Dreams Do Come True escrita por adeastyles, janiesgotagun


Capítulo 33
Princess Of China


Notas iniciais do capítulo

EAEEEEEEEEEEE GALERINHA LINDAAAA, NOTARAM ALGUMA COISA DIFERENTE? POIS É, TIVE UM SURTO -NÃO PSICÓTICO PLS- DE INSPIRAÇÃO E ESTOU POSTANDO UM CAPÍTULO FRESQUINHO SAÍNDO DIRETO DE MINHA HUMLIDE MENTE -cof cof Brilhante- PARA VOCÊS. mas especialmente para sista ♥ enjoy :*



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"Romeo take me somewhere we can be alone."

Love Story, Taylor Swift

8 de Novembro de 2012, 12 horas para o show

Rina's POV

Estava eu, sentada no beliche que pertenceria a mim durante esses longos três meses de turnê pela Europa com os meninos, clamando aquele pequeno pedaço de colchão para mim e apenas para mim, sem ter que dividir nada com ninguém.

É claro que ainda estávamos em Londres, mas nada me impedia de começar a me sentir em casa certo? Errado. Sempre têm alguém para estragar minha felicidade, e poxa vida, justo no dia do MEU aniversário?

"Quem é a deusa ou deus que ousa acabar com o descanso da Princesa?" falei meio sonolenta

Aqui é o deus dos duendes, vindo lá de Mullingar direto para comemorar o aniversário da Princesa dos Duendes."


Sorri ainda de olhos fechados, ouvindo seu riso ecoar pelo ônibus vazio, finalmente abrindo os olhos para encarar aquelas duas piscinas cristalinas me encarando. Abri ainda mais meu sorriso, indo um pouco mais para o lado, dando espaço para que ele subisse e sentasse ao meu lado.

"Então, a Princesa vai ficar aqui parada mesmo? Dormindo o dia inteiro ou ela está disposta a andar sem rumo comigo?" ele perguntou ainda encarando-me nos olhos.

"Acho que a Princesa está disposta a andar por aí." falei enquanto me ajustava no beliche.

"Então," falou ele enquanto descia de volta ao chão, "Desce já daí e vamos, o taxi está esperando.


Segui seu conselho e desci do beliche, arrumando meu cabelo ao passar pelo espelho, verificando se estava vestida decentemente, constatando que não me encontrava em péssimas condições, mas bem que meu estado poderia ser melhorado.


"Para de se olhar no espelho, você está linda assim, sempre foi e continuará linda de qualquer jeito."

"Niall, nem vem vai. Tenho meu direito de me achar desengonçada."

"Eu, todo poderoso deus dos Duendes, digo que não, tu Princesa, não tem este direito."

"Ah é? Vai tirar mais algum direito meu senhor deus dos Duendes?" perguntei desafiando-o, sem temer a resposta.

"Vou sim." foi tudo que ele respondeu

"E qual outro direito irás tu me retirar?" olha, falei bonito agora hein.

Chegando cada vez mais perto, Niall colocou uma mecha de cabelo atrás de minha orelha, falando baixinho.

"O direito de me beijar." ele falou olhando direto em meus olhos mais uma vez, se afastando quando fiz um som de indignação. Quem ele pensava que era?

"Pois bem, não reclamo de mais nada." não ia dar o braço a torcer, mas não ia deixar que um simples capricho meu fizesse com que eu acabasse perdendo meus direitos de beijá-lo. Era o meu aniversário, e ainda por cima, ele era meu namorado.

"Vamos logo, o dia não espera. E temos que voltar antes das seis."

"Niall, são sete e vinte da manhã."

"Ainda sim, o dia não espera. E muito menos eu."


Saímos do ônibus e avistamos o taxi, passando perto de uma série de fãs gritantes que se acumulavam no alambrado, desesperadamente pedindo por autógrafos e fotos. Niall olhou de mim para elas, de volta para mim mais uma vez e sorriu. Larguei sua mão e esbocei um sorriso, meio desconfortável pelo fato de ser trocada por fãs histéricas.


"Vai em frente. Elas precisam de você." falei baixinho, tentando manter o sorriso estampado no rosto. Niall sorriu virando-se para as garotas, dando tchau com a mão.

"DESCULPE-ME MENINAS, MAS HOJE É ANIVERSÁRIO DA MINHA NAMORADA." ele gritou para as garotas, puxando-me pela mão para que entrássemos no taxi logo.

Eu juro que ao ouvir essas palavras senti aquela leve aquecida no estômago. Pois é minha gente. Fofurice a gente se vê por aqui. Niall ficou me distraindo durante toda a viagem, constantemente fazendo perguntas sobre o porquê de estar deitada naquela cama sozinha, ou então fazendo comentários sobre como eu estava linda. Mas ainda assim, nada superava a maldita venda colocada em meu olho a partir do momento que entramos no taxi. Senti o cheiro daquele maldito perfume doce de vadia bebê que Cat tinha e que me irritava profundamente. Maldita vadia de pé engessado. O que me lembra:


"Niall, já está tudo certo nosso plano?"

