The Whore -a Prostituta- escrita por Bru20014


Capítulo 5
Nem Tudo É O Que Parece




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Nos primeiros dias, Elliot estava sendo um “príncipe” com sua nova namorada.

Jen não queria que seu tio nem sequer sonhasse do que tinha com Elliot, aquele com quem ela fazia amor.

Porém toda escola já sabia sobre eles, lá eles não se escondiam muito.

Mas ultimamente Elliot tem agido diferente.

Ou seria com indiferença?

 

“Elliot!” Jen o chamava nos corredores da escola.

“Fala.” Ele estava tão diferente, até no jeito de falar. Também estava mais popular... Principalmente entre as garotas. Só Jen se recusava a perceber isso “Você não vai dizer nada?”

Ele a perguntou impaciente, enquanto a ficha dela começava a cair.

“Eu só queria saber por que não foi ontem.” Ela disse “Foi tão difícil eu conseguir uma ‘folga’ com meu tio e você não apareceu.”

“Foi mal.” Ele disse “Eu só precisava respirar um pouco.”

“‘Respirar’?” Ela o perguntou “Você não gostaria de dizer ‘galinhar’?”

“Para de ser a rainha do drama.” Ele disse “E daí se eu saí com umas garotas? Que moral você tem? Você dorme com qualquer um por dinheiro.”

“Cala a boca.” Ela o mandou “Você quer que alguém o escute?”

“Foi mal.” Ele disse coçando a cabeça.

“Tudo bem.” Ela disse “Mas que isso não se repita nunca mais, ouviu?”

Ela o beijou.

“Fica tranqüila que eu não estava com garota nenhuma.” Ele disse sorrindo.

“Eu sei disso.” Ela disse sorrindo.

O sinal bateu e Jen se despediu de seu amado se dirigindo para sua sala de aula.

“Que chata.” Elliot disse enquanto a observava indo para a sala.

“Quem é chata?” John que aparecera do nada o perguntou.

“Ninguém.” Elliot disse “Vamos indo?”

“Vamos.” John respondeu.

 

Na sala de biologia de Jen, um aluno novo se apresentava para a turma.

“Esse é o senhor McKnight.” A professora o apresentava.

“Só Will ta de bom tamanho.” Ele respondera a professora.

“Ok, então.” A professora dizia “Por que o senhor não se senta ao lado da senhorita Scott?”

Jen finalmente o encarou, coisa que ela não estava fazendo como o resto das meninas e alguns meninos faziam.

Will fazia o estilo motoqueiro e garoto rebelde. Ele vestia uma calça jeans desbotada e meio rasgada, uma regata branca que marcava bem seus músculos e uma jaqueta de couro preta por cima.

Seus cabelos eram rebeldes e escuros, e seus olhos eram de um azul tão profundo quanto o de Elliot, senão mais.

Ele apenas se sentou sem trocar uma palavra com ninguém, até que ficara tão entediado com a aula que soltou um comentário para Jennifer.

“Que aulinha chata.” Ele disse “Quem liga para teorias da evolução?”

“Há pessoas que ligam.” Ela respondeu.

“Ligam?” Ele disse olhando ao redor da sala “Então, meu amor, é só você porque nem essa professora aí deve ta agüentando mais esse assunto. Todo ano ela tem que falar sobre ele.”

“Não acha nenhuma teoria interessante? Quero dizer, não acredita em nenhuma?”

“Acredito no inferno.” Ele disse.

“Então acredita que Deus nos criou.” Ela disse.

“Não acredito em Deus e nem no paraíso.” Ele disse “Só acredito no inferno.”

“Como assim?” Jen o perguntou, mas antes que ele pudesse responder a professora chamou a atenção deles.

Em seguida, Will inclinou a sua cabeça para perto do ouvido direito de Jen e disse “Não acha que vivemos nele?”

Jen não respondeu nada, pois concordava com ele. Mas mesmo assim não queria admitir isso.

 

No fim da aula, enquanto Jen saía da sala, Will pegou em um dos braços dela e disse: “Ainda não sei da sua teoria, senhorita Scott.”

“Isso não é da sua conta.” Ela o respondeu.

“Não posso nem ao menos saber qual é o seu primeiro nome?”

“Se soltar meu braço.” Ele o faz “Jennifer.”

“E o telefone qual é?” Ele disse com o celular já em mãos.

“Você é inacreditável.” Ela disse indo embora em seguida, mas ela esbarrou em Elliot enquanto Will ainda fazia uma piadinha:

“Como poderei te ligar sem seu número?” Will dizia, mas ele via a expressão séria de Elliot para Jen.

