que suas bocas eram feitas uma para outra, tão grande era o encaixe entre elas. Não demorou para que o ar fosse necessário para o casal, e então Sherlock terminou o beijo com um selinho.

- Isso foi... - Ela começou a dizer.

- Intenso. - Ele terminou.

- Eu ia dizer bom, mas... É, intenso. - Holmes riu, passando sua mão pelo cabelo desarrumado da loira.

- Deveria ter te contado antes. - Sherlock admitiu.

- Deveria. - Jen concordou e então abriu um grande sorriso.  - Teria me poupado um grande sofrimento e me dado alguns momentos bem bons. - Ele riu. - Qualé, somos o casal mais estranho da face da terra.

- E quem se importa?

- Eu não disse que me importava. - Ela disse rindo. Sherlock aproximou a garota ainda mais, rindo baixinho antes de beijá-la novamente.

O beijo estava na metade, o coração do casal quase na boca, mas então, quase como se fosse do nada, alguém pirregou.

- Jonh! - Disse Jen, pulando quase um quilometro de distância de Sherlock. - Você não disse que passaria a noite com Mary?

- Ela tem plantão e...  Ei, vocês dois não vão fugir do assunto. - Ele disse, abrindo um sorriso. Estava feliz, por ambos. Sabia que Sherlock poderia não ser o cara perfeito, mas era o perfeito para Jen. E sabia o quanto a loira faria bem ao melhor amigo.

- Fugindo de que assunto? - Pediu Sher.

- De que... Vocês dois estavam quase se engolindo quando eu cheguei aqui! É desse assunto que eu estou falando.

- Ah bem.. . Isso não é nada. - Jennifer disse, abrindo um meio sorriso.

- NÃO É NADA? Vocês vivem no mesmo mundo que eu vivo? - Dr. Watson gritou.

- Jonh escute a voz da razão. Em que mundo eu teria que viver para amar alguém? Acredito que esse mundo não exista, meu caro Watson.  - Sherlock não disse isso por mau, mas no exato momento em que a ultima palavra saiu da sua boca, Jonh e Jennifer o olharam. Um tão abismado quanto antes e a outra... Com lágrimas nos olhos.

- É isso que... - Jen disse baixinho, quase inaudível, mas naquele momento parecia que usara uma megafone para proferir tais palavras. - VOCÊ NÃO AMA, É ISSO SHERLOCK HOLMES? - Ela gritou, agora já com lágrimas escorrendo pelo rosto de porcelana. - Pois bem, - disse - adeus. - E então, pegando sua bolsa, saiu porta a fora.

- Jen! - Sherlock gritou, correndo escada a baixo, tentando alcançar sua amada, mas, antes que tivesse tempo, ela já estava atravessando a Baker Street.

Aconteceu rápido. Provavelmente nem Jennifer viu que aconteceria. Com toda a certeza Sherlock não viu, já que um segundo depois estava ajoelhado ao lado do corpo desfalecido, bem machucado e quase sem vida de Jennifer.

O caminhão vinha do nada, como se fosse um caminhão fantasma e só estivesse ali com o intuito de atropelar Jennifer Mars. Foram apenas poucos segundo, mas o bastante para pararem o cérebro do único consultor investigativo do mundo.

Sherlock Holmes viu Jennifer Mars ser atropelada e jogada quase dez metros do local. Saia sangue de todos os lugares possíveis, manchando, mais uma vez, seus cabelo loiro em vermelho sangue. Ele não fez nada. Não gritou e nem correu atrás do motorista que fugiu do local. Ele apenas se ajoelhou ao lado dela e deixou seu lado humano dominar seu corpo.

E, pela primeira vez, Sherlock Holmes chorou. 


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