"Claro, você sabe que o Hazza tem tudo planejado, e a ajudinha que Louis vai dar é essencial."

"Será que os dois vão dar conta de tudo?"

"Não se preocupe, ainda tem chão até o fim do show. E outra, todas vocês terão uma surpresa essa noite."

"Alguém te ajudou com isso Niall?" perguntei meio interessada, afinal, tinha que saber a quem mais agradecer após certos acontecimentos que estavam por vir.

"Na verdade sim... Cat me ajudou em algumas coisas."

"Especialmente na venda né?" falei rindo

"Ela me emprestou a venda sim. Espera, estamos quase chegando."


Alguns minutos discutindo com o motorista do taxi e nós descemos do mesmo, eu era guiada por ele, que insistia que no momento certo poderia admirar a vista. Aonde é que esse filho da mãe tinha me levado Senhor! Senti um corpo não identificado no bolso de sua camisa encostar em mim, pronto, mais uma coisa para me preocupar. Quê diabos era aquilo?


"Niall." falei em tom de reclamação

"Rina." ele respondeu brincalhão

"Já estamos chegando?"

"Sim... quase lá." ele concluiu, e então percebi que o chão deu um solavanco.

Epa. Chãos não dão solavancos.

"Niall... Onde estamos?"

"Vou tirar sua venda agora ok?" ele falou calmo, se aproximando do nó que havia feito com a bandana do Cobra Starship de Cat, desfazendo o mesmo, permitindo-me ver o que estava à nossa frente.


Perdi o chão, perdi o ar, perdi a vontade de voltar para casa... Perdi tudo. Não, mentira, não perdi a vontade de beijá-lo, de amassá-lo e tudo o que tinha direito. A vista que tinha do Rio Tâmisa era perfeita, mesmo naquela hora da manhã, sendo completa pelo Big Ben bem ao fundo, maravilhando-me. Claro que já tinha visitado o London Eye, mas nunca tive a oportunidade de pegar um carrinho que parasse bem no topo da estrutura.


"Então, a venda valeu a pena?"

"Ô." foi tudo que consegui expressar naquele momento. Niall me olhou com preocupação,

"Tudo bem Ri?" ele perguntou, capturando minha mão esquerda em ambas as suas.

"Sim." assenti com a cabeça para ter certeza que ele entenderia.

"Posso continuar então?"

"Pode."

"Acho melhor você se sentar então."


Fiz o que foi recomendado e sentei-me junto a um banquinho simpático que aguardava a todos que adentravam ali, e voltei-me a olhar a sua figura parada no centro do 'carrinho'.

"Rina..." ele começou "Eu espero que você saiba o quanto você significa para mim, e quero que você entenda os motivos que me levaram a fazer isso. Primeiro de tudo, você é linda, mesmo não achando isso em alguns momentos, e mesmo se achando demais em outros, mas a verdade é que você é perfeita para mim. Quando liguei para minha família alguns dias atrás a primeira coisa que minha mãe fez foi me perguntar de você, nem ao menos um 'Oi filho, tudo bem com você?' eu recebi, foi mais para um 'Oi filho, a Rina está bem?' e olha que você nunca falou com ela." ele então ajoelhou-se, com ambos os joelhos devo acrescentar, no chão, voltando seu monólogo sem minha interrupção.

"São as coisas mais simples que você faz que me levam a te amar cada vez mais, cada dia mais, e eu não consigo mais imaginar minha vida sem você. Lembro da maneira que começamos, de como foi tudo muito rápido, tudo muito apressado, mas na verdade, o que as pessoas não entendem é que o amor não espera. Nunca esperou. Então espero que você saiba do quanto eu te amo, e o quanto você significa para mim, desde o instante em que te conheci até o resto da minha vida, eu espero Rina, que você seja minha. Para sempre."


Em meio à lágrimas, focalizei seu rosto, agora concentrado em pegar alguma coisa em seu bolso, uma pequena coisa brilhante de formato irreconhecível, cortesia do mar que caía de meus olhos nada emotivos, sendo levado até a mim. Niall voltou a prostar-se de joelhos a minha frente, limpando algumas lágrimas traidoras que teimavam em continuar caindo. Bufei frustrada.

"Merda de solução lacrimosa que iniste em cair." falei tentando soar inteligentemente idiota, afinal, quem usava solução lacrimosa nos dias de hoje?

"Riri, devo ressaltar que isso não é um pedido de casamento, mas sim uma promessa de que quando chegar a hora certa, este anel," ele falou levantando o acessório para que pudesse vê-lo melhor, "será substituído por outro. Você aceita ser minha e de mais ninguém para sempre?" ele perguntou

"É claro que sim Nini. Que tipo de pergunta é essa?"

"A pergunta que vinha me irritando desde o momento em que te conheci." falou ele, colocando o anel em meu dedo anelar da mão esquerda, e então pude reparar no formato da joia.

"O símbolo do infinito?"

"Porque nós somos infinitos Serena Lavignea Valentine... futuramente Horan."

"Em um futuro meio próximo ou meio distante?"

"Só depende de você. Meu amor."


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Notas finais do capítulo

pronto, podem me matar ali na caixinha das reviews ;)



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