span style='font-size:12.0pt;mso-bidi-font-size: 10.0pt;font-family:Tahoma;mso-fareast-font-family:Tahoma'> chegarem na rua da casa de Kristin, a garota estranhou a movimentação. Ao se aproximarem perceberam a presença de várias viaturas policiais e, para o espanto da garota, estavam paradas em frente a sua casa.

- Jus, eu não to gostando disso...- Kristin falou, apertando a mão de Justin no volante do carro

- Calma, amor...Vai ver foi algum assalto...- Justin falou tentando convencer os dois.

Pararam o carro um pouco atrás do aglomerado de viaturas e seguiram a pé para a casa de Kristin, abraçados. Quando o casal parou em frente ao portão e Kristin pegou a chave do portão, foram abordados por um policial.

- Srta. Kristin Smith?- perguntou o policial. Kristin tremeu e Justin apertou mais o braço que passava pela cintura da garota.

- Sim, sou eu mesma...- respondeu com uma voz meio vacilante.

- A Srta. está presa por sequestro...- o policial falou, retirando as algemas da cintura.

- Presa... - Kristin sussurrou.

- Peraí, você não pode levar ela!- Justin entrou na frente de Kristin.- Eu é que fui sequestrado e garanto que se não fosse por ela, estaria morto agora!!! - Justin quase gritou, nem se importando se estava falando com um policial e que pudesse ser preso por desacato.

- Estou apenas cumprindo ordens, garoto. - O policial falou, frio. - Tenho aqui um mandato de prisão e vou levá-la.

Sem esperar qualquer reação dos dois, o policial passou pelo lado de Justin e algemou Kristin. Justin ainda tentou impedir, mas parou ao ser ameaçado de prisão por desacato à autoridade. Aquele policial quase havia esfregado o distintivo em seu nariz!!!

Kristin apenas olhava para ele, em seus olhos um misto de desespero e pavor... Ele a viu ser conduzida até a viatura e, antes de darem partida no carro, foi até lá e gritou:

- Não se preocupa meu amor, eu vou arranjar o melhor advogado do país...Você vai sair logo... - Lágrimas rolaram pelo rosto de Justin, mal tinha se acertado com seu amor e já a tiravam dele novamente... Mas ele as limpou, decidido. - Eu juro, meu amor... Eu juro... Não se preocupa... - Murmurou para si mesmo, respirando fundo e correndo em direção ao seu carro e, com uma determinação nunca antes vista, saiu cantando pneus.

Por um instante, ele não sabia pra onde ir... Só acelerava, procurando uma estrada para se afastar do bairro de Kristin e chegar logo em casa, onde com certeza Jeremy conheceria um bom advogado.

Assim que chegou em casa, mal estacionou o carro e saiu correndo porta adentro.

- Sai Baylor, cara***!!! - Se controlou para não dar um chute no cachorro que o seguiu achando que ele queria brincar, quase derrubou a porta e finalmente entrou na sala, onde Jeremy e Pattie conversavam.

- Pai!! Pai, eu preciso de um advogado!! Urgente, qual o telefone do Dr. Carl, Kerl, sei lá?! - Justin sacudia seu pai pelo braço.

- Hahaha que que é, Justin?! Andou praticando racha de novo? Ou tentou engravidar outra fã??

- Pai, é sério! - Justin desiste, e senta no sofá - Eu preciso mesmo...

- E posso saber pra que é que o senhor precisa de um advogado?!

- Por causa da... da... er... - Ele não sabia o que responder, e Pattie novamente foi em seu socorro. Sem deixar que o filho respondesse, puxou-o pelo braço até o escritório, deixando para trás um Jeremy completamente confuso.

Colocou-o dentro do escritório, trancando a porta atrás de si.

- Ah, Jus, não me diga que... - Disse, desanimando.

- Aham...

- Ai filho... - Pattie o abraçou. - Eu sabia que isso ia acontecer...

- Eu preciso tirar ela de lá, mãe... Não posso ficar sem ela, não agora que ela me perdoou, não agora que a gente ia ficar junto!!

- Quando... Como? - Pattie perguntou, sentando-se no braço da poltrona em que seu filho acabara de se jogar...

- Na casa dela... Quando eu fui levar ela, depois que chegamos da viagem, eu tentei impedir, e... - Justin colocou as mãos sobre o rosto - Ai, mãe... Eu me sinto perdido de novo!

Pattie já não sabia o que fazer. Tanto trabalho pra nada! Será mesmo? Será que teria valido a pena ter renovado as esperanças do filho devolvendo a ele seu anjo mesmo que por alguns dias?

Mas ao olhar seu filho ali, parecendo o menino de muitos meses atrás e lembrando-se do sorriso estampado em seu rosto e do brilho novo em seus olhos, quando entrou no avião em direção ao Havaí abraçado a Kristin, ela soube a resposta. Tinha valido a pena, tinha valido muito a pena e ela não desistiria agora, depois de ter conseguido o mais difícil...

Pegou a agenda numa das gavetas do escritório, abriu na página e entregou a Justin.

- Agora é com você... - Disse, levantando-se e saindo em seguida. Tinha algumas explicações a dar a Jeremy e precisava pensar. Convencer o ex-marido não seria tão fácil como convencer Erin, por isso foi explicar as coisas antes a sua amiga, que poderia a ajudar a contar tudo a Jeremy e até a Scooter, que com certeza iria querer matar Justin.

Justin não perdeu tempo, e ligou para Dr. Carl... Não foi fácil convencê-lo a pegar o caso de sua amada. Dr. Carl no começo se recusou terminantemente a colocar suas mãos no caso, afinal estaria arriscando uma amizade de anos com Jeremy, fora que Kristin era totalmente culpada. Mas ele tinha uma idéia do que Justin estava sentindo, e tirar a garota da cadeia não ia ser fácil... Por um momento, pensou em tudo o que poderia acontecer, relembrou pedaços do caso os quais havia ficado sabendo pela televisão, pensou nas audiências, pensou em quais depoimentos iria colher... E então, depois de alguns minutos em silêncio...

- Tudo bem, rapaz! Mas não vá se acostumar!

Justin só faltou pular de alegria. Na verdade pulou, mas Dr. Carl não viu e nem iria ficar sabendo de suas manifestações. Marcaram de ir no dia seguinte a delegacia, e naquela noite, Justin não dormiu, pensando em quando teria Kris em seus braços novamente.

Kristin, levada a uma das celas, resolveu deixar a menininha apaixonada e calma de lado, e resolveu colocar seu lado rebelde pra fora.

- VOCÊS NÃO PODEM ME PRENDER AQUI! EU SOU NAMORADA DO JUSTIN DREW BIEBER! ME SOLTA!!!

- Justin Bieber? Hum... Existe algum delegado, ministro, deputado ou presidente com esse nome? - Um policial perguntou para o outro.

- Não... Não existe...

- Então vai ficar aí mesmo, senhorita! - Disse, trancando a cela.

- Não.. nãããão, por favor, ele é um cantor famoso..

- Ahh, aquele cantorzinho de mer**? - falou um policial para o outro, rindo. – Então merece estar ia mesmo, procura um viado melhor.. Hahaha’

Desesperada, ela procurou um canto, sentou e acabou dormindo ali mesmo, sob olhar das demais detentas, loucas por carne fresca.