“Oi.” Jen quebrou o silêncio entre eles.

“Oi.” Ele dizia sério “Quem é esse cara?”

William se aproximava deles enquanto Jen começava a responder “Só um aluno novo...”

William a interrompeu “Sou Will McKnight.” Ele estendia a mão para Elliot.

Elliot a apertou “Sou Elliot, o namorado dela.”

“Prazer em conhecê-lo.” Will dizia com um sorriso irônico no rosto.

Eles soltaram as mãos.

“Você vem comigo ou a gente se vê mais tarde?” Elliot a perguntou.

“Já faz um bom tempo que não almoçamos juntos.” Ela disse desconfiada.

“Faz o que você quiser então.” Era impressionante como que aquele garoto fofo tenha se tornado esse troglodita que estava diante dos olhos de Jen.

“Como você agüenta esse cara?” Will a perguntou.

“Isso não é da sua conta.” Ela disse.

“Você ama essa frase, em?” Will disse “E sabe o irônico? É uma frase pronta.”

“Eu não gosto nem um pouco de você.” Jen disse indo embora.

“Isso também é uma frase pronta!” Ele falou alto para que ela pudesse ouvir e ela ouviu.

 

Mais tarde, Jen se despedia de Elliot no vestiário masculino. Eles estavam a sós, é claro.

“Eu não gosto de brigar com você.” Ele disse deitado nu no chão com Jen por cima dele, também nua.

“Nem eu.”

“Vamos deixar as coisas voltarem a ser como antes?” Ele a perguntou.

“Eu quero muito mesmo.” Ela disse “Mas agora eu tenho mesmo que ir.”

“Agora?” Ele perguntou um pouco revoltado.

“Não fale assim.” Ela disse “Você sabe que eu tenho que ir.”

“É, infelizmente eu sei.” Ele disse se levantando e ela se levantou logo em seguida.

“Não vamos brigar, está bem?” Ela disse. “Quero mesmo que isso dê certo. E você?”

“Amanhã a gente se vê.” Ele disse entrando no chuveiro.

Ela não respondeu nada. Apenas colocou suas roupas e saíra dali sem dizer mais nenhuma palavra.

Quando ela saiu pela porta do vestiário, ao lado, William a esperava com seu corpo repousado na parede e um de seus pés também, enquanto o outro estava sobre o chão.

“Finalmente.” Ele disse “Vocês demoram muito pra transar. Na verdade vocês falam mais do que transam.”

“Deu pra me perseguir agora?” Ela o perguntou.

“Quem sabe?” Ele disse segurando no queixo dela “Vai ver eu não desisto tão fácil do que quero.”

“Não encosta em mim.” Ela disse se soltando dele “O que foi que você ouviu?”

“Além dos seus gemidos.” Ele disse mexendo com as mãos “Um ti-ti aqui e um ti-ti ali.”

“O que foi que você ouviu?” Ela perguntou de novo.

“Nada.” Ele disse “Como eu disse só um ti-ti.”

“Ótimo.” Ela começou a andar até a saída da escola, mas ele foi atrás dela.

“Mas pelo visto, vocês brigaram.” Ele disse.

“Como?” Ela disse já fora da escola e se virando para olhá-lo.

“Por que ele não está a acompanhando até sua casa?” Ele a perguntou.

“Isso não é...” Ela foi interrompida por ele.

“...Da minha conta, eu sei, de tanto que você diz isso.” Ele disse.

“O que você quer?” Ela disse “Da pra ao menos uma vez na vida ir direto ao ponto?”

“Eu te levo, para provar que sou um cara muito mais legal do que aquele seu namorado lá que só te vê como um objeto sexual.”

“Como é que é?” Ela disse ultrajada.

“Dá pra ver nos olhos dele.”

“Para com isso!” Ela disse “Eu vou sozinha. E nem ouse me seguir.”

Ela foi embora, mas ele a seguiu discretamente com sua moto. Porém quando chegara na “casa” de Jen ele se assustou um pouco.

“Um puteiro?” Ele disse “O que ela veio fazer em um...”

Ele parou de se fazer perguntas e entrou lá depois de um tempo para saber se o que pensava era real.

“A Jennifer trabalha aqui?” Will perguntou a ‘recepcionista’ do lugar.

Essa “recepcionista” se vestia como uma puta.

