– E aí?

– Ah... Fiquei um pouco preocupado com a minha mãe...

– Não se preocupa não... - Kristin o abraça. - Logo você vai estar nos braços dela.

– Kris, você tem certeza que quer fazer isso?

– Tenho... Eu vou fazer isso... - Ela dá mais um gole no suco. - Terminou de comer?

– Uhum... - Justin responde, balançando a cabeça de boca cheia. - Pra onde a gente vai?

– A gente precisa dar um tempo longe daqui, um dia ou dois, só pro Peter não encontrar a gente... Depois você vai pra sua casa e eu... Sei lá, eu me arranjo...

– Tem certeza que não quer ir pra minha casa comigo?

– Não sei... Talvez... - Kristin pegou o telefone e chamou um táxi, que em poucos minutos chegou lá, o tempo de espera foi o suficiente para ela colocar algumas coisas que lhes seriam úteis na mochila, inclusive roupas de Peter, que tinha praticamente o mesmo físico de Justin.

Kristin ajudou Justin a chegar até o táxi apoiado em seu ombro, ele ainda estava zonzo por ter perdido muito sangue e a febre não tinha baixado totalmente.

O motorista, não escondeu o pequeno susto por ver um cara sem camisa, com um curativo no peito e uma calça jeans ensangüentada, acompanhado de uma menina somente de sutiã com uma jaqueta por cima, e resolveu dar uma força vendo que Kris tentava carregar um homem com quase o dobro do peso dela, e adiantou o táxi alguns metros, colocando o carro no pequeno quintal de terra e grama que havia na frente do cativeiro.

– O marido bebeu demais, é moça? - O taxista quis ser simpático, mas fez com que Justin se escondesse totalmente atrás de seus cabelos, os jogando para frente e apenas concordando com o "sim" risonho de Kris.

Eles se sentam, e o taxista, mais uma vez querendo mostrar sua simpatia faz outro comentário:

– E aposto que arranjou briga né??? Sabe... Ele não me é estranho... Acho que já te peguei em alguma outra bebedeira por aí, hein rapaz... - Diz, observando o curativo no peito de Justin. Dessa vez, Justin além de jogar os cabelos para o rosto, deitou-se sobre o ombro de Kris escondendo-se ao máximo. - E aí, pra onde vamos moça?

– Er... Vamos seguindo, no caminho eu explico...

Seguiram por ruas desertas, becos tão estreitos, rodaram por quase duas horas. Até chegarem em uma região afastada de Atlanta, um lugar estranho, com casinhas pequenas.

– É aqui... - Kristin tirou algumas notas do bolso. - Quanto lhe devo?

– 48 dólares.

Ela paga e ajuda Justin a descer.

– Cuidado com a bebida da próxima vez hein... Juizo!!! - O taxi arranca e sai.

– Ufa... Essa foi por pouco...

– Porque você se escondeu daquele jeito?

– Se ele vê que eu sou o Justin Bieber, e depois vê nos jornais que eu tô seqüestrado... Acha que ele não conta pra polícia?

– Nossa, é mesmo... Não tinha pensado nisso... - Kristin comenta, puxando Justin para dentro de uma das casas, uma pensão de quinta categoria, que pertencia a uma senhora que ela conhecia há muito tempo.

– Que lugar é esse, Kris?

– É meu lugar... Eu vinha pra cá quando tava chateada, não é grande coisa mas só eu conheço... Vem, deixa eu te mostrar! - Ela puxa Justin pelas mãos e o leva para dentro da casinha. - Dona Maryan, meu quarto tá livre?

– Tá sim minha querida... - A senhora estende uma chave para ela.

– Depois eu pago!!! - Ela ajudou Justin a subir as escadas que rangiam a cada passo.

Ele entra no quarto passando os olhos pelo teto, pela pequena cama que havia lá, pelo chão... Kristin passa na frente dele.

– Não repara... - Ela virou-se de costas para ele, observando o estado do quarto, e ele segurou em suas mãos por trás. - Quer tomar um banho? O banheiro é ali, não é grande coisa, mas...

Ele deu-lhe um beijo e entrou no banheiro. Kristin, resistindo as insistências dele para que ela entrasse junto, continuou andando inquieta pelo quarto. Até que finalmente ele saiu do banheiro, com a fina toalha da pensão na cintura e Kristin não conseguia mais controlar seus impulsos. Aquele corpo pedia por ela.

Justin deixou que ela desse dois passos a sua frente, e então a puxou para trás, encaixando seu corpo no dela.

– Ai, Justin... - Ela riu, toda sem graça.

– Que foi? - Ele passou as mãos pela barriga de Kris, a abraçando por trás. Colocou as mãos por baixo de sua jaqueta e comentou, malicioso: - Hum... Tá sem blusa??

– Er... Não tinha pano limpo naquela casa, e...

– Psss... É melhor, facilita o meu trabalho... - Justin tirou a jaqueta dela.

Kristin sentiu todo o seu corpo arrepiar... Justin deslizava sua mão pela barriga, costas e seios de Kris deixando um rastro de fogo por onde passava. Ele a vira e olha em seus olhos um instante, antes de colar seus lábios aos dela, pedindo passagem para a língua. Ela simplesmente relaxou nos braços dele sentindo a língua dele procurar a sua enquanto seus braços envolviam sua cintura, colando seus corpos tão juntos que ela podia sentir a respiração dele, rápida... Afastou seu rosto do dele alguns milímetros, tentando recuperar o fôlego e Justin entendeu, deslizando sua boca pelo pescoço dela, dando pequenas mordidinhas que faziam pequenas marcas avermelhadas na pele... Que sairiam rápido, mas serviriam para fazer com que Kristin sorrisse cada vez que se olhasse no espelho nas próximas horas.

De repente ela se abaixa. Desata com o nó da toalha e a excitação dele era clara... Justin havia acabado de tomar banho, mas exalava um cheiro de homem que a deixava louca, sem pensar no que fazia.

Encostou de os lábios de leve em seu membro... Justin deu um gemido, mordendo os lábios em seguida, como se estivesse se controlando para não fazer barulho. Ele sabia que a pensão era pequena, e qualquer barulho suspeito deixaria Kris em problemas com a senhora que a conhecia há tanto tempo. Olhou para cima, encarou Justin... Ele também a olhou... quase uma como uma súplica.

– Vai... - Justin acariciou o rosto de Kristin, segurando em seu queixo praticamente forçando-a a obedece-lo. Agora, era ele quem mandava.

Ela seguiu em frente, lambendo a cabeça e fazendo movimentos a partir da base, engasgando-se vez ou outra, ela ficou por longos minutos entre beijos, carícias, lambidas... Até que ele chegasse ao orgasmo. Depois disso, Justin mal tinha forças para se manter em pé. Kristin se levantou, puxando-o pelas mãos e o empurrou até a cama, sentou-se em seu colo e Justin a puxou e a botou deitada na cama, beijou todo seu corpo, tirando seu sutiãn e calça...

Passava a mão em sua barriga e foi descendo sua calcinha, abriu suas pernas e passou a língua em sua intimidade a deixando louca, enquanto penetrava 2 dedos nela. Fez movimentos circulares a fazendo rebolar em sua mão. Depois a penetrou com a língua até ela chegar em seu máximo. Justin resolveu não ir em frente, pois queria que isso fosse muito especial para Kris e achou que não seria perfeito naquele quarto da pequena pensão. Se deitou ao seu lado e Kris sussurrou:

– Embora nada vá nos manter juntos, poderíamos roubar o tempo, apenas por um dia... Só porque... Eu sempre amarei você...