Um vestido que mostra a vagina dela praticamente, porque nem com calcinha estava, e um decote que é como se tivesse sem nada. Só que o que Will não sabia, era que aquela recepcionista é a melhor amiga de Jen, Sue.

“Trabalha sim, mas só a partir das 20h00min hoje.” Ela respondeu “Mas só serve com ela?”

“Só.” Ele disse “Eu posso aguardar?”

“Se agüentar.” Ela disse.

“Como assim?”

“A primeira que te ver vai querer te devorar vivo.” Ela disse o olhando de cima a baixo “Se é que me entende.”

“Eu me arrisco.” Ele disse sorrindo e dando uma piscadinha pra ela.

“É impressionante a sorte da Jen.” Ela disse pra si mesma “Só aparece gostoso pra ela e ainda reclama.”

 

Finalmente chegou as 20h00min. Will nem prestava atenção nas mulheres seminuas que o cercava.

“Pode subir garanhão.” Sue disse.

“Finalmente.” Ele disse pra si mesmo enquanto se levantava.

“Boa noite.” Sue disse sorrindo.

“Valeu gata.” Ele disse piscando pra ela novamente.

Ele subiu as escadas e finalmente chegara ao quarto de Jen.

Quando entrou, havia uma mulher com lingerie preta de costas para ele.

“Tranque a porta.” Ela disse e ele o fez.

Ela se vira para ele.

Ele secava o corpo dela até que ela pega o robe e se veste nele dizendo: “Você?”

“Você é uma garota de programa?”

“Você andou me seguindo de novo?” Ela o perguntou.

“Então você é mesmo uma prostituta?” Ele a perguntou.

“Você não pode dizer isso pra ninguém, ouviu bem?” Ela disse “Vai embora e eu prometo que não te cobro nada.”

“Espera aí.” Ele disse “Não vou dizer nada a ninguém e fica tranqüila que nem ao seu namoradinho vou dizer.”

“Ele já sabe, imbecil.” Ela disse.

“Sabe?”

“A gente... É confuso.” Ela disse “Agora vai embora.”

“De jeito nenhum.” Ele disse “Agora que ta ficando interessante?”

“Você é louco.” Ela disse “O que você quer?”

“Fazer amor com você.” Ele disse “Prometo que pago bem.”

Ele pode não ter dito intencionalmente, mas a palavra “amor” conseguiu mexer com Jen, que já se sentia atraída por Will.

Jen sem pensar muito bem correu até Will e o beijou.

Suas línguas se enroscavam. Will a jogava na cama com força, mas Jen não havia se machucado. Ela tinha até gostado.

Em seguida, Will tira sua jaqueta e se deitava sob Jen que passava suas mãos pelo peitoral definido de Will. Sem dúvida Will era muito mais forte do que Elliot.

Enquanto William beijava o pescoço dela violentamente, Jennifer rasgava a regata dele com suas unhas, mas ele não parecia ligar. Eles estavam totalmente alheios a tudo.

Ele também rasgava o robe e a lingerie.

Ele beijava um dos seios dela enquanto pressionava o outro. Ela gemia três vezes mais do que ela gemia com Elliot.

Mas ela não tinha tempo para fazer comparações na mente dela, que estava focada em outra coisa.

William arrancava a calcinha dela e sua calça em seguida.

Finalmente ele penetrara seu pênis na vagina dela. Ele arranca suspiros dela, que todo bordel podia ouvir.

Do lado de fora todos estavam curiosos para saber o que acontecia ali.

“Definitivamente a Jen é uma sortuda.” Sue dizia.

Paul do nada chegou para Sue e a perguntou: “Quem está aí dentro com a Jen?”

“É a primeira vez dele aqui.” Sue respondeu.

“Se ele paga bem igual ele arranca suspiros dela...” Paul dizia “Eu posso me aposentar, então.”

 

Dentro do quarto, Jen estava nua deitada por cima de William.

“Vai dizer agora que ele é melhor do que eu?” Ele perguntou com seu sorriso irônico.

“Diferentemente de você ele não me olha como uma piranha.” Jen respondeu.

“Mesmo?” William a perguntou “Você tem a plena certeza disso?”

Jen não respondera nada. Porque sabia, que apesar do jeito de Will, ele não a olhara como uma prostituta.

Will colocou suas roupas (pelo menos o que restou delas), deixou uma boa quantia de dinheiro em cima da cama dela e foi embora sem dizer mais nenhuma palavra.

Por mais que Jen queria odiá-lo, ela não odiava. O que será que ela realmente estava sentindo por Will? Amor, ela tinha certeza de que não era.

Será?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!